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Signos Pulsantes: Estética, Educação e Filosofia
Signos Pulsantes: Estética, Educação e Filosofia
Signos Pulsantes: Estética, Educação e Filosofia
E-book144 páginas1 hora

Signos Pulsantes: Estética, Educação e Filosofia

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Sobre este e-book

Signos Pulsantes é uma compilação de ensaios publicados, em inúmeros lugares, por Ana Maria Haddad Baptista. Os textos foram revisados, modificados e ilustrados.

A autora, através do seu conhecimento e sensibilidade, aborda obras de grandes autores, tais como: Marco Lucchesi, Bauman, Deleuze, Guattari, Jankélévitch, dentre outros.

Sobre a autora: Graduação em Letras. Mestrado e doutorado em Comunicação e Semiótica (PUC-SP). Pós-doutoramento em História da Ciência pela Universidade de Lisboa e PUC-SP, onde se aposentou. Atualmente, é pesquisadora e professora da Universidade Nove de Julho dos programas de Educação stricto sensu. Possui dezenas de livros e artigos publicados no Brasil e no exterior.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de jan. de 2024
ISBN9786589867777
Signos Pulsantes: Estética, Educação e Filosofia

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    Signos Pulsantes - Ana Maria Haddad Baptista

    Signos_Pulsantes.jpg

    Signos Pulsantes: Estética, Educação e Filosofia

    Ana Maria Haddad Baptista

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    _________________________________

    Baptista, Ana Maria Haddad

    Signos pulsantes [livro eletrônico] : estética,

    educação e filosofia / Ana Maria Haddad Baptista. --

    São Paulo : Tesseractum Editorial, 2024.

    ePub

    ISBN 978-65-89867-77-7

    1. Ensaios brasileiros - Coletâneas I. Título.

    24-189086 CDD-080

    ____________________________________________

    Índices para catálogo sistemático:

    1. Ensaios : Coletâneas : Literatura 080

    Tábata Alves da Silva - Bibliotecária - CRB-8/9253

    Coordenação Editorial: Equipe Tesseractum Editorial

    Diagramação: Equipe Tesseractum Editorial

    Revisão de texto: Autora

    Capa e ilustrações: Paulo Torentelli

    Arte final da capa: Tammy Guerreiro

    Primeira Edição, São Paulo, Janeiro de 2024 © Tesseractum Editorial

    Site da Editora: www.tesseractumeditorial.com.br

    Nenhuma parte dessa publicação, incluindo o desenho de capa pode ser reproduzida, armazenada, transmitida ou difundida, de maneira alguma nem por nenhum meio sem a prévia autorização do autor. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos do Código Penal), com pena de prisão e multa, busca e apreensão e indenizações diversas (art. 101 a 110 da Lei 9.610 de 19.02.1998, Lei dos Direitos Autorais).

    CONSELHO EDITORIAL

    ANA MARIA HADDAD BAPTISTA

    Mestrado e doutorado em Comunicação e Semiótica. Pós-doutoramento em História da Ciência pela Universidade de Lisboa e PUC/SP onde se aposentou. Possui dezenas de livros, incluindo organizações, publicados no Brasil e no estrangeiro. Atualmente é professora e pesquisadora da Universidade Nove de Julho dos programas stricto sensu em Educação e do curso de Letras. Colunista mensal, desde 1998, da revista (impressa) Filosofia (Editora Escala).

    MÁRCIA FUSARO

    Pós-doutoramento em Artes (UNESP), Doutora em Comunicação e Semiótica (PUC-SP), Mestra em História da Ciência (PUC-SP), Especialista em Língua, Literatura e Semiótica (USJT). Professora e pesquisadora do Programa Stricto Sensu em Gestão e Práticas Educacionais (PROGEPE) e da licenciatura em Letras da Universidade Nove de Julho. Líder do grupo de pesquisa Artes Tecnológicas Aplicadas à Educação (UNINOVE/CNPq). Membro dos grupos de pesquisa Performatividades e Pedagogias (UNESP/CNPq), Palavra e Imagem em Pensamento (PUC-SP/CNPq) e do Centro Interdisciplinar de Ciência, Tecnologia e Sociedade (CICTSUL) da Universidade de Lisboa (2009-2018).

    FLAVIA IUSPA

    Diretora e professora de programas internacionais e iniciativas do Departamento de Pós-Graduação em Ensino e Aprendizagem da Florida International University (FIU). Doutora em Educação, com foco em currículo e instrução. Possui MBA em Negócios Internacionais e especialização em Educação Internacional e Intercultural pela Florida International University (FIU). Suas áreas de pesquisa incluem: internacionalização de instituições de ensino superior, desenvolvimento de perspectivas globais em professores e alunos (Global Citizenship Education) e política de currículo.

    ABREU PAXE

    Poeta angolano, licenciado pelo Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED), Luanda, onde trabalha como professor de literatura. Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP. Membro da União dos Escritores Angolanos. Possui diversas obras publicadas (poesia) em diversos países.

    MÔNICA DE ÁVILA TODARO

    Graduada em Pedagogia, mestre em Gerontologia e doutora em Educação pela UNICAMP. É professora adjunta do Departamento de Ciências da Educação (DECED) da Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ). Docente do Programa de Mestrado em Educação da UFSJ. Pesquisadora nas áreas de Educação e Gerontologia, com ênfase nos seguintes temas: Dança; Corpo e Educação; Ludicidade; Alfabetização dos Idosos (EJA); Relações intergerencionais; e práticas educativas. É líder do Núcleo de Estudos sobre Corpo, Cultura, Expressão e Linguagens (NECCEL), da UFSJ. Pós-doutorado na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (Each) da Universidade de São Paulo (USP).

    Tesseractum Editorial

    www.tesseractumeditorial.com.br

    SUMÁRIO

    Prólogo

    1. Marco Lucchesi: biblioteca-labirinto-estética-babel

    2. Marco Lucchesi e Giorgos Seferis: travessias rumo ao infinito

    3. Se Bauman estivesse vivo

    4. Educação em vias de pensamento interdisciplinar

    5. Estética das despedidas

    6. Deleuze e Guattari: da amizade quase insondável

    7. Marguerite Duras, pensamento e linguagem

    8. Ciprian Vălcan: um filósofo de verdade e da verdade

    9. Gilda Vălcan, silêncio, solidão

    10. O arador das águas

    11. Serguilha ou a fúria poética

    12. Thomas Bernhard, prêmios e ironias

    13. Angústia?

    14. Lúcio Cardoso e das memórias olvidadas

    15. Jean-Luc Nancy: convergência quase perfeita entre filosofia e literatura

    16. Voz, vez, tez de Narciso

    17. Jankélévitch ou o farfalhar das asas de Pégasus

    18. Por uma Estética da Espiritualidade

    19. Tempo-Memória, Filosofia e Educação

    20. Diálogos entre filosofia e educação

    21. O que é uma carta?

    Prólogo

    Compilação de ensaios publicados em inúmeros lugares. Revisados, modificados, ilustrados.

    Ana Maria Haddad Baptista

    .

    1. Marco Lucchesi: biblioteca-labirinto-estética-babel

    Das bibliotecas

    Marco Lucchesi ao ser indagado, em uma entrevista, quantos milhares de livros compunham sua biblioteca e se doava livros, responde: Deixei para trás quase cem mil. Os motivos são de uma tal complexidade... Hoje se muito serão dez mil. Uma parte – com autógrafos e dedicatórias dos autores –, além de livros da infância e adolescência, encontram-se no Centro de Memória Fluminense da UFF. Autografadas também, em menor quantidade, na Biblioteca da Fiocruz. Outros, no IFF de São João de Meriti. Três ou quatro antigos, no Museu Nacional. Ainda: ABL, Câmara dos Deputados, IHGB, Faculdade de Letras da UFRJ, escolas e comunidades várias ¹. Bibliotecas! Um dos pontos fulcrais em que se pode situar vida e percurso literário de um dos escritores contemporâneos mais expressivos e talentosos – em diversos graus e sentidos – da literatura brasileira e mundial.

    Como seria a Biblioteca de Marco Lucchesi? Ousamos labirintá-la. A Biblioteca do escritor, em vários graus, dever ser equivalente ao seu vasto conjunto de obras. Cremos que não poderia ser diferente. Ouçamos Ettore Finazzi-Agrò, Roma, 2001: Para tentar definir sinteticamente a atividade desenvolvida pelo meu caro Amigo [Marco Lucchesi] até hoje, para buscar uma lógica unitária na diversidade e amplitude de seus interesses, se deve, a meu ver, partir da tal exigência de mover-se para o inesperado, de iludir toda tentativa de apreensão e toda pretensão para compreender, que deriva, por sua vez, em uma consistência aguda da transversalidade dos saberes e das linguagens que nele se exprimem. Se fosse obrigado a dar uma ideia simples, a proclamar a verdade nua de sua obra, poderia apenas apelar para esta contínua ulterioridade de sentido que a ele se revelou desde o início e que a ele seguiu incansavelmente, para esta sua presença ao transitar por diferentes instâncias artístico-culturais, a esta divergente atenção até um centro que está em todo lugar e que pode não estar em parte alguma². Ressoares poéticos de Marco Lucchesi³:

    Virá

    de algum lugar

    perdido

    Virá

    de um fosco

    desabrigo

    Virá

    de frios

    roseirais

    Virá

    de frios

    roseirais

    Virá

    de medos

    ancestrais

    Virá

    no assombro

    do poema

    Virá

    na forma

    de uma anêmona

    Virá

    da funda

    superfície

    (...)

    A Biblioteca de Marco Lucchesi é um labirinto... O que é um labirinto?

    Nas palavras de Marco Lucchesi:

    Não sendo escolha, o labirinto é origem e destino. Aderir às suas paredes e explorá-las. * O labirinto é por definição longo, expansivo, inflacionário. * Perspectivar-se é a palavra de ordem.  * Um dédalo de base metafísica. Pura condição a priori. * Abjurar o discurso retilíneo. E despedir-se dos sólidos platônicos. * Teia de aranha que suscita uma extensão crescente e densidade.  * Rescindir um falaz plano de fuga. *Não há dentro nem fora, verso ou anverso. Somos uma formiga na faixa de Möbius. * Subimos e descemos, a um só tempo, as escadas ambíguas de um quadro de Escher⁴.

    6=2.3 C=x+1y x+1y ♪♫ Sº →C S’=S0(2)): Não sendo escolha, o labirinto é origem e destino. Aderir às suas paredes e explorá-las. O labirinto é por definição longo, expansivo, inflacionário. Teia de aranha que suscita uma extensão crescente e densidade. Somos uma formiga na faixa de Möbius.

    A Biblioteca de Marco Lucchesi, sob nossa concepção, é labiríntica tal qual a chave de compreensão de seu conjunto de obras. Mas aqui vai uma pequena advertência: a arquitetura da Biblioteca é oscilante. Porque musical. "A poesia que me escreve repousa decerto sobre uma base melódica (...) Sou muitas vezes capturado pela melopeia, como um fio de Ariadne, quando meu labirinto, ou, laborintus, segundo alguém disse, torna-se mais incerto, escuro e tormentoso. A música é o fio de ouro, uma janela aberta, e luminosa e alta, que me faz seguir

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