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O Paradoxo da Angústia: O Paradoxo 99: Episódio 4
O Paradoxo da Angústia: O Paradoxo 99: Episódio 4
O Paradoxo da Angústia: O Paradoxo 99: Episódio 4
E-book330 páginas3 horas

O Paradoxo da Angústia: O Paradoxo 99: Episódio 4

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Sobre este e-book

O Paradoxo 99: O Paradoxo da Angústia

Paradoxos, um complexo e instigante tema que sempre despertou nossa curiosidade e promete dar nó no nosso cérebro...

Usando como premissa, os aparentemente inevitáveis efeitos paradoxais de uma hipotética ingerência humana no fluxo temporal, a série 'O Paradoxo 99' se desenrolará através dos resultados esperados, e adversos, da empolgante possibilidade de se deslocar entre Realidades Alternativas — e no Espaço-tempo.

Também abordará as implicações éticas, existenciais e filosóficas desse recurso na vida dos personagens: tendo como pano de fundo uma complicada, imprevisível e perigosa busca no Recôncavo, nos icônicos anos 90.

 

'A Verdade as vezes dói. Mas é uma cacetada só.”

Anteriormente, logo depois de conseguir desvendar como acionar os mecanismos de saltos temporais no misterioso dispositivo, Denny se viu diante de um empecilho técnico-logistico que o impedia de ter mais tempo em 26/11/99, para abordar e avisar Emmanuelle do perigo que a rondava naquela data. Antes disto, acabou esclarecendo dois mistérios que cruzaram seu caminho durante a 1ª “viagem” ao Polivalente.

Em seguida, após conhecer um cientista na internet e ter contato com uma divergente teoria, Denison teve uma brilhante ideia para melhorar o desempenho do seu Sistema de Deslocamento Temporal. E na desesperada tentativa de obter do Minhoca ajuda para realizar tal procedimento, ele teve que tomar uma abrupta iniciativa...

Continue acompanhando a série “O Paradoxo 99” e descubra, em: “O Paradoxo da Angústia”!

KSZ Oliver

 

TENHA UMA BOA LEITURA

IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de jun. de 2022
ISBN9781526026415
O Paradoxo da Angústia: O Paradoxo 99: Episódio 4

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    O Paradoxo da Angústia - KSZ OLIVER

    Capítulo

    I

    PARTE 1/1:

    Ananda

    L

    ogo depois de Denny acionar os mecanismos de saltos temporais — ainda na casa do amigo, na noite de 26/07/2019 —, inesperadamente o Minhoca se achou em vertigens... Notava tudo sendo puxado, como se a realidade à sua volta fosse distorcida...

    (...)

    — Eu não me lembro de ter bebido ou fumado um...! — tentou ele esboçar alguma reação. — Mas o que foi que você fez com…?! — falou ao mesmo tempo que observava todos aqueles estranhos fenômenos em volta.

    No entanto, ele se espantou mesmo, quando se deu conta que não mais estava na porta de sua casa: "Notou que parecia se encontrar em alguma espécie de arquibancada, ou quadra esportiva, cheia de ‘manequins’' — ou eram estátuas à volta…"

    — Mas que porra é essa?!… — perguntou ele em choque, sem saber ao certo o que estava vendo e havendo ali. — Espera um pouco: isso aqui é uma réplica do auditório lá do…?!

    — Do Poli? É. — completou Denny, para um boquiaberto Gilson.

    — Espera:  como você fez isso?! Como você...?! — não soube ele como completar a frase.

    — E não: não é uma réplica do auditório... — corrigiu Denny.

    — O quê?!... Como assim não é uma réplica?... O qu’é qu’é, então?!... Mas o que é tudo isso afinal?! — quis saber o quase catatônico Minhoca.

    — Aguarde e verá. — apenas disse Denny, calmamente.

    Minhoca se encontrava atônito, olhando em volta, ainda sem fazer a mínima ideia do que estava ocorrendo naquele lugar — ou o que havia acontecido com eles.

    — Mas como foi que a gente...?!... Caracas, velho! — exclamou, sem conseguir completar ou articular nenhuma frase. — Parecem pessoas, mas…! — Se espantou Minhoca com o realismo das estátuas à sua frente, quase descendo uns degraus pra tocar em uma delas pra checar, mas sendo contido pelo Denny.

    — É só esperar mais um pouquinho. — pediu Denny, já fazendo uma ideia de quando aquela realidade iria se iniciar, devido sua experiência em saltar no tempo com aquele aparelho.

    Naquele mesmo instante, também lhe caiu a ficha, e Denison finalmente teve a exata compreensão de onde e quando estava: "Exatamente a data onde ele ainda não teve coragem de ir…"

    — Cara, a gente tá dentro de uma bola transparente, é?!… — notou Gilson aquela espécie de campo de força azul claro os envolvendo, também querendo tocá-la. — E por que meu ouvido tá zumbindo assim?… — observou ele aquilo também, coçando a orelha direita com o dedo indicador.

    "Minhoca também notava que, até as fortes luzes emitidas pelos refletores pareciam congeladas em volta das lâmpadas. Mesmo sendo tão fortes, ainda assim, não ofuscavam sua visão. Era como se fosse uma ‘imagem’, ou pintura num quadro.

    Após alguns segundos, aquela bolha onde se encontravam se desfez e todos imediatamente passaram a se mover, como se alguém tivesse lhes dado play, ou gritado: ação!...

    — Cacete, Denny! Os manequins!... — apontou Minhoca, assustado — Quer dizer, as pessoas estão se movendo!... — falou o amigo perplexo do Denison.

    De repente, as luzes das lâmpadas cintilavam. Havia bastante barulho de conversas paralelas e indistinguíveis na arquibancada. Até o ar passou a circular, surgindo aparentemente do nada...

    — A gente tá aonde eu acho que tamos?!... — perguntou ele, reconhecendo o evento.

    Gilson praticamente teve que se apoiar no Denison para não se sentar. Suas pernas estavam meio bambas. Se recobrando um pouco do espanto, ele voltou a inquirir uma explicação do amigo praquela situação ou fenômeno.

    — Você quer me dizer o que diabo que tá acontecendo aqui?!...— finalmente conseguiu Minhoca articular uma pergunta. — E por que...?!...  Aquela ali é aaaa...?! — se distraiu ele da pergunta após reconhecer alguém logo à frente.

    — É, parece ser ela. — confirmou Denny. — E já já, eu te explico tudo. Por enquanto, só observe e curte o momento. — sugeriu.

    Curtir o momento? Tu me deu alguma coisa, não foi?! — perguntou Minhoca, ainda sem querer acreditar no que seus olhos viam. — Cara, quando voltarmos, quero saber quem é esse teu fornecedor, aí?!... — declarou Minhoca estupefato, sem saber ao certo o que estava dizendo.

    TEKPIX

    Minhoca e Denison estavam num dos últimos degraus da arquibancada, próximos à parede. Logo abaixo, estavam a Ananda, antiga amiga e colega do Denny — assim como boa parte do restante do público daquela noite. Todos estavam de pé, porquanto os últimos alunos estavam recebendo seus diplomas do Ensino Médio naquele instante. Ela segurava uma mini câmera Digital, a sua famosa filmadora TekPix — tudo em uma.

    Ananda gravava a festa, evento fatídico para o Denison. Ela fazia aquilo todos os anos. Ali seria onde ele e os demais estudantes receberiam o diploma do ensino médio. Só que, naquela hora, Denny já havia deixado o local e a festividade. Tinha ficado arrasado ao ver sua namorada, a Mell, ao lado do cara com quem ela o traiu.

    Minhoca, ainda continuava estatelado, paralisado com o Denny ao seu lado. Permaneceram sós, numa daquelas últimas fileiras da arquibancada. Denison pretendia explicar tudo depois, pois, naquele momento, ele já aguardava para qualquer instante o retorno automático deles à 2019...

    — Escuta, aquela é quem eu tô pensando que é, né?! — voltou ele a perguntar. Sem querer ou poder acreditar no que seus olhos viam, Minhoca novamente perguntou sobre a Ananda, querendo apenas confirmar que ele estava vendo aquilo que sua visão estava lhe mostrando.

    — E aqui é onde eu também tô pensando que é, né? — prosseguiu Gilson o interrogando, impaciente.

    Naquele instante, a Ananda olhou para trás, mantendo a mão na câmera, que ainda filmava na direção do palco...

    — Denny!? — exclamou ela de repente, surpresa em vê-lo ali, depois do ocorrido....

    A simpática garota observou que ele estava bastante diferente — além de não usar os habituais óculos...

    Na verdade, ela via um Denny de 9 anos no futuro, com a visão que tinha dele naquele ano: e as duas não batiam.

    Denison sorriu discretamente e acenou. Mas logo ela mudou o foco, quando reconheceu quem o estava acompanhando.

    — Seu Gilson?!... — perguntou ela, confusa ao ver Minhoca de short, descalço, com a boca e camisa abertas.

    Ele também acenou para ela, meio sem jeito:

    — Oi, essa menina, como vai?... — cumprimentou ele de volta no automático, sorrindo constrangido e ainda sem compreender nada do que estava se passando ali.

    Ela o mirava de alto a baixo, vendo aquela figura que destoava completamente do ambiente, voltando a olhar para frente em seguida, deveras intrigada. Minhoca aproximou o rosto do Denny e sussurrou, ainda confuso:

    — Você quer me dizer por que eu estava há alguns minutos na minha casa, e agora tô no auditório do Poli, no meu antigo trabalho, olhando pra Ananda?!...

    — Pera lá: já vou te dizer. Tenha paciência... — reiterou Denny.

    Paciência... Cara, nunca peça paciência pra alguém que tá quase surtando!... — disse o Minhoca qualquer coisa. — Denny, essa aqui não parece ser aquela mesma festa onde tu soube que tava levando chifre?… — de súbito reconheceu Gilson o local e data específica, já juntando algumas peças.

    Minhoca não mais trabalhava lá havia anos. Desde que passou a atuar em tempo integral em sua Assistência Técnica, ele tinha se desligado do serviço no colégio. Por outro lado, Denison já tinha identificado o vídeo daquela festa antes, quando assistiu a gravação de Emmanuelle pela primeira vez no site da escola.

    Porém, naquele dia, não teve coragem de, sequer, pensar em abri-lo: "Quanto mais, ‘saltar’ praquele ano e reviver aquele doloroso evento". Temia, por motivos óbvios, presenciar e vivenciar aquele fatídico episódio: a descoberta da traição da Mell.

    "Aquele foi um salto movido por impulso e pelo desespero, na tentativa de convencer o amigo de algo que ele, certamente, não conseguiria explicar sem mostrar", justificou ele o fato de ter levado o amigo até ali.

    No entanto, apesar do receio de reviver aquele trauma, ao se encontrar ali, naquele ambiente do auditório — assim como já tinha percebido na primeira viagem à 99 —, notou que aquele episódio não lhe machucava mais como antes:

    Pois, tinha acabado de avistar o pivô do seu trauma emocional lá embaixo, a Mellanie, sem contudo, sentir a mesma dor emocional de 9 anos antes…, reconheceu.

    Foi naquela hora que também notou que a Mell não lhe interessava mais. Nem tampouco a ver sendo abraçada pelo Marcos, lhe causou qualquer desconforto: "Será que finalmente ele teria superado o acontecimento?", se questionou, olhando pra dentro de si e não vendo por ela amor ou raiva.

    No entanto, mais adiante, ele descobriria que apenas enterrou  o que realmente sentia, quando finalmente a perdoaria e seguisse em frente...

    De repente, Minhoca também voltou a prestar atenção na Mell. A viu linda, vestida de vermelho e sentada ao lado do seu amante, junto aos outros formandos... Mellanie parecia alegre e sorridente:

    Agia como se não tivesse apunhalado pelas costas o cara que era perdidamente apaixonado por ela — desde a 8ª série, o amigo do Denny se indignou.

    Alguns degraus abaixo, de vez em quando, a Ananda ainda olhava para trás, de relance, checando para conferir se aquelas duas excêntricas figuras ainda se encontravam ali: Tentava compreender o que se passava lá atrás entre eles...

    Também naquela hora, Denison se recordou de um importante detalhe que ocorreria com eles, se retornassem à 2019 ainda no interior do auditório: Ficariam presos ali!. Naquela instante, ja pensava imediatamente em sair dali com o Minhoca, mas não deu tempo...

    Bip! Bip! Bip! Biiiip!

    — Oh, oh!... — reagiu Denny ao notar o que aconteceria em seguida àquela sequência de bips.

    Oh, ho?!... O que é que isso quer dizer?!... — quis saber o Minhoca.

    PARTE 2/1:

    A Inacreditável verdade

    A

    pós ter retornado de Feira de Santana com o novo aparelho, como era de se esperar, Denison enfrentava dificuldades para convencer o Minhoca a fazer a cópia do Sistema ainda naquele dia. Principalmente, por ele culpá-lo pela fuga da sua diversão sexual daquela noite — a garota de programa, Syntia... Quase pensando em desistir da ajuda do Gilson, como último recurso para convencê-lo, Denison resolveu revelar de maneira prática e direta ao amigo a existência da sua Máquina do Tempo...

    Minhoca, por sua vez, após ter se encontrado misteriosamente no auditório do colégio Polivalente — no que parecia ser um evento ocorrido em 27 de novembro de 2010, e se deparado com a figura de uma conhecida amiga de ambos —, de forma súbita, se viu exatamente no mesmo espaço: só que, daquela vez, vazio e sem iluminação...

    Para ele, de repente, foi como se tivessem apagado todas as luzes e removido todas as pessoas — como num passe de mágica —, ou simplesmente acordado de um sonho...

    Em 26 de julho de 2019...

    — Mas o quê...?!... O qu'é que aconteceu aqui?! Cadê todo mundo?! — indagou Minhoca, atônito, olhando em volta.

    Denison não teria sequer tempo para processar o que também acabou de vivenciar em 2010, pois tinha que ajudar primeiro o amigo a compreender tudo aquilo, assim como evitar que ele surtasse com a experiência...

    — Velho, você quer me explicar que zorra foi aquela no auditório do Poli?!... Quer dizer, naquele!... Ou nesse aqui?!... — Ah, você entendeu!... — reagiu Minhoca confuso, já tirando várias balas de café do bolso da camisa, notando que aquele era o mesmo local onde esteve e, ao mesmo tempo, não era.

    Denison no entanto se mantinha calmo, ainda determinando por onde começar. Não sabia se lhe contava tudo. Ou o mínimo que ele precisava saber...

    — Mas...! Mas o qu’é que foi aquilo?!... Alguém quer me explicar?! A gente tava lá, não tava?! Não foi nenhum tipo de alucinação da minha mente não, né?!… — ameaçou ele surtar com toda aquela situação.

    — Ah, a gente tava lá sim, meu caro. — confirmou Denny, decidindo contar tudo — ou quase.

    — UFA! Cara, por um momento achei que eram efeitos retardado do baseado que eu tinha fumado mais cedo!

    — Acredite: os efeitos dos teus baseados não são tão incríveis, assim. — discordou Denny da descabida comparação.

    — Tem certeza?! Porque eu ainda não tô acreditando no que vi, não!... — confessou Minhoca.

    Pouco mais de 5 minutos após o retorno…

    O colégio já se encontrava fechado naquela noite de sexta. O auditório estava escuro em parte da quadra. Apenas as luzes dos postes de iluminação ao redor dos prédios do colégio, que acendiam automaticamente todos o entardecer, iluminavam um trecho da arquibancada e parte da quadra através das grandes janelas de vidro transparentes e encardidos.

    Minhoca ainda estava em choque. Parecia não querer acreditar no que tinha acabado de vivenciar. Queria desesperadamente compreender exatamente o que tinha ocorrido...

    — Então?! Anda, tô esperando!!… — gesticulou Minhoca olhando para o Denny. — Ainda tô aguardando tu me contar como é que a gente foi parar naquele lugar! — Ou aqui!... — voltou ele a exigir uma explicação, reparando tudo em volta, novamente se dando conta que parecia ser o mesmo local de minutos antes — e ao mesmo tempo não parecia. — O que foi exatamente aquilo tudo, hein criatura?!...

    Denison ainda se perguntava por onde começaria, quando resolveu ser honesto e direto, e ver no que é iria dar...

    — Aquilo, meu caro: era 27 de novembro de 2010.

    — O quê?! Dois mil o quê?! Fala de novo aí que eu não entendi direito!...

    — Eu disse que estávamos em 27 de novembro de 2010! — repetiu Denny, categoricamente.

    2010?... 27 de novembro de 2010?!... — apenas reagiu Gilson, inicialmente com descrédito. — Jura?...

    — É, 2010. — reiterou Denny.

    — Tá me dizendo que a gente viajou no tempo?... É isso que você tá querendo dizer? — perguntou ainda cético.

    — É, é isso que eu tô querendo dizer. Aliás, foi isso que eu disse. — confirmou Denny mais uma vez, assentindo com a cabeça.

    — Tu tá me zuando, né?! Tá tirando onda com minha cara?!

    — E o que você sugere, então, pra explicar que esteve num evento, ocorrido em 27 de novembro de 2010?

    — Hammm!... É...!... — não soube Minhoca como responder. — Você não acha que eu vou fair nessa, né?

    — É a verdade. — falou Denny, calmamente para um cético e relutante Gilson.  — E no que você prefere acreditar? Que alucinamos em conjunto? — sugeriu Denny.

    — É! Faz mais sentido que isso ai que você disse! — respondeu Gilson, ainda relutante em acreditar que esteve em 2010. Você tá se ouvindo?! Você acabou de dizer que viajamos no tempo!

    — Exato.

    — Você, Denny, você tá com sérios problemas! Deve ser aqueles remédios que você toma. Ou a falta deles. É isso! Você ficou completamente maluco! Isso tudo é uma alucinação sua.

    — Então você enlouqueceu comigo. Afinal, esteve lá também. E esse lugar aqui onde estamos: é uma alucinação também?

    Totalmente sem reação, Minhoca parou pra olhar e, vendo que era tudo real, não sabia como contra-argumentar àquelas evidências...

    — Bom...!... Isso aqui pode ser muito bem um holograma... — ainda retrucou o amigo do Denny, mesmo diante dos fatos.

    — Um holograma?...

    — É! — Como numa projeção! Ou como numa realidade virtual — ou algo assim. Sei lá!... A gente ainda deve tá na minha sala, e eu não percebo — né não?... — recusou-se Minhoca acreditar na primeira explicação do amigo.

    — Toc! Toc! Toc! Toc! Toc: Uma realidade virtual, é sólida assim?... —  contestou Denny, batendo na madeira da arquibancada.

    — Cara, esse negócio de viagem no Tempo é só fantasia. Só existe na televisão. — insistiu ele, mas sem saber como explicaria tudo o que via ou viu de

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