Monza'61: a maior tragédia da Fórmula 1
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Pré-visualização do livro
Monza'61 - Américo Teixeira Júnior
Grafia atualizada segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, que entrou em vigor no Brasil em 2009.
Editor
Joubert Amaral
Capa e projeto gráfico
Célso Renato
@celsorenatomebat
Foto de capa
Domínio Público
Proibida a reprodução total ou parcial desta obra sem o consentimento por escrito da editora.
1ª Edição Digital - 2023 | 1ª Edição Impressa - 2022
ISBN: 978-65-89911-90-6
[2023]
Todos os direitos reservados à
GULLIVER EDITORA LTDA.
www.gullivereditora.com.br
instagram.com/gullivereditora
twitter.com/gullivereditora
"Se, em alguma ocasião,
acabar envolvido em um acidente
em que também morram espectadores,
prefiro morrer também."
Wolfgang von Trips, 1961.
Esse livro é dedicado às 16 pessoas que perderam suas vidas na maior tragédia da história da Fórmula 1: Albino ALBERTINI, Mario BRAMBILLA, Roberto BRAMBILLA; Franca DUGUET; Luigi FASSI; Luigi FRESCHI; Rinaldo GIROD; Renato JANIN; Giuseppina LENTI; Luigi MOTTA; Paolo PERAZZONE; Claudina POLONIOLI; Wolfgang von TRIPS; Laura ZORZI; Camillo Augusto VALLEISE; Franz WALDVOGEL.
Notas do Autor
Diferentemente do que estamos acostumados atualmente, quando sofisticadas e modernas soluções de segurança estão disponíveis para competidores, pessoal de serviço e público, a história da Fórmula 1 é marcada por tragédias provocadas pelo alto grau de vulnerabilidade dos carros, deficiência dos equipamentos de proteção e inadequação de alguns dos circuitos incluídos no calendário.
Por mais que esforços tenham sido feitos ao longo de mais de um século de competições automobilísticas, inegavelmente com o objetivo de obter maior proteção para pilotos e público, a busca por alta performance sempre foi mais rápida. Aos gestores de segurança restou, historicamente, a tarefa de correr atrás do prejuízo.
Alcançar velocidades cada vez maiores sempre ocupou o item número 1 dentre as prioridades de pilotos e engenheiros. Com esse fim, muitas vezes de forma explosiva, foram reunidos a um só tempo motores hiper dimensionados, chassis estruturalmente frágeis e, dispostos a acelerar em locais com pouca segurança, pilotos com olhos apenas para alta velocidade e quebra de recordes.
É muito fácil e cômodo em pleno 2021, tendo como base experiências e referências atuais, rotular como inseguros e inadequados o que existia nos primórdios do automobilismo. Se mesmo agora, recursos como Halo e Aeroscreen só foram implantados após acidentes fatais ocorridos nos últimos dez anos, o que dizer do início do século 20, quando tudo estava por ser criado?
No mundo da aviação, todo acidente tem importância. Independentemente do tamanho do avião e número de vítimas, cada ocorrência é estudada de forma detalhada, às vezes para além de uma jurisprudência local, com presença multinacional e multidisciplinar. Tudo com o objetivo de descobrir os reais elementos geradores dos acidentes e evitar tragédias futuras, com implantação de novos procedimentos.
É fato que nem sempre a mesma prática teve lugar no automobilismo, preferindo-se culpar
a falta de sorte ou fatalidade. Mas tragédia alguma pode ser esquecida ou ignorada, pois a análise profunda do ocorrido acaba por gerar o salto qualitativo necessário para que não volte a acontecer. E, para tanto, material não faltou. Desgraçadamente, foi altíssimo o número de vidas perdidas para que o estágio atual fosse alcançado.
É uma dessas tragédias, considerada a maior de todas na Fórmula 1, o tema deste livro. Nenhum outro acidente matou tantos quanto o da segunda volta daquele Grande Prêmio disputado, em Monza, no dia 10 de setembro de 1961, válido pela sétima e penúltima etapa do campeonato.
Para defini-lo como a maior tragédia da Fórmula 1
, foram analisados todos os 1047 Grandes Prêmios oficiais disputados entre 13 de maio de 1950 (Silverstone, Inglaterra) e 29 de agosto de 2021 (Spa-Francorchamps, Bélgica). Destes, 32 foram marcados por acidentes fatais, num total de 63 óbitos (ver Anexo). Ainda por esse critério, não foram considerados os Grandes Prêmios disputados anteriormente ao estabelecimento do Campeonato Mundial, que