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Uma Mãe Pesquisadora
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E-book117 páginas1 hora

Uma Mãe Pesquisadora

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Sobre este e-book

Aqui estão as impressões e curiosidades de uma mãe, que, como uma necessidade fisiológica iniciou essa pesquisa. Para compreender as aflições da sua filha, e conter as dela. Sim, busquei respostas, analisei resultados, examinei perspectivas, e, como quem tem sede, solvi informações. Onde pude pesquisar, assim o fiz. Não produzi um manual, mas, consegui transcrever o que julguei necessário saber. Para quem como eu, desconhecia o significado da palavra TDAH, aqui tem conteúdo necessário.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento31 de dez. de 2021
Uma Mãe Pesquisadora

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    Uma Mãe Pesquisadora - Joana Rodrigues

    Uma Mãe

    Pesquisadora:

    Tdah & Cia

    Joana Rodrigues

    Juazeiro do Norte

    2021

    1

    2

    Dedico ao Senhor do universo, pela paciência e sabedoria que me foi concedida. Também a minha família,

    por tudo que me proporcionou em aprendizado.

    Pois, para mim, foi no seio familiar

    onde obtive as melhores lições.

    FICHA CATALOGRÁFICA

    Uma Mãe Pesquisadora

    3

    2021© Copyright Joana

    Rodrigues

    www.joanarodrigues.com.br

    joanarodrigues25@hotmail.com

    ISBN: 978-65-00-37351-6

    Todos os direitos reservados.

    Proibida a reprodução total ou parcial

    Sem prévia autorização

    APRESENTAÇÃO

    Se eu disser que é simples ou confortável falar do

    assunto TDAH, enganarei a mim mesma. Quando essa

    4

    situação chegou em nossas vidas, foi um período bem sofrido, confuso, e senti-me despreparada e totalmente

    ‘perdida’, no sentido literal da palavra. Até porque, uma coisa é saber o que está acontecendo, acompanhar,

    participar; e outra, é perceber que algo está errado e sentirse totalmente excluída do problema. Até o assunto me chegar, parcelado, fragmentado, vivi momentos muito tensos e

    angustiantes. Não foram nada agradáveis.

    Sei que pode soar irônico o que vou dizer, mas é a pura verdade: foi até um alívio saber sobre o diagnóstico de TDAH, entender que havia uma razão para alguns dos aspectos mais frustrantes do ‘seu’ comportamento.

    Senti-me abatida quando soube que ela me escondeu suas dificuldades, os momentos mais difíceis, as reprovações na faculdade, a incompreensão dos professores (que sem saber dos seus apuros, fizeram pouco caso), e isso foi vexatório e humilhante (pois a julgaram incapaz, sem conhecer o seu verdadeiro problema), isso foi, sem dúvida, o que mais me doeu, por não poder defendê-la.

    É importante saber que, a mãe, mais que todo mundo, é

    quem mais sofre, e tem que esconder, tem que fingir-se de forte... São momentos desesperadores.

    5

    Vivo isso diariamente, e as vezes acho que vou entrar

    numa crise nervosa, pela batalha que travo comigo mesma, pela irritação de muitas vezes não ter êxito em relação a ela, com TDAH, e ao mesmo tempo lembrar que não é rebeldia ou

    desobediência, e sim uma dificuldade que ela também enfrenta, e nos primeiros momentos não sabia ainda como lidar com isso.

    Tive que aprender a conviver com uma adulta com

    dificuldade de aprendizado, e entender que essa deficiência desencadeou outros problemas emocionais, mentais e sociais.

    Tive que reaprender a lidar com ela, com paciência,

    convivendo e contribuindo positivamente com as diferenças em sua química cerebral, que precisam ser tratadas com cuidado, sem pressa, num tempo totalmente diferente, e fora do contexto da maioria.

    Lamento profundamente não ter percebido os sintomas

    antes, talvez, se tivessem sido detectados na infância, tratado, as consequências teriam sido menores.

    Uma doença complexa (invisível) que traz consigo

    tantas outras, que causam transtornos, sofrimentos, deixam a pessoa totalmente indefesa, e a família à deriva.

    6

    Primeiro a depressão chamou-nos a atenção (felizmente

    ela foi e é assistida até hoje, por ótimas profissionais, Psiquiatra e Psicóloga) em decorrência do sofrimento causado pelas dificuldades do TDAH, que também lhe trouxeram, o TOC -

    Transtorno Obsessivo Compulsivo, e TAG – Transtorno de Ansiedade Generalizada.

    Tivemos dias de aflições, principalmente quando as

    medicações não eram suficientes para conter suas crises, ou, por algum motivo não surtiam efeitos, e por conta desses episódios de incertezas, ela desanimava, e eu, sofria uma desesperança que não consigo descrever. A cada ocorrência de retrocesso sofríamos um tanto mais.

    Diante de tantas ‘descobertas e novidades’, eu não sei ainda como classificar o meu sentimento materno, nesse momento. Fico tentando lembrar e entender se errei em algum momento, se faltou a minha atenção, o meu empenho, enfim, mil perguntas me crucificam, mil remorsos me condenam.

    Foi a partir desse meu conflito interior, que resolvi não apenas martirizar-me, mas comecei a pesquisar o principal assunto, o que mais pesava, porque na minha cabeça era o causador de todos os outros problemas.

    7

    Então comecei lendo o site da Associação Brasileira de Déficit de Atenção - ABDA, depois fui navegando por outros que dissertavam sobre o mesmo assunto, e não me dei por vencida.

    Agarrei-me a esperança de que, ao aprender mais sobre a desordem e sobre o funcionamento do cérebro da minha filha –

    como ela aprende, como processa as coisas, como reage, eu pudesse encontrar maneiras de lidar e ajudá-la a superar-se.

    Até que, a Psiquiatra solicitou um teste farmacogenético, que foi para mim, o melhor acontecimento dos últimos cinco anos. Feito o teste, o processo demorou meses para ser concluído. Foi uma espera tão aflita e ansiosa, mas valeu a pena.

    Saber as medicações que eram favoráveis e desfavoráveis à sua genética, dosagens exatas, fizeram muita diferença no seu tratamento. Á medida que cito os textos, deixo minhas

    impressões, que fazem sentido ao contexto e o complementam.

    PREFÁCIO

    Aqui estão as impressões e curiosidades de uma mãe,

    que, como uma necessidade fisiológica iniciou essa pesquisa.

    Para compreender as aflições da sua filha, e conter as dela, própria. Sim, busquei respostas, analisei resultados, examinei perspectivas, e, como quem tem sede, solvi informações. Onde 8

    pude pesquisar, assim o fiz. Não produzi um manual, mas, consegui transcrever o

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