Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

As Chaves Do Livro De Jó
As Chaves Do Livro De Jó
As Chaves Do Livro De Jó
E-book103 páginas1 hora

As Chaves Do Livro De Jó

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

O quanto de resiliência, de insistência e de fé é necessário antes que a vitória, o resgate ou a restauração voltem? Começamos por ler o texto dramático de Jó para refletirmos sobre as diferenças entre o sofrimento do justoe a transitoriedade humana. Humanidade e divindade como referência para aquisição dos códigos que trazem o texto bíblico onde cada um deve buscar sua própria interpretação e interesse, considerando, é claro que tomamos a Bíblia Sagrada e aceitando as traduções dos originais através da versões que chegaram no Ocidente. O Livro de Jó é uma composição literária intimamente ligada ao gênero dramático, cujo enredo nos é apresentado na introdução e conclusão em prosa, que enquadra um logopoema dialógico. Ele percebe que é justo, mas que não agiu com sinceridade suficiente e pretendia investigar os propósitos de Deus. Cabe ao homem humilhar-se em sua presença com paciência e esperança, sem querer revelar os misteriosos desígnios do Criador. Há uma alusão ao deserto, o cenário que vem a mente é mesmo de uma região geográfica no deserto, ao contrário do texto bíblico, que não especifica um local. No entanto, essa primeira impressão pode dar lugar a um sentido figurativo, e o deserto seria então a angustiante situação do homem ao tentar explicar sua condição no mundo acentuada por causa do sofrimento: situação extrema; por cuja representação do homem de fé em jó Jó é levado ao fim, pois o sofredor é um homem justo e ainda assim, submetido ao drama físico, social e moral. Qual é o princípio básico do texto bíblico? A irrefutável existência de Deus. Esta seria a resposta. O texto revisado, por outro lado, levanta a possibilidade de negar esse Deus, pelo menos por enquanto é o que sugerem os amigos (Jó teria se afastado de Deus), então atuam como “demônios” tentadores da fé do justo. No fim, o que há é a absolvição, o entendimento e o retorno da prosperidade perdida.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento31 de mai. de 2023
As Chaves Do Livro De Jó

Leia mais títulos de John Land Carth

Relacionado a As Chaves Do Livro De Jó

Ebooks relacionados

Meditação e Controle do Estresse para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de As Chaves Do Livro De Jó

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    As Chaves Do Livro De Jó - John Land Carth

    AS CHAVES DO

    LIVRO DE JÓ

    Da Resiliência à Vitória

    JOHN LAND CARTH

    Copyright © 2023, John Land Carth

    1ª Edição Independente.

    Todos os direitos reservados.

    Caixeiroonline@gmail.com

    Brasil

    ISBN: 978-65-999837-2-6

    Sumário

    PREÂMBULO

    CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO

    CAPÍTULO 2 - A SEGUNDA PROVAÇÃO DE JÓ

    CAPÍTULO 3 - O DISCURSO DE JÓ

    CAPÍTULO 4 – ELIFAZ DE TEMÃ

    CAPÍTULO 5 - PORQUE A AFLIÇÃO NÃO PROCEDE DO PÓ

    CAPÍTULO 6 – ALEGRIA EM MEIO A DOR

    CAPÍTULO 7 – O TEU OLHAR EM MIM

    CAPÍTULO 8 - BILDADE DE SUÁ

    CAPÍTULO 9 – O MORTAL NÃO DISCUTE COM DEUS

    CAPÍTULO 10 – INVESTIGAS A MINHA INIQUIDADE

    CAPÍTULO 11 – ZOFAR DE NAAMATE

    CAPÍTULO 12 – NÃO SOU INFERIOR

    CAPÍTULO 13 – ESPAREREI NELE

    CAPÍTULO 14 – ESCONDERÁS A MINHA INIQUIDADE

    CAPÍTULO 15 - O ÍMPIO SOFRE TORMENTOS

    CAPÍTULO 16 – DISCURSOS INÚTEIS

    CAPÍTULO 17 - OS JUSTOS SE MANTERÃO FIRMES

    CAPÍTULO 18 - A ARMADILHA O PEGA PELO CALCANHAR

    CAPÍTULO 19 - MEU ERRO SÓ INTERESSA A MIM

    CAPÍTULO 20 - OS CÉUS REVELARÃO A SUA CULPA

    CAPÍTULO 21 - QUE VANTAGEM TEMOS EM ORAR A DEUS?

    CAPÍTULO 22 - PODE ALGUÉM SER ÚTIL A DEUS?

    CAPÍTULO 23 - NÃO ME AFASTEI DOS MANDAMENTOS

    CAPÍTULO 24 - OS OLHOS DO ADÚLTERO

    CAPÍTULO 25 - ELE IMPÕE ORDEM NAS ALTURAS

    CAPÍTULO 26 - AS COLUNAS DOS CÉUS

    CAPÍTULO 27 – O DISCURSO DE JÓ

    CAPÍTULO 28 - ONDE HABITA O ENTENDIMENTO?

    CAPÍTULO 29 - DEUS CUIDAVA DE MIM

    CAPÍTULO 30 – ZOMBAM DO SOFRIMENTO DO JUSTO

    CAPÍTULO 31 - DEUS ME PESE EM BALANÇA JUSTA

    CAPÍTULO 32 - ELIÚ, FILHO DE BARAQUEL

    CAPÍTULO 33 - O ESPÍRITO DE DEUS ME FEZ

    CAPÍTULO 34 - QUE HOMEM EXISTE COMO JÓ?

    CAPÍTULO 35 - ONDE ESTÁ DEUS, O MEU CRIADOR?

    CAPÍTULO 36 - O JULGAMENTO E A JUSTIÇA O PEGARAM

    CAPÍTULO 37 - A VOZ DE DEUS TROVEJA

    CAPÍTULO 38 - O SENHOR FALA

    CAPÍTULO 39 - É POR SUA ORDEM

    CAPÍTULO 40 - VEJA O BEEMOTE QUE CRIEI

    CAPÍTULO 41 - ESPERAR VENCÊ-LO É ILUSÃO

    CAPÍTULO 42 - VÃO AGORA ATÉ MEU SERVO

    EPÍLOGO

    Agradecendo a Deus por todas as coisas, não buscarei agradecimentos, mas não aceitarei a culpa pelos que fracassaram.

    PREÂMBULO

    Começamos por ler o texto dramático de Jó para refletirmos sobre as diferenças entre o sofrimento do justoe a transitoriedade humana. Humanidade e divindade como referência para aquisição dos códigos que trazem o texto bíblico onde cada um deve buscar sua própria interpretação e interesse, considerando, é claro que tomamos a Bíblia Sagrada e aceitando as  traduções dos originais através da versões que chegaram no Ocidente.

    O Livro de Jó é uma composição literária intimamente ligada ao gênero dramático, cujo enredo nos é apresentado na introdução e conclusão em prosa, que enquadra um logopoema dialógico.

    O autor, aliás, desconhecido, situa a sua composição no século V  segundo o Anuário Literário, 1996, pp. 223-235 sobre o O Livro de Jó 224 a.C., compreendendo lugares e situações bastante imprecisas.

    A figura de Jó era uma figura típica de um justo sofredor para os antigos israelitas. O tema do poema é o problema do sofrimento. Três amigos (mais tarde acompanhados por um quarto) abordam Jó para confortá-lo em seu infortúnio quando descobrem que ele está privado de todos os seus bens, de seus próprios filhos e, ao mesmo tempo, de sua saúde. Os amigos de Jó representam ideias correntes em Israel: sofrimento é punição; todo homem é um pecador.

    mas a ideia nova e  a missão educativa e purificadora diante do sofrimento. O quanto de resiliência, de insistência e de fé é necessário antes que a vitória, o resgate ou a restauração voltem?

    O problema, embora ventilado por todos os lados, permanece sem solução. Às piedosas e inofensivas consolações oferecidas pelos amigos ao patriarca em seus sofrimentos, Jó responde afirmando sua inocência com um constante apelo a Deus, de quem ele sabe muito bem que vêm suas provações.

    Ele percebe que é justo, mas que não agiu com sinceridade suficiente e pretendia investigar os propósitos de Deus. Cabe ao homem humilhar-se em sua presença com paciência e esperança, sem querer revelar os misteriosos desígnios do Criador. Segundo estudou Carlos Euclides Marques (em pesquisa de Teoria Liteária da UFSC) está totalmente resolvido: contentar-se com uma solução satisfatória que lhe teria proporcionado a paixão e morte voluntária de Jesus Cristo; só assim a mente humana poderia descobrir o significado divino e eterno do sofrimento e dele derivar não só a conformidade com os decretos divinos, mas também a verdadeira paz e a consolação celeste.

    Logo de início temos a diferença entre o texto editado e o texto bíblico. Há uma alusão ao deserto, o cenário que vem a mente é mesmo de uma região geográfica no deserto, ao contrário do texto bíblico, que não especifica um local. No entanto, essa primeira impressão pode dar lugar a um sentido figurativo, e o deserto seria então a angustiante situação do homem ao tentar explicar sua condição no mundo acentuada por causa do sofrimento: situação extrema; por cuja representação do homem de fé em jó Jó é levado ao fim, pois o sofredor é um homem justo e ainda assim, submetido ao drama físico, social e moral.

    Aqui temos uma metáfora do esgotamento da tradição, da cultura essencialmente judaico-cristã, da qual Nietzsche foi um grande crítico. Qual é o princípio básico do texto bíblico? A irrefutável existência de Deus. Esta seria a resposta.

    O texto revisado, por outro lado, levanta a possibilidade de negar esse Deus, pelo menos por enquanto é o que sugerem os amigos de Jó quando atuam como demônios tentadores da fé do justo. Quem não terá amigos assim quando passa por provações, doenças e tragédias?

    Por que o texto de Jó parece tão atual? Será que a humanidade não está representada nas ações desse personagens desde sempre? A Terra não seria sempre colocada a mercê dos que creem e dos que não creem? Dos que sofrem e suportam e dos que sofrem e se revoltam? Assim, os mitos vivos implicam uma experiência verdadeiramente religiosa porque diferem da experiência comum da vida cotidiana onde a maioria é formada por descrentes e apostatas.

    A religiosidade dessa experiência se deve ao fato de que durante a realização de eventos fabulosos, emocionantes e significativos, a pessoa é novamente testemunha das obras criativas de seres sobrenaturais, não é uma lembrança de eventos míticos, mas sua repetição.

    O indivíduo evoca a presença de personagens nos mitos e torna-se seu contemporâneo. Isso também significa que ele deixa de estar no tempo cronológico, mas vive no Tempo Primordial, o Tempo em que o evento ocorreu pela primeira vez.

    Embora possamos dizer que Jó não é um ser sobrenatural; é uma figura-exemplo, um modelo. A sua dúvida é uma dúvida inicial. Todo aquele que busca resiliência, resistência na fé, perseverença no trabalho

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1