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Noite de núpcias com o xeque
Noite de núpcias com o xeque
Noite de núpcias com o xeque
E-book164 páginas3 horas

Noite de núpcias com o xeque

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Sobre este e-book

Ia reclamar a noite de núpcias que ela lhe devia!
O xeque Zahir Ra'if Quarishi escandalizou o seu povo ao casar-se com uma modelo ocidental. O casamento com Sapphire Marshall revelou-se o maior erro que Zahir cometera na sua vida.
Tão fria e intocável como as safiras, a joia que dera origem ao seu nome, Sapphire fugira do seu reino antes de partilhar o leito matrimonial, deixando que Zahir enfrentasse a sua vergonha sozinho, e com cinco milhões de libras a menos na conta bancária.
Mas a sua ex-mulher fora vista no deserto do seu país e, antes que ela pudesse fugir de novo, Zahir decidiu apagá-la da sua mente de uma vez por todas.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de ago. de 2016
ISBN9788468786049
Noite de núpcias com o xeque
Autor

Lynne Graham

Lynne Graham lives in Northern Ireland and has been a keen romance reader since her teens. Happily married, Lynne has five children. Her eldest is her only natural child. Her other children, who are every bit as dear to her heart, are adopted. The family has a variety of pets, and Lynne loves gardening, cooking, collecting allsorts and is crazy about every aspect of Christmas.

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    Noite de núpcias com o xeque - Lynne Graham

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2013 Lynne Graham

    © 2016 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Noite de núpcias com o xeque, n.º 1686 - Agosto 2016

    Título original: The Sheikh’s Prize

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-687-8604-9

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Epílogo

    Se gostou deste livro…

    Capítulo 1

    Zahir Ra’if Quarishi, rei hereditário de Maraban, no Golfo Pérsico, levantou-se e saiu de trás da mesa quando o irmão mais novo, Akram, irrompeu literalmente pelo escritório.

    – O que aconteceu? – perguntou ele, apreensivo. O seu corpo esbelto ficou imediatamente tenso, como o oficial do exército que fora, pronto para um possível confronto.

    Com o rosto afogueado, Akram parou abruptamente e fez uma reverência apressada, ao lembrar-se das subtilezas da etiqueta da corte.

    – Peço desculpas pela interrupção, Majestade...

    – Imagino que seja por um bom motivo – replicou Zahir, relaxando um pouco ao ver a expressão transtornada de Akram e reconhecer que um assunto de natureza particular precipitara aquela entrada inoportuna num dos poucos lugares onde ele conseguia ter a paz tão necessária para trabalhar.

    Akram enrijeceu e o embaraço estampou-se no seu semblante simpático.

    – Não sei como te contar...

    – Senta-te e respira fundo – aconselhou Zahir, calmamente, retomando a sua segurança natural enquanto se sentava na poltrona num dos cantos da sala e observava o irmão com os olhos cor de âmbar. Ele gesticulou para que Akram se sentasse também. – Não há nada de que não possamos falar. Não vou intimidar-te como o nosso pai.

    Akram ficou mortalmente pálido, pois o falecido pai deles fora um tirano opressor, tanto no palácio real com a família, como na sua posição de governante do que fora um dos países mais retrógrados do Médio Oriente. Enquanto Fareed, o Magnífico, como ele próprio insistia em ser chamado, estivera no poder, a fortuna do petróleo de Maraban fluíra numa única direção, os cofres reais, ao passo que o povo continuava a viver na idade das trevas, privado de educação, de tecnologia moderna e de um sistema adequado de saúde. Há três anos que Zahir assumira o trono e as mudanças que ele promovera imediatamente ainda eram um empreendimento colossal.

    Ciente de que o irmão trabalhava todos os dias na sua determinação de melhorar a vida dos súbditos, Akram sentiu medo de dar a Zahir a notícia que recebera. Zahir nunca tocava no assunto da ex-esposa. Era um tópico muito controverso, e nem poderia ser diferente, reconhecia Akram. O irmão pagara um preço alto por desafiar o pai e casar-se com uma rapariga estrangeira, de outra cultura. E o facto de ter feito isso por uma mulher não merecedora da sua confiança era apenas mais um fator agravante.

    – Akram...? – encorajou Zahir, impaciente. – Tenho uma reunião daqui a meia hora.

    – É... ela! Aquela mulher com quem te casaste! – Akram recuperou a voz abruptamente. – Está lá fora, nas ruas da cidade, a envergonhar-te neste exato momento!

    Zahir franziu a testa, tenso, e cerrou os dentes.

    – Do que estás a falar?

    – Sapphire está aqui, a rodar um anúncio comercial de cosméticos para a televisão! – explicou Akram, num tom de condenação firme, ressentido com uma circunstância que considerava ofensiva para o irmão mais velho e imperdoável.

    Zahir cerrou os punhos.

    – Aqui? – gritou, incrédulo. – Sapphire está a filmar aqui? Em Maraban?

    – Wakil contou-me – esclareceu o irmão, referindo-se a um dos ex-seguranças de Zahir. – Ele não conseguia acreditar nos próprios olhos, quando a reconheceu. Ainda bem que o nosso pai se recusou a anunciar o teu casamento ao povo... Nunca pensei que um dia lhe estaríamos gratos por isso...

    Zahir estava atónito com a ideia de a ex-esposa ter o atrevimento de entrar outra vez no seu país. Uma onda de raiva e amargura avassalou-o e levantou-se, inquieto. Tentara não se tornar um homem amargo, tentara mais ainda esquecer o seu casamento fracassado... Só que isso era um pouco difícil quando a ex-esposa se tornara uma supermodelo internacionalmente famosa, aparecendo em inúmeros jornais e revistas e até num cartaz gigantesco em Times Square.

    Na verdade, há cinco anos, fora um alvo fácil para uma pessoa ardilosa como Sapphire Marshall e tamanha ingenuidade deixara uma marca indelével no seu ego masculino. Com vinte e cinco anos de idade na época, por causa da opressão do pai, nunca fora para a cama com uma mulher e não tinha experiência com os costumes ocidentais e menos ainda com as mulheres ocidentais. Mesmo assim, fizera de tudo para que o seu casamento funcionasse. Sapphire, no entanto, recusara-se a fazer o menor esforço para resolver os problemas entre eles. Zahir penara para manter ao seu lado uma mulher que não queria ser sua e que, na verdade, não suportava que lhe tocasse.

    Só que agora já não era aquele rapaz inocente quando se tratava de mulheres, pensou Zahir, com cinismo. A explicação para o comportamento extraordinário de Sapphire ficara cristalinamente clara depois de ele abandonar as suas suposições idealistas sobre a honra da esposa: ela casara-se com ele apenas porque ele era riquíssimo e um príncipe e não porque gostava dele. Infelizmente, o objetivo de Sapphire ao casar-se com ele fora simplesmente a segurança financeira que teria após o divórcio.

    – Lamento muito, Zahir – murmurou Akram, pouco à vontade com a fúria que via no rosto do irmão. – Achei que tinhas o direito de saber que ela teve a ousadia de vir aqui.

    – Há cinco anos que nos divorciámos – retorquiu Zahir, bruscamente. – Porque é que me importaria com o que ela faz ou deixa de fazer?

    – Porque ela é inconveniente! Imagina se a imprensa descobre que ela foi tua esposa! Ela é muito atrevida para vir fazer um anúncio em Maraban!

    – Entendo a tua revolta, Akram – replicou Zahir, ao mesmo tempo relutante e comovido com a preocupação do irmão. – Agradeço-te por me informares, mas o que posso fazer? Ainda és jovem e impetuoso, meu irmão. Os paparazzi seguem a minha ex-mulher por todo o lado. Pensa nas prováveis consequências de deportar uma celebridade mundialmente famosa. Porque é que me arriscaria a criar manchetes e a alertar a imprensa do mundo inteiro para um passado que é melhor deixar enterrado?

    Depois de Akram ter saído finalmente, ainda incrédulo com a resposta do irmão, Zahir fez vários telefonemas que teriam deixado o rapaz mais novo surpreendido. Era uma ironia suprema, mas o cérebro astuto e calculista de Zahir fazia um contraste enorme com o seu temperamento volátil. Embora não fizesse sentido, queria ter a oportunidade de ver Sapphire outra vez. Não sabia se tinha a ver com alguma necessidade sufocada de estar perto dela ou se era simples curiosidade pelo facto de pensar na perspetiva de ter de se casar novamente. Zahir sabia que Sapphire estava envolvida num relacionamento com o premiado fotógrafo escocês de animais selvagens, Cameron McDonald. A ideia de ela não ter problemas em ir para a cama com o atual namorado fez os olhos de Zahir brilharem de contrariedade.

    Obedientemente, Saffy virou o rosto bonito e atraente para a ventoinha para que as suas madeixas loiras fossem delicadamente sopradas para trás, sobre os ombros. Nem sequer uma centelha da sua irritação e desconforto crescentes aparecia nos seus traços perfeitos. Saffy era sempre extremamente profissional quando trabalhava. Mas quantas vezes é que a sua maquilhagem precisara de ser retocada naquele calor sufocante? Estava a derreter no seu rosto. Quantas vezes é que os seguranças tinham tido de interromper a gravação para afastar os curiosos populares, que insistiam em invadir o espaço das filmagens? Vir a Maraban para filmar o anúncio de cosméticos Desert Ice fora um erro, uma insensatez. Os sistemas de apoio que a equipa de filmagem presumira que teria eram inexistentes.

    – Faz aquele olhar sensual, Saffy... – pediu Dylan, o fotógrafo. – Qual é o problema? Não estás na tua disposição habitual...

    Como se alguém lhe tivesse tocado com um ferro quente, Saffy concentrou-se imediatamente em adotar a expressão que Dylan queria, pois abominava que alguém visse o seu estado de espírito por trás da fachada de serenidade. Mentalmente, tentou focar-se na fantasia que nunca deixava de trazer aquele ar de desejo ao seu semblante. Era uma ironia, uma ironia cruel, pensou ela, que tivesse de focar o pensamento num sonho que nunca conseguira realizar. Mas enquanto fazia uma sessão de fotografias que representava milhares de libras para o cliente, não era o momento de mostrar reminiscências desagradáveis.

    Com a determinação firme que era característica do seu temperamento, Saffy afastou as lembranças dolorosas e tentou ignorar a imagem tão familiar: de um homem de cabelos pretos compridos, ombros largos, um homem que exalava definitivamente um magnetismo animal por todos os poros do seu corpo esbelto e pele dourada.

    Nas suas imagens mentais, virava sempre o rosto para a observar com os olhos dourados e impressionantes, emoldurados por pestanas escuras e expressas, uma visão que a deixava com falta de ar.

    – Isso! É exatamente isso! – exclamou Dylan entusiasmado, rodeando Saffy para a fotografar de diferentes ângulos, enquanto ela ia mudando ligeiramente de pose com uma facilidade lânguida, sempre inspirada pela imagem na sua mente.

    – Fecha um pouco mais as pálpebras... isso... maravilhosa...

    Alguns minutos passaram antes de, com um arrepio quase impercetível, Saffy voltar ao presente e se aperceber novamente do calor escaldante, do burburinho, dos olhares curiosos e de como o desconforto de tudo aquilo se refletia nos seus olhos azuis. Dylan já conseguira as fotografias que queria e ela suspirou, aliviada. Então, olhou à volta e avistou um automóvel estacionado no topo de uma duna de areia dourada. Em pé ao lado do veículo, viu um vulto de túnica, segurando um objeto que reluzia ao sol.

    Os binóculos de alta-definição de Zahir estavam focados na mulher estonteantemente bonita que fora a sua esposa. Com os cabelos dourados e gloriosos a esvoaçar ao vento e sentada em cima de uma pilha de cubos de gelo falsos gigantes, era uma visão espetacular. A beleza de Sapphire era extraordinária e a simples visão dela fazia o sangue de Zahir ferver. Naquele momento, em especial, não só de atração, mas de raiva também. Estava incomodado por ela aparecer em público em Maraban, usando apenas duas tiras de seda azul-celeste que realçavam os seios fartos, a pele delicada e as pernas compridas e perfeitas. Tinha uma corrente de pedras preciosas na cintura.

    Viu os rapazes da equipa de fotografia a mexer-se em volta de Sapphire, oferecendo-lhe água, sumos e petiscos, retocando-lhe os cabelos e a maquilhagem, e questionou-se maldosamente qual deles seria o felizardo que tinha o privilégio de usufruir daquele belo corpo. Afinal, ela podia viver com Cameron McDonald, mas os tabloides do Reino Unido revelavam claramente que ela tivera vários relacionamentos. Podia ser tudo, menos uma mulher fiel. Era possível que ela e Cameron tivessem, de comum acordo, um relacionamento aberto, mas não era isso, nem o conceito de relacionamento aberto, que impressionava Zahir. Não ia para a cama

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