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Ciência Psicósmica
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E-book229 páginas3 horas

Ciência Psicósmica

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Sobre este e-book

O livro é uma apologia da ciência Psicósmica a Psicosmologia, a ciência do conhecimento metafísico psíquico-espiritual.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de dez. de 2021
Ciência Psicósmica

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    Ciência Psicósmica - Alder D'pass

    CIÊNCIA  PSICÓSMICA

    A Ciência Além da Física

    ALDER D’PASS

    CIÊNCIA  PSICÓSMICA

    A Ciência Além da Física

    1a Edição

    Editor Alderaci Brasileiro Passos

    Governador Valadares – MG

    2021

    CIÊNCIA  PSICÓSMICA

    A ciência além da física

    Copyright © 2021 by Alderaci Brasileiro Passos.

    O conteúdo desta obra é de responsabilidade do autor, proprietário do Direito Autoral. Proibida a venda e reprodução parcial ou total sem autorização.

    Projeto gráfico, editoração e impressão

    EDITOR ALDERACI BRASILEIRO PASSOS

    dr.felicidade@outlook.com

    (33) 9 .9100 – 6677

    INDICE

    INTRODUÇÃO  009

    Modos De Conhecimentos - 009

    Ciência E Metafísica - 020

    CAPÍTULO I - 027

    Corpo e Alma - 027

    Matéria E Espírito - 030

    Cosmo Físico, Metafísico e Psicosmo - 032

    CAPÍTULO II - 037

    Fatos Históricos – Antiguidade e Idade Média - 037

    Fatos Históricos – Idade Moderna:

    O Magnetismo e o Sonambulismo - 044

    Fatos Históricos Século XIX e XX:

    A Família Fox - 052

    Kardec e as Comunicações Com os Espíritos - 056

    CAPÍTULO III - 071

    Fenômenos Metafísicos Psíquico-Espirituais - 071

    A Existência da Alma - 075

    Emancipação da Alma no Sono - 080

    Emancipação da Alma no Transe Sonambúlico - 088

    A Existência dos Espíritos - 101

    Psicossensitividade E Psicossensitivos - 113

    Ação e Comunicação dos Espíritos - 144

    Teoria dos Fenômenos Psicofísicos:

    Fenômenos de Efeitos Físicos - 154

    Manifestações Inteligentes - 169

    Psicografia: Escrita Indireta e Direta - 173

    A Incorporação de Espíritos - 179

    Manifestações Visuais:

    Aparições e Materializações - 182

    Outros Fenômenos Metafísicos:

    Bicorporeidade, Transfiguração, Invisibilidade - 191

    CAPÍTULO IV - 207

    Metempsicose e Reencarnação - 207

    Propósito da Vida Terrena - 214

    Retorno à Dimensão Metafísica - 225

    Felicidade e Infelicidade - 237

    Autorrealização e Evolução - 246

    CAPÍTULO V - 253

    Universo Metafísico - 253

    C.C.E.U.

    Comunidade Cósmica Espiritual Universal - 257

    CONCLUSÃO - 263

    INTRODUÇÃO

    MODOS DE CONHECIMENTOS

    Considerando uma conceituação ampla, podemos dizer que existem quatro tipos de conhecimentos, a saber: o conhecimento do senso comum; o conhecimento filosófico e o conhecimento científico e o conhecimento psicósmico, o conhecimento além da física.[1]

    Poderíamos ainda citar a religião, mas, como um tipo de conhecimento do senso comum, como crenças e dogmas e práticas, cantos, orações e rituais de ordem cultural. No mesmo sentido, podemos dizer da Teologia, como um tipo de conhecimento, porém, podemos considerar que tal conhecimento tende mais para a filosofia do que, propriamente, um tipo de conhecimento do real, sem possibilidade de compro-vação científica. Neste sentido, não entraremos no mérito desse tipo de conhecimento, bem como da religião, pois, ambas fogem do escopo deste livro.

    Como ciência, o conhecimento humano ainda está, de fato, em plena evolução de sua constituição. Saber o que é conhecimento é saber o que é o próprio conheci-mento (meta-conhecimento). Porém, aqui surge uma questão fundamental: O que é conhecimento? Segun-do Platão, conhecimento é uma crença verdadeira justificada. [2] Desde então, há mais de dois mil anos que os filósofos buscam uma definição melhor.

    Simplificando, podemos dizer que, conhecimento é um ente metafísico, portanto, não é algo físico que possa ser matematizado, quantificado, medido, pesado como as coisas materiais. O conhecimento é um ente mental, um processo de natureza psíquica, portanto, toda ciência em sua raiz é metafísica, como ente da mente do espírito humano. Em outras palavras, conhecimento é o que nos define como ser humano, como Homo sapiens. Conhecimento é algo próprio, inerente à natureza mental, psíquico-espiritual do homem. A teoria do conhecimento, ou epistemologia [3] é um dos ramos da filosofia dos mais relevantes, pois, a definição de o que é conhecimento implica em conhecer a natureza metafísica do saber humano. Segundo a definição platônica, conhecimento é uma crença verdadeira justificada. Isso quer dizer que, uma crença ou opinião que não é justificada não é conhecimento, do que se deduz que, qualquer crença, toda crença ou opinião pode ser falsa e, em geral é o que acontece quando se apela para o conhecimento dos sentidos e do senso comum, até prova em contrário. Mas, podemos dar uma definição simples e de fácil entendimento de o que é conhecimento, por exemplo: conhecimento é saber que o objeto (o fato, o fenômeno, a ideia ou o pensamento etc.) desse conhecimento é real, verdadeiro segundo as razões intrínsecas que lhes são inerentes. Em outras palavras, significa que se não é conhecimento, então é mito, ou crença, ou opinião, que tanto pode ser verdadeiro, mas, que também pode ser falso, por exemplo: a crença na existência de um Deus único, ou, de muitos deuses; na existência do mundo espiritual, dos espíritos, da alma etc.

    Conhecimento implica a capacidade intelectual do homem de conhecer, entender, apreender a natureza e essência do objeto do conhecimento. Mas, o conhe-cimento pode ser realizado de três modos, como segue: pela vivência empírica, pelo raciocínio lógico, a razão ou pela experimentação e evidência empírica, científica. Em outras palavras, pelo senso comum, pela filosofia e pela ciência, respectivamente, tal como entendemos na atualidade.

    É certo que todo conhecimento começa pela vivência do homem do cotidiano, a experiência empírica, pelo contato com a natureza e com a cultura de seu meio social. É daí que surgiu a teoria (empirista) de que o conhecimento é empírico. Isso significa que, historica-mente, primeiramente o homem adquiriu o conheci-mento da realidade material, das coisas do mundo natural (physis) pela interação e relação cotidiana com as coisas do mundo físico, e só depois é que com o desenvolvimento da inteligência racional, surgiu o conhecimento filosófico, produto refinado da razão que busca justificar o conhecimento certo. Mas, com o tempo e a evolução do conhecimento, e de sua própria capacidade de repensar o conhecimento e a si mesmo o homem percebeu que somente a razão não era suficiente, embora necessária, para fundamentar o conhecimento da natureza (physis) e que, para isso precisava de um método que lhes desse a certeza de fato de que o que se pensava era verdadeiro. [4] Surgindo, assim, na Idade Moderna, com Galileu Galilei (1564-1642), a necessidade da comprovação pela evidência empírica, pela experimentação que demonstrasse que a teoria realmente correspondia à verdade e à realidade do pensamento racional. Deste modo, o conhecimento da natureza (physis) saiu do âmbito da filosofia da natureza para constituir as ciências, nova forma de conhecimento como, por exemplo, a física, a química e a biologia, como ciênci-as constituídas com um objeto próprio: os fenômenos naturais, e método próprio, o científico.

    A esse processo de divisão do conhecimento por áreas e a constituição de um novo método (científico) de formular conhecimento com certo grau de certeza e probabilidade, deu-se o nome de ciência em sentido moderno. Desse fato de que o homem evoluiu em conhecimento da natureza (physis) se pode deduzir que o homem é um ser em evolução, que ninguém nasce pronto e que o conhecimento é um processo todo mental que evolui como consequência direta da própria evolução mental do homem, portanto, o conhecimento é fundamentalmente de natureza metafísica, uma natureza diferente dos fenômenos da natureza material, e que o homem em si é um ser composto de corpo e mente dotada de uma faculdade mental, a razão, que produz conhecimento e ciência. Neste sentido, podemos propor que o conhecimento é de fato de ordem metafísica, um processo que difere do processo das leis da física e das ciências da natureza em geral, e que o homem não é só dotado de um corpo material, mas, também de um elemento metafísico: a alma, o espírito, dotado de inteligência e consciência da realidade mundana e de si mesmo.

    Ora, do acima exposto podemos deduzir que a realida-de material, e principalmente o homem pode não ser exatamente como percebemos, vemos e sentimos, mas que, pode ser algo que em essência é de natureza metafísica. Neste caso, segundo as evidências empíricas do senso comum, filosóficas e mesmo científicas, o homem é um ser que possui um princípio metafísico: a mente, o pensamento, a razão, a consciência, o eu etc. Em resumo: a este conjunto de atributos psíquicos damos o nome de espírito, ou alma. Se isso é verdadeiro, então, isso implica na necessidade de constituição de uma ciência metafísica, uma ciência que trate dessa natureza metafísica do homem, da alma ou espírito como ente existente que por definição é metafísico, bem como de sua destinação após a morte do corpo biológico e da existência de o mundo, uma dimensão ou cosmo metafísico.

    Todo conhecimento de algo como ciência não aparece pronto. A física, por exemplo, não teve seu início na Idade Moderna (século XVI) com Galileu Galilei (1564-1642), ela teve seu início com a filosofia da natureza no século VI a. C., na antiga Grécia. Tales de Mileto (624 – 548 a. C.) foi o primeiro ser humano, que se tem conhecimento, que buscou conhecer a natureza (physis) sem apelar para os dogmas, mitos e crenças em deuses e forças sobrenaturais, mas, em explicar sua natureza e composição como processo e leis naturais, na physis, na própria realidade material, dizendo que a origem de tudo era a água. Depois surgiram outros pensadores, como Anaximandro, discípulo de Tales, que, seguindo o raciocínio de seu mestre, mas, discordando dele propôs que o mundo era formado de uma substância etérea, que ele chamou de ilimitado ou infinito, o Apeíron, o princípio de tudo – arché. Empédocles (490-430 a. C.), outro pré-socrático, afirmou que tudo era composto de quatro elementos (raízes) básicos: terra, água, ar e fogo. Desde então, as teorias sobre a origem e composição do mundo se sucederam e evoluíram em grau de complexidade, como por exemplo, a teoria atomista de Demócrito (460-370 a. C.), de que todas as coisas materiais eram compostas de átomos, partículas tão pequenas que eram invisíveis e indivisíveis, até a teoria atômica na atualidade, constituída de energia em forma de partículas, mas, que ainda é discutida se a realidade física é de fato corpuscular ou de ondas. Mas, foi com Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) que o conhecimento como ciência de fato realmente teve seu início, com experimentos e sistematização do conhecimento classificando por áreas, como por exemplo: a física, a biologia, a fisiologia, a poesia, música, ética, lógica e a ciência dos primeiros princípios, a metafísica.

    Como o leitor já deve ter deduzido, o conhecimento da realidade física do mundo, da natureza, do pensamen-to, da razão e do espírito humano é ainda discutível, embora tenha evoluído desde seu início com o pré-socrático grego, Tales de Mileto. Neste sentido, pro-pomos que o conhecimento em si, bem como o conhecimento da essência do homem, sua origem e natureza pede a constituição de uma ciência metafísi-sica. Uma ciência distinta das ciências da natureza, uma ciência metafísica que considere o homem como um ente espiritual em evolução pelo exercício de suas faculdades potenciais espirituais pela vivência cotidiana e pela atividade intelectual. Uma ciência metafísica capaz de demonstrar experimentalmente a realidade e a verdade do homem como ser espiritual, uma alma, um espírito, que continua sua existência na dimensão metafísica, após a morte do corpo material, conservando seu eu, sua individualidade, sua essência espiritual.

    É fato que a história do conhecimento humano está repleta de erros, de mitos, de crenças e dogmas, produtos da imaginação. Somente com o advento da filosofia e o uso sistemático da razão é que o conheci-mento evoluiu para constituir o conhecimento científi-co atual, após séculos de atividade racional e filosófi-ca. Mas, esses mesmos erros nos permitem concluir que o conhecimento é progressivo e que os equívocos são humanos, e que ainda temos muito que evoluir no conhecimento metafísico[5] do homem e da própria natureza metafísica do mundo espiritual metafísico e do cosmo físico. O conhecimento sobre a natureza mental e espiritual do homem ainda está praticamente por ser desvendado, embora os fatos históricos da existência de uma realidade espiritual e do espírito sejam patentes e evidentes. Porém, tais fatos metafísicos e espirituais sempre foram de conhecimento do senso comum, mas, foram discriminados e tratados como crendices sem fundamento pelos intelectuais materialistas, ateus e céticos que sempre tomaram suas próprias ideias como fundamento único do conhecimento humano e da verdade, o que foi e continua sendo um grave erro, condenar tais eventos sem conhecimento de causa, sem uma pesquisa e experimentos cientificamente isento de dogmatismo.

    Alguém poderia nos questionar, perguntando: para que constituir uma nova ciência, uma ciência metafísica de fatos tão intangíveis e de difícil verificação empírica sobre a natureza espiritual do homem, sendo que temos as ciências naturais e humanas para nos orientar. Bem, a nossa resposta é bem simples. Ela se funda na frase inscrita no pórtico do templo do deus Apolo, da cidade de Delfos, na Grécia antiga, como segue: "conhece-te a ti mesmo", (nosce te ipsum em latim). O que isso significa? Ora, significa buscar o conhecimento da natureza essencial do homem, sua natureza metafísica, espiritual, porque o homem morre, mas, o espírito continua a existir em outra realidade, uma realidade além da realidade física, o que nos leva a deduzir que essa realidade espiritual é de natureza metafísica por definição em oposição ao conceito de física.

    O propósito de toda ciência é produzir conhecimento do objeto de sua eleição. A física busca produzir conhecimento dos fenômenos da natureza material. A biologia do fenômeno dos seres orgânicos. Toda ciência tem por escopo produzir conhecimento de um objeto claramente delimitado por definição. Esse é o propósito de toda ciência. Neste sentido, o nosso objetivo em propor a constituição de uma ciência metafísica é produzir conhecimento da natureza espiritual do homem, o que implica em um conhecimento da natureza da realidade metafísica. Em outras palavras, produzir conhecimento da essência humana, do ente espiritual e da realidade metafísica. Mas, a religião e a filosofia já não fazem isso? Perguntaria o leitor. Bem, a religião tem seus dogmas, o que não constitui pro-priamente conhecimento da natureza metafísica do homem, e a filosofia tem sua metodologia e se limita na atualidade a proposições sobre a natureza mental do homem sem entrar na questão da existência ou não da alma humana, da realidade espiritual, e da comunicação entre os entes da dimensão física e da metafísica. Este é o espaço que a ciência metafísica se propõe preencher; é seu objeto e campo de atuação perfeitamente definido.

    A esta ciência metafísica daremos o nome de Psicosmologia, ou Ciência Psicósmica, a ciência que visa o conhecimento da realidade metafísica, do espírito e da alma humana, bem como a comunicação dos seres humanos com os espíritos, e promover o conhecimento do propósito da vida terrena e a evolução do espírito do homem e sua realização e felicidade. O primeiro propósito da Psicosmologia é produzir o conhecimento metafísico da alma do homem, enquanto ser dotado de inteligência capaz de se conhecer, de conhecer a si mesmo, sua natureza metafísica e seu processo de evolução intelectual, moral e virtudes espirituais etc. Ora, na atualidade não existe uma ciência que se dedique a produzir conhecimento dessa ordem, exceto a Doutrina Espírita, mas que não faz isso de forma científica.

    As doutrinas espiritualistas em geral propõem a realização e a felicidade humana por métodos e práticas quase sempre de difícil realização, buscando a autorrealização, mas sem produzir aquilo que é essencial, como pensava o povo grego da Antiguidade: o conhecimento certo, a episteme, a ciência, demonstrada racionalmente. Portanto, nossa propo-sição de constituição de uma ciência metafísica a Psicosmologia – é válida e visa preencher esta lacuna do conhecimento humano que pensamos ser de máxima relevância, pois, ela se propõe a realizar o preceito socrático: "conhece-te a ti mesmo; condição necessária para realização e felicidade do homem. O conhecimento da realidade metafísica, espiritual e de si mesmo é a chave para a autorrealização e felicidade de todo ser humano. A ignorância desse conhecimento, sua falta para fundamentar e orientar o pensamento humano é a causa dos males e mazelas da humanidade desde tempos remotos. Bem disse Sócrates: só existe um único mal: a ignorância". Ignorância da verdade, da essência e da realidade da natureza metafísica, espiritual de todo ser humano.

    A mudança do foco existencial da realidade material para a realidade metafísica, espiritual é o caminho para a evolução do homem e de sua realização como pessoa humana, eliminando as divergências e conflitos existenciais, econômicos, políticos, ideológicos, religio-sos, éticos etc., que tantas guerras têm produzido desde a Antiguidade. É essa falta de conhecimento da verdade espiritual e da realidade metafísica que a Psicosmologia, como ciência metafísica do espírito, se propõe fundamentar. Somente

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