Bordoadas Do Destino
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Bordoadas Do Destino - Cabral Veríssimo
Bordoadas do destino - Poesia
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Biobibliografia
José vieira Cabral (artístico: Cabral Veríssimo), nasceu no dia 25 de agosto de 1.960 em Xambrê, Paraná. Viveu ali até os seus oito anos de idade e depois os seus pais se mudaram para Maringá, no mesmo Estado. E aos 19 anos mudou-se para são Caetano do sul, região do grande abc, são Paulo, onde permanece até o presente momento.
O autor foi comerciante a maior parte de sua vida, mas também atuou como funcionário em algumas empresas, como: administrativo e encarregado de obras civis, tendo como formação (mestria em construção civil): inscrito pela a empresa SINDOSCON
Sindicato da indústria de construção civil do estado de São Paulo, região abc, Santo André, 16 de Outubro de 2.001, sob o nº 118-01/0299-153.092/00453-01-01 (Também concluiu mais de 100 cursos de diversas áreas) ...
O Editor/autor já escreveu diversas obras: profissionalizantes, literária e didáticas, e mantem o seu escritório editorial em sua residência, onde produz e disponibiliza os seus livros e cursos, online e digitais: Livraria/Editora Virtual Cabral Veríssimo – CNPJ: 17.698.240/0001-04, São Caetano do Sul – São Paulo – Brasil.
CEP:09572-450 > WhatSapp (11) 99678-6132
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01. Bordoadas do destino
Ao amanhecer, torcido pela a dor...
Ele segue a estrada seca;
Levando na pele e na sina
A cor negra da noite.
Marcado pelos os açoites
Das bordoadas do destino:
Cabisbaixo... O velho caminha
Sobre um velho burro cargueiro
(Levando barris divididos...).
Os dois velhos... Desprotegidos...
São bons companheiros!
E seguem - sozinho... Sozinho...
- E a sombra desanimada
Segue rente ao chão:
Paralela ao burro
E ao negro sem ilusão!
A água está longe... No entanto,
Mais próxima que a esperança
De que um dia acabe a seca e a fome:
Miséria do sertão.
O velho esgotado,
Sem recurso e prestigio, nos revela...
Através de simples e profundo vestígio,
Onde a sofrida feição nos expressa,
Um silencioso hino...
Por marcas inevitáveis...
Das bordoadas do destino.
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02. Vidinha besta
Vida besta era aquela em que eu levava...
Não sei ao certo, quem é que levava?
Se eu, ou a besta vida – que me travava,
Negando-me o pão em minha própria terra natal.
Nada tinha ali para se viver...
Tudo estava dedicado aos ricos,
Pois o pobre não podia nem lavar o penico...
Alguma continha que faziam nas vendas,
Quase sempre não pagavam.
Vivia desandado nos negócios que fazia
E mais desandado ainda ao emprego,
Pois não tinha nada para fazer...
Os empregados das Mansões e fazendas
Vinham de fora: parecia que ali não tinha gente.
Era um desprezo total com os habitantes, local.
Um dia, o tempo surto de tanto ver injustiça...
E pós a boca no trombone e soprara tudo pra fora...
Fora uma tempestade do diabo a gargalhar:
O mar subiu e desceu numa vingança desgraçada! ...
Só sobraram os pobres quem não estava na emboscada...
Porque os que não morreram de fome
Morreram na tempestade: mulheres, crianças e idosos;
E os homens sadios preguiçosos que não quiseram
Tentar o pão em outras cidades.
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03. Momentos reais
Destes horizontes azuis, me restam muitas lembranças...
Sem alças e sem alcances...
Pois o passado engoliu - puta que o pariu! ...
Os meus sonhos morreram, qual os tempos que passaram.
Agora é novo tempo – quantos excrementos...
Nada me restou...
Lembranças não é vitamina do tempo que se comera,
Pois é o tempo que nos come
E derruba o excremento, num tremendo descaro,
Zombaria do tempo, quase inexplicável.
Oh! Quem me dera ter as vitaminas dos tempos,
Mas já se descompuserem: então eu seria feliz!
Mas o tempo que se passa é tão mísero!
É tão zombador!
Que nos faz um relho: otários!
De um assentamento em terra embaçada,
Faltante do tempo que já não existe,
Que não queríamos que morresse, mas morreu,
E temos que abraçar o presente, agressivamente.
Destes horizontes azuis, me restam muitas lembranças...
Sem alças e sem alcances...
Pois o que morrera não se dá para buscar jamais.
Pois é preciso esquecer-se os duros ais
E recomeçar a vida atualizando o astral
No processamento de vida atual – e sensações reais.
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04. Destino de bandido
Rosnam inutilmente, esses cães malucos da maldade;
A beira de abismos sucumbidos às profundezas do chão...
Rosnam inutilmente, ainda com os pés no solo dos bons!
Mas, mais cedo ou mais tarde cairão,
Ao orifício do abismo chamado, morte! Então,
Deixarão de rosnar contra a sociedade com a infestação...
Invadem a liberdade alheia de viver os direitos de vida
Dentro de uma sociedade constituída para o bem!
E com os seus roubos e mortes, efetuam os latrocínios,
Assaltos a bancos, comércios, residências e transeuntes,
Que circulam dentro de um espaço e liberdade sua
De cidadão que luta pela a sobrevivência.
Rosnam inutilmente, todos os praticantes dessas e outras...
Maldades de todas as espécies contra as vidas e patrimônios.
A sociedade fala e pede justiça, incansavelmente,
E não é para subestimá-los. Porque a sociedade sim,
Que é subestimada pelas as más ações desses demônios...
Demônios que são freados por um pouco em prisões,
Mas quando soltos saem como cães loucos para destruir
O espaço, que o lado bom da sociedade dá a manutenção.
Essas atitudes malignas não deixará o jovem envelhecer,
Pois bandido velho são aqueles que somente começaram
Quando já estavam um tanto