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Debates contemporâneos em Ciências da Saúde: Volume 3
Debates contemporâneos em Ciências da Saúde: Volume 3
Debates contemporâneos em Ciências da Saúde: Volume 3
E-book180 páginas1 hora

Debates contemporâneos em Ciências da Saúde: Volume 3

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Sobre este e-book

Navegue pelas páginas de conhecimento que moldam o amanhã da saúde. Em " Debates contemporâneos em Ciências da Saúde: – Volume 3", mergulhe em uma jornada fascinante que explora os avanços, desafios e inovações que estão moldando o campo da saúde como nunca antes. Com contribuições de especialistas renomados e pesquisadores incansáveis, este livro é um tesouro de sabedoria para estudantes, profissionais e entusiastas da área.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento23 de out. de 2023
ISBN9786527005131
Debates contemporâneos em Ciências da Saúde: Volume 3

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    Debates contemporâneos em Ciências da Saúde - Ísis Nonato

    ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DURANTE A PANDEMIA DO COVID-19

    Silvana Lima de Jesus

    Pós-graduada em Vigilância e Cuidados em Saúde no

    Enfrentamento da COVID-19 e Demais Doenças Virais

    http://lattes.cnpq.br/0531431494896865

    silvanalima24@hotmail.com

    DOI 10.48021/978-65-270-0512-4-C1

    RESUMO: Esta pesquisa tem como objetivo geral analisar a literatura disponível sobre a assistência da enfermagem na atenção primária à saúde durante a pandemia do COVID-19. A metodologia trata-se de um estudo de revisão da literatura com caráter descritivo e abordagem qualitativa, fundamentado no método hipotético-dedutivo, onde foram feitas uma leitura analítica a partir dos estudos publicados nas bases da SCIELO/Biblioteca Virtual. A Atenção Básica à Saúde (ABS) ou Atenção Primária à Saúde (APS) é considerada por conjuntos de ações de saúde no âmbito individual e coletivo, que vai desde a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte absolutamente na situação de saúde das coletividades. A assistência da enfermagem durante o COVID-19 na APS, deve ser realizada através da recepção dos pacientes, triagem dos casos suspeitos, realização da consulta de enfermagem, indicação de tratamento, construção de um plano de cuidados que se ajuste a cada indivíduo e sua gravidade clínica, solicitação de exames complementares, prescrição de medicamentos e ações de educação em saúde. Portanto, espera-se que este estudo possa contribuir para a efetiva padronização no processo da assistência da enfermagem na APS durante a pandemia do COVID-19 e as ações dos enfermeiros não devem se resumir apenas a realizar as habilidades técnicas, logo devem abranger o apoio a comunidade e promover uma qualidade de vida aos pacientes.

    Palavras-chave: Assistência de Enfermagem; COVID-19; Atenção Primária à Saúde.

    1 INTRODUÇÃO

    O Novo Coronavírus (SARS-CoV-2) é um dos sete subtipos do Coronavírus que causa a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), também conhecido popularmente como COVID-19, pois afligiram os seres humano e surgiu na China em dezembro de 2019 (BARBOSA et al., 2020).

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) no final de janeiro de 2020, declarou o COVID-19 como uma emergência de saúde pública de preocupação internacional em relação da disseminação do surto para outros continentes, mas só em março de 2020 a OMS classificou a doença como uma pandemia. No Brasil essa emergência de saúde pública de relevância nacional foi declarada para a efetivação de ações para combater e diminuir o aumento de casos da patologia e, assim buscar a conscientização da população e agregar medidas preventivas para minimizar a curva do crescimento da doença (ROCHA; SANTOS; AMARAL, 2021).

    A Atenção Primária à Saúde (APS) é considerada como a porta de entrada dos serviços de saúde, assim desempenhando um importante papel na resposta às doenças durante surtos e epidemias. Tendo em vista que, além de oferecer uma assistência resolutiva, mantém a longitudinalidade e organização do cuidado em todos os seus níveis de atenção à saúde, tendo alto potencial de detecção prévia dos casos mais graves que devem ser remanejados aos serviços de média e alta complexidade (BRASIL, 2020). Dessa forma, a enfermagem como parte da equipe da APS, é o responsável em admitir os pacientes, proceder com triagem dos casos suspeitos, mostrar o nível para o tratamento, promover ações de cuidados, realizar consulta de enfermagem, solicitar exames complementares, prescrever medicações a partir dos protocolos e ações de educação em saúde (CAVALCANTE; SOUSA; DIAS, 2020).

    A assistência da enfermagem na atenção primária à saúde durante a pandemia do COVID-19, permitiu o surgimento do seguinte problema de pesquisa: Como deve ocorrer a assistência da enfermagem na atenção primária à saúde durante a pandemia do COVID-19? De acordo com a proposta acima mencionada, supõe-se que há deficiência na assistência da enfermagem na atenção primária à saúde durante a pandemia do COVID-19, devido à falta de práticas técnicas/cientificas por parte de alguns profissionais em enfermagem, falta de uma gestão de qualidade ou até mesmo por falta de estrutura das unidades para prestar uma assistência de qualidade.

    Esta pesquisa tem como objetivo geral analisar a literatura disponível sobre a assistência da enfermagem na atenção primária à saúde durante a pandemia do COVID-19. E como objetivos específicos revisar a literatura disponível sobre a atenção primária à saúde durante a pandemia do COVID-19; e descrever como deve ocorrer a assistência da enfermagem durante a Covid-19 na atenção primária à saúde.

    Este estudo justifica-se pela necessidade de uma reflexão sobre a temática, onde aborda a assistência da enfermagem na atenção primária à saúde durante a pandemia do COVID-19, visto que a assistência da enfermagem durante a pandemia é um campo da saúde pública pouco estudada, e torna-se relevante para retratar a qualidade da atenção à saúde específica da APS. Dessa forma, a assistência da enfermagem é importante na prevenção e rastreamento precoce da doença, na realização da notificação para manter as autoridades e organizações de saúde pública informados para tomar medidas pertinentes para comunicar a população, bem como futuras pesquisas no meio acadêmico.

    A metodologia trata-se de um estudo de revisão da literatura com caráter descritivo e abordagem qualitativa sobre a assistência da enfermagem na APS durante a pandemia do COVID-19, baseado no método hipotético-dedutivo, onde foram feitas uma leitura analítica a partir dos estudos publicados nas bases da SCIELO/Biblioteca Virtual, a fim de aprofundar acerca do estudo e selecionados outros autores dessa temática, bem como artigos em periódicos científicos, manuais, protocolos, portarias para contribuir na discussão sobre a temática estudada. Dessa forma, foram considerados como critérios de inclusão artigos em português disponíveis na íntegra e que contemplassem a temática referente à revisão entre os últimos cincos anos, o objeto de estudo, os títulos e os objetivos. E como critérios de exclusão foram considerados artigos incompletos que não contemplasse a temática e publicações repetidas.

    As análises dos conteúdos selecionados em relação ao delineamento de pesquisa, foram realizadas de forma descritiva, o texto foi organizado em dois capítulos com maior incidência na literatura e nomeado como: Atenção primária à saúde durante a pandemia do Covid-19 onde tem como objetivo revisar acerca da APS durante a pandemia do Covid-19, no desenvolvimento de uma atenção integral que impacte positivamente na situação de saúde das coletividades durante a pandemia. E a assistência da enfermagem durante o COVID-19 na atenção primária à saúde que teve como objetivo descrever acerca da temática, onde o enfermeiro implementa sua habilidade na liderança para prestar uma gestão eficaz, de qualidade e produtividade assistencial.

    2 DESENVOLVIMENTO

    2.1 Atenção primária à saúde durante a pandemia do Covid-19

    A Atenção Básica à Saúde (ABS) ou Atenção Primária à Saúde (APS) é considerada por conjuntos de ações de saúde no âmbito individual e coletivo, que vai desde a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte absolutamente na situação de saúde das coletividades. Dessa forma, a APS é considerada a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) e de toda rede de apoio de atenção do SUS (BRASIL, 2017).

    Em concordância, Soares e Fonseca (2020) afirmam que o Brasil apresenta uma ampla rede de APS, onde os profissionais de saúde em especial os enfermeiros apresentam vínculo com os pacientes e a equipe de saúde, além disso, os monitoramentos das famílias e os casos confirmados de COVID-19. No Brasil, a ABS foi instituída através do Programa Saúde da Família (PSF), que atualmente é conhecida como Estratégia da Saúde da Família (ESF).

    A ESF assume um papel essencial na identificação de pessoas acometidas pela doença, ao promover a prestação de cuidados em baixa complexidade, a estabilização e encaminhamento de alta complexidade para a atenção especializada mediante estratificação de risco prévio, visto que, constitui-se a coordenadora do cuidado por meio da integração com as redes de atenção à saúde (BRASIL, 2020a).

    Para Nunciaroni et al. (2020), a ABS por meio da ESF pode contribuir diretamente no enfrentamento à COVID-19 nos territórios, visto que, assume a missão de identificar e planejar medidas resolutivas conforme a situação de vulnerabilidade vivenciada pelos indivíduos.

    Vale ressaltar que para Alves et al. (2020), a luta contra o COVID-19 nas unidades de APS, se desenvolve principalmente nas unidades de ESF. Deste modo, as unidades de ESF realizam o monitoramento, a investigação de casos de Síndrome Gripal (SG) ou sintomas leves de COVID-19. Para realizar um atendimento de qualidade e humanizado, é preciso um planejamento dos serviços e a reorganização para conseguir lidar com a pandemia. Os recursos financeiros e estratégias para enfrentar a COVID-19, tem a necessidade de capacitação de profissionais da saúde, distribuições de testes rápidos nas unidades de APS e solicitações de exames (HARZHEIM et al., 2020).

    Silva et al., (2021) relatam que para as unidades de APS/ESF, o Ministério da Saúde (MS) publicou o primeiro Protocolo de Manejo Clínico do COVID-19 na APS, onde dispõe sobre a doença, manejo clínico na APS/ESF, teleatendimento, identificação de casos suspeitos de SG e de COVID-19. Além disto, também dispõe de medidas preventivas nas unidades de APS, isolamento domiciliar e orientação sobre afastamentos dos profissionais de saúde, e os seus retornos às atividades.

    As unidades de APS realizam o diferencial para a gravidade dos casos, porém para os casos leves, orienta o isolamento domiciliar e monitoramento dos pacientes até o momento da sua alta médica. Nos casos graves, possibilita a estabilidade clínica, transporte para os serviços de

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