Espelho D'água
()
Sobre este e-book
Relacionado a Espelho D'água
Ebooks relacionados
A Beleza e o Caos das Memórias Perenes Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoeta não tem idade Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTramas Poéticas & Versos Costurados Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEtéreo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEm Meu Olhar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs Labaredas dos Mares Amnióticos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMeu primeiro bordado de mundo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLivro Para Descolorir Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCartas ao Vento Nota: 0 de 5 estrelas0 notasManuscritos de água Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEu, como o vento: antologia poética Nota: 0 de 5 estrelas0 notasÁvida: prosa e poesia Nota: 0 de 5 estrelas0 notas[eu]TONO Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTintas do bisturi Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCafé Com Poesia Coletânea Iii Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO grito silencioso: As memórias da escuridão atrevida Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoesia Cura: Antologia Prêmio Absurtos 2021 Nota: 5 de 5 estrelas5/5Oficina Do Cérebro Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDevaneios Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAbacates no caixote Nota: 0 de 5 estrelas0 notasArtérias do deserto Nota: 0 de 5 estrelas0 notasVozes Ocultas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Amar É O Mar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPáginas do Tempo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUmbigos e Cotovelos: Dialética da causação não anatômica Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Barco Das Poesias Nota: 0 de 5 estrelas0 notasConversando sobre luto com adultos e crianças: a ciranda do viver/morrer Nota: 3 de 5 estrelas3/5Lira Romântica Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEntre nuvens e voos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPáginas viradas de um abril qualquer Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Poesia para você
Desculpe o exagero, mas não sei sentir pouco Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Profeta Nota: 5 de 5 estrelas5/5Bukowski essencial: poesia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Coisas que guardei pra mim Nota: 4 de 5 estrelas4/5meu corpo minha casa Nota: 5 de 5 estrelas5/5o que o sol faz com as flores Nota: 4 de 5 estrelas4/5Se você me entende, por favor me explica Nota: 5 de 5 estrelas5/5Todas as flores que não te enviei Nota: 5 de 5 estrelas5/5Tudo Nela Brilha E Queima Nota: 4 de 5 estrelas4/5A Odisseia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEu tenho sérios poemas mentais Nota: 5 de 5 estrelas5/5Os Lusíadas (Anotado): Edição Especial de 450 Anos de Publicação Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPra Você Que Sente Demais Nota: 4 de 5 estrelas4/5Todas as dores de que me libertei. E sobrevivi. Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sede de me beber inteira: Poemas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sentimento do mundo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasJamais peço desculpas por me derramar Nota: 4 de 5 estrelas4/5Alguma poesia Nota: 4 de 5 estrelas4/5Laços Nota: 5 de 5 estrelas5/5Marília De Dirceu Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPara não desistir do amor Nota: 5 de 5 estrelas5/5Poemas de Álvaro Campos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAristóteles: Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5As palavras voam Nota: 5 de 5 estrelas5/5Poesias para me sentir viva Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sonetos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAntologia Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Navio Negreiro Nota: 5 de 5 estrelas5/5Textos Para Serem Lidos Com O Coração Nota: 5 de 5 estrelas5/5
Categorias relacionadas
Avaliações de Espelho D'água
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Espelho D'água - Juliano Schwarz
Prefácio
O livro Espelho d’água reflete os sentimentos de seu autor. Navegando sobre uma multiplicidade de temas, ele nos mostra sua criatividade e a amplitude de sua alma.
Seus poemas nos desenham momentos e situações diversas que permitem sonhar e refletir sobre um tempo e um espaço sem limites: Encontrei a essência do mundo/ Na lembrança de ser criança/ Caminhando sobre os pés/ Do meu pai. E como navegar é preciso, navegamos com fragmentos que lembram Mário Quintana: Sou um ingênuo ser das palavras. E é em Quintana que Juliano mais se identifica: Ser poeta/ Nascer/ Com Quintana/ Perpetuar-se/ Com a poesia. Em sua escrita percebe-se uma aproximação com Manoel de Barros: O mundo no quintal de casa/ A arte garimpada nas ruas/ Quintana engendra/ O despertar dos livros. Encontramos Fernando Pessoa: Ser um pouco do nada/ Na grandeza do presente. Identificamos também um esboço de Arnaldo Antunes, Vinícius de Moraes, Manuel Bandeira, Ferreira Gullar, Paulo Leminski, e tantos outros que insistem em participar desta obra ocultando-se nas entrelinhas ou manifestando-se por uma palavra ou uma intenção, mostrando, desta forma, que os poetas formam um espírito único e suas palavras flutuam nos pensamentos um do outro.
Ter a possibilidade de colocar minhas palavras tão próximas dos poemas de Juliano muito me orgulha e ao mesmo tempo me faz lembrar que é necessário um pouco de tristeza para ser poeta. E Espelho d’Água por vezes mostra esse sentimento: De repente meus pés/ Tocam os teus pés/ E minha boca os teus lábios/ No último beijo/ Sob o céu infinito/ Dos teus olhos.
E assim vamos percorrendo este caminho que nos encanta e por vezes nos permite pensar: Espelho d’água é mais belo que o céu.
João Vicente do Espírito Santo
Médico Neurologista
Dedicatória
Ao Dr. João Vicente do Espírito Santo; Maria Lúcia de Oliveira Blazoudakis; Maria Giannoulakis (in memoriam); Maria Isabel Lena Schaeffer; Vera Lucia de Souza Fontana; Dr. Humberto Alencar Oliveira da Costa; Andréia Amaral; Letícia Xavier Soares Costa; Janaina Zimmer; Tatiana Wietholter; Josiane Delazeri Hilgert Bandeira; Daniela Sippel; Rossyr Berny; Marinês Bonacina; Joaquim Moncks; Adriano Luis Turelli Spezia; Lorena Fontoura; Verônica Moreira; Dom Alexandre Camêlo Rurikovich Carvalho; Iguaci Luiz de Gouveia Junior; Lorio Krutzmann; Santa Inèze da Rocha Soares; Verginia dos Santos Peixoto (in memoriam); Alecrides Silva de Oliveira Bisa
(in memoriam); Luciana Brune; Professor Vitor Ernesto Krabbe; Milton José Pantaleão Junior; Eroni Sirtolli; Instituto Cultural Português sede em Porto Alegre; Academia de Letras do Brasil Seccional Rio Grande do Sul; Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes; Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos; Casa do Poeta Rio-Grandense; Casa do Poeta Latino-Americano; Francisco Carlos de Azevedo Souza; Elisete Terezinha Bizarro Souza; Esposa Maria Sirlene Rosa Schwarz; Filha Maria Inácia Rosa; Aos meus Pais: Irineu Schwarz (in memoriam); Nelci Stapenhorst; Aos meus irmãos: Cristiano Stapenhorst Schwarz; Gerson Schwarz; As minhas metáforas; Aos meus versos; Aos meus amigos e livros...
Ter a sensibilidade de Juliano transcrita em seus poemas é algo precioso que deve ser guardado por todos aqueles que ainda encontram tempo para sonhar.
João Vicente do Espírito Santo
Médico Neurologista
Apresentação
Juliano Schwarz é poeta ingênuo e da simplicidade, como ele próprio se auto qualifica em uma de suas poesias:
"Sou um ingênuo ser das palavras.
Dentro de mim
Existe um pouco de você".
Dito isso, apresento-lhes o segundo livro do poeta, onde ele espelha os seus sentimentos de forma simples, empática e, às vezes, melancólica.
Ousei, nas linhas seguintes, resumir seu novo livro, não em prosa como de praxe, mas em forma de poesia, tão impregnada que fiquei da capacidade do autor em externar as suas convicções poeticamente, contagiando a todos com sabedoria.
Apresento-lhes, pois, em forma de Acróstico, alguns dos temas abordados pelo poeta nas páginas deste novo livro Espelho d’água, tão importante e genuíno quanto o seu primeiro livro Mais belo que o céu.
Juliano, nobre poeta
Um ingênuo ser das palavras
Liame entre si e Mário Quintana
Influenciado em suas palavras
Ante tantas influências seletas
Na face do tempo, simplesmente nasce
Onde o Estaleiro da poesia
emana
Ouso subir os Degraus da Virtude
Para vislumbrar no Espelho d’água
O Pai Celestial
, além do meu ser
E O amor por inteiro
Trazidos pelos Mananciais da Vida
,
A Subjetividade do Aprender
.
Vera Fontana
Advogada
Aos olhos do tempo
A vida é um espelho para ver e pensar
No que ganhamos e perdemos.
Caminhos de erros e acertos,
Responsabilidades e desafios.
Nada é por acaso,
Para tudo existe um sentido.
Às vezes a melhor resposta
Consiste nos olhos do tempo.
Somos bonecos de panos
Movidos pelo sistema.
Somos ramificações da terra,
Vicejar das plantas, Amazônia do dinheiro?
Somos o tabuleiro do xadrez,
A torre de papel, os escravos do poder.
Lavagem cerebral
Por aquilo que somos
Ou por aquilo que devemos ser.
Um povo sem educação
É um povo que rouba de si mesmo.
Se fere o caminho, eu serei a resistência.
Nascemos da mistura
Então por que o preconceito?
A energia atrai o que você agradece.
Somos heróis ou majestades de um mundo
Repleto de injustiças?
Somos a relva dos campos,
O silêncio do soldado,
A flor do último adeus!
A luz sem sombra
Viver o amor,
Supremo individualismo
No insulto da guerra.
Luzes de raios, relampagos e trovões,
Descarga da terra.
Campos, trincheiras, tanques
E canhões, deserto das ideias.
Há muita coisa para fazer.
Às vezes queremos
Aquilo que não podemos ter.
O sol brilha por você!
Não adianta tentar se esconder,
Observe a verdade na ética do ser.
Cuidando das nossas coisas, ouvindo a nossa música,
Escrevendo a nossa vida no relato da infância.
Tudo é uma mera coincidência
Nas cicatrizes do tempo.
Olhos de tigre ou o olhar das ovelhas?
O silêncio é o tesouro, baú das respostas.
O que fazer aos olhos de uma mente humana?
Uma breve caminhada no ar do capitalismo
Custa a simplicidade dos pulmões,
Cavernas tecnológicas.
Tecer o equilíbrio, trombeta dos anjos.
Os seres, as máquinas e os ferros forjados
Têm o juízo final da destreza das águas.
E na leveza do espírito
O sol tece o olhar da grande mãe
À luz sem sombra dos filhos.
Ignorância
O acerto pode ser um vínculo,
Mas, para tornar verdadeiro,
Nada mais que a prática
Para opor aos céticos a capacidade
De reinventar o passado
Se o futuro não for esquecido.
O imperialismo comandado por cavalos,
Reis da ignorância, das