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Símplices
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E-book75 páginas32 minutos

Símplices

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Sobre este e-book

Poemas compostos pelo poeta entre 2017 e 2020, durante a sua vivência no Rio de Janeiro, mais precisamente no bairro boêmio da Lapa, fruto de sua convivência com pessoas simples, mas que lhe demostraram interesse por poesia, uma imensa curiosidade por esse bicho exótico e aparentemente manso. Além das pessoas simples, o que inclui mendigos e drogados, também estudantes universitários e afins lhe perturbaram o sono sobre o real significado do labor poético. Perdido nessa selva de cimento sujo, o poeta tentou traçar um mapa para que a poesia pudesse escapar do labirinto confuso em que a trancafiaram. De um lado, seus representantes profissionais cada vez mais herméticos e distantes do povo comum das ruas (que dizem representar e para quem dizem “poetar”) e, de outro, os símplices, aqueles que querem degustar poesia, que sentem fome de versos, contanto que o prato venha fumegando, cheiroso e limpo, e que não enverede pelos mesmos vícios esquisitos dos amantes de vinho e de comida gourmet. Enfim, uma poesia que não tenha medo das ruas e que aprenda a dar valor ao pastel de vento com caldo de cana.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento29 de nov. de 2023
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    Símplices - Lino Porto

    SÍMPLICES

    - poesia sobre poesia, para quem não gosta de poesia -

    Lino Porto,

    Rio de Janeiro, 2018-2020.

    Copyright © 2023 by Lino Porto

    Todos os direitos reservados.

    Proibida toda e qualquer forma de reprodução sem a permissão expressa do autor.

    Apoio: Clube de Autores

    (Clubedeautores.com.br)

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Índices para catálogo sistemático:

    1. Poesia : Literatura brasileira B869.1

    Aline Graziele Benitez - Bibliotecária - CRB-1/3129

    A arte por amor a mim mesmo.

    (D.H. Lawrence)

    SUMÁRIO

    A IDADE POÉTICA

    O VERMELHO E O NEGRO

    COLONIALISMO

    EU, LÍRIO

    PEQUENO FRASCO

    VERSEJADORES DOMADORES

    TIPOS ESTRANHOS

    FÃ MARGINAL

    POETA FASCISTÓIDE

    GOROROBA GOURMET

    SURPRESA ORDINÁRIA

    PODA

    ODE AO POETA PODEROSO

    RIMAS QUE ALERTAM

    BACKGROUND

    PARA ANA CRISTINA CÉSAR,

    PROMISCUIDADE DISCRETA

    O RESGATE DA BELEZA

    O RESGATE DO NORMAL

    STRANGE SPLEEN

    AMO-VOS

    PESSOA ESTRANHA

    ASSÍNCRONOS

    MÉTRICAS ULTRAPASSADAS

    CATEGORIAS

    ALDEIA DE IDEIAS

    SILÊNCIO PLENO

    A LÍNGUA DO POETA

    PISO ESCORREGADIO

    TRINTENA DE MICROENSAIOS ÓBVIOS

    ELIXIR

    E AGORA, JOÃO?

    SONETO BÊBEDO

    Curto este haicai.

    TROVA COM ESTRAMBOTE

    PÁSSARO MORTO NA CONTRAMÃO

    ANTIODE

    ATÉ O TALO

    POLENTA COM LEITE

    SINTO-ME A EMILY DICKINSON

    SÓTÃO INTERIOR

    RECICLAGEM

    POEMA ERRADO, MAS EMPÁTICO

    ENTRE A ARENA E A GAIOLA

    REGÊNCIA NA ALVORADA

    DOMÁVEL?

    MÉTODO

    O ÚLTIMO POETA

    A IDADE POÉTICA

    Há poetas velhos e poetas envelhecidos.

    O tempo cronológico, não o poético, é falso.

    Quintana era cronologicamente velho,

    Mas poeticamente de frescor vetérrimo.

    Drummond era o juvenil de sempre,

    Mesmo quando já senil.

    Rimbaud nunca deixou de ser adolescente,

    Embora seus versos tenham nascido e morrido adultos.

    Vinicius sempre foi um quarentão.

    Cora Coralina é velha apenas. Respeito-a por suas cãs,

    Não por seus versos encarquilhados.

    Chatterton, (auto) morto aos dezessete,

    Escrevia como um sábio ancião.

    Florbela Espanca, raro exemplo que me ocorre

    De vate igual em calendários civil e literário.

    Fernando Pessoa, esse teve todas as idades.

    O VERMELHO E O NEGRO

    Quando jovem,

    Na briga entre Maiakovski e Marinetti,

    Torcia, claro, pelo russo,

    Cujos versos são mesmo muito... incisivos.

    Levei tempo para achar algo do italiano

    Além do Manifesto Futurista.

    Hoje percebo que Marinetti foi melhor poeta

    Que Maiakovski.

    Melhor significando menos ruim que....

    Ambos são da segunda divisão.

    Somente os rótulos de fascista em um,

    E de poeta, em outro,

    Trouxeram-nos à luz.

    Inadvertidamente um impulsionou o outro.

    Mas estava tudo invertido:

    Marinetti era mais poeta que fascista,

    Embora fascista.

    Maiakovski era mais comunista que

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