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Um Guia Prático Para O Despertar Espiritual
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Um Guia Prático Para O Despertar Espiritual
E-book274 páginas3 horas

Um Guia Prático Para O Despertar Espiritual

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Sobre este e-book

Práticas passo a passo para cultivar o despertar espiritual, de um renomado psicólogo espiritual que estudou o fenômeno em centenas de pessoas e o experimentou pessoalmente. O livro baseia-se nesta pesquisa inovadora, para oferecer meditações guiadas, exercícios contemplativos e outras práticas para catalisar a transformação espiritual, bem como poemas líricos e histórias inspiradoras. A Aventura descreve como: • reconhecer e cultivar as oito características definidoras da vigília, incluindo presença, aceitação, gratidão e desidentificação do ego • expandir a consciência e aquietar a mente através de meditações e exercícios práticos • transcender o nosso estado normal de “sono” e a “mente pensante” para avançar em direção a alturas e profundezas crescentes do despertar espiritual • usar os desafios da vida cotidiana – de casa, do local de trabalho e dos relacionamentos – como portas para a iluminação
IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de mai. de 2024
Um Guia Prático Para O Despertar Espiritual

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    Um Guia Prático Para O Despertar Espiritual - Jideon Francisco Marques

    Um guia prático para o Despertar Espiritual

    Um guia prático para o Despertar Espiritual

    POR

    Jideon Francisco Marques

    © 2024 Jideon Francisco Marques. Todos os direitos reservados.

    Informações de licenciamento

    É estritamente proibido o envolvimento em qualquer atividade comercial ou não comercial relacionada ao conteúdo deste livro sem a permissão explícita do autor. Isto inclui, mas não está limitado a, venda, publicação, impressão, cópia, divulgação ou distribuição do conteúdo em qualquer forma ou meio. O autor detém direitos exclusivos sobre o conteúdo e reserva-se o direito de tomar medidas legais contra qualquer uso não autorizado.

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    Contudo, como acontece com qualquer fonte de informação, deve-se ter cautela ao tomar quaisquer medidas baseadas no conteúdo deste livro. É aconselhável procurar orientação profissional antes de tomar qualquer ação significativa com base nas informações fornecidas neste livro.

    Esboço do documento

    • Conteúdo

    • Prefácio

    Introdução

    1. Diretrizes: Começando a Aventura

    2. Desidentificação: Liberdade da Mente Pensativa

    3. Gratidão: Superando a Síndrome do Tomado como Certo

    4. Presença: Liberdade do Tempo

    5. Altruísmo: Doar ao Mundo

    6. Aceitação: Tornando-se Um com a Realidade

    7. Integração: Harmonia com o Corpo

    8. Desapego: Liberdade de Apegos Psicológicos

    9. Abraçando a Mortalidade: Despertando através da Consciência da Morte

    10. A aventura sem fim

    INTRODUÇÃO

    A Aventura é um livro de orientação espiritual, contendo exercícios, discussões e meditações, todos elaborados para cultivar o despertar espiritual. Pressupõe que a vigília –

    ou a iluminação, se preferir – é acessível a todos nós e surgirá inevitavelmente se seguirmos certas práticas e desenvolvermos certas qualidades.

    O livro também se baseou em minhas próprias experiências espirituais e em meus estudos das tradições espirituais do mundo. Examinei as diferentes maneiras pelas quais o despertar pode ocorrer e as diversas características do estado de vigília.

    Para usar uma metáfora, o objetivo principal de O Salto era descrever a paisagem da vigília, enquanto o objetivo principal deste livro é mostrar como chegar à paisagem. Nos meus workshops e cursos, eu não queria apenas falar sobre o despertar espiritual; Eu queria permitir que meus participantes experimentassem isso. Eu queria que os participantes tocassem na consciência intensificada, na harmonia, na conexão e no sentimento de gratidão que surgem na vigília. Queria mostrar-lhes que essas qualidades podem ser cultivadas no dia a dia. Para tanto, ofereci-lhes

    • 1 •

    Dois A AVENTURA

    exercícios e meditações para levar e usar diariamente.

    Esses exercícios e meditações constituem a base deste livro.

    Aqui – como em meus workshops – concentro-me em oito qualidades ou características da vigília. O princípio essencial é que cultivar estas características individuais significa cultivar a própria vigília, como um estado global. Você poderia compará-lo ao estado de saúde, que depende de vários fatores diferentes, como exercícios, dieta, sono, uma perspectiva mental positiva e assim por diante. Se você quiser cultivar um estado geral de saúde, terá que trabalhar cada um desses fatores. Se você se exercita, tem uma boa dieta, dorme bem e está relativamente livre de estresse mental, é mais provável que você alcance um estado geral de saúde. Não basta focar em apenas um ou dois aspectos – é preciso trabalhar todos eles.

    O mesmo se aplica à vigília.

    Dedico um capítulo a cada uma das oito qualidades da vigília: desidentificação do ego, gratidão, presença, altruísmo, aceitação, integração com o corpo, dissolução de apegos psicológicos e aceitação da nossa mortalidade. Cada capítulo inclui orientações, exercícios e meditações para ajudá-lo a cultivar as características. (Fornecerei algumas instruções sobre como usar os exercícios no capítulo 1.)

    Estas oito qualidades certamente não são as únicas características da vigília. Em The Leap, destaquei vários outros, como consciência intensificada, transcendência da separação, tranquilidade interior e relacionamentos autênticos. Optei por focar nas oito qualidades

    mencionadas acima por dois motivos. Primeiro, são características simples e evidentes que, como demonstraram os meus workshops, podem ser diretamente cultivadas através de exercícios e práticas. Outras características proeminentes são mais obscuras e difíceis de cultivar diretamente.

    Em segundo lugar, e mais importante, as oito qualidades são fundamentais ou INTRODUÇÃO 3

    fonte de características de vigília que incorporam e geram outras qualidades. Por outras palavras, uma vez estabelecidas estas qualidades como base, então as outras características

    – incluindo uma consciência elevada e uma transcendência da separação – surgirão naturalmente também. À medida que avançamos, discutirei algumas dessas qualidades emergentes e também as resumirei no capítulo final do livro.

    Também é importante compreender o contexto mais amplo do despertar: o que significa, como e por que ocorre e para onde leva.

    Portanto, enquadro os oito capítulos principais com capítulos introdutórios e finais que discutem esse contexto mais amplo.

    O ASPECTO PRÁTICO

    Muitos professores e autores espirituais descrevem o processo de despertar (e a própria iluminação) com grande perspicácia, identificando também alguns dos obstáculos que nos impedem de despertar.

    No entanto, alguns professores não oferecem muita orientação sobre como realmente atingir a vigília. Os ensinamentos espirituais muitas vezes ignoram o aspecto prático.

    É muito bom afirmar que somos todos um, que somos todos manifestações de consciência ou espírito, e que tudo o que precisamos fazer é nos tornarmos conscientes de nossa unidade ou de nossa natureza espiritual essencial.

    Mas se não sabemos como atingir esse estado, estes ensinamentos não são particularmente úteis. Poderíamos nos sentir felizes na presença de um professor; podemos ganhar clareza e sabedoria ao ler seus livros. Mas o que acontece quando voltamos à nossa vida quotidiana, ao escritório ou à fábrica ou ao lidar com os nossos filhos pequenos ou pais idosos? Como integramos os ensinamentos em nossa vida diária?

    Para adaptar uma metáfora usada pelo Buda, não basta descrever o outro lado do rio ou apontar para ele – precisamos de uma jangada para nos levar através dele.

    4A AVENTURA

    Alguns professores chegam a afirmar que não há nada que possamos fazer para acordar.

    Eles raciocinam que a noção de despertar implica uma conquista, uma meta futura pela

    qual lutar, o que fortalece o próprio ego que devemos transcender. Em essência, afirmam esses professores, já estamos despertos, e é o nosso esforço que impede que a nossa vigília essencial se manifeste. Nos termos da metáfora do Buda, já estamos do outro lado do rio e por isso não precisamos de uma jangada. Tudo o que realmente precisamos fazer é abandonar a busca espiritual e perceber onde já estamos.

    Isso parece lindo, mas raramente, ou nunca, funciona. Na maioria das vezes, se não seguirmos quaisquer práticas ou estratégias de despertar, os nossos padrões psicológicos restritivos permanecem intactos, mantendo o nosso estado normal de sono e prolongando o nosso sofrimento e discórdia. Em sentido absoluto, é verdade que já estamos despertos.

    Mas a maioria dos seres humanos está alienada da nossa essência espiritual. É preciso muito mais do que abandonar a busca espiritual para ter acesso à nossa essência e cultivar a vigília contínua.

    Portanto, neste livro, faço todo o possível para ser prático. Como psicólogo, sei que mudanças psicológicas específicas precisam ocorrer se quisermos transcender o nosso estado normal de sono. Através da minha pesquisa, sei que existem certas qualidades que podemos desenvolver para avançarmos em direção à vigília. Ofereço orientações e práticas que sei serem eficazes, pois tenho visto seus frutos em meus workshops e cursos.

    O despertar é a maior aventura que podemos empreender como seres humanos. É uma viagem de descoberta que revela beleza e riqueza estimulantes, mas também pode nos expor a desafios. É incrível que os seres humanos tenham subido ao topo do Monte Everest.

    É ainda mais incrível termos viajado para a lua. Mas maior ainda é a aventura da autotransformação, da expansão da nossa consciência, da abertura a uma realidade maior, da transcendência

    INTRODUÇÃO 5

    separação e nos tornarmos mais conectados a nós mesmos, aos outros seres vivos, à natureza e a todo o cosmos.

    Neste momento da história, quando o mundo externo foi quase exaustivamente explorado e conquistado, é certamente o momento certo para invertermos a nossa atenção e empreendermos a jornada interior de auto-exploração e autotransformação. Na verdade, à luz das actuais crises enfrentadas pela nossa espécie, a nossa própria sobrevivência pode depender do nosso despertar colectivo.

    Estou ansioso para ser seu guia nesta grande aventura.

    1

    DIRETRIZES

    Começando a aventura

    Antes de iniciar uma viagem, é útil ter uma ideia de para onde você está indo. É útil ter algumas orientações, algum conhecimento dos tipos de terreno que você encontrará e alguma noção das mudanças e desafios que você poderá encontrar ao longo do caminho.

    Isto é especialmente importante para a jornada espiritual, pois a paisagem da vigília não é familiar para muitos de nós.

    É claro que muitos outros exploradores espirituais fizeram a viagem antes de nós e deixaram mapas. Numerosas tradições espirituais, como o budismo, o sufismo, o taoísmo e o misticismo cristão, oferecem orientações e descrições úteis. Algumas dessas descrições podem parecer um tanto obscuras e até mesmo diferir ligeiramente umas das outras, pois estão revestidas de conceitos e crenças de suas tradições específicas. No entanto, todos apontam na mesma direcção geral: para além da separação, em direcção à unidade; além da discórdia, em direção à harmonia; além do sofrimento, rumo à paz.

    Minha abordagem não está ligada a nenhuma tradição específica. Respeito todas as tradições espirituais e sinto grande afinidade com muitas delas (especialmente o Budismo e o Vedanta Hindu). No entanto, sinto que

    • 7 •

    8A AVENTURA

    a melhor abordagem é ver o despertar fora do contexto das tradições. Você poderia comparar as tradições espirituais com os caminhantes em locais diferentes na mesma paisagem. À medida que cada um observa a paisagem a partir de seu ponto de vista específico, eles a descrevem de maneiras ligeiramente diferentes. No entanto, é sempre a mesma paisagem. Todas as suas perspectivas são igualmente válidas.

    No entanto, tento descrever a paisagem da vigília num estado mais neutro e nu, não filtrado por diferentes crenças e culturas. Também tento descrever a paisagem de uma forma geral, além de qualquer perspectiva particular. Transmito os princípios e práticas essenciais compartilhados pela maioria das tradições.

    Minha abordagem não tradicional decorre em parte de minha pesquisa.

    Além de seguir minha própria jornada de despertar ao longo da vida, passei muitos anos estudando casos de despertar espiritual como psicólogo. Minha pesquisa mostrou que a vigília é muito mais comum do que a maioria das pessoas imagina. Não é um estado raro e esotérico que só foi alcançado por um pequeno número de monges, místicos e gurus.

    Acontece com pessoas comuns no meio da vida cotidiana, muitas vezes com pessoas que não sabem nada sobre espiritualidade e nunca seguiram nenhuma prática espiritual.

    O despertar espontâneo geralmente está relacionado a intensa agitação psicológica, como luto, depressão, vício ou sofrimento causado por doença grave. (Meu livro Despertar Extraordinário é sobre esse tipo de despertar.) Nesses casos, a identidade normal de uma pessoa entra em colapso sob a pressão da turbulência ou se desfaz lentamente durante um

    longo período de perda e trauma. Para a maioria das pessoas, isso simplesmente equivale a um colapso, mas para alguns, permite que um eu espiritualmente desperto latente emerja, como uma fênix das cinzas do ego. Este novo eu se estabelece como sua nova identidade normal.

    DIRETRIZES 9

    Neste livro, vou levá-lo a uma jornada mais gradual e suave. Iremos lentamente nos transformar através de um processo de identificação de padrões e processos, remoção de obstáculos, mudança de perspectivas, suavização de fronteiras, expansão da consciência e transcendência de limitações.

    Oferecerei agora várias orientações para você se preparar para a aventura do despertar.

    DIRETRIZ 1:

    DESPERTAR É UMA EXPANSÃO DE CONSCIÊNCIA

    Primeiro, vamos considerar o que significa despertar, para que possamos compreender a jornada que estamos empreendendo.

    Despertar significa uma expansão e intensificação da consciência em diferentes áreas.

    Experimentamos uma intensificação da percepção, o que significa que o mundo que nos rodeia se torna mais real e bonito. É como se um véu caísse e uma nova e rica camada de realidade se revelasse, brilhando com brilho e frescor.

    Despertar também significa expandir a consciência interior. Transcendemos a separação do ego e nos tornamos conscientes dos aspectos mais profundos do nosso ser, incluindo potenciais e energias que nunca sentimos antes. Imagine uma pessoa que mora em um cômodo minúsculo no meio de uma casa grande. Ele sempre assumiu que o quarto é todo o seu espaço de vida e nunca se aventurou fora dele. Mas agora ele percebe que existem muitos outros andares e salas abaixo, acima e ao seu redor, todos os quais ele é livre para explorar.

    Além disso, despertar significa expandir e intensificar o nosso relacionamento com os outros. Nossa consciência não está mais confinada às nossas próprias mentes e corpos. Ela se espalha, permitindo-nos entrar na consciência dos outros e do próprio mundo. Isso significa que sentimos mais empatia e compaixão pelos outros. Podemos sentir seus sentimentos, sua dor e alegria e, assim, tomar cuidado para evitar ferir 10A AVENTURA

    eles. Pelo contrário, sentimos um forte impulso para ajudar os outros, para aliviar o seu sofrimento e encorajar o seu desenvolvimento.

    Finalmente, despertar significa uma expansão de perspectiva. Significa desenvolver uma visão abrangente e global do mundo, em vez de uma perspectiva egocêntrica. O nosso

    círculo de preocupações cresce, abrangendo o bem-estar dos outros, de sociedades inteiras e do mundo inteiro. As questões sociais e globais tornam-se pelo menos tão importantes quanto os nossos próprios problemas pessoais. Também ganhamos uma noção clara do que é essencial e do que não é. Não estamos mais preocupados com questões triviais como posses, sucesso, manter as aparências ou competir com os outros. Ficamos mais focados em questões realmente importantes, como ajudar os outros, contribuir para o mundo, usar a nossa criatividade ou explorar a nossa espiritualidade. Como me disse uma pessoa desperta: As coisas triviais parecem mais triviais e as coisas importantes parecem mais importantes. (Os exercícios contemplativos deste livro destinam-se principalmente a expandir a nossa perspectiva neste sentido.)

    Também se pode ver o despertar como um processo de abertura. No nosso estado normal –

    o que chamo de estado de sono – estamos fechados: fechados à realidade do mundo que nos rodeia, fechados à plenitude do nosso próprio ser e fechados à consciência dos outros.

    Existimos em separação, com fortes fronteiras entre nós e o resto do mundo. Mas, ao despertar, abrimo-nos e ligamo-nos mais profundamente ao mundo que nos rodeia, ao nosso ser interior profundo e às pessoas e outros seres vivos.

    À medida que nossa consciência se expande e se intensifica, atingimos um estado de funcionamento superior e mais harmonioso. Transcendemos a discórdia e o sofrimento que assolam os seres humanos no estado normal de sono.

    Sentimos uma sensação fundamental de totalidade e bem-estar, o que significa que a vida se torna muito mais fácil e gratificante.

    Este é o processo de expansão e abertura pelo qual você passará à medida que avançamos nos capítulos deste livro.

    DIRETRIZES 11

    DIRETRIZ 2:

    O DESPERTAR ESPIRITUAL NÃO É UM OBJETIVO

    O impulso para despertar não é egóico. Isso não significa nos esforçarmos para alcançar uma meta da mesma forma que poderíamos nos esforçar para ser bem-sucedidos ou ricos.

    Esse impulso é muito maior que o ego. Origina-se dos níveis mais profundos do nosso ser, além dos nossos desejos e objetivos pessoais. É um impulso evolutivo para expandir a consciência, juntamente com um impulso natural para crescer da discórdia para a harmonia ou do sofrimento para a paz. Seguir esse impulso é nos alinhar com a própria vida.

    No entanto, a jornada do despertar às vezes pode ser sequestrada pelo ego. Certa vez, conheci um jovem buscador espiritual que me disse que estava determinado a tornar-se iluminado aos trinta anos de idade. Para tanto, fez uma lista de textos espirituais para ler e planejou meditar no mínimo cinco horas por dia. Esse jovem já deve ter passado dos trinta

    anos, mas duvido muito que ele tenha alcançado a iluminação (a menos que tenha mudado sua abordagem!). Buscar a iluminação não é como querer se tornar um milionário ou uma estrela pop famosa. Quanto mais você deseja isso conscientemente, menor é a probabilidade de alcançá-lo.

    O importante é simplesmente fluir com a jornada, sem considerar seu propósito ou objetivo. Confie no seu impulso profundamente enraizado para despertar e permita que ele se expresse. A jornada em si será bastante estimulante.

    DIRETRIZ 3:

    A VIDA DIÁRIA FAZ PARTE DA AVENTURA

    Muitas tradições espirituais recomendam deixar o mundo comum para trás para se concentrar no desenvolvimento espiritual. Alguns exploradores espirituais fazem votos de celibato e pobreza voluntária e vivem

    12A AVENTURA

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