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Corrigir Para Quê(M)? Um Mergulho na Sala de Aula do Ensino Fundamental I
Corrigir Para Quê(M)? Um Mergulho na Sala de Aula do Ensino Fundamental I
Corrigir Para Quê(M)? Um Mergulho na Sala de Aula do Ensino Fundamental I
E-book166 páginas1 hora

Corrigir Para Quê(M)? Um Mergulho na Sala de Aula do Ensino Fundamental I

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Sobre este e-book

Corrigir para quê(m)? Essa é uma provocação possível de ser enfrentada por meio desta obra, cuja principal finalidade é problematizar as percepções que professores e alunos têm dos objetivos da prática da correção dos exercícios do ensino fundamental I. Partindo de um quadro teórico que concilia estudos realizados nos campos da Didática e da Avaliação, analisaram-se as relações entre os feedbacks e as regulações das aprendizagens dos alunos. Por esse viés, refletiu-se também sobre a articulação entre os saberes repetidos e os saberes construídos, bem como sobre o impacto desse movimento na tessitura das aprendizagens dos alunos. Para que a teoria não ficasse esvaziada, porém, a obra teve como base uma pesquisa de campo, cujo mergulho foi dado em uma escola da rede municipal de Niterói, além de trazer à pauta experiências vividas pela própria autora e colegas de trabalho. Os resultados são surpreendentes! Um convite à reinvenção! Trata-se, portanto, de uma investigação que permite interpretar, compreender, questionar e sugerir novos caminhos para uma prática da correção a serviço da avaliação formativa.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de mar. de 2020
ISBN9788547321574
Corrigir Para Quê(M)? Um Mergulho na Sala de Aula do Ensino Fundamental I

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    Corrigir Para Quê(M)? Um Mergulho na Sala de Aula do Ensino Fundamental I - Simone Araujo Moreira

    Editora Appris Ltda.

    1ª Edição - Copyright© 2018 dos autores

    Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.

    Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98.

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    Foi feito o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nºs 10.994, de 14/12/2004 e 12.192, de 14/01/2010.

    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO EDUCAÇÃO, TECNOLOGIAS E TRANSDISCIPLINARIDADE

    Às professoras e aos alunos do ensino fundamental I com quem convivi até agora, que me fizeram acreditar que toda realidade é passível de intervenção.

    AGRADECIMENTOS

    É bom ter uma lista enorme para citar quando o assunto é agradecimento. Para mim, está aí algo de extrema relevância que faz com que mudemos a nossa postura diante dos acontecimentos. Portanto, hoje, agradeço…

    A Deus, pela vida que recebi de presente, repleta de possibilidades de aprendizado, sob a tutela de pais tão especiais.

    À minha mãe, que sempre me encorajou e que me deu as mais significativas lições de superação.

    Ao meu pai, que, apesar da ausência física, sustentou-me nos exemplos que deixou. Eu não poderia ter pais melhores! Era exatamente deles que eu precisava para ser quem sou.

    À família, amor que me alimenta de esperança e que é, para mim, uma escola viva: marido e filhos.

    Aos meus irmãos, que conhecem os meus sonhos desde a infância. Às cunhadas, aos cunhados e aos sobrinhos.

    À minha sogra e diretora, Cléa, que olhava nos meus olhos enquanto eu falava, como se dissesse sempre que acreditava no meu potencial. Creio que todos na vida devem ter oportunidades de se sentirem desse jeito.

    À minha orientadora, Mary Rangel, pela partilha, pela confiança, pelo incentivo, pela tranquilidade, pela postura e pela dedicação com que abraça a arte de ser professora. Sua coragem e sua determinação para abrir portas e seguir em frente são admiráveis. Ela é uma inspiração para mim!

    Às parceiras de profissão que, durante anos, dividiram turmas comigo, recreios, planejamentos, angústias, medos, desejos. Cada uma delas tem uma parcela de contribuição nas minhas inquietações e nas minhas descobertas.

    Aos amigos queridos, por torcerem pelo meu melhor. Gostaria de mencionar todos eles, mas a lista seria muito maior (que bom!).

    Pelo apoio e pela confiança, agradeço às diretoras e aos diretores das escolas onde trabalhei/trabalho. Sempre busquei na relação com eles(as) possibilidades de fazer com que as referidas casas pudessem avançar em termos de qualidade na educação.

    Aos meus alunos de ontem, hoje e amanhã: obrigada por tudo o que aprendo por meio do nosso convívio. Vocês são a causa primária da minha escolha de vida!

    APRESENTAÇÃO

    Durante muitos anos da minha vida trabalhei no segmento do ensino fundamental I. Ora como professora, ora como coordenadora, mas procurei sempre me manter na condição de aprendiz, com os sentidos bem apurados para evitar naturalizar tudo o que sempre acontece na sala de aula. Foram anos importantíssimos para que eu me comprometesse com o princípio do estranhamento como possibilidade de um saberfazer mais coerente com a aprendizagem significativa.

    Estranhei e estranho muita coisa. Isso me move diariamente. Entendi que há muitas coisas na vida que aprendemos e repetimos sem nos darmos conta do porquê. Interiorizamos. E tantas outras que passamos a negar com tamanha repulsão que nos distanciamos automaticamente da chance de realizá-las. São as nossas construções. Isso, como diz o Nóvoa¹, "[…] constitui uma espécie de segunda pele profissional", que nos faz ser o que vivemos, repetindo ou negando, seja qual for a dimensão da nossa atuação. Funciona como um acervo que sacamos diante das situações da vida de professora.

    Estou refletindo de forma tão ampla para mostrar o quanto acredito que o aluno que fomos já era o professor que somos em tessitura. Estávamos lá, nos bancos escolares aprendendo como se aprende ou não, como se ensina ou não, como se corrige ou não, enquanto crescíamos. Por mais que estudemos teorias que nos expliquem e orientem os fazeres pedagógicos, é normal nos procurarmos em todas elas, buscando o quando aquilo já aconteceu em nossas vidas ou quando foi que deixou de acontecer para que entendamos o que um teórico quer nos dizer.

    Eu poderia não ter incluído você, leitor, nessa minha linha de raciocínio. Poderia dizer que EU me procuro em tudo o que aprendo e que vou partindo do que vivi e conheço para poder avançar em um conhecimento. Porém, minha experiência me diz que isso acaba acontecendo com muita gente. Não está acontecendo com você agora?

    Certa vez, ouvi alguém dizer que a professora do ensino fundamental I ama o que faz; que a professora do ensino fundamental II ama o que ensina, e que a professora do ensino médio se ama. Na época, eu era professora do ensino fundamental I e ri muito disso, concordando. A identificação foi rápida. Enxergava no meu grupo a motivação

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