Aprendizagem organizacional: o impacto das narrativas
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Sobre este e-book
- Como construir uma narrativa;
- Uso de narrativas no gerenciamento de projetos;
- Gestão de mudanças com narrativas;
- Como elaborar um diagnóstico das oportunidades de narrativas;
- Como intervir em uma organização com narrativas;
- Como verificar se as narrativas produziram os efeitos desejados;
É uma obra útil para consultores, contadores de histórias, gestores, pesquisadores, profissionais da informação e da gestão do conhecimento em geral que necessitem de um guia prático e cientificamente validado sobre storytelling em organizações.
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Aprendizagem organizacional - Valério Brusamolin
Editora Appris Ltda.
1ª Edição – Copyright© 2016 dos autores
Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.
Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98.
Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizadores.
Foi feito o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nºs 10.994, de 14/12/2004 e 12.192, de 14/01/2010.
COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃOARQUIVOLOGIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
Aos integrantes do IBICT, cuja participação foi essencial para a realização do trabalho.
Aos professores do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade de Brasília.
A Deus, o construtor da grande narrativa.
Prefácio
O presente trabalho de Valério Brusamolin e Emir José Suaiden é sobre um importante instrumento de comunicação, captação e disseminação do conhecimento, o discurso narrativo, storytelling.
Pela complexidade do objeto em estudo, a abordagem teórica e metodológica é multidisciplinar. O discurso narrativo permeia várias áreas do conhecimento que compreendem desde a comunicação humana até a preservação e difusão de sua história e conhecimento. Na verdade, o discurso narrativo, ou a história oral, é uma forma de intercâmbio entre a história e as demais ciências sociais.
Neste trabalho a história oral é estudada e aplicada no âmbito de uma organização específica, O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, IBICT. Para aplicar seu estudo os autores tecem toda a trama conceitual e metodológica de suas inter-relações com várias áreas do conhecimento.
Situa-se como técnica utilizada na área da Gestão do Conhecimento para compartilhamento de experiências, pensamentos e valores no ambiente organizacional, visando à criação do conhecimento. Como área do conhecimento, a Gestão do Conhecimento pode ser considerada pragmática e aplicativa, focada no conhecimento organizacional e individual, fundamentada em práticas
, ou cases
, sendo a narrativa uma delas.
Como processo o trabalho foca a memória, a cognição, o raciocínio e o aprendizado organizacional, aspectos de interesse da Inteligência Organizacional, que encontram nas narrativas de experiências vivenciadas pelos indivíduos e pela organização, uma forma eficiente de comunicação. Ao mesmo tempo em que permite às pessoas, ao grupo e à organização como um todo de adquirir, recuperar, preservar e utilizar informações com a finalidade de aprender com elas.
Além das áreas de Gestão do Conhecimento e da Inteligência Organizacional, o discurso narrativo, atualmente, é objeto de interesse de muitas outras áreas do conhecimento, como a História, a Linguística, e a Administração, dentre outras.
Do ponto de vista da História, embora, a narrativa se apresente como a mais antiga e uma das principais memórias do conhecimento da humanidade, fugiu da esfera de seu interesse científico durante séculos. Provavelmente, desde a invenção da escrita¹ e, em especial, em maior escala, a partir da invenção do tipo mecânico móvel para a impressão (1439). Este começou a Revolução da Imprensa e do registro gráfico, desempenhando papel fundamental na Revolução Científica. O registro impresso passou a ter importância científica e credibilidade maior do que o relato oral.
No entanto o relato oral sobreviveu à revolução escrita. Persistiu e ainda persiste em enclaves étnicos e culturais no mundo. Sociedades originalmente ágrafas, até bem pouco tempo, valiam-se exclusivamente da palavra oral. A África² se nos apresenta como uma dessas nações cuja imensa valorização da tradição oral encontra nos griots³ seus notáveis representantes. Contada de várias maneiras em formas as mais variadas, narrativas, poemas⁴, canções, charadas, provérbios, lendas, fábulas⁵. Essas que são seus veículos de comunicação refletiram e ainda refletem sua história, cultura, religião, folclore, e o imaginário popular.
Na verdade, escrita e narrativa oral não são fontes excludentes entre si, complementam-se mutuamente, mas também se sustentam de forma isolada. Fontes orais não são meros sustentáculos das formas escritas tradicionais, pois são diferentes em sua constituição interna e utilidade inerente. A história oral centra-se na memória humana e sua capacidade de rememorar o passado enquanto testemunha do vivido. Como o ser humano não é uma ilha, memórias individuais e coletivas se confundem, suas lembranças são permeadas por inferências coletivas. O indivíduo está sujeito a influências, bem como a influenciar os grupos aos quais pertence e com os quais se identifica.
Menosprezada por séculos no mundo ocidental, a narrativa oral, teve seu resgate em meados do século XX, em especial nos Estados Unidos, Grã Bretanha e França, não apenas na área da História, como complemento da história escrita, mas também em outras áreas, como Administração, Linguística, Gestão do Conhecimento, Gestão da Informação e Inteligência Organizacional, pelo seu valor intrínseco. Em especial, devido a possuir maior proximidade com o presente, uma vez que depende da memória viva
e de relatos já efetuados anteriormente.
Do ponto de vista linguístico a transmissão do conhecimento considera histórias e narrativas como conteúdos lógicos, formulados linguisticamente, que existem de forma virtual na memória de pessoas, mas independem delas e possuem autonomia, pois podem ser transmitidas e compartilhadas. A narrativa pode ser considerada como um problema transdisciplinar a ser estudado pela linguística aplicada que se ocupa da linguagem da vida real.
Neste estudo, a Linguística aporta a importante contribuição metodológica da análise do discurso, uma prática no campo da comunicação que consiste na análise da estrutura de determinado texto procurando compreender a sua construção ideológica. A análise crítica do discurso tem por propósito explicitar as relações de poder, as ideologias e os efeitos construtivos que o discurso exerce sobre as identidades sociais, as relações sociais e os sistemas de conhecimento e crenças.
No campo Administrativo, e também no âmbito das organizações, se podem verificar todas as facetas de inter e transdisciplinaridade da narrativa histórica.
Ela pode aparecer ligada à estratégia, mais especificamente, ao aprendizado estratégico, mas também ao aprendizado organizacional ao longo da vida. A narrativa pode também ser considerada um recurso estratégico de comunicação.
O aprendizado estratégico está ligado à escola do aprendizado tendo como uma de suas premissas a natureza complexa e imprevisível do ambiente da organização, muitas vezes impedindo o desenvolvimento de estratégias e ações organizacionais adequadas. Num ambiente de turbulência as estratégias devem ser suficientemente abertas para aceitar o inesperado. Neste ponto emerge o conceito da organização que aprende, sugerindo a forma de um processo de aprendizado ao longo do tempo, no qual no limite, formulação e aplicação (imediata) tornam-se indistinguíveis. O aprendizado organizacional volta-se ao objetivo de ajudar a organização a lidar com situações em rápida mudança. Valer-se do conhecimento individual e organizacional, de forma oral, registrado e acumulado torna-se um elemento de grande apoio para os tomadores de decisão.
Na organização que aprende as organizações podem aprender tanto com o fracasso quanto com o sucesso. Tem como pressuposto também que os gerentes e trabalhadores mais próximos do projeto, do processo, da fabricação, da distribuição e venda de produtos, muitas vezes, sabem mais a respeito dessa atividade do que seus superiores. Mobilizar este conhecimento é de alta prioridade para a organização. Além do mais uma organização que aprende busca ativamente transferir internamente conhecimento de uma parte à outra, para assegurar que conhecimentos relevantes encontrem seu lugar na unidade organizacional que dele mais necessite.
O storytelling é uma forma eficiente de se compartilhar experiências profissionais com o objetivo de revigorar a organização. É voltado para o entrosamento das equipes, que desenvolverão a autoconfiança necessária para enfrentar momentos de crise. E por meio do qual compartilharão e ganharão novos conhecimentos para as suas ações e decisões diárias. É um processo socializador, que desenvolve um campo de interação e atua como facilitador do compartilhamento de experiências, saberes e modelos mentais de grupos, privilegiando o compartilhamento de histórias que envolvam o trabalho.
Entre as tendências do aprendizado organizacional está a substituição da abordagem cognitiva, na qual a aprendizagem acontece primeiramente na mente das pessoas, para uma abordagem sociocultural, na qual o aprendizado é fruto de um processo coletivo, ou seja, necessita da interação entre as pessoas.
Pode ocorrer de várias formas, uma delas por meio das comunidades de prática, mas também e, talvez as preferidas hoje, por meio de relatos de melhores práticas
e cases
de sucesso. Entre seus contadores de histórias estão todos os membros da organização que tiverem histórias para contar ou, ainda, membros externos, que encontraram nos grandes executivos de hoje seus exemplos de sucesso.
Jack Welch⁶, o mítico executivo da General Electric (GE), que liderou esta empresa por 40 anos, é um desses contadores de histórias. Desde que se aposentou como Chairman e CEO da GE, em 2001, tem viajado pelo mundo como conferencista, contando casos de sucesso da GE e de outras empresas com as quais teve contato ou notícia.
Mas as narrativas organizacionais também podem e devem ser registradas para compor a história da organização e servir de base de dados para a tomada de decisão.
Neste sentido, a originalidade do trabalho dos autores reside no fato de trazer o foco do estudo da narrativa oral também para o âmbito das áreas de conhecimento da Ciência da Informação e da Gestão da Informação, em particular enfatizando a necessidade de seu registro e a inclusão de sua prática no ciclo informacional das organizações.
Registrar as narrativas favorece a cultura do aprendizado, em especial o aprendizado por reflexão. Ao registrar as narrativas produz-se a informação, que é o insumo para o novo conhecimento, o aprendizado e a mudança. A estrutura de qualquer texto que seja capaz de modificar a estrutura cognitiva de um receptor é informação.
Para atingir o objetivo do trabalho, de investigar o impacto na cultura de aprendizado de uma organização decorrente da inserção das narrativas no seu ciclo informacional, os autores adotaram como referencial teórico a Gestão do Conhecimento e também a Ciência da Informação e a Gestão da informação, bem como todos os seus aspectos inter e trans disciplinares. Realizaram um estudo empírico, utilizando as narrativas como instrumento de intervenção e aplicando a análise do discurso como instrumento para evidenciar possíveis conflitos no ambiente e prejuízo aos colaboradores.
Nesta obra os autores contam um case
, ao mesmo tempo em que oferecem um referencial conceitual e metodológico de peso para a sua compreensão em todos os seus aspectos.
É uma obra clara que poderá ser útil, aplicada e facilmente entendida por alunos, recém-formados, professores, pesquisadores, consultores, administradores, tomadores de decisão e CEOs, interessados na prática organizacional e seus elementos de comunicação e de aprendizado.
Kira Tarapanoff
Referências
MATSUDA, T. Organizational intelligence: its significance as a process and as a product. IN: International Conference on Economics Management and Information Technology, Proceedings... Tokyo, Japan; August 31 - September 4, 1992.
MATTOS, J.S.; SENNA, A. K. de. História oral como fonte; problemas e métodos. Historiæ, Rio Grande, v. 2, n.1, p. 95-108, 2011.
MacGREGOR, N. A história do mundo em 100 objetos. Trad. de Ana Beatriz Rodrigues, Berilo Vargas e Cláudio Figueiredo. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2013.
MINTZBERG,H; AHLSTRAND, B; LAMPEL, J. Safari de Estratégia. Trad. de Nivaldo Montingelli Jr. Porto Alegre: Bookman, 2000.
TARAPANOFF, K. Inteligência, informação e conhecimento em corporações. Brasília: IBICT: UNESCO, 2006.
WELCH, J; WELCH, S. Paixão por vencer; a bíblia do sucesso. 5ª ed. Trad. de Afonso Celso da Cunha Serra. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
Apresentação
O presente livro relata o caminho percorrido pelos autores numa busca pelas soluções que a prática de narrativas ou storytelling oferece aos problemas gerenciais. Foi uma longa caminhada, iniciada pelas trilhas teóricas da ciência da informação, da gestão do conhecimento, da administração e também da análise do discurso.
Nessas trilhas, foram coletados frutos que nutriram a empreitada quando já não existiam mais caminhos abertos. Da ciência da informação obteve-se o processo de gestão da informação; da gestão do conhecimento, estudos de narrativas em organizações; da administração, um instrumento de avaliação da cultura de aprendizagem em organizações; e, da análise do discurso, uma metodologia para análise crítica de narrativas.
O livro possui também diversos outros produtos, os quais podem ser úteis ao leitor que pretende se valer da prática de narrativas, como por exemplo:
• Como construir de uma narrativa: orientações para elaborar uma narrativa organizacional com potencial para produzir os resultados desejados.
• Uso de narrativas no gerenciamento de projetos: lista as aplicações de narrativas na gestão de projetos e descreve um processo de emprego de narrativas para a solução de problemas gerenciais.
• Gestão de mudanças com narrativas: ensina que narrativas podem ser utilizadas como remédios
no controle de doenças
organizacionais.
• Como elaborar um diagnóstico das oportunidades de narrativas: o livro apresenta um instrumento que pode ser aplicado para identificar os aspectos de uma organização que podem ser melhorados a partir de narrativas.
• Como intervir em uma organização com narrativas: a partir de um diagnóstico, o livro apresenta sugestões de como as narrativas podem ser aplicadas para corrigir os problemas identificados.
• Como verificar se as narrativas produziram os efeitos desejados: o livro sugere um método estatístico para se conferir se os resultados almejados foram atingidos.
Tais elementos foram todos integrados em uma nova receita ou metodologia, que foi experimentada no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia durante dez meses, ao final do que se comprovou ter produzido resultados de impacto positivo na cultura de aprendizagem. Trata-se de uma metodologia para intervenção de aprendizagem com narrativas que pode ser adaptada e experimentada também por outras organizações. Portanto, espera-se que este livro seja útil para consultores, contadores de histórias, gestores, pesquisadores, profissionais da informação e da gestão do conhecimento em geral que necessitem de um mapa
que delineie os caminhos seguros e evidencie os perigos a serem contornados no uso de narrativas no contexto organizacional.
LISTA DE ABREVIATURAS
sumário
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
1.1 A importância das narrativas
1.2 Ciência da Informação e narrativas
1.3 Perspectivas Teóricas
1.4 Organização do livro
CAPÍTULO 2 - O que é uma narrativa?
2.1 Conceito de Narrativa
2.2 Narrativas em organizações
2.3 Narrativas e gestão do conhecimento
2.4 Narrativas no gerenciamento de projetos
2.4.1. Conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos
2.4.2. Conhecimentos, normas e regulamentos da área de aplicação
2.4.3. Entendimento do ambiente do projeto
2.4.4. Conhecimentos e habilidades de gerenciamento geral
2.4.5. Habilidades interpessoais
2.5. Processo para uso de narrativas em projetos
2.5.1 Monitoração do ambiente
2.5.2 Definição da situação existente
2.5.3 Definição da situação desejada
2.5.4 Construção e seleção das histórias
2.5.5 Narrativa da(s) história(s)
2.5.6 Observando o que aconteceu
2.6. Como construir uma narrativa
2.6.1 Primeiro passo: selecionar uma história
2.6.2 Segundo Passo: adaptar a história
2.6.3 Terceiro Passo: testar a história
CAPÍTULO 3 - NARRATIVAS NA APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL
3.1 Conceito de aprendizagem organizacional
3.2 A organização que aprende
3.3 Aprendizagem organizacional e narrativas
3.4 A oficina de narrativas
CAPÍTULO 4 - MEMÓRIA ORGANIZACIONAL, APRENDIZAGEM E NARRATIVAS
4.1 Introdução
4.2 Conceito de memória
4.3 Memória organizacional
4.4 Memória organizacional e narrativas
4.5 Narrativas, conhecimento e memória
CAPÍTULO 5 - A TEORIA DOS TRÊS MUNDOS E A comunicação ORAL
5.1 Introdução
5.2 A teoria do conhecimento objetivo ou Teoria dos Três Mundos
5.3 A Ciência da Informação e a Teoria dos Três Mundos
5.4 O conceito de informação em ciência da informação
5.5 A disputa entre Gestão da Informação e Gestão do Conhecimento
5.6 A dicotomia entre o oral e o escrito
5.7 Uma proposta de modelo para a informação
5.8 A transdisciplinaridade do estudo discursivo
CAPÍTULO 6 - GESTÃO DA INFORMAÇÃO
6.1 Definição de Gestão da Informação
6.2 O modelo de gestão informacional de Davenport
6.3 O modelo de gesta o informacional de McGee e Prusak
6.4 O modelo de gestão informacional de Choo
6.5 Análise comparativa dos modelos de gestão informacional
6.6 Identificação de Necessidades e Requisitos de Informação
6.7 Coleta/Entrada de Informação
6.8 Classificação e Armazenamento de Informação
6.9 Tratamento e Apresentação da Informação
6.10 Desenvolvimento de produtos e Serviços de Informação
6.11 Distribuição e Disseminação de Informação
6.12 Análise e Uso da Informação
CAPÍTULO 7 - DISCURSO ORGANIZACIONAL: uma preciosa fonte de informações
7.1 Introdução
7.2 Análise Crítica do Discurso
7.3 Narrativas, Gestão do Conhecimento e Discurso
7.4 Discurso no apoio à Gestão
7.5 O Processo de Gestão Informacional para Discursos
7.5.1 Identificação de Práticas Discursivas
7.5.2 Registro de Discursos
7.5.3 Classificação e Armazenamento de Discursos
7.5.4 Tratamento e Apresentação dos Discursos
7.5.5 Desenvolvimento de Produtos e Serviços de Discursos
7.5.6 Distribuição e Disseminação de Discursos
7.5.7 Análise e uso do Discurso
CAPÍTULO 8 - NARRATIVAS NA GESTÃO DE MUDANÇAS
8.1 Introdução
8.2 Inovação, aprendizagem e mudança
8.3 Gestão da Informação e Aprendizagem
8.4 Gestão de mudanças em três passos
8.4.1 O descongelamento
8.4.2 A mudança
8.4.3 O recongelamento
8.5 Narrativas como instrumento de intervenção
8.5.1 Narrativas para relativizar (descongelar)
8.5.2 Narrativas para estimular a ação (mudar)
8.5.3 Narrativas para estabilizar a norma existente (recongelar)
8.6 Um estudo de caso de narrativas na gestão de mudanças
8.6.1 História narrada para flexibilizar (descongelar)
8.6.2 História narrada para estimular a ação (mudar)
8.6.3 Narrativa para estabilizar (recongelar)
8.7 Considerações sobre narrativas na gestão de mudanças
CAPÍTULO 9 - INTERVENÇÃO DE APRENDIZAGEM COM NARRATIVAS
9.1 Gestão do conhecimento e teoria do discurso: abordagens complementares
9.2 Sobre o trabalho gerencial e a ciência da informação
9.3 Como administrar a cultura de uma organização?
9.4 Como medir e influenciar a cultura de aprendizagem?
9.4.1 Aprendizagem em nível individual
9.4.2 Aprendizagem em nível de grupo
9.4.3 Aprendizagem em nível organizacional
CAPÍTULO 10 - UMA METODOLOGIA DE INTERVENÇÃO COM NARRATIVAS
10.1 O Trabalho realizado: pesquisa, ou consultoria?
10.2 Local da intervenção
10.3 Esquema da intervenção
10.4 Amostra, população e participantes
10.5 Instrumento de coleta de dados, variáveis e materiais
10.6 Questões éticas
10.7 Procedimentos de análise de dados
CAPÍTULO 11 - ANÁLISE DOS DADOS E RESULTADOS
11.1 Análise da pré-intervenção
11.1.1 Descrição da população
11.1.2 Análise dos dados da pré-intervenção
11.2 Diagnóstico
11.2.1 Atuações nos aspectos da aprendizagem em nível individual
11.2.2 Atuações nos aspectos referentes à aprendizagem em nível de grupo e equipe.
11.2.3 Atuações nos aspectos referentes à aprendizagem em nível organizacional.
11.2.4 Pontos Fortes da organização
11.3 Ações realizadas na intervenção
11.3.1 A fase de preparação
11.3.1.1 Apresentação dos trabalhos
11.3.1.2 Aplicação da pré-intervenção
11.3.1.3. Análise dos dados da pré-intervenção
11.3.1.4 Definição das necessidades de intervenção
11.3.2 Fase de intervenção de aprendizagem
11.3.2.1 Identificação de práticas discursivas
11.3.2.2 Registro de discursos
11.3.2.3 Tratamento e apresentação dos discursos
11.3.2.4 Classificação e armazenamento dos discursos
11.3.2.5 Desenvolvimento de produtos e serviços de discursos
11.3.2.6 Distribuição e disseminação de discursos
11.3.2.7 Análise e uso do discurso
11.3.3 Fase de Análise
11.4 Análise de dados do pós-intervenção
11.4.1 Descrição da população
11.4.2 Descrição das variáveis
11.4.3 Análise dos dados pós-intervenção
11.5