Corrigir Para Quê(M)? Um Mergulho na Sala de Aula do Ensino Fundamental I
()
Sobre este e-book
Relacionado a Corrigir Para Quê(M)? Um Mergulho na Sala de Aula do Ensino Fundamental I
Ebooks relacionados
Infância, educação infantil e migrações Nota: 0 de 5 estrelas0 notasReivenção da Cultura Profissional na Educação Infantil Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEducação ou o quê?: Reflexões para pais e professores Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBebês: A Importância da Educação Escolar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasProfessor Polivalente: Profissionalidade Docente em Análise Nota: 0 de 5 estrelas0 notas(Con)Viver a Educação: Relatos de Práticas Cotidianas no Núcleo de Educação Infantil Paulistinha Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSala de Embarque: Uma Experiência Pedagógica Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA mediação das emoções em professores alfabetizadores Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Abordagem De Gramática Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDez Lições aos Estudantes de Pedagogia: Refletindo sobre a Prática Pedagógica Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs Várias Nuances da Educação Nota: 0 de 5 estrelas0 notasReflexões de uma Professora: Leitura e Escrita na Alfabetização Nota: 0 de 5 estrelas0 notasHorizontes Da Educação Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAula Compartilhada: Formação Continuada Docente para Aulas Operatórias Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCoordenação Pedagógica:: Formação de Professores e a Gestão dos Sentimentos em Processos de Inovação Nota: 0 de 5 estrelas0 notasReflexões e Desafios para Ensinar em Tempos Modernos:: Compartilhando Conhecimentos e Despertando Aprendizagens Nota: 0 de 5 estrelas0 notasProfessores principiantes da educação infantil Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPossibilidades do uso de portfólios na aprendizagem da língua materna na escola Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA construção coletiva na escola como espaço de formação Nota: 1 de 5 estrelas1/5Criança-problema: normatização e resistência no cotidiano da educação infantil Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEDUCAÇÃO EM FOCO:: Formação e processos educativos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO fundeb e a educação infantil Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs representações sociais de professores do ensino fundamental Nota: 0 de 5 estrelas0 notasConhecimento Disciplinar das Ciências Naturais de Futuros Professores do Ensino Fundamental Nota: 5 de 5 estrelas5/5Práticas Educativas no Contexto do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa:: Desafios e Possibilidades Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDidática Invisível Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEducação e culturas infantis: Crianças pequenininhas brincando na creche Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Ciências Sociais para você
O livro de ouro da mitologia: Histórias de deuses e heróis Nota: 5 de 5 estrelas5/5Um Olhar Junguiano Para o Tarô de Marselha Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSegredos Sexuais Revelados Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUm Poder Chamado Persuasão: Estratégias, dicas e explicações Nota: 5 de 5 estrelas5/5Tudo sobre o amor: novas perspectivas Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Manual do Bom Comunicador: Como obter excelência na arte de se comunicar Nota: 5 de 5 estrelas5/5A perfumaria ancestral: Aromas naturais no universo feminino Nota: 5 de 5 estrelas5/5Manual das Microexpressões: Há informações que o rosto não esconde Nota: 5 de 5 estrelas5/5Detectando Emoções: Descubra os poderes da linguagem corporal Nota: 4 de 5 estrelas4/5A Bíblia Fora do Armário Nota: 3 de 5 estrelas3/5Verdades que não querem que você saiba Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs seis lições Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Ocultismo Prático e as Origens do Ritual na Igreja e na Maçonaria Nota: 5 de 5 estrelas5/5Liderança e linguagem corporal: Técnicas para identificar e aperfeiçoar líderes Nota: 4 de 5 estrelas4/5A Prateleira do Amor: Sobre Mulheres, Homens e Relações Nota: 5 de 5 estrelas5/5Pele negra, máscaras brancas Nota: 5 de 5 estrelas5/5Apometria: Caminhos para Eficácia Simbólica, Espiritualidade e Saúde Nota: 5 de 5 estrelas5/5Psicologia Positiva Nota: 5 de 5 estrelas5/5Mulheres que escolhem demais Nota: 5 de 5 estrelas5/5O corpo encantado das ruas Nota: 5 de 5 estrelas5/5Seja homem: a masculinidade desmascarada Nota: 5 de 5 estrelas5/5A máfia dos mendigos: Como a caridade aumenta a miséria Nota: 2 de 5 estrelas2/5Fenômenos psicossomáticos: o manejo da transferência Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Criação do Patriarcado: História da Opressão das Mulheres pelos Homens Nota: 5 de 5 estrelas5/5O marxismo desmascarado: Da desilusão à destruição Nota: 3 de 5 estrelas3/5Quero Ser Empreendedor, E Agora? Nota: 5 de 5 estrelas5/5
Avaliações de Corrigir Para Quê(M)? Um Mergulho na Sala de Aula do Ensino Fundamental I
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Corrigir Para Quê(M)? Um Mergulho na Sala de Aula do Ensino Fundamental I - Simone Araujo Moreira
Editora Appris Ltda.
1ª Edição - Copyright© 2018 dos autores
Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.
Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98.
Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizadores.
Foi feito o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nºs 10.994, de 14/12/2004 e 12.192, de 14/01/2010.
COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO EDUCAÇÃO, TECNOLOGIAS E TRANSDISCIPLINARIDADE
Às professoras e aos alunos do ensino fundamental I com quem convivi até agora, que me fizeram acreditar que toda realidade é passível de intervenção.
AGRADECIMENTOS
É bom ter uma lista enorme para citar quando o assunto é agradecimento. Para mim, está aí algo de extrema relevância que faz com que mudemos a nossa postura diante dos acontecimentos. Portanto, hoje, agradeço…
A Deus, pela vida que recebi de presente, repleta de possibilidades de aprendizado, sob a tutela de pais tão especiais.
À minha mãe, que sempre me encorajou e que me deu as mais significativas lições de superação.
Ao meu pai, que, apesar da ausência física, sustentou-me nos exemplos que deixou. Eu não poderia ter pais melhores! Era exatamente deles que eu precisava para ser quem sou.
À família, amor que me alimenta de esperança e que é, para mim, uma escola viva: marido e filhos.
Aos meus irmãos, que conhecem os meus sonhos desde a infância. Às cunhadas, aos cunhados e aos sobrinhos.
À minha sogra e diretora, Cléa, que olhava nos meus olhos enquanto eu falava, como se dissesse sempre que acreditava no meu potencial. Creio que todos na vida devem ter oportunidades de se sentirem desse jeito.
À minha orientadora, Mary Rangel, pela partilha, pela confiança, pelo incentivo, pela tranquilidade, pela postura e pela dedicação com que abraça a arte de ser professora. Sua coragem e sua determinação para abrir portas e seguir em frente são admiráveis. Ela é uma inspiração para mim!
Às parceiras de profissão que, durante anos, dividiram turmas comigo, recreios, planejamentos, angústias, medos, desejos. Cada uma delas tem uma parcela de contribuição nas minhas inquietações e nas minhas descobertas.
Aos amigos queridos, por torcerem pelo meu melhor. Gostaria de mencionar todos eles, mas a lista seria muito maior (que bom!).
Pelo apoio e pela confiança, agradeço às diretoras e aos diretores das escolas onde trabalhei/trabalho. Sempre busquei na relação com eles(as) possibilidades de fazer com que as referidas casas pudessem avançar em termos de qualidade na educação.
Aos meus alunos de ontem, hoje e amanhã: obrigada por tudo o que aprendo por meio do nosso convívio. Vocês são a causa primária da minha escolha de vida!
APRESENTAÇÃO
Durante muitos anos da minha vida trabalhei no segmento do ensino fundamental I. Ora como professora, ora como coordenadora, mas procurei sempre me manter na condição de aprendiz, com os sentidos bem apurados para evitar naturalizar tudo o que sempre acontece na sala de aula. Foram anos importantíssimos para que eu me comprometesse com o princípio do estranhamento como possibilidade de um saberfazer mais coerente com a aprendizagem significativa.
Estranhei e estranho muita coisa. Isso me move diariamente. Entendi que há muitas coisas na vida que aprendemos e repetimos sem nos darmos conta do porquê. Interiorizamos. E tantas outras que passamos a negar com tamanha repulsão que nos distanciamos automaticamente da chance de realizá-las. São as nossas construções. Isso, como diz o Nóvoa¹, "[…] constitui uma espécie de segunda pele profissional", que nos faz ser o que vivemos, repetindo ou negando, seja qual for a dimensão da nossa atuação. Funciona como um acervo que sacamos diante das situações da vida de professora.
Estou refletindo de forma tão ampla para mostrar o quanto acredito que o aluno que fomos já era o professor que somos em tessitura. Estávamos lá, nos bancos escolares aprendendo como se aprende ou não, como se ensina ou não, como se corrige ou não, enquanto crescíamos. Por mais que estudemos teorias que nos expliquem e orientem os fazeres pedagógicos, é normal nos procurarmos em todas elas, buscando o quando aquilo já aconteceu em nossas vidas ou quando foi que deixou de acontecer para que entendamos o que um teórico quer nos dizer.
Eu poderia não ter incluído você, leitor, nessa minha linha de raciocínio. Poderia dizer que EU me procuro em tudo o que aprendo e que vou partindo do que vivi e conheço para poder avançar em um conhecimento. Porém, minha experiência me diz que isso acaba acontecendo com muita gente. Não está acontecendo com você agora?
Certa vez, ouvi alguém dizer que a professora do ensino fundamental I ama o que faz; que a professora do ensino fundamental II ama o que ensina, e que a professora do ensino médio se ama. Na época, eu era professora do ensino fundamental I e ri muito disso, concordando. A identificação foi rápida. Enxergava no meu grupo a motivação