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A condutora de sonhos
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A condutora de sonhos
E-book66 páginas51 minutos

A condutora de sonhos

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Sobre este e-book

Num povoado sertanejo, onde a vida é baseada em muito trabalho e esforço, uma menina muito arteira, vivia a sonhar acordada. Mesmo em meio à pobreza e à dificuldade, buscava alegria nas coisas mais simples que a realidade lhe dava. Sonhava, e sobre seus sonhos, pensava e imaginava, quais deles vou conseguir realizar?
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento17 de out. de 2022
ISBN9786525429892
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    A condutora de sonhos - Alexandrina Aires de Mendonça

    Agradecimentos

    Começo agradecendo a Deus pelo privilégio de tantas realizações na minha vida, ao meu esposo e filhos que sempre estão dispostos a me apoiar em todos os momentos, e também aos meus pais e irmãos, por fazerem parte da minha história.

    Apresentação

    Este livro conta a história de uma menina do alto sertão nordestino que vive em busca da realização de seus sonhos e de seus ideais, mas que logo cedo veio um golpe avassalador do destino que deixou aquela pobre criança sem chão, com o coração sangrando de dor.

    A morte de sua mãezinha, vítima de uma doença maldita que levou deste mundo uma doce e amável criatura, em quem sempre se espelhava e sonhava em um dia poder fazer algo por aquela sublime mulher.

    Ah! Vida, por que fizeste isto? Deixar o sonho de uma criança morrer? Como era difícil para aquela criança viver. Se sentia fraca e sem forças.

    A dor, a tristeza e a desilusão tomaram conta daquela família, pois, era naquela mulher que todos encontravam esperança para seguir e lutar por dias melhores.

    Com muito pedido a Deus para que não deixasse de acreditar na vida (e muitos precisam sentir esta força e desejo de perseverar), aquela menina, de coração partido, cria coragem e vai em busca do que sempre acreditou. Então, procura estudar incansavelmente, com um único desejo: vencer. Seu pai e seus irmãos precisavam muito de sua ajuda e ela não podia desistir, para um dia poder olhar para trás e contar sua história, para que as pessoas nunca desistissem daquilo que acreditam.

    Capítulo 1

    No sertão da Paraíba, num pequeno distrito, existia apenas uma rua principal, que se iniciava com o mercado público onde havia as festas tradicionais. Ao lado, se encontrava a lavanderia, onde muitas mulheres ganhavam a vida lavando roupas para outras famílias. O posto de saúde sempre atendia a todos, mesmo contando com apenas três enfermeiros. Mais acima, estavam as bodegas, onde as famílias compravam os mantimentos, que nem sempre eram suficientes para pagar apenas com o dinheiro que recebiam da colheita do algodão que plantavam todos os anos na esperança de amenizar a situação de pobreza da família.

    As residências que havia na rua principal eram apenas das famílias tradicionais que possuíam propriedades e status, inclusive, os correios funcionam em uma delas.

    No centro, havia uma praça que ficava em frente à capela, onde a missa só era celebrada uma vez por mês. A praça era muito movimentada, pois, havia uma televisão que, mesmo sendo em preto e branco, era a atração do lugar. Também tinha um bar chamado chapéu de couro, devido ao formato do seu telhado. Bem próximo à saída, havia o Grupo Velho, que era a escola municipal, e o Grupo Novo, que era a estadual.

    Nos arredores da principal, havia algumas casas mais simples, e ali, vivia uma menina de pele negra, cabelos cacheados e olhos castanhos, com poucas condições de vida. Vivia em um mundo que era só seu, e que, vez ou outra, estava a cantarolar. Era divertida, chamava atenção de todos com o seu olhar, que parecia sempre estar à procura de algo. Brincava, pulava, dançava, usava sua imaginação criando seus brinquedos com pedras, cascas de melancia, sabugo de milho — ela inventava de tudo, contagiava a todos que por ali passavam com sua alegria. Naquele espaço simples que era sua casa, vivia com seus pais, João e Carminha, e com seus irmãos, que eram Carlos, Graça, Edna, Dedé e Sara. Pedro e Otávio, os mais velhos, foram para São Paulo em busca de melhores condições de vida, precisavam ajudar seus pais, que eram lavradores e pouco tinham para oferecer aos que ficaram.

    Sandra, sempre muito inquieta, chamava atenção de seus pais, pois, ela estava sempre se oferecendo para resolver alguma coisa.

    João era seu pai, um homem conhecido por sua dignidade e respeito. Agricultor, não tinha medo de enfrentar as dificuldades que a vida lhe trazia, só pensava em trabalhar. Quando chegava o tempo das chuvas, plantava milho, feijão, arroz, jerimum e melancia, para não deixar faltar o grosso para sua família. Os filhos, de grandes a pequenos, seguiam à risca as ordens e ensinamentos de seu João. O desafio de plantar e colher era enfrentado todo ano, com esperança em Deus para que mandasse chuvas. Dona Carminha

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