Saga do Azerbaijão - A História de Badam,: Sagas Populares do Cáucaso, #1
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Sobre este e-book
No início da narrativa, Badam – o herói principal – é apenas um mendigo, que anda pelas ruas pedindo esmolas. Mas, logo em seguida, com a ajuda de Allah, ele encontra um imenso tesouro, e torna-se milionário, e passa a distribuir aos pobre e mendigos parte de seu tesouro. Em seguida, sai em viagem pelo mundo, para ver se, nalgum de seus recantos, haverria alguém mais generoso do que ele.
Ferbad, um segundo herói, toda as semanas, oferece banquetes a pobre e mendigos em pratos de ouro, com tampas também de outro. No fim da refeição, cada um ganha, através de um sorteio, o prato ou a tampa de outro, como presente do dono da casa.
Zohrab, um terceiro herói, após vender certar mercadorias, chama os compradores de volta e, restituindo-lhe o pagamento, retoma as mercadorias de volta e faz delas uma fogueira.
O ferreiro Iskander, um quarto herói, coloca o ferro em brasa sobre a bigorna e, mal levanta o martelo para açoitá-lo, joga a ferramenta para um lado e sai correndo como rumo ao cemitério, onde abraço três túmulos, sucessivamente, e deixa cair amarguradas lágrimas.
Ferbad, com a morte de seu pai, recebe de herança uma imensa riqueza; mas, por influência de amigos de mau caráter, perde tudo o que tem e desce ao nível da mais extrema pobreza.
No fim, Ferbad enfrenta o dragão de sete cabeças, resgata a princesa por ele sequestrada e, com sua ajuda, agarra a lâmpada maravilhosas em seu poder e volta para casa ainda mais rico e mais feliz do que fora anteriormente.
No início da narrativa, Badam – o herói principal – é apenas um mendigo, que anda pelas ruas pedindo esmolas. Mas, logo em seguida, com a ajuda de Allah, ele encontra um imenso tesouro, e torna-se milionário, e passa a distribuir aos pobre e mendigos parte de seu tesouro. Em seguida, sai em viagem pelo mundo, para ver se, nalgum de seus recantos, haverria alguém mais generoso do que ele.
Ferbad, um segundo herói, toda as semanas, oferece banquetes a pobre e mendigos em pratos de ouro, com tampas também de outro. No fim da refeição, cada um ganha, através de um sorteio, o prato ou a tampa de outro, como presente do dono da casa.
Zohrab, um terceiro herói, após vender certar mercadorias, chama os compradores de volta e, restituindo-lhe o pagamento, retoma as mercadorias de volta e faz delas uma fogueira.
O ferreiro Iskander, um quarto herói, coloca o ferro em brasa sobre a bigorna e, mal levanta o martelo para açoitá-lo, joga a ferramenta para um lado e sai correndo como rumo ao cemitério, onde abraço três túmulos, sucessivamente, e deixa cair amarguradas lágrimas.
Ferbad, com a morte de seu pai, recebe de herança uma imensa riqueza; mas, por influência de amigos de mau caráter, perde tudo o que tem e desce ao nível da mais extrema pobreza.
No fim, Ferbad enfrenta o dragão de sete cabeças, resgata a princesa por ele aprisionada e, com sua ajuda, agarra a lâmpada maravilhosas em seu poder e volta para casa ainda mais rico e mais feliz do que fora anteriormente.
Jose Fernandes da Silva
José Fernandes da Silva, nascido em 17 de dezembro de 1935, no município de Patos de Minas, Estado de Minas Gerais, Fez curso de Mestrado em 1986, na Universidade de Estocolmo (Suécia), com a tese A CONSTRUÇÃO ARTÍSTICA EM SAGARANA: Uma Análise Estrutural Semiótica em João Guimarães Rosa; cursou Doutorado em 2002, pela Universidade Paulista de São José o Rio Preto, com a tese: A Semiótica do Texto Narrativo literário; foi professor de Literatura, Teoria Literária e Semiótica, na Universidade Católica de Goiás (hoje PUC-GOIÁS), durante 20 anos; e é atualmente professor aposentado, dedicado à tradução do sueco para o português e gravação de textos narrativos.
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Pré-visualização do livro
Saga do Azerbaijão - A História de Badam, - Jose Fernandes da Silva
SUMÁRIO
Biografia
Apresentação
Capítulo I: Badam e Dervixe
Capítulo II: Badam, Ferbad e Zohrab
Capítulo III: A Desventurada História do Ferreiro Iskander
Capítulo IV: A Trágica História do Comerciante Zohrab
Capítulo V: A Herança Malograda
Capítulo VI: A Lâmpada Maravilhosa
Fim
BIOGRAFIA
José Fernandes da Silva, nascido em 17 de dezembro de 1935, no município de Patos de Minas, Estado de Minas Gerais, Fez curso de Mestrado em 1986, na Universidade de Estocolmo (Suécia), com a tese A CONSTRUÇÃO ARTÍSTICA EM SAGARANA: Uma Análise Estrutural Semiótica em João Guimarães Rosa; cursou Doutorado em 2002, pela Universidade Paulista de São José o Rio Preto, com a tese: A Semiótica do Texto Narrativo literário; foi professor de Literatura, Teoria Literária e Semiótica, na Universidade Católica de Goiás (hoje PUC-GOIÁS), durante 20 anos; e é atualmente professor aposentado, dedicado à tradução do sueco para o português e gravação de textos narrativos.
APRESENTAÇÃO
SAGAS são narrativas épicas de caráter folclórico e, ao mesmo tempo, fantástico-realístico, em que se fala de acontecimentos relacionados com a vida, os costumes, as crenças e os anseios de determinados povos, num período referente geralmente à antiguidade. No presente caso, os povos do mundo caucásico.
Trata-se, na maioria delas, de narrativas heroicas, em que os heróis são tanto homens quanto mulheres; e em que fatores éticos como a coragem, a valentia, a lealdade, a honra, a fé etc., são os principais temas postos em destaque. Fatores que fazem de tais narrativas objetos de caráter não apenas estético como também pedagógico, no tocante ao modo como se deve viver em comunidade.
A narrativa publicada neste livro é parte de uma coleção de 17 narrativas, umas mais longas e outras mais curtas, denominada (em minha tradução do sueco para o português) Sagas Populares Caucasianas (kaukasiska Folksagor, em sueco), modificada depois para Contos Maravilhosos Caucasianos, em virtude de a denominação saga não ser muito comum em nosso país, e de elas serem de fato contos maravilhosos, num sentido próximo do que chamamos de contos de fada.
Aos títulos correspondentes aos diferentes capítulos, acrescentamos subtítulos, pondo em destaque os nomes dos principais figurantes e certos assuntos a eles relacionados.
CAPÍTULO I
Badam e Dervixe
Era uma vez, na antiguidade,
um homem muito pobre, chamado Badam.
Tão pobre era ele,
que não tinha nem uma cabana,
onde pudesse buscar abrigo
contra o frio e o mau tempo.
No verão, ele dormia na rua,
sob uma cobertura qualquer ou a céu aberto.
Mas agora o inverno estava próximo,
e o pobre Badam teria que suportar
todas as inclemências daquela estação do ano.
Por fim, o nosso pobre coitado
decidiu fazer para si uma caverna.
Foi a alguns moradores e pediu de empréstimo
uma picareta e uma pá.
Por compaixão, não lhe negaram o pedido.
Badam voltou então com as ferramentas,
escolheu um lugar bem apropriado
e começou a cavar.
Já havia chegado a certa profundidade,
quando, de repente,