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Um Mergulho No Coração Asiático
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E-book183 páginas2 horas

Um Mergulho No Coração Asiático

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Sobre este e-book

Os jornalistas Eduardo Mamcasz & Cleide de Oliveira são velhos amigos, isso não significando, em absoluto, que sejam idosos. Pelo contrário: na flor da idade madura, os dois jornalistas - unidos na profissão e na vida - revelam a mesma ansiedade adolescente que os faz enxergar o mundo sob olhares incisivamente investigativos. O mundo, para Eduardo & Cleide, não é necessariamente um amontoado de gentes e coisas distribuídos numa geografia tormentosa. O mundo para eles tem particularidades que possuem forma, cor, sabor, uma identidade que precisa ser descoberta e revelada com formidáveis matérias que retratam as suas muitas andanças por este Planeta Terra. Neste primeiro livro desta coleção tem a visão ampla do que eles chamam de “Um mergulho no Coração Asiático”. Na sequência, outra queda livre “Nas profundezas da Mamma África” . Depois, de olho nos “Estados Unidos longe de qualquer Glamour”. Divirta-se, ou não, com esta série de livros desta coleção “From Alaska to Jerusalem”. Tem muito lugar por onde a dupla já esteve, em diversas situações. Sinta como este nosso mundo pode ser observado com esta inusitada lente de aumento que aqui nos é cedida pela dupla Eduardo & Cleide. Luiz Coutinho, o Editor amigo
IdiomaPortuguês
Data de lançamento22 de nov. de 2021
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    Pré-visualização do livro

    Um Mergulho No Coração Asiático - Euardo Mamcasz E Cleide De Oliveira

    Coleção

    From Alaska to Jerusalem

    Livro  01

    UM  MERGULHO  NO

    CORAÇÃO ASIÁTICO

    Jornalistas Viajantes

    Eduardo  Mamcasz

    Cleide  de  Oliveira

    INTRODUÇÃO

    Nota do Editor

    Os jornalistas Eduardo Mamcasz & Cleide de Oliveira são velhos amigos da F@brica, isso não significando, em absoluto, que sejam idosos. Pelo contrário: na flor da idade madura, os dois jornalistas - unidos na profissão e na vida - revelam a mesma ansiedade adolescente que os faz enxergar o mundo sob olhares incisivamente investigativos.

    O mundo, para Eduardo & Cleide, não é necessariamente um amontoado de gentes e coisas distribuídos numa geografia tormentosa, mas particularidades que possuem forma, cor, sabor uma identidade que precisa ser descoberta e revelada.

    Assim, ao exercitar este gosto pela descoberta do invísivel o casal de jornalistas já presenteou os leitores da Fábrica com formidáveis matérias que retratam suas muitas andanças pelo Planeta Terra.

    A F@brica traz de volta a série Os Viajantes, uma exclusividade entregue a Eduardo & Cleide, para levar seus leitores a uma viagem mais emocional do que turística aos longínquos quadrantes do nosso Planeta Terra.

    Não espere, em momento algum, geléia geral das reportagens que entopem as revistas turísticas de informações criteriosamente elaboradas para vender imagens edulcoradas das nações e dos povos.

    Mostram também, em variados textos, o resultado de una reveladora viagem à Africa e o encantador fascínio de uma Paris que se localiza no território da sensibilidade e não apenas no foie gras, na torre Eiffel ou em Notre Dame.

    No primeiro futuro livro desta série tem a visão ampla do que eles chamam de Um mergulho no Coração Asiático. Na sequência, outra queda livre Nas profundezas da Mamma África. Depois, de olho nos Estados Unidos longe de qualquer Glamour.

    Juntos, Eduardo & Cleide mostram aos leitores, por exemplo,  uma escondida nação norte-americana, muito longe do brilho esfusiante de um painel luminoso de Nova Iorque ou do charme faustoso de uma Hollywood.

    Os jornalistas nos mostram aquela América perdida em sua própria grandeza, revelando minúcias de cidades, pessoas e comportamentos que nossos leitores nunca viram em qualquer folheto turístico.

    Divirta-se com esta série de livros desta coleção From Alaska to Jerusalem, que tem muito lugar por onde a dupla já esteve, em diversas situações, e veja como o mundo pode ser observado com esta inusitada lente de aumento.

    Luiz Coutinho, o Editor

    ***

    Reportagem publicada na página SABER no falecido jornal Tribuna de Brasília,  na edição de 11 de setembro de 2002, na página B7, assinada pelo jornalista Paulo Escórcio:

    Os escritores andarilhos

    Estou escrevendo este livro contando todas as viagens que fiz durante estes 50 anos de profissão de jornalista afirma o escritor. Segundo ele, não é apenas simples descrição de uima viagem.

    O livro tem uma parte filosófica e cultural muito interessante, ressalta. Todo caminho visitado por Eduardo Mamcasz, sempre junto com a companheira Cleide de Oliveira,  ganha asas nos escritos da poesia:

    Depois do prazer da viagem, tem o prazer maior ainda que é o de escrever sobre a aventura passada e o preparo para a próxima.

    Livro 01

    Um Mergulho no

    Coração Asiático

    82 dias e noites através da China, Macao, Hong Kong, Vietnã, Tailândia, Cambodia, Myanmar, Malásia e Singapura.

    Nota do Editor

    Desta vez, eles vão ao outro lado do mundo para colherem particularíssimas impressões da China, do Vietnã e de outras localidades que podem receber o carimbo de exóticas, tão distantes estão do nosso território e dos nossos costumes culturais.

    Nota Bene

    Esta viagem não faz parte de excursão alguma e por não depender de patrocínio se dá ao direito de ser livre no relato, inclusive no uso do verbo sempre no presente, até porque  condensa fatos vividos por este casal de autores juntos nos últimos 50 anos.

    A primeira reportagem desta série focaliza os instantes iniciais de nossos viajantes na terra de Mao Tse Tung e da Grande Muralha, e já oferece aos leitores o tom das seguintes a vir.

    Boa viagem

    Antes, regresso no tempo presente:

    J A P Ã O

    Tradições milenares sob a ótica de um repórter.

    Jornal de Campinas – São Paulo – Brasil

    26 de março de 1989. Página 15.

    Foto legenda

    O repórter Mamcasz no templo de Kannon, deus budista, edificado no século VII, em Asakusa, Tóquio, Japão.

    No último mês de fevereiro, a moderna tecnologia faz com que o mundo todo assista a uma cerimônia de tradição milenar, reunindo reis, rainhas, chefes de Estado e autoridades dos quatro cantos do planeta: os funerais do imperador Hiroíto, no Japão, cuja pompa só pode ser comparada ao enterro do líder iugoslavo Josef Broz Tito.

    Em meio aos milhares de jornalistas que acompanham o evento, um brasileiro, Eduardo Mamcasz, calejado setorista do Palácio do Planalto, descreve através de várias emissoras de rádio - entre elas a Cultura e a FM 99 de Campinas toda a emoção e os principais aspectos dos funerais.

    . As matérias de Mamcasz, nesta viagem a Tóquio,  calam mais fundo na enorme colônia nipônica e de seus descendentes (uma das maiores do mundo) que ultrapassam a meio milhão no Brasil. A experiência de presenciar uma cerimônia de tal magnitude, impressiona o repórter a ponto de afirmar ser esta a mais importante de minha carreira.

    Para um correspondente com passagens por dezenas de países e que acompanha os últimos três presidentes em viagens internacionais, não é de se estranhar esta postura. Mas o Japão é, por excelência um país que exerce um certo fascínio em cidadãos do mundo todo.

    A cultura milenar, a sociedade metódica e extremamente organizada afloram ainda mais durante as cerimônias que custam 75 milhões de dólares aos cofres públicos japoneses, mas, que nem por isso deixam o arquipélago mais pobre, já que eles, lite esbanjam dinheiro.

    Segundo Mamcasz, é exatamente esta fartura financeira  que faz do Japão a segunda potência econômica mundial, que leva um número tão grande de dirigentes máximos à capital nipônica, tendo como pano de fundo o féretro real.

    Tanto é que José Sarney faz questão de transmitir as condolências pessoalmente ao novo imperador, Akihito, enquanto estende o chapéu para o premier Noburu Takeshita.

    Enquanto Hiroíto desce ao túmulo é comum ver George Bush (EUA) confabulando com François Miterrand (França) e Benazir Bhuto (Paquistão) ou trocando idéias com Itzhak Shamir (Israel),  e daí por diante.

    Antigos inimigos de guerra prestam sua solidariedade ao imperador morto que, apesar de reinar sob a era da Paz Auspiciosa ele é um dos principais mentores da participação japonesa na Segunda Grande Guerra Mundial.

    Adorado pela esmagadora maioria dos japoneses, até mesmo como um deus vivo, como reza a tradição (apesar de Hiroíto ter abdicado da condição quando assina a rendição em 1945 sua morte comoveu a nação. Afinal, lembra Mamcasz, ele é o símbolo de união que faz o Japão renascer de uma hecatombe nuclear e em poucos anos chegar à condição de potência mundial.

    A tradição cultural é tão intensa que ainda hoje  há casos de japoneses que cometem o harakiri (suicídio) acreditando que sua existência  nada mais significa após a morte de seu imperador.

    Mas, existe também - recorda-se o repórter - um outro Japão que protesta contra os funerais. É o Japão que procura se desvincular das antigas tradições, que não esquece as atrocidades da guerra e que vê na família imperial um obstáculo retrógrado.

    Protestos e inclusive um atentado a bomba são registrados durante as cerimônias. Entretanto, o que impressiona o repórter brasileiro é o silêncio respeitoso de milhões de japoneses que, debaixo de um frio de quase zero grau e uma chuva fina, acompanha a trajetória do féretro.

    Terminadas as cerimônias oficiais e depois da recepção do governo japonês que reúne mais de 10 mil casacos de pele e colares de pérolas, o jornalista encontra na rua  figuras prosáicas como Miára Tetsuia que tem um restaurante de comidas brasileiras em Nagoya, interior do Japão. E Kioteru Tachiro, imigrante que desembarca no porto de Santos, em 1929, vive em Araraquara e agora reside no Uruguai. O repórter Mamcasz cruza ainda com alguns dos 10 mil imigrantes que vivem no Brasil, e estão como convidados do governo japonês.

    Eduardo Mamcasz fica deslumbrado com o que vê mas não deixa de criticar a atitude do governo brasileiro, mais interessado em mandar para o Japão uma série de funcionários mais ávidos pelos dólares das diárias do que proporcionar um apoio à Imprensa brasileira ali presente.

    Há funcionários que viajam com tudo pago pelo povo, para auxiliarem nos trabalhos da Imprensa, e nem isto fazem. reclama o repórter.

    Profundo conhecedor dos bastidores de Brasília, ele é o autor da entrevista que culmina com o desemprego do então ministro-chefe do Estado Maior das Forças Armadas do Brasil (Emfa), general-brigadeiro Paulo Camarinha. Deste episódio ele promete publicar, já nos últimos preparativos, com título garantido:

    Cama de Gato

    Camarinhas e Camarilhas em Brasília

    Jornalista dado a xeretar em falcatruas, ele mesmo é vítima de uma manobra, pois, ao retornar do Japão, descobre que está demitido. A empresa em que trabalha não entende a amplitude de seu trabalho.

    Hoje, como José Sarney, ele está escrevendo poesias e vive de redigir análises internacionais para jornais e embaixadas, bem como da correspondência para diversas emissoras de rádio, e o principal, diz ele:

    - Sempre que eu posso, junto com minha companheira, em união estável, Cleide de Oliveira, também da área jornalística, nós viajamos pelo mundo, mas  sem compromisso e muito menos patrocínio.

    - E para onde vocês dois costumam viajar?

    - From Alaska to Jerusalem.

    - Começando por?

    - Um Mergulho no Coração Asiático.

    - E depois deste mergulho vocês vão cair aonde?

    - Muito mais.

    Í N D I C E

    00 – Introdução

    01 – China: Velha nação sucateada

    02 – Incursão ao destroçado coração chinês

    03 – Um coração amarelo a boiar no Yang Tse

    04 – Passeio pelo corpo da prostituta comunista

    05 – Macao: Cristo morto passeia pelas ruelas

    06 – Hong Kong: Grande Buda sentado

    07 – Viêt Nam: Sorrisos aos milhares

    08 -  A arte de vagar pelas ruelas de Hà Nôi

    09 -  Nas florestas ressuscitadas da morte

    10 –Tailândia: O desfalecer nas poças do sexo

    11 – Cambodja: Um reino maltrapilho

    12 –Mergulho ao mais fundo do reino do terror

    13 – Myanmar: Dentro dos templos dourados

    14 – Guardiães dos espíritos do mundo

    15 –  Malásia: uma pedra no meio do caminho

    16 – Singapura: Primeiro Mundo  na Ásia

    17 – Finalização

    ESCRITORES  ANDARILHOS

    Mergulho no Coração Asiático

    Coleção From Alaska to Jerusalem

    Eduardo Mamcasz & Cleide de Oliveira

    C H I N A

    Reportagem publicada na página SABER no falecido jornal Tribuna de Brasília,  na edição de 11 de setembro de 2002, na página B7, assinada pelo jornalista Paulo Escórcio:

    Paranaense radicado em Brasília, Eduardo Mamcasz vence promoção do Portal Terra com capítulo de um livro que escreve sobre seus 30 anos de viagem pelo mundo.

    " Nas várias andanças pelo mundo, ele passa por inúmeras experiências e o momento mais marcante é no interior da China:

    "Eu estava em um trem indo para o outro lado do país. Já tinha se passado mais de 20 horas de viagem e todas as pessoas do trem estavam com um olhar estranho. Fique pensando o porquê deste clima.

    Em um dos cantos do vagão tinha um homem, que parecia policial, e estava lendo um jornal chinês. A única foto que vi no jornal era de

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