Subproduto de Compostagem: Avaliação como Biofertilizante

De Rita de Cássia Moreira Freire

O livro Subproduto de compostagem: avaliação como biofertilizante tem como objetivo propor uma alternativa sustentável de aproveitamento de um efluente oriundo da compostagem em práticas agrícolas. Ele está organizado em seis capítulos e apresenta uma abordagem sobre resíduos sólidos urbanos, sua destinação e a necessidade de encontrar processos de tratamento sustentáveis que visem a minimizar o destino desses aos aterros, pois esses resíduos causam diversos problemas à saúde do homem e ao meio ambiente.
Diversos tratamentos são apresentados, porém foca-se na compostagem, processo que, quando não é bem executado, gera um subproduto líquido que não pode ser descartado em corpos hídricos sem os devidos tratamentos e sem que parâmetros, como Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e Demanda Química de Oxigênio (DQO), por exemplo, estejam dentro de valores estipulados pelas leis locais. Como utilizamos a cultura da alface para observação e análise da aplicação do efluente como biofertilizante, o capítulo "Adubar" apresenta algumas informações sobre essa cultura e adubação. Os "Percursos da pesquisa" explicam como foi realizada a caracterização da empresa, as coletas e as caracterizações das amostras dos efluentes (tratado e não tratado), os tratamentos e os parâmetros analisados. Descreve-se sobre a empresa fornecedora da matéria-prima utilizada nesta pesquisa, os tipos e a quantidade de alimentos compostados. Faz-se uma discussão sobre as leiras, esclarecendo pontos como dimensões, aeração, umidade, dentre outros. Fala-se então do efluente gerado durante o processo da compostagem, seu armazenamento e seu tratamento em tanques anaeróbios. Além disso, resultados das análises de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Demanda Química de Oxigênio (DQO), nitrogênio amoniacal (NNH3), Carbono Orgânico Total (COT), metais, dentre outros são apresentados e discutidos.
Por fim, o livro trata dos resultados do ensaio biológico, em que se discute os valores de produção de matéria fresca e matéria seca em função da dose aplicada do efluente e se compara com a adubação mineral (nitrogênio e potássio). Faz-se uma discussão em torno de macro e micronutrientes, bem como de metais tóxicos na parte aérea da alface e de metais residuais no solo. O livro se encerra fazendo uma análise sobre a utilização do efluente como biofertilizante.

• Idioma: Português
• Editora: Editora Appris
• Data de lançamento: 14 de mai. de 2024
• ISBN: 9786588813423

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Sumário

CAPÍTULO 1

EFLUENTE GERADO EM USINAS DE COMPOSTAGEM PODE SER UTILIZADO COMO BIOFERTILIZANTE?

1.1 Introdução

1.2 Objetivo

1.2.1 Objetivo geral

1.2.2 Objetivos específicos

CAPÍTULO 2

RESÍDUOS SÓLIDOS, COMPOSTAGEM E SUBPRODUTOS GERADOS

2.1 Resíduo sólido urbano

2.2 Destinação dos resíduos sólidos

2.3 Resíduos alimentares

2.4 Compostagem

2.4.1 Fases da compostagem

2.4.2 Fatores que influenciam no processo de compostagem

2.4.2.1 Aeração

2.4.2.2 Temperatura

2.4.2.3 Teor de umidade

2.4.2.4 Relação Carbono/Nitrogênio (C/N)

2.4.2.5 pH

2.4.3 Subprodutos gerados no processo de compostagem

2.4.4 Tratamento de efluente líquido gerado na compostagem e de chorume proveniente de aterros

CAPÍTULO 3

ADUBAR

3.1 Adubação do solo

3.2 Cultura da alface

CAPÍTULO 4

PERCURSOS DA PESQUISA

4.1 Descrição geral da pesquisa

4.2 Caracterização da empresa

4.3 Coleta das amostras

4.3.1 Coleta das amostras do efluente tratado (ET)

4.3.2 Coleta das amostras do efluente não tratado (ENT)

4.3.3 Coleta da amostra do efluente tratado (ET) usado no ensaio biológico da cultura de alface

4.4 Caracterização dos efluentes tratado (ET) e não tratado (ENT)

4.4.1 Parâmetros analisados nas amostras do ET e ENT

4.4.2 Parâmetros analisados no monitoramento do ET utilizado no ensaio biológico da cultura de alface

4.4.3 Padrões e reagentes

4.5 Ensaio biológico empregando ET como biofertilizante na cultura da alface

4.5.1 Amostragem do solo

4.5.2 Aquisição e plantio das mudas

4.5.3 Tratamentos

4.5.4 Colheita das alfaces e avaliações dos tratamentos

4.5.5 Tratamento dos dados e análise estatística

CAPÍTULO 5

A EMPRESA, O PROCESSO DE COMPOSTAGEM E A CARACTERIZAÇÃO DOS EFLUENTES

5.1 Caracterização da empresa de compostagem

5.2 Caracterização dos efluentes não tratado (ENT) e tratado (ET)

5.3 Avaliação da eficiência do tratamento anaeróbio por meio de comparação dos valores obtidos para os parâmetros durante a caracterização

CAPÍTULO 6

ENSAIO BIOLÓGICO: AVALIAÇÃO DO EFLUENTE COMO BIOFERTILIZANTE

6.1 Avaliação do efluente tratado como biofertilizante na cultura de alface

6.1.1 Produção de matéria fresca e matéria seca

6.1.2 Macro e micronutrientes e metais tóxicos na parte aérea da alface

6.1.3 Teor de metais residuais no solo

Estudo da estabilidade físico-química do efluente tratado usado no cultivo da alface

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS

SOBRE A AUTORA

SOBRE A OBRA

CONTRACAPA

Pontos de referência

Capa

Rita de Cássia Moreira Freire

Subproduto de compostagem

avaliação como biofertilizante

Editora Appris Ltda e Editora do IFNMG.

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Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda e à Editora do IFNMG.

Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98. Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizadores. Foi realizado o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nos 10.994, de 14/12/2004, e 12.192, de 14/01/2010.

Catalogação na Fonte

Elaborado por: Josefina A. S. Guedes

Bibliotecária CRB 9/870

Livro de acordo com a normalização técnica da ABNT

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Rita de Cássia Moreira Freire

Subproduto de compostagem

avaliação como biofertilizante

Lembro-me com saudades do dia em que ele me trouxe para Viçosa.

Da sua alegria por eu ter passado no vestibular...

Carregou minha mala em seus ombros, na longa reta da UFV.

Ao meu pai, Evaristo Freire (in memoriam),

que sempre lutou por mim e por todos os filhos,

dedico.

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, pela minha vida, por me conceder saúde e forças para lutar sempre. Por me oportunizar essa volta à Viçosa (UFV), que foi a minha casa ao longo da minha graduação. Por todos os milagres que tem operado em minha vida, e esses dois anos não foram diferentes. As suas obras são admiráveis e a minha alma o sabe muito bem.

Agradeço ao meu querido pai, Evaristo Freire (in memoriam), e à minha querida mãe, Anatália Moreira Freire, por todo amor, carinho e palavras de incentivo. Às minhas irmãs, Rosemere, Marlene, Gilmara e Roseli e ao meu irmão Marcelo, por toda ajuda, apoio e incentivo.

Ao meu esposo, Magno Rodrigues Borborema Freire, por todo amor, carinho e dedicação para comigo, mostrando-se sempre disposto em todas as horas. Aos meus filhos, Eduarda Freire Borborema, Gabriel Freire Borborema e Luan Evaristo Freire Borborema, que me enchem de amor e carinho em todos os momentos, fazem-me rir e são o motivo da minha alegria.

À Prof.ª Dr.ª Renata Pereira Lopes, por toda a dedicação, pelas orientações, pelos ensinamentos e por me ajudar no desenvolvimento deste trabalho e na construção do meu conhecimento.

À Prof.ª Dr.ª Ann Honor Mounteer, pela concessão do espaço físico do Laboratório de Engenharia Sanitária e Ambiental (Lesa) para o desenvolvimento deste trabalho e por todo carinho, ajuda e ensinamentos.

Ao Prof. Dr. Antônio Alberto Silva, pela disponibilização do espaço físico para realização dos ensaios biológicos, por toda ajuda e contribuições. Aos seus alunos, Dilma, Vicente, Antônio Júlio, Thiago, Paulo, pela ajuda na coleta do solo e colheita da alface, em especial ao Adalim Cezar Moraes de Aguiar, por toda ajuda.

À empresa Minas Organic Usina de Compostagem, por me receber em visitas técnicas e pelo fornecimento de materiais, em especial à Felipe Santana de Oliveira, por toda ajuda e contribuições.

À Universidade Federal de Viçosa (UFV) e ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química (PPGEnq), pela oportunidade dada. Aos