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Aprendendo a amar
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E-book158 páginas2 horas

Aprendendo a amar

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Sobre este e-book

Duke Merchon era sexualmente muito mais experiente do que a sua colega de trabalho, Cami Jones. No entanto, a rapariga simples de óculos conseguia atraí-lo como nenhuma outra mulher o fizera anteriormente. Duke tentava manter-se a uma distância segura do seu bonito sorriso.
Ele ficara órfão em criança e aprendera a rejeitar os seus sonhos de algum dia amar e construir uma família com amor.
Mas Cami conseguiu penetrar nas suas defesas de solteirão empedernido e Duke não resistiu a ensinar àquela bela e sensual mulher a fazer amor... E acabou por aprender a amar!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de set. de 2019
ISBN9788413282985
Aprendendo a amar
Autor

Katherine Garbera

Katherine Garbera is a USA TODAY bestselling author of more than 100 novels, which have been translated into over two dozen languages and sold millions of copies worldwide. She is the mother of two incredibly creative and snarky grown children. Katherine enjoys drinking champagne, reading, walking and traveling with her husband. She lives in Kent, UK, where she is working on her next novel. Visit her on the web at www.katherinegarbera.com.

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    Pré-visualização do livro

    Aprendendo a amar - Katherine Garbera

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2001 Katherine Garbera

    © 2019 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Aprendendo a amar, n.º 569 - setembro 2019

    Título original: Overnight Cinderella

    Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd.

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-1328-298-5

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

    Sumário

    Créditos

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Capítulo 12

    Epílogo

    Se gostou deste livro…

    Capítulo 1

    – Segure a porta do elevador – pediu uma voz suave e feminina.

    Duke Merchon estendeu o braço e impediu que as portas se fechassem.

    A mulher que entrou não era muito alta, mas possuía um corpo perfeitamente proporcional à sua estatura. No entanto, o seu vestido estampado não parecia feito à sua medida e, ainda por cima, tinha um corte extremamente formal.

    E, embora não houvesse nada de espectacular nela, os seus olhos castanhos irradiavam ao mesmo tempo inteligência e uma energia frenética.

    – Obrigada – agradeceu ela, com um sorriso. – Estou atrasada e como vou encontrar-me com o patrão não posso esperar pelo próximo elevador...

    – Que andar?

    – Décimo quarto, por favor.

    Duke premiu o botão e encostou-se à parede do elevador, observando-a atentamente. Apesar da formalidade fria e habitual de Atlanta, a rapariga desconhecida sorria para todos e fazia comentários simpáticos e casuais. Por um momento, ele imaginou-se a passear no parque num dia de Verão com um gelado nas mãos...

    O elevador esvaziou-se lentamente, até que só ficaram os dois. No décimo andar as portas fecharam-se, mas o elevador não se moveu. Duke aguardou. Uma das suas responsabilidades era assegurar-se de que apenas o escalão executivo tivesse acesso aos andares superiores e também que não houvesse nenhuma falha na segurança, claro.

    – Não vai descer aqui? – inquiriu ela, trocando a pasta de mão.

    – Não, o meu escritório fica no décimo segundo andar.

    A mulher sorriu, abanando a cabeça.

    – Então, acho que vou ter que confiar em si...

    Em seguida, ela inclinou-se para a frente e digitou o código que permitia o acesso ao sector executivo. Porque é que mostrava tanta confiança? Os dois tinham acabado de se conhecer. Na verdade, como encarregado da segurança, devia adverti-la formalmente. Ele premiu o botão para parar.

    – Senhor?

    – Caso não saiba, a política da empresa não permite que as pessoas tenham acesso aos andares superiores sem se identificarem.

    – Cami Jones, normalmente trabalho aqui como bibliotecária, mas nos próximos meses serei a coordenadora.

    O nome era vagamente familiar, com certeza teriam de trabalhar juntos.

    Duke quis sorrir ao reparar na expressão da mulher, que parecia levemente desconfortável com a sua nova função.

    – Duke Merchon, chefe da segurança.

    – Oh, não...

    – Oh, sim!

    Num gesto dramático, Cami colocou a pasta no chão e estendeu os pulsos com um suspiro.

    – Está bem... prenda-me.

    Duke teve que morder o lábio inferior para não sorrir. Um sorriso podia significar um gesto amistoso e, na sua função, a amizade facilmente podia conduzir a uma tragédia. Premiu novamente o botão no painel do elevador e a máquina pôs-se em movimento, conduzindo-os directamente ao décimo quarto andar.

    Cami apanhou a pasta do chão e saiu assim que as portas se abriram, só então é que se virou para o olhar.

    – Pensei que o seu escritório fosse no décimo segundo.

    – E é.

    – Certo. Até logo, senhor Merchon.

    Ela balançava as ancas suavemente à medida que se afastava. A visão das pernas torneadas perturbou imensamente Duke. O corpo da mulher era sinuoso e suave, totalmente feminino. Tudo o que nunca teria, mas, de qualquer forma, Duke observou-a e desejou-a.

    Foi difícil manter o controlo. Há anos que não se sentia tão inclinado a namoriscar com uma mulher como naquele momento.

    Mas, ao enfiar as mãos nos bolsos, sentiu um dos seus dedos esbarrar no anel de Rebeca. Ele nunca saía de casa sem aquele anel. Era o seu talismã pessoal. Não era um homem talhado para relacionamentos e não seria uma rapariga qualquer que o faria esquecer aquilo.

    Quando se tratava de amor, Duke tinha tendências destrutivas...

    Apesar de ter sido convidado para a reunião, sentiu-se incomodado ao seguir Cami Jones até à sala de conferências, mas quando Max lhe estendeu a mão, Duke cumprimentou com naturalidade o presidente das Empresas Pryce.

    O cargo de chefe de segurança da companhia e guarda-costas pessoal de Max Williams fizera com que conhecesse muitas pessoas com o passar dos anos. As Empresas Pryce possuíam uma rede de televisão, jornais e um enorme complexo de fornecedores na Internet.

    Max, que assumira a presidência quatro anos antes, fora quem o trouxera para a Pryce, mas, mesmo assim, Duke nunca se sentira à vontade em Atlanta.

    Aquele lugar trazia-lhe demasiadas recordações.

    Olhou novamente para a mulher e reparou que o estivera a observar. A menina Jones corou, desviando o olhar imediatamente, como se estivesse envergonhada. Ficaria o seu rosto tão vermelho quando fazia amor?

    Cami Jones não era o tipo de mulher que ele normalmente achava atraente, mas, ainda assim, fora capaz de o perturbar. Enquanto trabalhava, Duke gostava sempre de agir como um perfeito profissional...

    Lentamente, o salão ficou repleto e todas as pessoas tomaram os seus lugares, depois de uma sessão de elogios com a qual a maioria tentava conseguir as atenções de Max.

    – Boa tarde, senhoras e senhores – cumprimentou Cami, iniciando a reunião. – O baile de gala deste ano promete ser o maior evento da década. Vou apresentar as sugestões de vários profissionais para a decoração do salão e, então, poderemos prosseguir...

    Sem mover um músculo do rosto, Duke assistiu à competente exposição da jovem mulher. Há muito tempo que não se interessava tanto por uma mulher. De qualquer forma, estranhamente, a voz da menina Jones não parecia tão doce e melodiosa como há minutos atrás, no elevador.

    Mas embora apresentasse as suas ideias com segurança, mantinha na expressão uma certa fragilidade, como se precisasse de protecção.

    A onda de calor que percorreu todo o seu corpo era, obviamente, motivada por uma irresistível atracção sexual. Talvez estivesse na hora de começar a sair novamente com mulheres.

    Trabalhar com a coordenadora de eventos daquele ano seria mais difícil do que imaginara.

    Como chefe de segurança, Duke era responsável pelo decorrer do baile de gala, o evento anual mais importante, que comemorava o aniversário da fundação da companhia.

    Normalmente, as estrelas de televisão eram as únicas celebridades presentes, mas naquele ano, com certeza, haveria vários atletas e desportistas, pois Max tinha acabado de comprar uma equipa de hóquei e, pela primeira vez em cinco anos, toda a directoria tinha confirmado a sua presença no evento.

    E, para complicar as coisas, a menina Jones não era exactamente o tipo de profissional com quem Duke imaginara ter de trabalhar. Havia algo nela que o perturbava. Algo que ao mesmo tempo o deixava ansioso e o fazia desejar estar longe daquele lugar.

    Definitivamente, considerou que era o momento de começar a sair outra vez. Pensou até em recorrer aos nomes de velhas amigas na sua agenda...

    Quando Cami agarrou na caneta laser, Duke perguntou-se o que é que iria acontecer a seguir. Ela fez sinal a um assistente e as luzes apagaram-se. Em seguida, uma série de slides começou a ser projectada.

    Durante a exposição, o olhar de Duke fixou-se no rosto de Cami como se fosse atraído por uma força magnética. Apesar da penumbra, ele examinou pormenorizadamente os lábios vermelhos e carnudos que adornavam o rosto incrivelmente feminino.

    Aqueles lábios pareciam convidar qualquer homem com sangue nas veias a beijá-los...

    Mas era preciso ser realista. A mulher que estava do outro lado da sala não fazia o seu tipo. Ela não era fria e objectiva como as raparigas que Duke conhecera no passado. Na verdade, parecia demasiado etérea para ele.

    De qualquer forma, Duke não conseguia tirar os olhos dela. Era como se a presença da menina Jones lhe transmitisse uma sensação inexplicável e apaixonada, capaz de o hipnotizar, e sentir paixão pela vida era algo quase desconhecido para ele.

    Embora o orfanato não tivesse sido totalmente mau, a infância solitária de Duke impedira-o praticamente de conhecer o significado da palavra «afecto».

    Era óbvio que Cami Jones tinha sido amada. O sorriso dos seus lábios carnudos seria o suficiente para convencer qualquer um disso.

    Depois de ajeitar o corpo na poltrona, Duke continuou a ouvi-la atentamente. A suave voz feminina encantava-o e o seu discurso era inteligente e eficaz.

    – Organizar um evento desta magnitude dá muito trabalho, mas tenho a certeza de que os senhores obterão sucesso absoluto se escolherem a pessoa certa para tratar de tudo – finalizou.

    – Muito bem, menina Jones. Acabou de nos convencer de que é a mulher certa para o trabalho – declarou Max.

    Max Williams era tudo o que Duke não era... Suave, sofisticado, criado no seio de uma família amorosa, mas alguém deixou escapar uma pequena risada e Duke perguntou-se quem seria tão pouco cortês com aquela rapariga. Ela parecia fora do seu habitat natural, naquele salão cheio de executivos que já tinham visto e experimentado quase tudo. Ela parecia quase... pura.

    Realmente estava a ser tolo, mas Duke sentiu um estranho impulso de a proteger de tudo e de todos.

    Fez-se um momento de silêncio, depois do qual Max quebrou a tensão com um sorriso encantador.

    – Apesar dos problemas adicionais que teremos este ano, menina Jones, tenho a certeza de que tratará muito bem do evento e já pedi a Duke Merchon, o nosso chefe de segurança, para a ajudar em tudo o que for necessário.

    Duke aproximou-se naquele momento e estendeu a mão num cumprimento. Como regra, ele evitava sempre apertos de mão. Depois de passar os últimos quatro anos a trabalhar no Japão, adquirira o costume de fazer apenas uma reverência com a cabeça, mas como estava de volta aos Estados Unidos, talvez fosse melhor praticar o costume americano...

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