Tenho ceratocone, e agora?
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Sobre este e-book
Uma das atividades mais importantes do trabalho que fazemos na Medicina é educar e orientar os pacientes e suas famílias. De fato, orientar e esclarecer passa a ser imperativo para que o paciente tenha aderência ao tratamento e siga adequadamente às recomendações médicas. Também é fundamental para que os pacientes entendam e valorizem o trabalho do médico, bem como tenham expectativas realistas com os tratamentos oferecidos. Entretanto, o processo de orientação do paciente não deve ser confundido com o de convencimento ou mesmo sedução para realizar procedimentos eletivos como as cirurgias refrativas. O ato de orientar deve ajudar o paciente e seus familiares em todos os sentidos. Verificamos que a falta de informações ou a desinformação pode ser ainda mais sofrida que a doença. De fato, a conscientização sobre a doença está de acordo com os mais básicos princípios da Medicina de Hipócrates (460 - 370 AC). Estes princípios são perfeitamente cunhados no aforismo: "Curar algumas vezes, aliviar o sofrimento sempre que possível, confortar sempre."
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Tenho ceratocone, e agora? - Renato Ambrósio Jr
Silva.
Capítulo 1
Era uma vez…
(Ah, toda história tem que começar assim, né!)
Quando eu era pequenininha, sei lá, acho que até os meus seis ou sete anos, eu tinha uma vida bem comum e feliz. Gostava muito de brincar com as outras crianças na escola e no meu prédio. Mas também adorava ficar com meus pais. Tentava ser bem obediente, mas acho até que era meio bagunceira… Minha linda mamãe, Vera, sempre foi bem enérgica com qualquer coisa errada, mas ela também sempre foi muito amorosa e carinhosa comigo. Hoje, eu sei que quando ela brigava comigo era para o meu bem e para a minha melhor educação. Minha mãe era professora, mas agora dona de casa. Parou de trabalhar fora depois que eu nasci; ela decidiu que era melhor ficar comigo em casa, pois o trabalho de professora não estava tão valorizado. Ela sempre dizia que adorava dar aulas e que um dia queria voltar a lecionar.
Meu pai, Renato, trabalhava muito no seu escritório de contabilidade. Mas sempre que estava em casa, ficava comigo. Gosto muito de estar com eles, e como não tenho outros irmãos, somos muito unidos. Enfim, acho que eu era mesmo uma criança igual a todas de minha idade.
Mas um dia, comecei a sentir certa dificuldade de enxergar e fui reclamar com minha mãe. Ela achou, no início, que eu estava fazendo alguma forma de birra ou manha, porque nunca tinha tido problemas na escola e eu conseguia assistir aos programas de televisão que gostava. Também ficava muito tempo vendo o tablet que ganhei de aniversário e que eu adorava.
Eu era filha única. Mas já tinha dado muito trabalho para eles por causa de um refluxo que desencadeava uma tosse e às vezes, dificuldade de respirar. Na época, o médico disse que tudo era agravado por causa da alergia que desencadeava crise de asma. Isso piorava quando tinha muita poeira. Descobrimos que eu tinha muita alergia ao pelo do querido Tom, o meu gatinho. Tivemos até que doá-lo para um primo do meu pai que morava no interior. Eu adorava o Tom, mas seu pelo me fazia espirrar e me coçar toda. Fiquei triste, mas entendi que não poderia mais ficar com ele. O primo de meu pai morava numa casa bem legal, e lá também tinha outros gatos e fiquei feliz ao saber que o Tom ia ter companhia. O problema da alergia melhorou muito quando fiz tratamento com vacinas e, depois disso, raramente tinha alguma crise de