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Uma Temporada Roubada
Uma Temporada Roubada
Uma Temporada Roubada
E-book246 páginas3 horas

Uma Temporada Roubada

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Sobre este e-book

Quando a viajante do tempo, Sarah, deixa por acidente, um dispositivo moderno na Inglaterra do século 19, ela se vê determinada a recuperá-lo. Mas depois que sua missão causa a morte de um conde, ela entra em rota de colisão com o irmão muito bonito dele...

Um pequeno erro no passado mudará tudo sobre o futuro dela...

A arqueóloga Sarah Baxter acabou de quebrar uma das maiores regras da viagem no tempo: deixou um dispositivo do século 21 na Inglaterra Regencial do século 19. Infelizmente, quando ela volta para recuperá-lo, ela faz uma bagunça ainda maior, resultando na morte de um conde inglês.

Agora, o irmão dele não está apenas em busca de vingança, mas também tem posse do dispositivo de Sarah. O que significa que é necessária uma abordagem totalmente diferente. Não ocorre ao novo conde de Earnston que a encantadora desconhecida é a responsável pela morte de seu irmão. E ele é tomado por uma paixão que ameaça a própria reputação. No entanto, ele tem a nítida impressão de que a senhorita Baxter está escondendo algo dele.

Agora Sarah deve encontrar uma maneira de recuperar o dispositivo, esconder a verdade sobre o irmão do conde e, mais importante, não se apaixonar...

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento5 de dez. de 2019
ISBN9781071524534
Uma Temporada Roubada

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    Uma Temporada Roubada - Tamara Gill

    Capítulo 1

    Inglaterra 1817 – Kent


    Sarah se mexeu na sela, as roupas encharcadas pesavam sobre os ombros e a atrapalhavam a manter-se em posição. Os cascos do cavalo batiam no chão com um som tão alto quanto um tambor e ecoavam em seus ouvidos. Ela incentivou a montaria e a impeliu a saltar uma sebe pequena, a determinação em não ser pega dando lugar a qualquer bom senso.

    A chuva caía por seu rosto, mas ela não conseguia parar. O futuro do TimeArch dependia disso. Foram anos de pesquisa de seu pai. As centenas de horas gastas trabalhando na maior e mais valorizada habilidade do homem. Sarah diminuiu a velocidade para um galope ao atravessar uma passagem estreita e veloz, as pedras fizeram o cavalo tropeçar, tornando a travessia dolorosamente lenta. Não havia mais tempo. Ela precisava escapar. Embora o cavalo tenha ido aos trancos e barrancos para o outro lado, a apreensão ainda ameaçava fechar a garganta dela pelo pânico.

    O cavalo pisou em falso, e Sarah agarrou a sela, amaldiçoando o clima. Ela lançou um olhar por cima do ombro e gritou de frustração para a chuva ao ver o Conde de Earnston a menos de dois metros de distância.

    O olhar dele se mantinha fixo no dela e, com destemida determinação, ele investiu até parear junto dela, agarrando suas rédeas.

    — Solte. — Sarah deu um soco na mão dele e chutou, tentando afastá-lo. Tudo em vão, pois parecia que nada poderia impedir aquele homem resoluto.

    — O que isso faz? — ele gritou, puxando as rédeas.

    Os cavalos se esbarraram com força, e Sarah sentiu dificuldades para manter o equilíbrio.

    — Solte, lorde Earnston. Você vai matar a nós dois.

    Ele soltou as rédeas dela por um momento enquanto um grande arbusto os separava. Mas, a uma velocidade alucinante, ele se aproximou dela.

    — O que há de tão importante nisto que você arriscaria sua vida? — ele gritou sobre a tempestade.

    Sarah balançou a cabeça.

    Por que ele não a deixava em paz? Maldita fosse a falta de jeito dela na biblioteca dele. Se ela nunca tivesse derrubado o vaso, se não tivesse tropeçado, o Conde nunca teria investigado o som. Mas ele investigou, e encontrou as mãos dela chafurdando sua coleção de peculiares, recuperando um dispositivo que não pertencia a esta época.

    — Esqueça. Me esqueça. — ela gritou através do dilúvio. — Vá para casa!

    — Não. — disse ele, forçando o cavalo dele a ficar à frente do dela.

    Um galho de árvore baixo bateu no rosto dela.

    Sarah se encolheu com a dor forte. A noite era perfeita para roubos, mas não para escapar a uma velocidade vertiginosa. Se eles continuassem a perseguição, era apenas uma questão de tempo até que um deles acabasse morto.

    — Pare seu cavalo!

    Sarah balançou a cabeça e chutou a montaria. Apesar dos perigos, ela não podia obedecê-lo. O futuro, os negócios do pai, tudo o que ela considerava dependia de sua fuga.

    — Eu não vou parar. Milorde, por favor me deixe.

    Ele apertou as rédeas e empurrou com força.

    O cavalo de Sarah resistiu ao comportamento agressivo do homem, e ela inclinou-se, meio sem equilíbrio, para um lado. Sentindo-se prestes a cair, ela estendeu a mão e agarrou o conde. As rédeas dela escorregaram de suas mãos quando o braço forte dele envolveu a cintura dela, lutando para impedir que ela caísse entre os dois cavalos. Mas foi pouco útil. O cavalo dela se afastou e ela caiu com força contra a montaria de Sua Senhoria. Os dedos dela, frios e molhados, deslizavam na tentativa de agarrarem-se na sela dele, mas o cavalo dele se afastou dela.

    — Aguente, eu pego você.

    Com um xingamento, o conde tentou puxá-la para cima, mas a gravidade estava contra eles.

    — Estou escorregando. Me solte. Vou derrubar você.

    Os pés de Sarah se arrastavam na estrada lamacenta, cheia de pedras, e ela se preparou para uma queda contundente. Um cavalheiro até o fim, ele balançou a cabeça e tentou parar o cavalo. Por favor, me solte. Porém, já era tarde demais. O cavalo dele escorregou e os dois caíram na lama com um baque doentio.

    Sarah caiu de joelhos e rolou. Lixo e lama entraram em sua boca e sua perna torceu, causando dor no quadril.

    Momentos depois, o nariz molhado do cavalo dela aninhou seu pescoço. Ela se arrastou para uma posição sentada e limpou a lama do rosto e dos olhos com um pedaço rasgado de sua camisa. Respirando fundo, ela esperou o corpo parar de tremer. O único som era a chuva batendo nas folhas das árvores acima.

    Então ela viu uma figura imóvel em meio a lama. Medo subiu pela espinha dela. Sarah rastejou até onde o conde estava deitado com a cabeça em um ângulo estranho. Ela o rolou e xingou por seus olhos vazios e sem vida.

    — Não esteja morto. Por favor, não esteja morto.

    Ela sentiu ao longo de sua mandíbula até a nuca, onde um caroço se projetava de sua pele. Incapaz de aceitar o que seus olhos testemunhavam, ela se inclinou sobre o peito dele e ficou atenta a um batimento cardíaco.

    Nada.

    Sarah caiu de costas e cobriu o rosto.

    Ela o matou. Ela matou Lorde William, o eminente conde de Earnston!

    — Sinto muito. — disse ela, com lágrimas se misturando à chuva em uma poça de lama aos seus pés.

    O que ela havia feito? O conde não deveria morrer, ainda não, e com certeza não pela mão dela. Dentro de meia hora, ela talvez tenha acabado com uma geração inteira de condes. Ela bagunçou a história e não conseguiria desfazer o que fez..

    Nem mesmo o pai dela poderia.

    Um estalo e um raio iluminaram a floresta escura, e Sarah rapidamente se levantou quando a silhueta de um cavalo e um homem apareceu nas sombras.

    — Parada!

    Ignorando o aviso, ela lutou para montar enquanto a égua assustada empinava.

    — Sinto muito. — disse ela à figura encoberta quando ele desmontou e correu para a forma flácida do conde esparramada no chão.

    Ele se curvou, sentiu o pulso e ofegou.

    O estômago dela se revirou com náusea, sabendo o que havia feito e o que ele havia descoberto. Uma centelha de prata brilhou quando ele se levantou.

    — Fique onde está ou morrerá como meu irmão.

    Sarah virou a cabeça, procurando, em um frenesi, por alguém para ajudar. Talvez Richard, seu parceiro, que a avisou para não ir até lá hoje à noite. Ele disse que o tempo não estava bom para fugas seguras.

    Ele estava certo.

    Foi o relâmpago do lado de fora da janela da biblioteca do conde que ao iluminar uma mistura variada de cabeças de animais cortados e empalhados que a haviam assustado, e ela tropeçou. O conde ouviu a comoção, veio investigar e a pegou em flagrante.

    Idiota.

    — Por favor. Foi um acidente.

    Ela o observou armar a pistola e se perguntou se ele realmente mataria uma mulher. A voz dele, trêmula de choque e ódio, dizia a ela que sim.

    — Desça do cavalo, agora.

    — Não posso. — com dedos trêmulos, ela agarrou as rédeas. — Desculpe.

    Ela virou o cavalo e o chutou com força.

    — Pare, estou mandando.

    Ela ignorou a voz de aço que rugiu o aviso. Em vez disso, ela incitou a montaria a galope, o cavalo escorregou, incapaz de se mover rápido o suficiente. E então o tiro, seguido de uma dor lancinante a ensurdeceu e abafou o som da tempestade que se tornou um estrondo vago.

    Ela sentiu os dedos formigarem e calor subir em sua pele.

    Sarah olhou para baixo, esperava ver o vazio e seu braço desaparecido.

    Ele atirou nela!

    — Levante-se! — ela gritou para o cavalo, ignorando a dor e os xingamentos ao longe.

    O cavalo ficou em pé, e ela espiou por cima do ombro, a silhueta do homem foi tudo o que ela conseguiu ver. A chuva fria arrepiava sua pele, mas ela continuou, determinada a alcançar a hospedaria e então, Londres. A Londres da segunda década do século XXI para ser exata.

    Com o nariz escorrendo e um braço que latejava e doía com cada passada do cavalo, Sarah acelerou através da noite. Por fim, ela avistou as luzes brilhantes da hospedaria, um farol de boas-vindas nessa jornada assustadora.

    Molhada e bagunçada, como uma mendiga, ela entrou na sala comum e esperou que o dono da estalagem a reconhecesse.

    Ele caminhou na direção dela e olhou para o braço machucado com suspeita.

    — Você tem uma bela ferida aí, moça. Preciso chamar o médico para você?

    — Não. Eu vou ficar bem.

    Ela tentou puxar o que restava do casaco para tapar ferimento e desistiu. Colocou o xale encharcado sobre os ombros, agradecida por ter pensado em colocá-lo em seu alforje.

    — Com o que posso ajudá-la então, querida?

    O dono da hospedaria se apoiou no balcão, a respiração fétida dele provocando ainda mais náuseas nela.

    — Você pode me indicar o quarto do Sr. Alastair Lynch, por favor? Acredito que ele tenha uma câmara reservada para uma senhorita Phoebe Marshall.

    Um brilho cintilante passou nos olhos dele, e os de Sarah se estreitaram em compreensão.

    — Por aqui, senhorita Marshall.

    O cheiro de vinho, cerveja e carne cozida permeava o ar, fazendo seu nariz tremer. Ela precisava de ajuda e logo. Forjando um sorriso, ela agradeceu ao homem quando ele a levou até uma porta e assentiu.

    — Este é o seu quarto, senhorita. Mandarei uma garota quando alguma delas estiver livre, caso deseje se lavar.

    — Ah sim, obrigada. Isso seria muito gentil.

    Sarah esperou que os passos pesados dele desvanecessem na escada antes de entrar no cômodo. O cheiro de madeira úmida queimando e o brilho de duas velas a cumprimentaram junto com um par de botas aquecendo diante da lareira.

    Sarah fechou a porta e caiu contra ela.

    Ela sentiu alívio percorrer todo o seu corpo, suas pernas tremeram. A ferida começou a doer com força, lembrando-a do tiro, e ela afastou o xale para olhar.

    Richard pulou de seu assento.

    — Sarah, bom Deus, você levou um tiro!

    — Sim, mas essa não é a pior parte. Também tropecei na biblioteca do conde de Earnston, e os dois irmãos foram investigar. Saí correndo.

    Ela foi até a cama, jogou o xale encharcado no chão e se jogou no colchão duro.

    — O conde me alcançou quando eu escapei a cavalo. Como eu não faço ideia.

    Richard se aproximou e tirou as botas dela.

    — Conhecia a área, suponho. — ele verificou o ferimento dela. — Não parece tão ruim. Pegou apenas de raspão pela aparência.

    Sarah olhou para a o sangue.

    — Sim. Mas isso não é tudo. Eu matei Earnston.

    Richard cambaleou como se tivesse levado um tapa.

    — Você matou o conde... Por Deus! Como? Por quê?

    Ela balançou a cabeça e deu a ele um resumo dos eventos da noite.

    Sarah fechou os olhos, não querendo se lembrar de olhar sem vida do conde, vidrado nela ou o horror de saber que ela era a causa da morte dele.

    — O irmão dele nos alcançou e exigiu que eu ficasse. Claro que eu corri. Eu precisava. E... ele atirou em mim.

    Com uma das mãos, ela abriu o primeiro botão na frente da blusa, levantou-se e tentou puxar a manga do braço.

    — Aqui, me deixe ajudá-la.

    Richard pegou uma faca e cortou a roupa na região do braço dela e deslizou-a sobre a camisa de baixo.

    Ela sentiu um nó na garganta.

    — Temos que ir para casa. Eu preciso cuidar desta ferida e...

    — O quê? — ele perguntou, a testa franzida.

    — Eu não me sinto muito bem. Não é muito bom levar um tiro.

    Richard riu, caminhou até uma bolsa no canto da sala e chafurdou o conteúdo.

    — Creio que não. Acho que tenho morfina aqui e uma antitetânica também. Deve ser o suficiente até chegarmos em casa amanhã.

    Morfina parecia um presente divino naquele momento.

    Uma batida soou na porta, e Richard permitiu que uma criada de olhos arregalados entrasse. Com mãos firmes, ela colocou uma tigela fumegante de água e roupa de cama em uma mesa lateral.

    — Você vai precisar da minha ajuda, senhorita? — a criada perguntou, os olhos de esguelha para Richard, depois voltando para ela.

    — Não. Obrigada. Eu ficarei bem sozinha.

    Sarah sorriu e esperou a porta se fechar antes de caminhar até a água. Ela molhou um pequeno pano, esfregou-o contra a ferida e lavou o sangue do braço. O corte era bem limpo, uma surpresa. Uma lesão superficial que não precisaria ser costurada. Uma pequena benção em meio a esta noite.

    – Dói? — Richard bateu na agulha de morfina.

    — Sim, então se apresse e me dê a injeção. Sabe que não tolero bem a dor.

    Em instantes, a dor desapareceu e uma sensação quente e difusa tomou conta dela. Richard mexeu o braço dela e o enfaixou. Em seguida, ela desabou diante do fogo e olhou para as chamas que quase não produziam calor.

    Que bagunça ela havia arrumado. Como ela poderia explicar ao pai?

    — Está bem então? Vejo você de manhã, se sim.

    Sarah assentiu.

    — Eu vou ficar bem. A ferida mal sangra, e pretendo ir para a cama antes que o efeito da morfina acabe. — ela fez uma pausa, sabendo que tinha mais uma confissão nesta noite. — Richard, eu perdi o dispositivo de mapeamento.

    Ele franziu a testa.

    — Não está com você?

    — Estava no meu bolso, mas deve ter caído quando eu caí. Não tenho ideia de onde está agora.

    Ele caminhou e se sentou em frente a ela, dois dedos beliscando na ponte do nariz.

    — Devemos voltar lá amanhã e tentar encontrá-lo? Acha que o irmão do conde sabia o que você roubou?

    — Não. — disse ela, ficando de pé e caminhando para a janela para observar a escuridão que era pontilhada por raios esporádicos à distância. — Pelo menos não ainda. E com alguma sorte, a lama e a chuva esconderam o dispositivo, e tudo ficará bem. Bem, pelo menos... — disse ela, voltando-se para Richard. — até que meu pai descubra o que eu fiz e a merda bata no ventilador.

    — Muita merda. — Richard andava de um lado para o outro, os passos fazendo um som alto no espaço pequeno. — Pode ser um desastre. Agora que ele sabe que o dispositivo é valioso, por qualquer motivo, e o manterá oculto.

    — Caso ele o encontre. — ela esfregou o curativo no braço. — Não vamos nos preocupar com isso agora. Estaremos em casa amanhã, e papai nos dirá o que fazer.

    — Decerto que sim. E vamos torcer para que ele esteja de melhor humor do que quando nos mandou vir.

    Sarah suspirou e afastou os cobertores de lã e lençóis de linho grosseiros na cama.

    — Não conte com isso. Meu pai vai ficar furioso. Não apenas perdi um dispositivo que poderia mudar tudo que se sabe do TimeArch e revelar todos os seus segredos, como mudei a história de uma família para sempre.

    Eric, agora Conde de Earnston, xingou e jogou pederneira no chão.

    Dor tomou seu peito quando ele olhou para seu irmão mais velho, morto a seus pés. Seus olhos se estreitaram na pequena figura feminina desaparecendo na floresta sombria que cercava a propriedade de sua família.

    Ele caiu de joelhos e permitiu que a chuva lavasse as lágrimas derramadas por seu confidente mais próximo. Um homem honrado que estava prestes a começar um novo capítulo ao se casar com sua amada.

    Não mais. Graças à mulher que destruiu seu futuro.

    Ele passou a mão pelos cabelos, se perguntando por que seu irmão havia seguido a garota a uma velocidade tão vertiginosa.

    Com os dedos trêmulos, ele fechou os olhos do irmão, fez uma oração a Deus.

    A mulher havia roubado algo.

    Mas o quê?

    Ele assobiou para o cavalo, que, como se sentisse a morte, percorreu toda a distância com a cabeça abaixada. Eric levantou o irmão, não era uma tarefa fácil, considerando seu tamanho, e o deitou sobre a sela.

    Ao som de estalos sob a bota, Eric se curvou e franziu a testa para o dispositivo prateado e cheio de lama sob seus pés. Ele esfregou-o contra a jaqueta e olhou com espanto a bugiganga de prata de alta qualidade.

    Uma bugiganga que seu irmão valorizava por razões que Eric nunca poderia entender.

    Com outro estrondo de trovão, ele montou em seu cavalo e voltou para casa

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