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Espelho D'água
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E-book258 páginas1 hora

Espelho D'água

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Sobre este e-book

Juliano Schwarz vem trilhando firmemente a sua jornada poética. Há anos testemunho os seus passos e versos pelo universo da criação. Mesmo jovem já possuía a serenidade e a segurança dos veteranos homens das letras, calejados pelo árduo exercício com a palavra. Nunca desiste de buscar o poema perfeito, nota-se. E muitas conquistas e glórias entrega-nos para se somarem neste Espelho d água. São 140 poemas/reflexos que se somam nesta galáxia que é um livro absolutamente múltiplo e amoroso, repleto de dias e suas consequências. E o poeta define: “A vida é um espelho para ver e pensar/ No que ganhamos e perdemos./ Caminhos de erros e acertos/ Responsabilidades e desafios. Os 140 pulsares no coração deste Espelho vivo formam o corpo dos sentimentos do poeta Juliano, sempre olhando o mundo face a face, com suas manifestações em todos os sentidos. E estados da alma. E aprendo eu, poeta com o poeta, quando dedica-me o seu lindo “Soar dos livros”, emocionando-me: “Os pássaros salvaram/ O voo do meu Irmão poeta/ Nas asas de um poema.” Espelho d água é um rio que nasce do mar e vem adoçando-se no percurso para ser luz e brilho nos olhos e vida de cada leitor. Ave, poeta Juliano! Rossyr Berny – editor Da Academia Rio-Grandense de Letras Casa do Poeta Latino-Americano - CAPOLAT, 1979, 45 anos - fundador
IdiomaPortuguês
Data de lançamento17 de abr. de 2023
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    Espelho D'água - Juliano Schwarz

    Prefácio

    O livro Espelho d’água reflete os sentimentos de seu autor. Navegando sobre uma multiplicidade de temas, ele nos mostra sua criatividade e a amplitude de sua alma.

    Seus poemas nos desenham momentos e situações diversas que permitem sonhar e refletir sobre um tempo e um espaço sem limites: Encontrei a essência do mundo/ Na lembrança de ser criança/ Caminhando sobre os pés/ Do meu pai. E como navegar é preciso, navegamos com fragmentos que lembram Mário Quintana: Sou um ingênuo ser das palavras. E é em Quintana que Juliano mais se identifica: Ser poeta/ Nascer/ Com Quintana/ Perpetuar-se/ Com a poesia. Em sua escrita percebe-se uma aproximação com Manoel de Barros: O mundo no quintal de casa/ A arte garimpada nas ruas/ Quintana engendra/ O despertar dos livros. Encontramos Fernando Pessoa: Ser um pouco do nada/ Na grandeza do presente. Identificamos também um esboço de Arnaldo Antunes, Vinícius de Moraes, Manuel Bandeira, Ferreira Gullar, Paulo Leminski, e tantos outros que insistem em participar desta obra ocultando-se nas entrelinhas ou manifestando-se por uma palavra ou uma intenção, mostrando, desta forma, que os poetas formam um espírito único e suas palavras flutuam nos pensamentos um do outro.

    Ter a possibilidade de colocar minhas palavras tão próximas dos poemas de Juliano muito me orgulha e ao mesmo tempo me faz lembrar que é necessário um pouco de tristeza para ser poeta. E Espelho d’Água por vezes mostra esse sentimento: De repente meus pés/ Tocam os teus pés/ E minha boca os teus lábios/ No último beijo/ Sob o céu infinito/ Dos teus olhos.

    E assim vamos percorrendo este caminho que nos encanta e por vezes nos permite pensar: Espelho d’água é mais belo que o céu.

    João Vicente do Espírito Santo

    Médico Neurologista

    Dedicatória

    Ao Dr. João Vicente do Espírito Santo; Maria Lúcia de Oliveira Blazoudakis; Maria Giannoulakis (in memoriam); Maria Isabel Lena Schaeffer; Vera Lucia de Souza Fontana; Dr. Humberto Alencar Oliveira da Costa; Andréia Amaral; Letícia Xavier Soares Costa; Janaina Zimmer; Tatiana Wietholter; Josiane Delazeri Hilgert Bandeira; Daniela Sippel; Rossyr Berny; Marinês Bonacina; Joaquim Moncks; Adriano Luis Turelli Spezia; Lorena Fontoura; Verônica Moreira; Dom Alexandre Camêlo Rurikovich Carvalho; Iguaci Luiz de Gouveia Junior; Lorio Krutzmann; Santa Inèze da Rocha Soares; Verginia dos Santos Peixoto (in memoriam); Alecrides Silva de Oliveira Bisa (in memoriam); Luciana Brune; Professor Vitor Ernesto Krabbe; Milton José Pantaleão Junior; Eroni Sirtolli; Instituto Cultural Português sede em Porto Alegre; Academia de Letras do Brasil Seccional Rio Grande do Sul; Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes; Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos; Casa do Poeta Rio-Grandense; Casa do Poeta Latino-Americano; Francisco Carlos de Azevedo Souza; Elisete Terezinha Bizarro Souza; Esposa Maria Sirlene Rosa Schwarz; Filha Maria Inácia Rosa; Aos meus Pais: Irineu Schwarz (in memoriam); Nelci Stapenhorst; Aos meus irmãos: Cristiano Stapenhorst Schwarz; Gerson Schwarz; As minhas metáforas; Aos meus versos; Aos meus amigos e livros...

    Ter a sensibilidade de Juliano transcrita em seus poemas é algo precioso que deve ser guardado por todos aqueles que ainda encontram tempo para sonhar.

    João Vicente do Espírito Santo

    Médico Neurologista

    Apresentação

    Juliano Schwarz é poeta ingênuo e da simplicidade, como ele próprio se auto qualifica em uma de suas poesias:

    "Sou um ingênuo ser das palavras.

    Dentro de mim

    Existe um pouco de você".

    Dito isso, apresento-lhes o segundo livro do poeta, onde ele espelha os seus sentimentos de forma simples, empática e, às vezes, melancólica.

    Ousei, nas linhas seguintes, resumir seu novo livro, não em prosa como de praxe, mas em forma de poesia, tão impregnada que fiquei da capacidade do autor em externar as suas convicções poeticamente, contagiando a todos com sabedoria.

    Apresento-lhes, pois, em forma de Acróstico, alguns dos temas abordados pelo poeta nas páginas deste novo livro Espelho d’água, tão importante e genuíno quanto o seu primeiro livro Mais belo que o céu.

    Juliano, nobre poeta

    Um ingênuo ser das palavras

    Liame entre si e Mário Quintana

    Influenciado em suas palavras

    Ante tantas influências seletas

    Na face do tempo, simplesmente nasce

    Onde o Estaleiro da poesia emana

    Ouso subir os Degraus da Virtude

    Para vislumbrar no Espelho d’água

    O Pai Celestial, além do meu ser

    E O amor por inteiro

    Trazidos pelos Mananciais da Vida,

    A Subjetividade do Aprender.

    Vera Fontana

    Advogada

    Aos olhos do tempo

    A vida é um espelho para ver e pensar

    No que ganhamos e perdemos.

    Caminhos de erros e acertos,

    Responsabilidades e desafios.

    Nada é por acaso,

    Para tudo existe um sentido.

    Às vezes a melhor resposta

    Consiste nos olhos do tempo.

    Somos bonecos de panos

    Movidos pelo sistema.

    Somos ramificações da terra,

    Vicejar das plantas, Amazônia do dinheiro?

    Somos o tabuleiro do xadrez,

    A torre de papel, os escravos do poder.

    Lavagem cerebral

    Por aquilo que somos

    Ou por aquilo que devemos ser.

    Um povo sem educação

    É um povo que rouba de si mesmo.

    Se fere o caminho, eu serei a resistência.

    Nascemos da mistura

    Então por que o preconceito?

    A energia atrai o que você agradece.

    Somos heróis ou majestades de um mundo

    Repleto de injustiças?

    Somos a relva dos campos,

    O silêncio do soldado,

    A flor do último adeus!

    A luz sem sombra

    Viver o amor,

    Supremo individualismo

    No insulto da guerra.

    Luzes de raios, relampagos e trovões,

    Descarga da terra.

    Campos, trincheiras, tanques

    E canhões, deserto das ideias.

    Há muita coisa para fazer.

    Às vezes queremos

    Aquilo que não podemos ter.

    O sol brilha por você!

    Não adianta tentar se esconder,

    Observe a verdade na ética do ser.

    Cuidando das nossas coisas, ouvindo a nossa música,

    Escrevendo a nossa vida no relato da infância.

    Tudo é uma mera coincidência

    Nas cicatrizes do tempo.

    Olhos de tigre ou o olhar das ovelhas?

    O silêncio é o tesouro, baú das respostas.

    O que fazer aos olhos de uma mente humana?

    Uma breve caminhada no ar do capitalismo

    Custa a simplicidade dos pulmões,

    Cavernas tecnológicas.

    Tecer o equilíbrio, trombeta dos anjos.

    Os seres, as máquinas e os ferros forjados

    Têm o juízo final da destreza das águas.

    E na leveza do espírito

    O sol tece o olhar da grande mãe

    À luz sem sombra dos filhos.

    Ignorância

    O acerto pode ser um vínculo,

    Mas, para tornar verdadeiro,

    Nada mais que a prática

    Para opor aos céticos a capacidade

    De reinventar o passado

    Se o futuro não for esquecido.

    O imperialismo comandado por cavalos,

    Reis da ignorância, das

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