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Escapadela para o amor
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Escapadela para o amor
E-book160 páginas2 horas

Escapadela para o amor

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Sobre este e-book

No mar não havia regras…
Depois de a mulher com quem ia casar-se por mera conveniência o ter abandonado em frente ao altar, Alessandro Corretti só podia pensar em escapar do acosso da impressa e decidiu esconder-se no seu iate, onde pensava curar as suas feridas em privado e recuperar.
Mas a bordo do seu barco, vestida como se fosse uma criada, encontrou Elena… a mulher que tinha conseguido partir-lhe o coração seis meses antes, a namorada do seu inimigo e alguém em quem lhe era proibido tocar… Mas Alessandro estava disposto a tomar o que tanto desejava.
Mesmo assim, um Corretti não podia esquecer que a paixão tem sempre consequências. E se Elena estivesse à espera de um filho dele? Então, iria estar unida a ele para sempre.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de dez. de 2016
ISBN9788468792439
Escapadela para o amor
Autor

Caitlin Crews

Caitlin Crews descobriu os romances aos 12 anos e desde então começou seu relacionamento sério com histórias de amor, muitas das quais ela insiste em manter por perto. Atualmente vive na Califórnia com o marido e um grupo diverso de animais.

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    Escapadela para o amor - Caitlin Crews

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2013 Harlequin Books S.A.

    © 2016 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Escapadela para o amor, n.º 2176 - dezembro 2016

    Título original: A Scandal in the Headlines

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Harlequin Desejo e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.

    Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-687-9243-9

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Se gostou deste livro…

    Capítulo 1

    – O que estás a fazer no meu barco?

    Elena Calderon ficou paralisada ao ouvi-lo. Estivera a limpar o balcão de teca do salão superior do iate quando a voz masculina fizera com que parasse imediatamente. Havia muita autoridade no seu tom. Supôs que estava habituado a ser obedecido imediatamente.

    Não foi preciso olhar para ele para saber quem era.

    Alessandro Corretti.

    Não entendia porque estava ali, não contara com isso. Sabia que há mais de um ano que não usava o barco, que costumava alugar a estrangeiros milionários.

    – Estou a limpar o balcão – conseguiu dizer.

    Falou num tom neutro e uniforme. Pensava que era assim que a assistente de bordo de um iate de luxo falaria quando se dirigia aos convidados. E ainda com mais amabilidade se se tratasse do dono. Mas continuava sem se atrever a olhar para ele. Ouviu que se ria.

    – É uma brincadeira?

    – Não, não é uma brincadeira – replicou, enquanto tocava no balcão. – É um balcão de teca, segundo o comissário de bordo me disse.

    Pensara em mais do que uma ocasião que o que acontecera durante aquele baile, há já seis meses, não passara de um erro, algo que tivera mais a ver com o vinho, a música e o ambiente romântico do que com o homem… Mas não conseguira convencer-se. Muito devagar, levantou o olhar.

    Estava meio escondido entre as sombras da entrada do salão. Com o sol brilhante siciliano atrás dele, não conseguia distinguir o seu rosto, mas reconheceu-o. Tremeu e ficou com falta de ar. Alessandro Corretti. O homem que dera uma volta radical à sua vida com uma única dança. Por muito bonito que fosse, sabia que não era um bom homem. Pensava que era ainda pior do que Niccolo, o delinquente mentiroso e violento de quem estivera noiva.

    Elena não se atrevera a ir à polícia quando fugira de Niccolo, pois tivera medo das ligações da sua família. A de Alessandro, no entanto, era muito pior. Era tão poderosa que estava acima da lei.

    Mas, apesar de tudo, quando viu que dava mais um passo e entrava no salão, o coração acelerou. O seu corpo continuava a desejá-lo, como acontecera há seis meses, como se pensasse que aquele homem era bom para ela.

    – Muito engraçada… – murmurou, com dureza. – Mas ainda não respondeste à minha pergunta, Elena.

    Sempre vira o herdeiro da família e diretor-geral da Corretti Media como um homem impecável e sofisticado, mas, naquele dia, parecia… Tinha muito mau aspeto. Estava despenteado, tinha o fato amarrotado e os sapatos sujos. Viu que o casaco tinha uma lapela descosturada e que um dos seus olhos estava arroxeado. Também viu arranhões e cortes na cara dele que só acentuavam as suas maçãs do rosto aristocráticas. Tinha o lábio inchado e os nódulos arranhados.

    Quando viu que os olhos verdes se semicerravam, voltou a ficar com falta de ar. Não pensara que Alessandro a reconhecesse se tivesse o azar de o encontrar no barco. Tinham-lhe assegurado de que nunca ia ao iate. Presumira que Alessandro conheceria muitas jovens em festas e tentara esquecê-lo sem conseguir. Apesar de tudo, uma voz no seu interior sempre tentara convencê-la de que talvez não tivesse sido um encontro tão sem importância como pensava. Mas era uma voz que tentava ignorar.

    – Não entrei às escondidas – defendeu-se, fingindo uma calma que não sentia. – Trabalho aqui.

    – Sim, claro!

    – Estou aqui, não é? Com uniforme e tudo.

    Usava uma saia de cor torrada, uma t-shirt preta e sapatos náuticos.

    – E o que és? Uma empregada? – perguntou Alessandro, com incredulidade.

    Teve de se controlar para não dar um passo atrás quando Alessandro se dirigiu para ela. Era alto, forte e muito masculino. Emanava força e, apesar da sova que lhe tinham dado, continuava a ser muito atraente. Estava zangada consigo própria. Não entendia como podia afetá-la daquela maneira. Tentou convencer-se de que aquele homem a repugnava.

    – Sou uma assistente de bordo. A limpeza é apenas uma das minhas tarefas.

    – É óbvio. E, quando decidiste trocar os teus vestidos de marca e os carros de luxo por um emprego real, não pensaste noutra coisa senão em trabalhar no meu iate, pois não? É apenas uma coincidência, não é?

    – Não sabia que era o teu barco.

    Pelo menos, não soubera quando vira o anúncio, quando decidira que, se não quisesse que a encontrassem, seria muito arriscado trabalhar como empregada de mesa em restaurantes turísticos da costa siciliana. Naquele momento, lamentava não ter dado ouvidos ao seu primeiro impulso, o de fugir, quando descobrira a verdade. Não entendia porque não o fizera.

    – Quando descobri, já trabalhava aqui há uma semana. E disseram-me que quase nunca o usavas.

    Além disso, uma parte dela pensara que Alessandro lhe devia aquela oportunidade. Gostara da ideia de aquele homem ter de lhe pagar o salário, mesmo que fosse de forma indireta, que se visse afetado de alguma forma pelo que aquela dança causara, embora ele não soubesse. Aquela situação fizera-a sentir-se poderosa e era algo de que precisava.

    – Não te arriscaste demasiado por um emprego tão insignificante? – murmurou Alessandro, aproximando-se mais.

    Já o tinha à frente dela, do outro lado do balcão. Engoliu em seco quando ele pôs as mãos na superfície brilhante. Havia algo muito ameaçador e sensual naquele gesto, embora lhe custasse reconhecê-lo. Se estivesse ao lado dele, tê-la-ia agarrado. Era uma imagem que não conseguia tirar da cabeça e que fazia com que se sentisse mais fraca, sobretudo, ao ver como a observava.

    – É um emprego como outro qualquer – defendeu-se ela. – Um emprego honesto.

    – É, sim.

    Viu algo novo no seu olhar. Quase parecia triste, mas era algo que lhe parecia impossível em alguém como ele.

    – Mas não és uma mulher honesta, pois não?

    Não pôde evitar tremer. Não sabia o que a magoava mais, que a visse assim ou o facto de se importar com o que ele pensava dela. Sobretudo, porque pensava que não a conhecia.

    Tudo o que Alessandro sabia dela era a reação avassaladora que surgira entre eles durante aquele baile de beneficência.

    Não podia saber como lamentava a sua própria responsabilidade no que acontecera naquela noite nem como ainda a envergonhava a reação que tivera à frente dele. Alessandro não podia saber o que Niccolo planeara, o que quase o ajudara a fazer. Alessandro não sabia como estivera cega. Mas, infelizmente, nunca poderia saber a verdade.

    Recordou que aquele homem era como Niccolo e que tinha de ignorar como o seu corpo reagia. Era o mesmo tipo de homem, à frente do mesmo tipo de negócio familiar e disposto a explorar qualquer pessoa para conseguir os seus propósitos. Tivera muito tempo para se informar sobre Alessandro Corretti e a sua família durante os seis meses que estivera escondida. Não tinha forma de descobrir o que Alessandro saberia sobre o seu rival, Niccolo Falco, nem sobre a ex-namorada. Não queria imaginar o que poderia fazer se tivesse essa informação. Recordou que devia ter cuidado.

    – Sei o que pensas de mim – indicou ela, tentando parecer tranquila. – Mas as pessoas mudam.

    – As circunstâncias mudam.

    Apercebeu-se de que havia muita amargura na voz dele. Tentou convencer-se de que não se importava de o ver assim, mas estava a custar-lhe ignorar a necessidade que tinha de se aproximar dele e de tocar na sua mão para tentar consolá-lo.

    – As pessoas não mudam – acrescentou Alessandro.

    Infelizmente, sabia que tinha razão. Porque pensava que, se ela tivesse mudado durante aqueles últimos meses tão difíceis, já não o acharia atraente e a sua primeira reação teria sido fugir na direção oposta assim que o visse.

    – Se não queres que esteja aqui…

    – Não, não quero – interrompeu Alessandro.

    Engoliu em seco, tentando manter a calma. Não podia dar-se ao luxo de perder a cabeça, não quando ele podia deitar tudo a perder com uma chamada telefónica. Pensava que bastaria isso para Niccolo sair daquela villa nos subúrbios de Nápoles para onde quase se mudara. Pensava que Alessandro adoraria ter a oportunidade de a magoar. Afinal de contas, os Corretti tinham-se dado mal com a família de Niccolo durante gerações e supunha que não se importaria de os magoar. Sobretudo, quando sabia que Alessandro a via como o tipo de mulher que aspirava a ser um peão naquele tipo de jogos entre homens tão poderosos como Niccolo e ele.

    «Pensa, tenta manter a calma», pensou.

    – Bom, então, vou-me embora, é óbvio.

    Tendo em conta o que sabia que ele pensava dela, tinha a certeza de que pensara que era imune às ameaças.

    – Mas estamos no mar – acrescentou, enquanto sorria com frieza.

    Alessandro mexeu-se. O coração acelerou quando viu o brilho nos olhos dele.

    – Então, espero que saibas nadar.

    – A verdade é que não sei nadar. Está a oferecer-me aulas de natação?

    – Bom, suponho que possa prescindir de um dos barcos salva-vidas – refletiu Alessandro, em voz alta. – Certamente, acabarás em alguma costa, o Mediterrâneo é um mar pequeno. Bom, relativamente pequeno.

    Não entendia como podia parecer-lhe atraente, mas não conseguia controlar a sua mente nem o seu corpo. Embora tivesse acabado de a ameaçar, parecia-lhe um homem selvagem e sedutor. Mas sabia que não podia deixar-se levar pelo que os olhos viam nem pelo seu corpo traidor. Devia ignorar o desejo que crescia no seu interior e não esquecer quem era aquele homem. Não entendia porque se via continuamente na necessidade de se recordar como Alessandro era nem porque não o temia como temia Niccolo. Afinal de contas, sabia que o herdeiro dos Corretti era muito mais perigoso.

    – Não vais atirar-me ao mar – indicou ela, com certeza.

    Sentiu que a tensão aumentava e não pôde evitar recordar aquela dança, a forma como Alessandro a segurara, tão perto dele, e o que sentira. Olhou para ele nos olhos e apercebeu-se de que ele também estava a pensar no mesmo.

    – É óbvio que não – confirmou Alessandro. – Tenho empregados que podem fazer isso.

    – Por outro lado, embora seja muito menos dramático – comentou, com um sorriso. – Podias simplesmente deixar-me ir quando chegarmos ao porto seguinte.

    Alessandro riu-se e passou as mãos pelo rosto magoado. Viu que tremia ligeiramente, como se se tivesse esquecido de que estava ferido.

    – Vejo que não estou a ser suficientemente claro. A mulher

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