Presságios
De Lavinia Vi
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Sobre este e-book
O irracional jamais fez parte da vida ordinária da garota de vinte e oito anos Áine O’Quinn: os únicos enigmas que conhece são sua família e os mistérios dos romances de suspense – nesta ordem -, mas parece que a festa de São Patrício está pronta para trazer-lhe um novo em folha. Obrigada a retornar à cidadezinha na qual nasceu e da qual fugiu para escapar da opressão de seus pais, Áine irá se deparar com estranhos fenômenos aos quais não sabe dar um nome, mas que está decidida a investigar até o fim. Quem sabe não consiga desvendar os segredos da charneca irlandesa, acabando por encontrar até mesmo um novo amor.
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Presságios - Lavinia Vi
Presságios
Lavinia Vi
Traduzido por Elcio Thenorio
Presságios
Escrito por Lavinia Vi
Copyright © 2019 Lavinia Vi
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Traduzido por Elcio Thenorio
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Sumário
Página do Título
Página dos Direitos Autorais
Presságios
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
O que se segue é uma obra de fantasia. Nomes, personagens, lugares e eventos são fruto
da imaginação da autora ou são usados de forma fictícia. Qualquer semelhança com fatos,
lugares ou pessoas reais, existentes ou existidas, é pura coincidência.
Prólogo
Chovia, naquele dia.
Áine estava sentada no incômodo pullman que percorria o trecho de apenas sessenta quilômetros que levava do coração de Dublin ao condado de Kildare, onde nascera. Olhava para fora da janelinha suja das digitais de quem a havia precedido, tentando ignorar o ronco baixo de seu vizinho e o alegre tagarelar de duas garotas que ocupavam os assentos defronte ao seu.
Observava as gotas de chuva que escorriam velozes sobre o vidro, juntando-se e separando-se ao longo de seu curso, e a paisagem que mudava diante de seus olhos: da modernidade da capital irlandesa se passava gradualmente à natureza intocada da charneca.
Não que Kildare tivesse permanecido o lugar atrasado que era no passado. A esta altura, o condado se tornara um ponto chique para os clientes ricos, cheio de spas, hoteis suntuosos e restaurantes renomados.
Uma pausa de luxo a teria sem dúvida ajudado, mas não era para ali que Áine se dirigia.
A família O’Quinn possuía uma grande propriedade nas vizinhanças da Bog of Allen – um dos lugares mais selvagens e intocados da Irlanda central, quase inteiramente coberto de pântanos e vegetação não cultivada – e se orgulhava de sua linhagem nobre. De nada adiantava que Áine lembrasse a seus pais que o lugar tinha evoluído, que já não havia ninguém que ligasse para descendências nobres – e que havia centenas, se não milhares, de O’Quinn esparsos por toda a ilha e além. Restava muito pouca nobreza naquele sobrenome.
Este era um dos motivos pelos quais a jovem mulher se afastara de sua cidade natal assim que obtivera o diploma. Sua família havia fechado sua vida dentro de rígidas paredes que constituíam limites invioláveis, se esperava que ela se casasse com o rico descendente de alguma boa família irlandesa e passasse a sua vida a governar sua grande propriedade como se fosse uma pequena cidade e ela sua senhora. Mas Áine não era feita para levar aquele tipo de vida. Ela queria mais. Queria uma carreira, um estímulo intelectual e, sobretudo, a liberdade de escolher o que fosse melhor para ela.
Detestava Kildare. Ou melhor, detestava o que representava.
Seus pais haviam ficado muito desapontados com sua decisão de transferir-se à moderna Dublin e tornar-se uma tabeliã: pouco importava que fosse uma das mais requisitadas na sua área e que fosse admirada por todos.
Exceto por eles, obviamente. Jamais teriam aprovado o seu estilo de vida, apesar de se terem resignado com sua rebelião.
Um miado agudo a salvou de seus pensamentos sombrios. Estia não suportava ficar em sua caixa de transporte por muito tempo, e Áine não podia culpá-la. Afinal, também ela se sentia enjaulada naquele momento.
Era irônico que justo Áine tivesse chamado sua gata branca como a divindade grega protetora da casa, ela que havia renegado a sua.
Não retornava quase nunca a Kildare para ver seus pais. Detestava ser criticada e humilhada apesar de ter atingido todos os objetivos que teriam tornado orgulhoso qualquer casal de pais normais. No entanto, não podia mais lidar com os telefonemas acusadores de sua mãe e o tom ferido de seu pai quando dava a eles as desculpas que prontamente inventava para recusar seus convites.
A festa de São Patrício era muito apreciada na Irlanda – como também em outras partes do mundo – e por ocasião do dezessete de Março todas as maiores cidades organizavam esplêndidas paradas e festas magníficas.
Na família tradicionalista de Áine, no