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Sociedades e Sucessão em Clínicas
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E-book161 páginas1 hora

Sociedades e Sucessão em Clínicas

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Sobre este e-book

 Você que é dono de clínica ou de um consultório ou talvez gostaria de ser sócio, ou ainda, esteja pensando em preparar sua saída da sociedade, este livro é para você!  
 No livro temas como regras de convívio entre os sócios, importância da valoração da clinica e da negociação com possíveis sucessores são abordados de maneira prática e objetiva para ajudar nos seus próximos passos em relação ao seu empreendimento! 
3 coisas que o leitor vai encontrar na obra:

- A importância da contabilidade na vida da clínica e dos sócios;
- A utilização de acordos de acionistas, ou regras de convívio, entre os sócios, estruturando os critérios de decisão da sociedade;
- Preço não é a única variável numa negociação – como defini-lo, como usar a valoração na negociação, nomenclatura usada nas tratativas são também aspectos muito importantes.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento6 de jul. de 2023
ISBN9788584001385
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    Sociedades e Sucessão em Clínicas - Jeanete Herzberg

    Capítulo 1

    Como e por que nascem as sociedades?

    Como e por que nascem as sociedades?

    Por que existem sociedades e como elas se formam, especialmente nas clínicas e consultórios médicos?

    A situação mais frequente que encontro é de colegas de faculdade que se tornam amigos, conversam sobre a profissão, descobrem afinidades, acreditam nos mesmos valores morais, possuem visões similares do mundo e acabam se aventurando em uma clínica em conjunto.

    No início, a dedicação é total para o sucesso do negócio, sem muita preocupação na definição de regras de convívio ou de parâmetros que guiarão a condução do negócio. Muitas vezes, ocorre a divisão das despesas e receitas de maneira paritária e assim começa a história da clínica.

    Outra situação bem comum é a entrada dos filhos ou parentes dos sócios que seguem a carreira de Medicina. Inicialmente, como um lugar para a própria prática da profissão, e posteriormente, para a continuidade da clínica.

    Também existem os casos em que sócios entram em clínicas já estabelecidas. Às vezes, há a busca de sócio para investir em novas tecnologias, ampliar o escopo de atendimento da clínica, adicionar profissionais de outras especialidades ou ainda para atender a uma demanda crescente. De modo geral, a afinidade de valores e a forma de trabalho também incentivam a inclusão desse profissional no quadro societário, com vistas a uma melhor remuneração e assim garantir a sua permanência na clínica.

    Em todos os casos citados acima, existiram fatores comuns – ao menos no início da sociedade – que determinaram a possibilidade do convívio e estabelecimento do negócio.

    1. Afinidade de princípios

    Os sócios tinham, no momento inicial da clínica, uma visão comum daquilo que queriam para as suas vidas profissionais e também para o empreendimento.

    Conseguiam enxergar os mesmos problemas e, eventualmente, as soluções, as carências do mercado, as possibilidades de atuação conjunta na direção do bem-estar dos pacientes e do exercício competente da Medicina.

    Os critérios e valores, tanto pessoais quanto profissionais, eram semelhantes, o que permitia liberdade de ação, especialmente confiança e a crença de um ambiente de crescimento para todos.

    2. Convívio

    A boa convivência na graduação, residência, ou ainda em programas de especialização apontavam que pessoalmente haveria prazer no trabalho conjunto. Seria uma somatória de fatores positivos: estar com pessoas que gostavam e ainda trabalhar com elas no mesmo ambiente.

    A perspectiva de construção de um futuro patrimonial e pessoal na mesma direção era uma fonte de motivação para se formar um time de sucesso.

    3. Momento de vida

    Aqueles que iniciaram suas clínicas logo após o término de suas formações acadêmicas e práticas, de maneira geral, tinham o mesmo momento de vida. Provavelmente, terminaram seus estudos, não tinham constituído família ainda e não tinham patrimônio pessoal significativo.

    O que havia em profusão era motivação, ânimo, boa vontade, força de vontade, vontade de trabalhar, exercer sua profissão, ter prazer pessoal nisso tudo e ainda um desejo de construir seu patrimônio. Tudo, naquele momento, levava à situação ideal de uma parceria de longo prazo.

    Vale dizer aqui que os aspectos mencionados acima se enquadram em todos os papéis que os médicos têm como sócios: investem seu tempo e algum patrimônio financeiro em seu negócio, sua clínica, de alguma forma se organizam quanto à administração, exercem a medicina e têm ânimo, acreditando no que estão fazendo, no futuro, no sucesso e em sua plena realização pessoal e profissional.

    Mas e ao longo do tempo, o que acontece?

    As pessoas e os empreendimentos estão em constante transformação. As técnicas científicas estão sempre em desenvolvimento. A administração traz problemas e soluções diferentes a cada momento. O ambiente externo está em movimento – políticas governamentais, fatores econômicos e situações mais diversas acontecem a cada instante. Enfim, os riscos do negócio vão mudando e há um aumento proporcional dos problemas envolvidos.

    As pessoas têm ciclos de vida – cada uma no seu ritmo. Como generalização, poderíamos imaginar algo como a ilustração a seguir:

    O médico termina sua graduação, faz residência e eventualmente continua sua formação no Brasil ou no exterior. Nessa fase, muitos constituem suas próprias famílias. Abre sua clínica com sócio ou sozinho e começa a construir seu patrimônio. Sustenta sua família, eventualmente adquire um imóvel, sua clínica cresce, admite sócio (se ainda estiver sozinho), adquire equipamentos, se especializa em outros procedimentos e

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