Nunca Se Morre Mais De Duas Vezes
5/5
()
Sobre este e-book
Germano, um comissário de polícia, vê chegar-lhe às mãos uma garrafa de plástico com uma mensagem no seu interior. Assim inicia a investigação que irá ter por protagonistas Laura Rocca, aparentemente suicida, e Ferdinando Rocca, morto por causas naturais, e o irmão deste úlitmo. A investigação que tem lugar na cidade de Roma e seus arredores, vê envonvido um inspetor em Buenos Aires...
Claudio Ruggeri
Claudio Ruggeri, 30岁。出生于Grottaferrata (罗马)。现为从业人员,前裁判员。他遍游各地,在美国呆了很久,2007年回到意大利。写作是一直以来他的最大爱好。
Autores relacionados
Relacionado a Nunca Se Morre Mais De Duas Vezes
Ebooks relacionados
Atropos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Doçura De Um Sonho De Amor Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs óculos de Pedro Antão Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Nota Dissonante Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBakken Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRaio fulgurante Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA máquina de escrever maldita Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs Heróis São Humanos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPáginas Recolhidas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSó Agora Somos Irmãos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Enigma Do Assassino Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEstudo em Amarelo: Retorno ao universo de Monteiro Lobato despido de qualquer inocência Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Estrada Para A Mente Nota: 0 de 5 estrelas0 notasC.e.i O Primeiro Assassinato Nota: 0 de 5 estrelas0 notasQuem você seria se deixasse de ser você? Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO livro roubado Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Esperança Está Na Alma Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCoração Sombrio: Um Mistério de Jacaranda Dunne, #2 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPedro E As Casas Malditas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMais que um fio vermelho Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAssassinato no Tíndaris Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMuita Gente Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDOM CASMURRO: Da obra de Machado de Assis Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAcorrentado Nota: 4 de 5 estrelas4/5Um dia quase feliz Nota: 0 de 5 estrelas0 notasÚltima Confissão Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSeu Antônio Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA História De Domenico Bottan Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDiário De Um Subconsciente Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLibera me Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Mistérios para você
A Inocência do Padre Brown Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sherlock Holmes - Um estudo em vermelho Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA morte do adivinho Nota: 5 de 5 estrelas5/5Arsène Lupin: O ladrão de Casaca Nota: 4 de 5 estrelas4/5Box Arsène Lupin Vol. I - 7 Livros Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA janela de Overton Nota: 3 de 5 estrelas3/5Sherlock Holmes: Volume 1: Um estudo em vermelho | O sinal dos quatro | As aventuras de Sherlock Holmes Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs sete mortes de Evelyn Hardcastle Nota: 4 de 5 estrelas4/5Coleção Especial Sherlock Holmes Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSem Pistas (um Mistério de Riley Paige –Livro 1) Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sherlock Holmes: Obra completa Nota: 0 de 5 estrelas0 notasHistórias de Miss Marple: Uma homenagem a Agatha Christie Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSherlock Holmes I Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs Melhores Contos de Edgar Allan Poe Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Jogo do Assassino (Clube do crime) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO assassino cego Nota: 4 de 5 estrelas4/5Múltiplo 3 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA mentira mora ao lado (Um mistério psicológico de Chloe Fine – Livro 2) Nota: 3 de 5 estrelas3/5Sem Saída (Um Mistério de Riley Paige—Livro 13) Nota: 5 de 5 estrelas5/5Arsène Lupin, Ladrão de Casaca Nota: 5 de 5 estrelas5/5Arsène Lupin e a mulher de dois sorrisos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOS CRIMES NA RUA MORGUE: e outros contos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSangue Frio Nota: 5 de 5 estrelas5/5Eu não sei quem você é Nota: 4 de 5 estrelas4/5Se o medo tivesse um som Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSe Ela Soubesse (Um Enigma Kate Wise—Livro 1) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBruxa Priana Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUm crime na cafeteria dos Bolos Mágicos: Uma bruxa no vilarejo inglês Nota: 5 de 5 estrelas5/5A última mentira que contei Nota: 5 de 5 estrelas5/5Vizinho Silencioso (Um Suspense Psicológico de Chloe Fine – Livro 4) Nota: 5 de 5 estrelas5/5
Avaliações de Nunca Se Morre Mais De Duas Vezes
1 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Nunca Se Morre Mais De Duas Vezes - Claudio Ruggeri
Nunca se morre mais de duas vezes
Claudio Ruggeri
––––––––
Traduzido por Joana de Oliveira Fabião
Nunca se morre mais de duas vezes
Escrito por Claudio Ruggeri
Copyright © 2014 Tony7 ( http://mrg.bz/rloDod)
Todos os direitos reservados
Distribuído por Babelcube, Inc.
www.babelcube.com
Traduzido por Joana de Oliveira Fabião
Babelcube Books
e Babelcube
são marcas comerciais da Babelcube Inc.
Nota de autor: Este livro é fruto da fantasia do autor. Qualquer referência a factos e /ou pessoas reais é meramente casual.
1.
O ar morno, típico das manhãs de fim de maio, convencera o comissário a não perder demasiado tempo com o pequeno-almoço e a passar parte daquele dia a arranjar a horta.
Na verdade, aqueles trezentos metros quadrados, comprados há não muito tempo a um pobre velho, ainda não se podia dizer que fosse uma explosão de fruta e vegetais de fazer inveja só de olhar para eles.
Germano tinha então decidido que lhe iria dedicar pelo menos um dia por semana, quando o terreno estivesse a funcionar.
Mas, por agora, o comissário iria precisar de vários dias de férias para que aquele monte de terra inculta, cheia de calhaus e pedras, tivesse, pelo menos, o aspeto de uma horta.
Naquela manhã de maio, mais especificamente, dedicou-a a enxertar os tomateiros, na parte do terreno já tratado, coisa que Germano fez sem muita dificuldade e com muita satisfação, de forma que, assim que terminou o excerto, sentou-se na terra para comtemplar a sua obra.
O que há de artístico e assim tão digno de admiração em observar uma centena de canas de bambu a saírem da terra, não se sabe, provavelmente só o comissário conseguia perceber.
Quando terminou de fumar um cigarro, decidiu que chegara o momento de se levantar e de ir regar, para terminar o que começara. Já passava um pouco do meio-dia e o calor começava a apertar.
De camisola interior e calções, enquanto tentava que a água chegasse a todos os tomateiros, o comissário apercebeu-se de um vulto que se aproximava do portão que separava aquele pequeno pedaço de terreno da estrada.
Percebendo que o homem não dava sinais de querer ir embora, Germano decidiu pousar a mangueira e dirigir-se à entrada.
Quando chegou perto do vulto reconheceu uma cara familiar:
— Ei, Vicent....
— Olá Mario...
— Assim vestido, nem te tinha reconhecido... preferi ficar à espera, em vez de começar a gritar por ti!
— Não faz mal, ... entra lá.
Mario Pezza era um velho amigo do comissário, há alguns anos tinha havido uma investigação sobre um roubo de obras de arte furtadas precisamente no antiquário de Pezza, e quando o caso terminou, e os ladrões foram presos, os dois ficaram amigos.
— Bons olhos te vejam...
— Olá... estava por estes lados e lembrei-me de tocar à campainha, a tua mulher disse-me que, em princípio, te encontrava aqui, por isso...
Germano franziu as sobrancelhas de repente, de modo a que o amigo corrigisse o que tinha acabado de dizer.
— ... às vezes, esqueço-me que és um polícia Vincent... e iludo-me, pensando que acreditas nas minhas merdas...
— Bem, assim já está melhor Mario, mas primeiro vamo-nos sentar.
Germano sentou-se numa velha tarimba, e o amigo numa cadeira que o comissário usava para descansar.
— Na verdade, aconteceu-me uma coisa um bocado estranha, há uns dias, Vicent...
— Continua...
— Apareceu na minha loja um certo Giovanni De Lillo, não sei se o conheces, mas é um velho professor primário que já está reformado, e...
— Ah sim, claro que conheço, geralmente, de manhã, encontro-o no café.
— Pois... não sei se sabes que ele teve um ligeiro enfarte há uns tempos, por isso...
— Não, não sabia, mas agora já percebo porque é que durante uns tempos não o vi, mas continua.
— O médico aconselhou-o a dar passeios, de vez em quando, por causa da saúde; ele começou a dar esses tais passeios de manhã cedo; pega no cão e sai, vai para os lados do bosque, aquele que fica por cima de Grottaferrata, onde passa um riachozito.
— Não conheço bem a zona mas não faz mal, continua.
— Ele diz que encontrou uma garrafa, há alguns dias, e que dentro tinha uma mensagem, uma folha A4 normal, onde alguém escrevera umas frases; Giovanni, achando que viesse de sabe-se lá onde, como nos filmes, veio a correr ter comigo para eu a arranjar.
— Arranjar?
— Sim... deve ter entrado um pouco de água e humidade na garrafa, e a mensagem está quase toda desbotada, o nosso amigo Giovanni deve ter pensado que encontrou um achado, e, por isso, pediu-me para arranjar forma de se conseguir ler novamente, e até me pediu para lhe arranjar uma pequena moldura...
— Mas tu não estás de acordo com ele, imagino...
— E imaginas bem, Vicent... tentei ser honesto com o velho professor, mas ele nem queria saber, acho que estava convencido...
— Desculpa se te interrompo... mas conseguiste perceber o que é que lá estava escrito?
— A questão é mesmo essa, Vincent...o Giovanni está convencido que é uma carta de amor proveniente sabe-se lá de que época, mas eu...
— Ok, dá-me pormenores.
— Não há muito a acrescentar, as palavras que eu consegui decifrar, ou melhor, algumas partes delas, no máximo seis ou sete, devem ser "socorro e
morte", na verdade só o s e parte do o da primeira palavra é que são legíveis, mas não consegui pensar em mais significado nenhum.
— E sobre o resto o que é que me sabes dizer?
— Pouco, há mais umas meias palavras como "mor que deve significar
morte", mas não sei, se calhar é tudo uma parvoíce mas preferi avisar-te, seja como for.
— Fizeste bem, tens compromissos para o almoço?
— Tenho, fechei um negócio há meia hora e vim ter contigo, até às três da tarde estou livre.
— Muito bem, então