Burle Marx e o Recife: Um passeio pelos jardins da cidade
De Cepe editora
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Burle Marx e o Recife - Cepe editora
Copyright © 2019 Maurício Cavalcanti, Ana Rita Sá Carneiro e Lúcia Maria de S. C. Veras
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M392b
Marx, Roberto Burle, 1909-1994 /
Burle Marx e o Recife : um passeio pelos jardins da cidade / textos de Ana Rita Sá Carneiro ... [et al.] ; Maurício Cavalcanti, Ana Rita Sá Carneiro e Lúcia Maria de S. C. Veras (orgs.) e apresentação. – Recife : Cepe, 2019.
1. Marx, Roberto Burle, 1909-1994. 2. Praças – Recife (PE) – Obras ilustradas.
3. Jardins – Recife (PE) – Obras ilustradas.
4. Arquitetura paisagística – Recife (PE) – Obras ilustradas.
5. Marx, Roberto Burle, 1909-1994 – Biografia.
6. Arquitetos e paisagistas – Brasil – Biorafia. I. Carneiro, Ana Rita Sá. II. Veras, Lúcia Maria de S. C. Cavalcanti, Maurício. IV. Título.
CDU 712.2
CDD 712.2
PeR – BPE 19-479
ISBN: 978-85-7858-803-8
imagem77.pngimagem44.pngimagem22Agradecimentos
Ao Colégio Parnamirim, diretora Tarcia G. T. Falbo, pelo financiamento parcial.
A Matilde Corrêa, pela contribuição no trabalho inicial para formatação do projeto.
À Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) — Diretoria Executiva de Paisagismo (Depa) e Gerência Geral de Infraestrutura de Praças (GGIP), pelo apoio ao projeto.
Burle Marx, 110 anos
A Cepe Editora apresenta, neste volume, 15 praças do Recife projetadas pelo paisagista Roberto Burle Marx (1909-1994), no intuito de contribuir para a preservação desses espaços públicos. Roberto Burle Marx, o mais celebrado paisagista brasileiro, era filho de uma pernambucana descendente de franceses, Cecília Burle, e do alemão Wilhelm Marx, que era comerciante de couros. Sua ascendência materna explica a relação inicial que manteve com o Recife, onde teve oportunidade de desenvolver alguns dos projetos que lhe impulsionaram para a fama internacional.
O paisagista chegou ao Recife em meados de 1934. Nasceu e viveu em São Paulo, também na Alemanha, e na maior parte de sua vida morou no Rio de Janeiro. Atendeu ao convite de Carlos de Lima Cavalcanti, então governador de Pernambuco, para chefiar o Setor de Parques e Jardins da Diretoria de Arquitetura e Construção (DAC) do Estado de Pernambuco, que estava sob o comando do arquiteto Luiz Nunes.
Nesse cargo, que ocupou de 1934 a 1937, Burle Marx vivenciou um rico período de projetos e experimentações, quando teve a oportunidade de desenhar mais de 10 praças públicas. Ele foi responsável por alguns dos marcos urbanos do Recife, onde assinou em torno de 40 projetos, entre jardins públicos e particulares, até 1990.
A presença e atuação do paisagista no Recife foi determinante para sua formação. Até então só havia feito, no Rio de Janeiro, capital federal na época, o jardim da residência Schwartz, a convite do arquiteto Lúcio Costa. Como revela Burle Marx em discurso no Seminário de Tropicologia, realizado pela Fundação Joaquim Nabuco em 28 de maio de 1985:
(...) minha experiência no Recife foi fundamental para o rumo que, posteriormente, tomou minha atividade profissional. Hoje, depois de 50 anos, sinto que essas experiências foram válidas e determinaram minha maneira de construir jardins. Sobretudo elas ensinaram-me o valor de observar, de ver. (...) não tenho dúvidas que em Pernambuco começou tudo¹.
O estado de abandono no qual se encontravam os jardins do Recife, naquela época, era evidente. Jornais de então cobravam do poder público melhorias estéticas e mais higiene, como se lê em matéria do Diario de Pernambuco de 12 de maio de 1936, que informava sobre a necessidade de "reformar algumas de nossas velhas e tristes praças