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Feio
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E-book59 páginas48 minutos

Feio

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Sobre este e-book

Vivendo uma vida cheia de traumas e sofrimentos, White tenta levar a vida em um tom alegre e humorado no Bosque da Aventura. Certo dia, após um acontecimento súbito, embarca em uma aventura repleta de desafios e fantasias, sendo acompanhado por seus pequenos amiguinhos com cerca de cinco centímetros e uma figura que vai se juntar a eles. Durante a viagem, White enfrentará seus demônios.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de jun. de 2022
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    Feio - Samuel Dantas

    CAPÍTULO 2

    NOITE TRAIÇOEIRA

    White volta para casa com uma felicidade tremenda, comemorando que enfim havia sido aceito por parte dos seus amigos (pelo menos achava que eram seus amigos). Chegando em casa, passou o dia todo junto à lareira imaginando como seria a sua noite.

    Decorou a casa com acessórios de artesanatos variados, pintou as paredes de verde-claro, que combinavam com a cor branca do chão. Na casa, no entanto, não se encontrava espelho. A casa por fora tinha a aparência de uma oca. Para ser sincero, lembrava uma residência hobbit.

    Em frente à casa repousava um lindo e gracioso jardim. Flores de todos os tipos foram plantadas lá. Um caminho levava da porta de sua casa até a rua principal.

    A noite chegou e White se apressou para chegar cedo ao casamento. Jantou às pressas, também tomou um banho rápido e, é claro, colocou uma vestimenta elegante.

    Antes de ir, levou comida para os Pequeninos e os desejou uma boa noite.

    Com o seu terno preto, camisa social branca e uma gravata vermelha, White rasgava o vento em disparada. Em alguns momentos, sentiu-se o mais rápido do mundo.

    Ao chegar encontrou dois rinocerontes. Um de terno branco e outro de terno cinza. Vários carros se encontravam estacionados em frente ao local da festa, e muitos ainda vinham chegando. Sendo White o único que não possuía um transporte, porque gostava de correr e sentir o vento bater em seu rosto.

    – Boa noite! – disse White.

    – O senhor é o tal do feioso, certo? – perguntou o rinoceronte de terno branco.

    – Sim... – respondeu White, com uma pulga atrás da orelha.

    – Venha conosco. – falou o outro rinoceronte.

    Levaram White por outro caminho, escuro e molhado. As árvores não ajudavam para o clima do momento, porque traziam um tom de terror. Os rinocerontes permaneceram em silêncio o caminho inteiro, e olhavam constantemente para os lados.

    Só as pegadas e o vento falavam. O silêncio era uma das coisas que destruía o psicológico de White. Distanciaram-se até White não ouvir mais o barulho da festa. Foi quando se tocou que tinha entrado em uma furada.

    – Já estamos longe o suficiente? – quis saber o rinoceronte de terno cinza.

    – Sim! – afirmou o outro.

    – Acho que chegou a hora de voltar pra casa. – argumentou White, mas muito tarde. Os rinocerontes começaram a lhe espancar até ele perder a

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