Umbigos e Cotovelos: Dialética da causação não anatômica
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Umbigos e Cotovelos - Nídia Heringer
A minha mãe, que é verso tanto, sempre.
Arte
Senti-me agora, pela terceira vez (Li uma vez. Tive que voltar. E de novo), reportada no tempo. Com 11 anos, quieta na biblioteca da escola, com lágrimas alegres nos olhos e uma ardência na cabeça. E fugiram os 12, os 13, os 14. Li uma biblioteca toda, na ânsia de reprisar aqueles momentos fugidios, quase raros. Depois, essa sensação virou fadiga de tanta busca e repetiu-se algumas vezes enquanto nas mãos pendiam páginas e nas retinas luzia algo que não estava ali, que não sabia nominar. Em busca do sentir e de querer o nome daquela sensação saí pela vida, buscando compreender, nomear o sentir que faz a voz bambear como soco na boca do estômago, tudo fluir como orgasmo solitário e sem corpo. Depois veio o tempo em que nominei o vórtice: é arte.
Hoje, reprisei a sensação que faz sentir na boca, qual beijo azul, o gosto da arte. Senti na coluna, vértebra a vértebra, a lava líquida da sensação de absorver arte. Prazer forte e slim que fica na pele, no olhar que vaga represado e catártico. Jabuticabas que sabem de sabores. Pimenta que é doce ausência. Amei, hoje, a tua arte. Colhi lírios do campo, tulipas e antúrios gigantes, em linhas leves. Santo e-mail, o teu.