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A Inovação Tecnológica como fator de mudanças institucionais no Mercado de Capitais
A Inovação Tecnológica como fator de mudanças institucionais no Mercado de Capitais
A Inovação Tecnológica como fator de mudanças institucionais no Mercado de Capitais
E-book136 páginas1 hora

A Inovação Tecnológica como fator de mudanças institucionais no Mercado de Capitais

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Sobre este e-book

A inovação tecnológica contribuiu para melhorar as relações de negócios entre as empresas e investidores do mercado de ações. No entanto, ela também pode propiciar uma mudança institucional no mercado de capitais. Diante disso, objetiva-se com esse trabalho verificar de que forma a inovação tecnológica propiciou mudanças institucionais, mais especificamente na área do mercado de ações, detectando ainda qual a projeção das Bolsas de Valores no que diz respeito à inovação tecnológica e suas consequências
IdiomaPortuguês
Data de lançamento9 de mar. de 2021
ISBN9786559561797
A Inovação Tecnológica como fator de mudanças institucionais no Mercado de Capitais

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    A Inovação Tecnológica como fator de mudanças institucionais no Mercado de Capitais - João Luis dos Santos

    Bibliografia

    1. INTRODUÇÃO

    1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

    Com relação à definição do problema em questão, a principal é: até que ponto a inovação tecnológica propiciou a eliminação do mercado brasileiro das Bolsas de Valores Regionais?

    Já as questões específicas são: quais os impactos da inovação tecnológica no mercado de capitais brasileiro, com ênfase no home broker e quais as expectativas para o futuro nesse sentido?

    1.2 OBJETIVOS

    1.2.1 Geral

    O objetivo geral deste livro é fazer uma revisão buscando verificar de que forma a inovação tecnológica propiciou mudanças institucionais, mais especificamente na área do mercado de ações. Para tanto, será ilustrado o panorama do mercado de capitais e as inovações nesse mercado que causaram mudanças institucionais.

    1.2.2 Específicos

    Como objetivos intermediários pretende-se verificar:

    • Quais as contribuições de abordagens teóricas de gestão estratégica e inovação para a análise das fontes de valor da inovação tecnológica no mercado de capitais brasileiro;

    • De que forma a Bovespa estará posicionada no cenário Latino-Americano, diante de um mercado em franca expansão em um mundo cada vez mais conectado;

    • Qual a projeção das Bolsas de Valores no que diz respeito à inovação tecnológica e suas consequências

    1.3 RELEVÂNCIA DO TEMA

    A inovação tecnológica é imprescindível para a competitividade das empresas na atualidade. Entretanto, em alguns casos ela é um fator de mudança institucional no mercado de capitais.

    A interligação contínua de trocas globais, oferecendo uma visão única de múltiplas trocas, abre o caminho para um sistema de grade financeira. O mercado de intermediários comerciais atrai novos participantes, a concorrência conduz à inovação tecnológica e pressão sobre as margens comerciais tradicionais (KAWAMOTO, 2010).

    O progresso tecnológico pode levar à criação de plataformas de negociação altamente distribuídas em que grande número de pessoas realize operações. Aparelhos individuais, possivelmente recebendo notícias ao vivo e feeds de dados, podem ser utilizados para negociação; estratégias de negociação institucional também podem ser influenciado pela comunicação em redes sociais (KAWAMOTO, 2010).

    É inegável que a inovação tecnológica por meio de suas diversas fases de implantação contribuiu para maximizar as relações de negócios entre as empresas e investidores do mercado de ações. Esse cenário acabou propiciando uma maior transparência das operações em bolsas de valores, bem como facilitando e tornando as operações mais seguras. Entretanto, acabou eliminando do mercado brasileiro as demais Bolsas de Valores Regionais, devido à limitação do volume e capacidade de negócios geridos. Essa situação poderia ter sido minimizada caso tivessem incentivo de financiamento público para investirem em novas tecnologias.

    Cabe mencionar o caso da BVRJ – Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, e da BBF – Bolsa Brasileira de Futuros – (criada por profissionais da BVRJ cujo objetivo era dar liquidez aos derivativos financeiros gerados pelo volume de negócios com as ações no mercado Brasileiro), considerando, que até meados da década de 80, a BVRJ – Rio de Janeiro era a principal praça de negócios do país com um volume de negócios diários bastante expressivo, tendo como seu carro chefe os papéis da Petrobras e Vale do Rio Doce, que até hoje continuam tendo um peso relevante na formação do Índice de Ações da B3 ( Antiga BOVESPA ), e que também hoje, são negociadas nas principais Bolsas mundiais, tais como: NYSE e Londres.

    As mudanças de mercado tecnológicos e financeiros estão alterando o tamanho e o papel dos intermediários. O ritmo, direção e implicações dessas mudanças vão depender se tais entidades podem operar através das fronteiras, a profundidade de financiamento que influência e seu impacto sobre os ativos específicos ou investidores.

    Segundo Souza e Cova (2009) os investimentos realizados pela B3 (antiga BOVESPA) em relação a novas tecnologias, propiciou uma maior facilidade de negociação e interface com o sistema de pregão viva voz.

    Já em 1972 a Bovespa foi pioneira na implantação de pregão automatizado com a disseminação de informações on-line e em real time, através de uma ampla rede de terminais de computador. No final da mesma década, introduziu também de forma pioneira as operações com opções sobre ações no Brasil. Posteriormente, nos anos 80 implantou o Sistema Privado de Operações por Telefone (SPOT). Na mesma época, a BOVESPA desenvolveu um sistema de custódia fungível de títulos e implantou uma rede de serviços on-line para as corretoras.

    Em 1990, foram iniciadas as negociações através do Sistema de Negociação Eletrônica - CATS (Computer Assisted Trading System) que operava simultaneamente com o sistema tradicional de Pregão Viva Voz. Em 1997, foi implantado com sucesso o novo sistema de negociação eletrônica da BOVESPA, o Mega Bolsa. Além de utilizar um sistema tecnológico altamente avançado, o Mega Bolsa amplia o volume potencial de processamento de informações e permite que a BOVESPA consolide sua posição como o mais importante centro de negócios do mercado latino-americano (SOUZA E COVA, 2009).

    Desde então a B3 (antiga Bovespa) tem utilizado a tecnologia como fator facilitador para suas atividades. Outro exemplo é o uso de Home Broker e do After-Market, ambos meios para facilitar e tornar viável a desejada participação do pequeno e médio investidor no mercado.

    1.4 METODOLOGIA

    Com relação à metodologia utilizada, terá como princípio a classificação proposta por Vergara (2010), que distingue a pesquisa quanto aos meios e aos fins. Quanto aos fins, a pesquisa pode ser considerada descritiva e quanto aos meios, contará com uma revisão de literatura.

    1.4.1 Fase exploratória e descritiva

    A pesquisa descritiva é apropriada a casos em que se objetiva ter conhecimento acerca de características de determinado grupo, estabelecer, conhecer as relações existentes entre variáveis, bem como avaliar os impactos de implantação de um determinado programa. Os dados obtidos através de uma pesquisa descritiva também fornecem importantes direções a serem seguidas em estudos futuros, principalmente quando indicam a existência de relação entre variáveis e quer se conhecer a extensão dessa relação.

    Vergara (2000) afirma que a pesquisa descritiva expõe as características de determinada população ou fenômeno, estabelece correlações entre variáveis e define sua natureza. Segundo a autora, esse tipo de pesquisa Não têm o compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal explicação.

    No intuito de compreender o sentido das relações entre os sujeitos da pesquisa e as representações que estas classes sociais fazem de si mesmo, dentro deste contexto escolar específico, tomou-se como perspectiva a dialética, por esta procurar revelar o caráter contraditório existente nas relações principalmente as que envolvem um bem, seja de consumo ou de produção.

    Para evitarem-se os imediatismos prováveis, que em uma primeira avaliação dos fatos se poderia cometer, é que, procuro demonstrar a realidade oculta na fala dos sujeitos, desmistificando a sua faceta ilusória, de forma a não ser reducionista e apenas naturalizar os fatos. Para tal, procuro me apoiar na perspectiva dialética, me aproximando o máximo possível da compreensão dos fatos e me posicionando em busca da procura da essência desta realidade, não somente e necessariamente traduzida e revelada na fala dos sujeitos.

    Este tema foi embasado através de um levantamento bibliográfico, onde foram analisados artigos e livros que versam sobre o assunto objeto deste livro.

    De acordo com Gil (2002) a principal vantagem da pesquisa bibliográfica consiste no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente. O autor afirma ainda que embora (...) não existam regras fixas para a realização de pesquisas bibliográficas (...) há algumas tarefas que a experiência demonstra serem importantes, tais como: exploração de fontes bibliográficas, leitura do material, elaboração de fichas, ordenação e análise das fichas e conclusões.

    Para Vergara (2006):

    "Pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em

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