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Belém
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E-book69 páginas58 minutos

Belém

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Sobre este e-book

A História de Belém, Capital do Estado do Pará, desde o Século XVII, quando o território era moradia dos índios, até o auge do poderio econômico. O Domínio da Amazônia Oriental com a Conquista do Pará, por Francisco Caldeira Castelo Branco, seu governo, deposição e morte. As Guerras de Conquista e o Auge Comercial de Belém, com o Período Escravagista. O nascimento a Província do Grão-Pará e a Guerra dos Cabanos. O Ciclo da Borracha, a Cultura Popular e a Miscigenação diante de um enorme Poderio Econômico.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de jan. de 2024
Belém

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    Belém - Carujo

    BELÉM

    História Antiga

    © 2024 Carlos Araujo Carujo

    Todos os direitos reservados.

    Proibida a reprodução.

    Copyright © 2024

    By Carlos Araujo Carujo

    Montagem da Capa:

    Sobre as águas a expedição portuguesa, com três embarcações: Santa Maria da Candelária, Santa Maria da Graça e Assunção. Alexandre de Moura, responsável pela vitória contra os franceses no Maranhão, designou Francisco Caldeira de Castelo Branco como comandante dessa expedição para o Pará.

    Em baixo, excerto da pintura A Conquista do Amazonas, por Antônio Parreiras, Museu Histórico do Pará. Óleo sobre tela, pintada em 1907, foi entregue ao Governo do Pará em 1908 no contexto econômico do Ciclo da Borracha, que marcou a Belle Époque em Belém.

    Publicado em Janeiro de 2024.

    IMPRESSO NO BRASIL - PRINTED IN BRAZIL.

    Carujo

    BELÉM História Antiga

    ShambAllah
    2024

    C257t   Carujo, Carlos Araujo

    BELÉM - A História Antiga

    / Carlos Araujo Carujo - 2024.

    109f.

    1. História 2. Pará 3. Amazônia

    4. Paraense 5. Grão-Pará 6. Castelo

    Branco 7. Presépio I. Título.

    ISBN 978-985-11-2188-1      CDU 000

    Gerada automaticamente pelo módulo ficha.net mediante dados do Autor.

    RESUMO

    INTRODUÇÃO

    O Domínio da Amazônia Oriental com a Conquista do Pará

    Capítulo 1

    Francisco Caldeira Castelo Branco

    Capítulo 2

    Governo, deposição e morte

    Capítulo 3

    Guerras de Conquista

    Capítulo 4

    O Auge Comercial de Belém

    Capítulo 5

    O Período Escravagista

    Capítulo 6

    A Província do Grão-Pará

    Capítulo 7

    A Guerra dos Cabanos

    Capítulo 8

    O Ciclo da Borracha

    Capítulo 9

    Cultura Popular e Miscigenação

    Capítulo 10

    Poderio Econômico

    BIBLIOGRAFIA

    Referências

    SOBRE O AUTOR

    Carlos Araujo Carujo

    INTRODUÇÃO

    O Domínio da Amazônia Oriental com a Conquista do Pará

    Vamos contar, aqui, a História Antiga de Belém, a capital do Estado do Pará.

    Essa trajetória remonta ao Século XVII, quando teve suas origens na região indígena conhecida como Mairi. Essa região está localizada a aproximadamente 160 km ao sul da linha do Equador.

    Até o início do Período Seiscentista, Portugal demonstrava uma notável falta de interesse pelas terras situadas na foz do Rio Amazonas, localizadas na Região Norte do Brasil. Naquela época, a política das cortes reais, durante a primeira fase de expansão, estava focada praticamente somente na ampliação dos domínios ao longo da costa africana e no Oriente.

    Durante esse período, Portugal emergiu como uma potência marítima liderada por um desejo de explorar novas rotas comerciais e aumentar sua influência no comércio de especiarias. As inúmeras descobertas, ao longo da costa africana, garantiram importantes conquistas territoriais e econômicas para o Reino Português, consolidando assim seu poder e prestígio.

    No entanto, apesar do sucesso nesses empreendimentos ultramarinos, pouco foi feito para explorar e colonizar as vastas e ricas terras da Amazônia.

    Enquanto Portugal se aventurava pelo Oceano Atlântico, contornando o continente africano e estabelecendo colônias no Oriente, a imensidão da Amazônia permaneceu inexplorada e praticamente intocada. A falta de interesse por essas áreas pode ser atribuída ao desconhecimento sobre sua riqueza e recursos naturais, além dos desafios logísticos e das condições adversas da região.

    Foi somente no início do Século XVII que o interesse de Portugal pela Amazônia começou a despertar. As crescentes demandas por matérias-primas e a descoberta de ricas reservas minerais no Brasil fizeram com que as cortes reais começassem a considerar as vantagens de explorar e colonizar a região amazônica.

    No período histórico marcado pela crise da sucessão entre os reinos de Portugal e Espanha, as cortes de ambos os países se viram diante da necessidade de unir forças em busca de objetivos comuns. Além da preocupação com a instabilidade política e a incerteza sobre o futuro dos tronos, havia uma preocupação latente com a presença de piratas e contrabandistas que ameaçavam a segurança da região próxima à linha do Equador.

    Nesse contexto, cientes da necessidade de tomar medidas enérgicas para enfrentar as ameaças externas, os dois reinos optaram por promover mudanças de atitude que transcendessem os acordos estabelecidos no Tratado de Tordesilhas. Esse tratado, celebrado em 1494, definira os limites e áreas de influência de Portugal e Espanha nas terras descobertas e a serem descobertas durante as grandes navegações.

    Contudo, a urgência de combater a presença de piratas e contrabandistas, que se aproveitavam da fragilidade dos territórios para agir de forma ilícita, levou as cortes portuguesa e espanhola a repensar suas estratégias e buscar soluções conjuntas. Dessa forma, foram tomadas iniciativas que visavam ao fortalecimento das defesas costeiras e ao aprimoramento da proteção das rotas comerciais, indo além das delimitações territoriais estabelecidas anteriormente.

    No contexto histórico, diante da necessidade de combater as invasões e fortificar as fronteiras, os reinos de Portugal e Espanha decidiram fortalecer suas operações de guerra. Nesse sentido, uma expedição militar liderada por Francisco Caldeira Castelo

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