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Travessa de Coração: Liga dos Cavalheiros Incasáveis, #2
Travessa de Coração: Liga dos Cavalheiros Incasáveis, #2
Travessa de Coração: Liga dos Cavalheiros Incasáveis, #2
E-book231 páginas3 horas

Travessa de Coração: Liga dos Cavalheiros Incasáveis, #2

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Sobre este e-book

Cavoucar as areias do Oriente Médio enquanto aprende sobre culturas antigas e civilizações enterradas é tudo com que a Srta. Hallie Evans sonha. Mas quando um escândalo iminente a faz voltar à Inglaterra, suas esperanças e sonhos são destruídos. Agora, como arqueóloga à serviços dos ricos, Hallie explora e estuda as antigas ruínas que se escondem nas propriedades deles.

O visconde de Duncannon, Arthur Howard, ficou enfeitiçado após um encontro casual com a Srta. Hallie Evans vários anos atrás. Ela deixou uma impressão que nunca desapareceu. Mas quando seus caminhos se cruzam outra vez, Arthur está determinado a conquistar o coração de Hallie e, desta vez, a todo custo.

Mas, conforme os segredos enterrados de Hallie começam a vir à tona, nenhum dos dois pode impedir a sociedade de descobrir a verdade. Agora, Arthur deve escolher entre o amor e os deveres familiares. Hallie pode impedir os planos daqueles que ameaçam seu sustento por uma chance real de amor verdadeiro?

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento28 de out. de 2020
ISBN9781071573044
Travessa de Coração: Liga dos Cavalheiros Incasáveis, #2

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    Travessa de Coração - Tamara Gill

    Capítulo 1

    Surrey, 1813

    HALLIE estava sentada à mesa do café com seu pai, lendo artigos de jornal que haviam acabado de sair sobre o Egito e as maravilhosas descobertas, enterradas há milhares de anos naquela terra maravilhosa.

    Ela suspirou e olhou pela janela, a manhã úmida e triste, sonhava com o calor, a areia e a cultura egípcia. Um lugar em que especiarias flutuavam no ar e revigoravam a alma. Não era como sua vida aqui em Surrey, onde se fazia pouco além de cuidar do jardim e ler na biblioteca.

    Seu pai pigarreou, chamando sua atenção.

    — Hallie querida, há algo que preciso discutir com você. É de grande importância, então, por favor, deixe-me terminar antes de dizer qualquer coisa.

    Hallie fechou o jornal e virou-se para o pai.

    — Claro.

    Seu pai, um cavalheiro, apesar das terras e fortuna limitadas, sorriu um pouco, e ela franziu o cenho imaginando por que ele parecia tão nervoso. Um leve brilho de suor se formou na testa dele, e ele usou um guardanapo para limpar.

    — Minha querida, não é algo fácil para mim, mas saiba que faço isso apenas porque quero o melhor para você, de coração.

    Ela recostou-se na cadeira, um nó enorme se formando por dentro.

    — É claro. — ela conseguiu dizer, embora temesse que a conversa seria algo diferente de tudo o que já haviam dito um para o outro. Algo estava errado e, em parte, ela não queria saber o quê.

    — Vou mandá-la para a França, para terminar seus estudos. A Escola da Madame Dufour de Etiqueta para Moças é altamente recomendada e, com seu amor pela história, acredito que será muito bom para você. Nunca realizará seus sonhos apenas lendo os livros da minha biblioteca. Que, por infortúnio, são muito poucos, e continuarão assim nos próximos meses.

    — Está me mandando embora? Por que papai? Eu não entendo.

    Ele suspirou, esticando o braço acima da mesa para pegar na mão dela. Seu toque era quente, mas a ideia de deixar Surrey e seu pai, a deixava gelada.

    — Posso ter nascido cavalheiro, o quarto filho de um barão, mas o simples fato de ser parente da aristocracia, por mais distante que seja, não rende dinheiro. Conservei a casa pelo máximo que pude, mas não foi o bastante. Ontem, fico feliz em dizer, consegui vendê-la.

    Hallie se engasgou e puxou a mão.

    — Você vendeu nossa casa?

    O pai ignorou o tom acusatório e assentiu.

    — Sim, e com o dinheiro comprei uma pequena cabana em Felday para mim. É uma casa de dois quartos, de frente para a praça da cidade e vai nos servir bem, creio eu. Todos os nossos pertences que lá couberem virão conosco, os livros também, então acredito que podemos fazer dela nosso próprio lar e ficar muito confortáveis lá.

    Ela balançou a cabeça, não acreditava no que estava ouvindo.

    — Papai, nossa vida está aqui. Eu nasci neste cômodo. Minhas últimas memórias de mamãe estão aqui. Por favor, reconsidere.

    O pai empurrou a cadeira para trás, e raspou os pés no chão. Hallie fez uma careta quando ele foi até a janela, olhando para as malvas-rosa e rosas lá fora.

    — Acha que eu não sei disso, minha querida? Não sabe como me partiu o coração vender nossa casa, mas era isso... Vender e ir embora com algum dinheiro, ou ir embora sem nada. Eu escolhi a primeira opção. A venda foi lucrativa e rendeu o suficiente para me manter pelo resto de meus dias e lhe dar um pequeno dote além dos estudos na França.

    Ele se virou e caminhou até ela, puxando Hallie para se levantar:

    — Você deve me prometer que usará seu tempo na escola para melhorar. Arme-se com tanto conhecimento que nada nem ninguém pode ficar no seu caminho. Que fará a inteligência, que sei que tem, valer e que construirá uma vida a partir daí. Veja o mundo, visite seu amado Egito, de que está sempre lendo — disse ele, olhando para o artigo nas mãos dela. —, viva uma vida plena e feliz. Assim como eu e sua mãe sempre desejamos. Você sempre será bem-vinda na casa de campo quando estiver em casa.

    Hallie engoliu o nó na garganta, nunca havia ouvido seu pai falar dessa maneira.

    — Eu prometo, papai. Vou deixá-lo orgulhoso e, antes de ir, garantiremos que a casa fique como gostamos. Fazer dela nosso novo lar, longe deste.

    Seu papai a puxou para um abraço forte, e Hallie o envolveu com os braços, notando pela primeira vez como ele era frágil e muito mais velho do que ela imaginava. Ela o apertou com mais força, desejando que a vida parasse por um momento, parasse e ficasse como estava.

    — Estou feliz que pense assim, minha querida. Pois, o velho McKinnon virá amanhã com a carroça para nos ajudar com a mudança. Serão dois dias bem movimentados.

    Seu pai caminhou até a porta, indo em direção ao foyer. Hallie o seguiu.

    — Dois dias. Por que dois dias? — ela perguntou.

    Ele se virou, sorrindo.

    — Porque temos que sair de casa em dois dias. Sugiro que termine o café-da-manhã e comece a fazer as malas.

    Hallie ficou parada olhando para ele e fechou a boca com um estalo. A casa não era pequena, e a ideia de fazer as malas, de escolher o que guardariam e o que deixariam para trás a deixou atordoada por alguns instantes. No entanto como executariam tal tarefa com uma criada de copa, uma cozinheira e um cavalariço que fazias as vezes de mordomo?

    Balançando a cabeça, mas sem evitar o trabalho duro, Hallie gritou para Maisie, sua criada, por ajuda. Se só restavam dois dias, ela levaria apenas dois dias para concluir a realocação de seus pertences. Arregaçou as mangas e partiu em direção às escadas.

    — Acho que vou começar com o quarto de hóspedes primeiro e ir abrindo caminho. — disse ela em voz alta, para si.

    Estava determinada a cumprir o prazo do pai e jogar com as cartas que a vida a havia dado.

    Capítulo 2

    Dia de Ano Novo de 1817 — Felday

    ERA A PIOR MANEIRA de se começar o ano novo.

    Hallie parou ao lado da carruagem, no portão do pátio da igreja, odiando o fato de agora ser órfã. Mesmo tendo vinte e três anos, sua idade não mudava o fato de que, além das amigas de escola, ela estava sozinha no mundo.

    A neve caia sobre ela, úmida e miserável, e ela olhou para o céu desejando estar em qualquer lugar, menos ali. Queria estar em algum lugar quente de modo que seus ossos não doessem mais, e seu nariz não parecesse prestes a cair.

    O cocheiro a ajudou a entrar no veículo, e ela deu o endereço da casa. A pequena cabana que agora iria ser fechada e deixada para trás. Seu pai sempre quis que ela vivesse a vida como quisesse, que usasse a educação francesa para explorar, aprender e desfrutar o mundo que a esperava. E agora ela iria cumprir o desejo dele e viver. Chega de sobreviver nesta Inglaterra fria e úmida.

    A jornada até Felday foi curta, e Hallie olhou pela janela, pensando no pai em seus últimos dias. Quando ele faleceu, era apenas uma casca do homem que já fora. O médico acreditava que a convalescência havia sido o resultado de um tumor no rim; a pele amarelada e os olhos do pai eram um sinal de que algo não estava certo em seu corpo.

    O único consolo dela durante a provação foi que ele havia sido feliz. O pai dela aceitou ajuda quando foi necessária, leu e conversou nas últimas semanas como sempre fez. Às vezes, Hallie conseguia até se esquecer que ele não estava crivado por uma doença, mas esses momentos eram passageiros.

    A carruagem parou de supetão, e ela escorregou para fora do acolchoado, aterrissando com um puf no chão. Com dificuldade para se levantar, Hallie ouviu certa comoção do lado de fora e abriu a porta, querendo ver qual era o problema. Ela saltou, a neve sob os pés sendo esmagada a cada passo. Hallie deu a volta pela frente da carruagem e se deparou com um homem, ou melhor, um cavalheiro conversando com o condutor dela.

    Ele era alto, as roupas eram muito mais bem confeccionadas do que as dela, o sobretudo havia sido ajustado ao corpo musculoso e as pernas eram longas e bem definidas por horas no lombo de um cavalo. Bem barbeado, a mandíbula era bem marcada, os lábios carnudos.

    Ela arfou ao vê-lo. Céus, não se via homens como ele em Felday. Hallie puxou o manto para si, para que ele não visse as roupas dela, tão fora de moda e que já viram anos melhores, o vestido de luto havia sido de sua mãe.

    — Ó, senhorita. Devo abusar de sua boa vontade e pegar seu veículo emprestado se não for incômodo. Devo acrescentar que compartilharia com a senhorita. Meus amigos, veja bem, pregaram uma peça em mim e roubaram meu cavalo, e eu estou preso no meio do nada sem saber para onde ir.

    Hallie encarou o Adônis à sua frente enquanto sua mente lutava para formular uma resposta.

    Ele usava um gorro de pelo e um grande cachecol de lã em volta do pescoço, mas ela notou os vestígios de fios louros por baixo. Os olhos dele eram grandes e focados, um adorável tom de azul escuro, o nariz reto sugeria suas origens, para não mencionar os lábios... Eram cheios, talvez mais cheios do que os dela, e por um momento Hallie pensou que estava olhando para um anjo enviado para fazê-la se sentir melhor naquele dia triste.

    — Senhorita? — ele perguntou de novo. — Acredita ser possível me levar até a cidade mais próxima? — ele se abraçou, e ela percebeu o vento gelado.

    — Senhorita Evans, a gente não conhece esse homem. Pode ser um assassino, um ladrão de estrada. — o condutor apontou na direção de Felday. — Caminhe nessa direção e em pouco mais de uma hora, chegará a Felday.

    — Em meia hora estará escuro. — disse o cavalheiro, voltando-se para Hallie. — Por favor, Srta. Evans, se esse é o seu nome. Por favor, pode me dar uma carona?

    Hallie suspirou.

    — Qual é o seu nome, sir?

    Ele ergueu o queixo, e fez um reverência mínima.

    — Arthur Howard a seu dispor.

    Ela ergueu a sobrancelha, balançando um pouco a cabeça.

    — Bem, não exatamente, já que sou eu que o estou ajudando, certo?

    O Sr. Howard sorriu, e Hallie sentiu-se dar uma cambalhota por dentro ante o gesto. Ela ajeitou o xale, voltando-se para abrir a porta da carruagem.

    — Sigamos para Felday, John, e deixaremos o Sr. Howard na pousada. Tenho certeza de que ele pode alugar um cavalo lá pela manhã.

    Hallie se acomodou nas almofadas e puxou a manta da carruagem para cobrir as pernas. O Sr. Howard pulou para dentro logo atrás dela e fechou a porta para a tarde fria.

    — Mais uma vez, obrigado, Srta. Evans, pela ajuda. Eu trouxe meu cavalo, se me entende, mas também estava com amigos que consideram um boa brincadeira partirem com minha montaria.

    Ela o estudou por um momento, sua articulação bastante elitizada e correta.

    — Está hospedado aqui perto?

    — Eu estava hospedado em Felday Manor e voltava para Londres com um grupo de amigos quando parei para... É, parei por um momento, entrei na floresta e quando voltei para a estrada meu cavalo e meus amigos haviam partido.

    Hallie balançou a cabeça diante de tal absurdo.

    O homem não estava vestido para ser deixado ao ar livre durante a noite e com a neve caindo com tanta intensidade ele estaria morto pela manhã se não chegasse a Felday a pé.

    — Está enganado, Sr. Howard, porque amigo algum faria uma coisa dessas, com certeza não nesta época do ano.

    Ele assentiu com a cabeça, pareceu aceitar sua opinião, e ao se acomodar cruzou os braços sobre o peito em um esforço para se manter aquecido.

    — O que a traz aqui em um dia tão frio, Srta. Evans? — ele sorriu após a pergunta, e ela teve pena dele pela resposta que daria. Logo ele iria olhar para ela com tristeza e simpatia, como todos faziam na aldeia Felday.

    — Enterrei meu pai hoje, estou voltando da igreja.

    A boca dele se abriu, e ela desviou o olhar, virando-se para a janela. Logo, muito em breve ela estaria longe de todo esse frio, dessa tristeza e sua vida iria começar.

    — Srta. Evans, eu sinto muitíssimo. Se eu soubesse, nunca teria me intrometido. Espero que me perdoe. Lamento muito que meus amigos tenham escolhido uma hora tão inadequada para me fazer de bobo.

    A carruagem passou por alguns chalés remotos do condado, e Hallie se virou para o homem que havia ficado branco como um fantasma.

    — O falecimento do meu pai era esperado, Sr. Howard, e agora ele não está mais sofrendo. De volta às mãos de Deus, e estou feliz por isso. Não é necessário que se desculpe. Em uma noite como esta, não teria sido cristão da minha parte deixá-lo na estrada.

    Ele estendeu o braço e apertou a mão dela.

    — Mesmo assim, como um homem que também já perdeu os pais, eu entendo como o dia de hoje deve ter sido difícil para a senhorita. Sinto-me mal por ter me intrometido em tal hora.

    Ela negou com a cabeça ao enxugar uma lágrima que aqueceu sua bochecha.

    — Obrigada. É muito gentil, mas não se incomode. De qualquer modo, eu moro em Felday e estava voltando para casa.

    A carruagem parou, e Hallie olhou pela janela.

    Havia dois cavalos parados na porta da pousada, e era estranho que havia três carruagens sendo descarregadas. Não era comum ver tantas pessoas na pousada, o que fez Hallie franzir a testa.

    — Sr. Howard, esta é a pousada de Felday, é melhor que entre e verificar se há algum quarto disponível. Desejo-lhe tudo de bom. — disse ela, estendendo a mão para ele.

    Ele a segurou e, em vez de sacudi-la, levou-a aos lábios e deu um beijo gentil. Um arrepio percorreu a pele dela que sorriu um pouco para esconder a reação ao toque dele.

    — Precisa ir muito longe esta noite, Srta. Evans?

    Ela apontou para o outro lado do parque da cidade pela janela, para uma pequena residência com telhado de palha.

    — Eu moro logo ali, Sr. Howard. Creio que chegarei muito bem em casa.

    Ele assentiu e esticou a mão para a porta.

    — Obrigado de novo, e passe bem.

    Hallie examinou os olhos dele e absorveu a beleza daquele homem enquanto ele fechava a porta detrás dele. Quando ele sumiu de vista, Hallie suspirou de alívio. Manter a calma diante de um homem tão bonito era digno de um prêmio. O pai dela teria achado graça que um belo estranho chegasse no dia em que ela disse seu adeus a ele. Mesmo que na verdade ela tivesse se despedido do papai semanas atrás. E logo, muito em breve, ela se despediria da Inglaterra também.

    Diria olá para o Oriente Médio e tudo que a esperava por lá. Uma vida, como seu pai costumava dizer. Um novo começo.

    O Egito.

    LORDE ARTHUR HOWARD, visconde de Duncannon mataria seus amigos quando voltasse a Londres. Não só por terem partido com seu valioso capão que havia custado mais de quinhentas libras, mas também porque a estupidez deles o obrigou a se impor a uma mulher que acabara de enterrar o pai. De todas as ações desprezíveis que se podia fazer, Arthur acreditava que nunca superaria tal atitude insensível e baixa.

    Ele se virou e observou a carruagem que partia na pequena estrada de cascalho que rodeava o gramado da vila até parar diante da cabana com telhado de palha do outro lado. A porta da casa abriu e fechou, e a carruagem partiu. Arthur abriu a porta da pousada, satisfeito por a Srta. Evans ter voltado para casa ilesa.

    Ele entrou na taverna localizada na frente do estabelecimento e encontrou uma cena de caos total. A sala estava abarrotada de pessoas, e o atendente e a esposa pareciam correr para todos os lados sem saber o que fazer. Arthur foi até o bar, e chamou o garçom que servia duas cervejas de uma só vez.

    — Senhor, posso pedir um quarto? Preciso apenas por uma noite, e caso me atenda, logo o deixarei livre.

    O homem, um cavalheiro alto e musculoso olhou para ele e sorriu.

    — Ah sim, parece que todos querem o mesmo. Estamos lotados. Precisará encontrar outro lugar para dormir esta noite.

    — Estou mais do que disposto

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