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Fragmentos Poéticos
Fragmentos Poéticos
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E-book86 páginas50 minutos

Fragmentos Poéticos

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Sobre este e-book

Migalhas de sonho se esvoaçam Pelo o horizonte ilimitado... Pobre sonho, todo esmigalhado... Observa o solo do sonhador, mas, Não tem para onde ir E nem tampouco onde se assentar. O sonhador é pobre demais Para comprar qualquer assentamento A vista de ambos os olhares, Pois o meu sonho tem vida própria, Que ansiosa, espera se integrar a mim, Nesse meu longo esperar... Migalhas de sonho se esvoaçam Pelo o horizonte ilimitado... Pois não consegue ir desse esvoaçar Porque se esforça a ficar, Viver e contemplar a minha vida Saindo dessa roubada, de luta infindável... Mas, tão logo me findará essa zanga mortal, Porque ela morrerá! Pelo o sublime assentamento a cumprir-se, De um sonho existente ainda solto ao vento... Mas tão perto do meu requerimento Para a cura dessa zanga infernal... E, mortal.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento5 de ago. de 2018
Fragmentos Poéticos

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    Fragmentos Poéticos - Cabral Veríssimo

    FRAGMENTOS POÉTICOS (CABRAL VERÍSSIMO)

    02. Migalhas de sonho se esvoaçam

    Migalhas de sonho se esvoaçam

    Pelo o horizonte ilimitado...

    Pobre sonho, todo esmigalhado...

    Observa o solo do sonhador, mas,

    Não tem para onde ir

    E nem tampouco onde se assentar.

    O sonhador é pobre demais

    Para comprar qualquer assentamento

    A vista de ambos os olhares,

    Pois o meu sonho tem vida própria,

    Que ansiosa, espera se integrar a mim,

    Nesse meu longo esperar...

    Migalhas de sonho se esvoaçam

    Pelo o horizonte ilimitado...

    Pois não consegue ir desse esvoaçar

    Porque se esforça a ficar,

    Viver e contemplar a minha vida

    Saindo dessa roubada, de luta infindável...

    Mas, tão logo me findará essa zanga mortal,

    Porque ela morrerá!

    Pelo o sublime assentamento a cumprir-se,

    De um sonho existente ainda solto ao vento...

    Mas tão perto do meu requerimento

    Para a cura dessa zanga infernal... E, mortal.

    03. A cegueira da mulher

    Se perguntares ao cego

    Qual é a beleza de certa imagem?

    Com certeza, te responderá: Nenhuma!

    Mas se perguntares ao que tem a visão

    Então saberá te dizer: como ele a vê...

    Assim são as coisas entre você e eu:

    Caso perdido me será se eu me intrometer

    A te perguntar de como me vê? ...

    Tu és cega para discernir a minha imagem:

    Às vezes me irrito só em saber, de como me vê.

    Simplesmente sei,

    Por que falas a muitas pessoas

    Denigrindo a minha imagem aos olhos delas,

    Todavia, outras pessoas me discernem,

    E sabem que em mim tem qualidades boas.

    Não sou nenhum Dromedário,

    Nem tampouco peixe de aquário

    Para ter que carregar o compromisso de marido

    E servir de enfeite nos compromisso Jurídico...

    E depois, ficar sem mulher e ser criticado.

    Assim são as coisas entre você e eu:

    Caso perdido me será se eu me intrometer

    A te perguntar de como me vê? ...

    Tu és cega para discernir a minha imagem:

    Às vezes me irrito só em saber, de como me vê.

    04. Um ângulo da pressa

    Gigantes de aço cortam o horizonte

    Numa velocidade incrível,

    Vencendo a lei da gravidade

    E matando a ansiedade – do querer Voar...

    E, nessa incrível transposição:

    De gente do chão a gente do espaço,

    A velocidade se apressa no desembaraço

    De compromissos que se demoraria, bem mais.

    A pressa dos humanos está em fazer valer mais

    O tempo que se vive... Já que Deus nos criou

    Para se viver um tempo pouco demais, e ...

    Trabalhando-se muito devido os níveis desiguais...

    (...) Gigantes de aço cortam o horizonte,

    Numa velocidade incrível,

    Vencendo a lei da gravidade

    E matando a ansiedade – do querer Voar...

    Do querer vencer e achar o seu nível social.

    Mas, alguns acham isso tão perto e logo...

    Que o avião serve apenas para levá-lo

    Ao lazer dos folgados,

    Que come, bebe e viajam o mundo inteiro,

    Enquanto outros se esmagam... E, rogam...

    05. Ataduras de um casal

    Um dia me resguardei das tuas loucuras,

    Porque me sentia quase louco também

    Com aquele teu estresse eloquente

    A convencer a muita gente,

    Que não fazia parte da ossada confusa

    Em que vivia entrelaçado a você, confusa,

    Por isso parti de um modo tão urgente.

    Um dia me resguardei das tuas loucuras,

    Partindo para distante de ti

    E enlouqueceste mais ainda

    Aponto de me fazer voltar

    À mesma atadura

    De uma união caótica em que me esconjuro...

    Sei que isso não é um amor de desejo carnal,

    Mas um amor de gênero espiritual.

    Voltei para ajudá-la

    Numa demanda quase impossível

    De se fazer o fim...

    Todavia nos foi possível

    Devido ao amor fraternal,

    Que em nós se manifestara,

    Magnificamente

    Para curar a loucura infernal, em doce alívio.

    06. A rejeição

    Olhando para o alto...

    Sem céu

    E para o asfalto

    Sem chão,

    Do meu coração:

    Meu espaço é perdido,

    Sou estrada esquecida

    Sem integração.

    Você não me quer

    Por bobo capricho:

    Estás distraída com os rabichos...

    Homens que não lhe quer

    Assim como eu lhe quero.

    Quem nasce pobre e feio

    Já vive em depressão...

    O espelho o subestima

    Em conluio com o misere...

    E ainda é mais depressivo, lhe vê,

    Querendo outros homens

    Para reprovar,

    O meu jogo de amor por você.

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