Alinhando a Tecnologia da Informação com a Estratégia Institucional no Setor Saúde: um estudo em Laboratório Farmacêutico Oficial
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Sobre este e-book
Texto de contracapa: Neste livro inovador, o autor apresenta um modelo abrangente para alinhar os objetivos estratégicos de negócio com a Tecnologia da Informação (TI). Com a indústria farmacêutica como contexto inicial, esse modelo se estende a todas as empresas, sejam elas públicas ou privadas, que buscam maximizar sua eficiência e relevância no mercado.
Com um mercado global movimentando trilhões anualmente, é crucial direcionar recursos de forma estratégica para garantir a competitividade e o sucesso empresarial. Este livro oferece uma abordagem sistemática para integrar o Planejamento Estratégico Institucional com o Planejamento Estratégico da TI, proporcionando insights valiosos para líderes empresariais e profissionais de TI.
Utilizando um caso dentro de um Laboratório Farmacêutico Oficial (LFO), explora as interseções entre estratégia de negócios e tecnologia, permitindo que os leitores sejam guiados por um processo passo a passo para alinhar efetivamente a TI com os objetivos organizacionais.
Com uma linguagem acessível e exemplos práticos, este livro é um recurso indispensável para todos os profissionais e pesquisadores que buscam maximizar o potencial estratégico da TI em suas organizações. Seja você um executivo, gerente de TI ou estudante de administração, este livro irá capacitá-lo a impulsionar o sucesso e a inovação em sua empresa.
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Alinhando a Tecnologia da Informação com a Estratégia Institucional no Setor Saúde - Saulo Moura da Silva
1. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E OS LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS OFICIAIS
A instituição da Central de Medicamentos (CEME) ocorreu em 1971 e foi a precursora da assistência farmacêutica como política pública no país. O órgão tinha como missão o fornecimento de medicamentos à população sem condições financeiras para adquiri-los e era caracterizada por uma política centralizada de aquisição e distribuição. Em 1988, a nova Constituição Federal trouxe mudanças aos princípios sobre a saúde, e estabeleceu tratava-se de um direito social, cujo cuidado era competência comum da União. O Art. 196 da carta Magna, foi regulamentado pela Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8080/90) que determina a formulação de uma política de medicamentos como um campo de atuação do SUS (BRASIL, 2007).
Em 1998 a Política Nacional de Medicamentos (PNM) foi implementada por meio da Portaria n. 3.916/MS e, dentre seus objetivos, estava o de garantir o acesso da população aos medicamentos considerados essenciais (OLIVEIRA et al., 2006). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) (2019), "medicamentos essenciais são aqueles que satisfazem as necessidades prioritárias de saúde da população. Eles são selecionados com a devida relevância à saúde pública, evidências sobre eficácia e segurança, e custo-efetividade comparativa".
Dentre as oito diretrizes estabelecidas pela PNM estão a adoção da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) e a produção pública de medicamentos, como podemos observar em sua definição:
Esta Política concretiza metas do Plano de Governo, integra os esforços voltados à consolidação do SUS, contribui para o desenvolvimento social do País e orienta a execução das ações e metas prioritárias fixadas pelo Ministério da Saúde. Contempla diretrizes e define prioridades relacionadas à legislação - incluindo a regulamentação -inspeção, controle e garantia da qualidade, seleção, aquisição e distribuição, uso racional de medicamentos, desenvolvimento de recursos humanos e desenvolvimento científico e tecnológico
(BRASIL,1998).
No Brasil, a RENAME foi instituída em 1975, através da Portaria do MPAS nº. 233, e antecedeu a lista de medicamentos essenciais da OMS (criada em 1977). Quando concebida, consistia em uma lista com os medicamentos prioritários para as unidades de saúde. Desde então, passou por diversas revisões e atualizações. A adoção da RENAME como uma das diretrizes da PNM visava fundamentalmente criar mecanismos para a padronização tanto da prescrição, quanto do abastecimento de medicamentos, principalmente no âmbito do SUS. Essa padronização constituiria uma forma de gerar redução para os custos dos produtos (DA SILVA PORTELA et al., 2010).
De longa data, o Brasil investe no sentido de garantir que a fabricação pública de vacinas e medicamentos, prioritários para o SUS, tenha suas necessidades supridas. A produção pública brasileira de medicamentos também remonta aos anos 70, com a CEME. Nos seus primeiros vinte anos de existência, este órgão, dentre outras funções, foi responsável por investir em pesquisa e desenvolvimento de fármacos, como antibióticos e insulina, no Brasil (OLIVEIRA et al, 2014).
A produção pública de medicamentos está incluída como diretriz da PNM e visa concentrar esforços no sentido de que fosse estabelecida uma efetiva articulação das atividades de produção de medicamentos da RENAME, a cargo dos diferentes segmentos industriais (oficial, privado nacional e transnacional). Essa diretriz indicou o uso preferencial da capacidade instalada dos laboratórios oficiais para atender às necessidades de medicamentos essenciais, especialmente os destinados à atenção básica, bem como a criação de estímulos para que esses LFO pudessem suprir as demandas oriundas das esferas estadual e municipal do SUS. Com isso, ainda se coloca o papel desses laboratórios como de fundamental importância no que tange ao domínio tecnológico de processos de produção de medicamentos de interesse em saúde pública (BRASIL,