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APOCALPSE COMENTADO PELO ESCRIBA: COMENTÁRIO BÍBLICO
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E-book328 páginas3 horas

APOCALPSE COMENTADO PELO ESCRIBA: COMENTÁRIO BÍBLICO

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Sobre este e-book

O livro do Apocalipse é tema de debates, conferências, palestras, seminários, convenções e discussões, e não é por acaso que ele é hoje o mais amplamente comentado, afinal vivemos no limiar de um terrível cataclismo mundial, pois basta acompanharmos diariamente os noticiários. Quem lê o Apocalipse percebe que estamos para ver todas as coisas que ali estão escritas prestes a acontecer.AUTOROs antigos sempre reconheceram que João apóstolo era o autor do Apocalipse (Apoc. 1.1). Ele também escreveu o livro biográfico da vida de Jesus e das três cartas universais. Entre os escritores antigos que defendiam esta tese estavam: Clemente de Alexandria, Tertuliano, Orígenes, Basílio, Atanásio, Ambrósio, Cipriano, Agostinho, Jerônimo, Justino Mártir, Melito, Irineu. Só mais tarde Dionísio de Alexandria discordou que o autor era o apóstolo João, filho de Zebedeu. Entretanto, as evidências históricas e internas são favoráveis a autoria do apóstolo João. Por exemplo, a forma gramatical e o modismo literário são em grande parte do estilo semítico. O argumento que havia outro presbítero chamado João não torna esta possibilidade plausível. Um dos cânones das Escrituras mais antigo, do segundo século, trazia o nome do apóstolo João, filho de Zebedeu como autor. O livro do Apocalipse é um dos clássicos da literatura antiga que mais contém erros gramaticais. Eram tantos erros que isso chegou a ser considerado um empecilho para que o Apocalipse fosse considerado a Palavra de Deus. Esta discrepância no texto do Apocalipse, também levantou a questão da autoria, porque o estilo literário deste livro não era similar aos demais livros de João. Todavia, isto se explica pelo fato que ao escrever o livro do Apocalipse, João já estava de idade avançada, e provavelmente tenham pedido para alguém escrever enquanto ele narrava. Quem escreveu o Apocalipse para João, não era muito familiarizado com a língua grega, talvez fosse sua segunda língua, e não sua língua materna.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento24 de jun. de 2022
ISBN9781526036155
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    APOCALPSE COMENTADO PELO ESCRIBA - Escriba de Cristo

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    FINALIDADE DESTA OBRA

    Os materiais literários do autor não têm fins lucrativos, nem lhe gera quaisquer tipo de receita. Os custos do livro são unicamente para cobrir despesas com produção, transporte, impostos e revendedores. Sua satisfação consiste em contribuir para o bem da educação, uma melhor qualidade de vida para todos os homens e seres vivos, e para glorificar o único Deus Todo-Poderoso. Os livros retratam os pensamentos do autor; não visa lucro, nem sucesso.

    CONTATOS:

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    E-mail: valdemirmm@hotmail.com

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    AUTORIZAÇÃO

    O livro pode ser reproduzido e distribuído por quaisquer meios, usado por qualquer entidade religiosa, educacional ou cultural sem prévia autorização do autor.

    52

    AUTOR: Valdemir Mota de Menezes é licenciado em Ciências Biológicas e História pela Universidade Metropolitana de Santos, possui curso superior em Gestão de Empresas pela UNIMONTE de Santos, é Bacharel em Teologia pela Faculdade das Assembleias de Deus de Santos, tem formação Técnica em Polícia Judiciária pela USP. Nasceu em Itabaiana/SE, em 1969. Foi radialista por alguns anos em Santos na Radio Universal de Santos, uma das primeiras emissoras do Brasil com o programa Esperança aos povos.  Na década de 1990 fundou o Centro de Evangelismo Universal, a qual preside; hoje se dedica a escrever livros e ao ministério de intercessão. Não tendo interesse em dar palestras ou participar de eventos, evitando convívio social.

    Dados Internacionais da Catalogação na Publicação (CIP)

      M543        Menezes, Valdemir, 1969

    Apocalipse Comentado pelo Escriba / Valdemir Mota de Menezes, Cubatão/SP, Amazon.com Clubedesautores.com.br,  2015

    157 p.  ;  21 cm

    ISBN-13: 978-1522923145

    ISBN-10: 1522923144

    1. Bíblia      2. Teologia Sistemática  3. Escatologia    4. Apocalipse 5. Fim dos Tempos      I - Titulo                                                           

                                                                            CDD 220

    CDU 22

    INTRODUÇÃO

    O livro do Apocalipse é tema de debates, conferências, palestras, seminários, convenções e discussões, e não é por acaso que ele é hoje o mais amplamente comentado, afinal vivemos no limiar de um terrível cataclismo mundial, pois basta acompanharmos diariamente os noticiários. Quem lê o Apocalipse percebe que estamos para ver todas as coisas que ali estão escritas prestes a acontecer.

    AUTOR

    Os antigos sempre reconheceram que João apóstolo era o autor do Apocalipse (Apoc. 1.1). Ele também escreveu o livro biográfico da vida de Jesus e das três cartas universais. Entre os escritores antigos que defendiam esta tese estavam: Clemente de Alexandria, Tertuliano, Orígenes, Basílio, Atanásio, Ambrósio, Cipriano, Agostinho, Jerônimo, Justino Mártir, Melito, Irineu. Só mais tarde Dionísio de Alexandria discordou que o autor era o apóstolo João, filho de Zebedeu. Entretanto, as evidências históricas e internas são favoráveis a autoria do apóstolo João. Por exemplo, a forma gramatical e o modismo literário são em grande parte do estilo semítico. O argumento que havia outro presbítero chamado João não torna esta possibilidade plausível. Um dos cânones das Escrituras mais antigo, do segundo século, trazia o nome do apóstolo João, filho de Zebedeu como autor. O livro do Apocalipse é um dos clássicos da literatura antiga que mais contém erros gramaticais. Eram tantos erros que isso chegou a ser considerado um impercilho para que o Apocalipse fosse considerado a Palavra de Deus. Esta discrepância no texto do Apocalipse, também levantou a questão da autoria, porque o estilo literário deste livro não era similar aos demais livros de João. Todavia, isto se explica pelo fato que ao escrever o livro do Apocalipse, João já estava de idade avançada, e provavelmente tenham pedido para alguém escrever enquanto ele narrava. Quem escreveu o Apocalipse para João, não era muito familiarizado com a língua grega, talvez fosse sua segunda língua, e não sua língua materna.

    DATA

    Quase todos os comentaristas concordam que o Apocalipse foi escrito na época da perseguição de Domiciano, por isso achamos que no ano de 98, João, após ter escrito suas três cartas foi exilado e em Patmos, onde recebeu a revelação do Apocalipse. Quando saiu de lá escreveu o livro.

    Os intérpretes têm apontado três períodos, a saber: 1. O reinado de Nero. Assim pensavam Baur, Reuss, Hügenfeld, Light-foot, Selwyn, B.W. Henderson. A data neroniana, entretanto, dificilmente pode ser sustentada de pé, à luz do trecho de Apo. 17:10,11, segundo se aclara acima a questão. 2. Dependendo de como manusearmos a lista dos imperadores romanos (na interpretação histórica), é possível a data correspondente ao imperador Vespasiano. Nada absolutamente fatal pode ser dito contra isso, exceto que não há provas históricas de que Vespasiano perseguiu aos cristãos. Não tomava a sério suas próprias reivindicações de «divindade», e nem jamais compeliu alguém a adorá-lo, e nem perseguiu aos que se negassem a fazê-lo. Tertuliano declara especificamente que os cristãos não foram perseguidos durante o reinado de Vespasiano, como também não houve grande perseguição sob Tito, seu filho. Contudo, eles começaram e terminaram o cerco de Jerusalém, sendo possível que as crueldades então perpetradas tivessem inspirado um livro como o do Apocalipse, embora isso não seja muito provável. Os «cristãos» perseguidos é que precisavam do encorajamento dado por uma «revelação». 3. Domiciano foi chamado de Nero calvo e de «segundo Nero», por Marcial. A história mostra a ferocidade de sua perseguição contra os cristãos. Considerando-se todos os fatores, quase todos os intérpretes, antigos e modernos, têm chegado à conclusão que o Apocalipse foi escrito durante esse tempo, ou seja, pouco antes do término do primeiro século de nossa era. As cartas às sete igrejas do Apocalipse também confirmam uma data posterior. A cidade de Esmirna não contava com nenhuma comunidade cristã ao tempo de Nero. Isso é confirmado na epístola de Policarpo aos Filipenses XI. O culto ao imperador (obrigatório para todos os cidadãos romanos) não parece ter sido posto em vigor até aos dias de Domiciano; e o livro do Apocalipse quase certamente reflete tal circunstância. Mas nos seus dias tal culto passou a ser considerado prova de lealdade ao imperador; e por causa disso, seguiram-se perseguições intensas contra os cristãos, totalmente desconhecidas nos dias de Vespasiano." (1)

    DESTINATÁRIO

    O destinatário do livro foi para todos os cristãos (1.1), quanto às sete cartas no interior do livro (capítulo 2 e 3) pode ter predisposto João a enviar cópias deste livro, primeiramente às sete igrejas da Ásia.

    MOTIVO

    O motivo do livro ser escrito foi para falar sobre o que deve acontecer. O Apocalipse é uma revelação futurística. Nele está registrado uma viagem fora do corpo que João fez, quanto a sua similaridade com passagens dos livros de Ezequiel, Daniel Zacarias, Isaías e com o livro apócrifo de Enoque e com alguns mitos egípcios, babilônios e gregos, tudo na verdade serve para atestar que o livro do Apocalipse está de acordo com a verdade já revelada no Antigo Testamento, com as tradições judaicas e gentílicas que grosseiramente expressavam algumas verdades.

    ESBOÇO

    Capítulo 1 – (Abertura da Revelação) Introdução

    1.1-3 – Introdução.

    1.4-8 – Tema.

    1.9-20 - A visão em Patmos.

    2.1-7 - Carta a Igreja de ÉFESO [Perseverança v.2 | Deixaram o 1º amor v.4]

    2.8-11 - Carta a Igreja de ESMIRNA (2.8-11) – [Suportou Tribulação v.9].

    2.12-17 - Carta a Igreja de PÉRGAMO (2.12-17) – [Martírio 2.13]

    2.18-29 - Carta a Igreja de TIATIRA (2.18-29) – Tolerou Jezabel.

    3.1-6 - Carta a Igreja de SARDES (3.1-6) – Vestes Brancas 3.5.

    3.7-13 - Carta a Igreja de FILADÉLFIA (3.7-13).

    3.14-22 Carta a Igreja de LAODICÉIA (3.14-22) – Nenhum elogio - Morna.

    4.1-3 – João é arrebatado ao céu.

    4.4-11 - 24 presbíteros e 4 querubins adorando o Pai.

    5.1-7 – A escritura do planeta Terra.

    5.8-14 – Culto celestial ao Filho.

    6.1-8 - Abertura dos 4 primeiros selos, os cavaleiros do Apocalipse.

    6.9-11 – Quinto selo: Os mortos no paraíso.

    6.12-17 – Sexto selo: cataclismo na terra.

    7.1-8 – Os 144.000 israelitas.

    7.9-17 – Os gentios da Grande Turba.

    8.1-6 – O anjo do templo.

    8.7 – A primeira trombeta.

    8.8-9 – A segunda trombeta.

    8.10-11 – A terceira trombeta.

    8.12-13 – A quarta trombeta.

    9.1-12 – A quinta trombeta: Os gafanhotos.

    9.13-21 – A sexta trombeta: Guerra contra Israel.

    10.1-11 – O livrinho de profecias.

    11.1-14 – As duas Testemunhas.

    11.15-19 – A sétima trombeta: Anúncio do reino de Cristo.

    12.1-18 – O primeiro sinal: A mulher (Israel) e o Dragão (Satanás).

    13.1-10 – Segundo sinal: O Anticristo.

    13.11-18 – Terceiro sinal: O Falso-profeta.

    14.1-5 – Quarto sinal: Os 144.000.

    14.6-13 – Quinto sinal: Os três anjos.

    14.14-20 – Sexto sinal: A ceifa e a vindima.

    15.1-5 – Sétimo sinal: O mar de vidro.

    15.5;16.1 – As taças de pragas.

    16.2 – A primeira taça.

    16.3 – Segunda taça.

    16.4-7 – Terceira taça.

    16.8-9 – Quarta taça.

    16.10-11 – Quinta taça.

    16.12-16 – Sexta taça.

    16.17-21 – Sétima taça.

    17.1-6 – A Babilônia religiosa.

    17.7-18 – O império do Anticristo.

    18.1-24 – A Babilônia religiosa.

    19.1-6 – Felicidade no céu pela queda da Babilônia.

    19.7-10 – O casamento do Cordeiro.

    19.11-21 – O Armagedom.

    20.1-6 – O Milênio.

    20.7-10 – A Batalha Final.

    21.1 – A nova Terra.

    21.2;22.6 – A cidade celestial.

    22.7-21 – Exortação final.

    CAPÍTULO 1

    ( REVELAÇÃO de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo;)

    (Ἀποκάλυψις APOKALIPSIS). Do primeiro versículo surge o nome do livro. Este livro foi escrito com a finalidade de revelar o QUE DEVE ACONTECER. Neste versículo vemos a origem hierárquica do livro: Deus, Jesus, Anjo e João, o apóstolo.

    SERVOS (δούλοις = doulois). Nós cristãos somos chamados de filhos de Deus, mas também de doulois que quer dizer servo, escravo. Esta palavra fala que nossa mente e vontade deve estar submissa a Deus.

    JOÃO (Ἰωάννῃ = IOANNE). Este é o João apóstolo, comentaristas como Champlin acreditam que o João do Apocalipse seria um outro cristão, a qual ele chama de João, o vidente.

    (2  O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto.)

    TESTEMUNHO (ἐαρτύρµησεν = emartirese). O verbo grego testificar está no tempo aoristo, indicando que João já deu o testemunho.

    O QUE TEM VISTO (ὅσα εἶδεν  = osa eiden). O Apocalipse é um livro na qual João relata várias visões e conversas com anjos no mundo sobrenatural.

    (3  Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.)

    LÊ PUBLICAMENTE (ἀναγινώσκων = anagignoskon). Palavra grega que quer dizer lê publicamente, e é para estes que estão reservadas as bênçãos de Deus. O tempo está próximo, mas o tempo de Deus (καιρὸς = KAIRÓS). Houve muita confusão e decepção, porque muitos cristãos primitivos esperavam para aqueles dias. Em contrapartida, a expectativa do fim, os fortaleceram a suportar as duras perseguições.

    (4  João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono;)

    SETE ESPÍRITO (ἑπτὰ πνευµάτων = EPTA PNEUATIN). Os versículos 4 e 5 revelam a triunidade:  1) - Deus o Pai – Aquele que é, que era e que há de vir – 1:8.  2) – Deus, o Espírito Santo – os sete Espíritos diante do trono – 1:4 e Isaías 11:2.    3) – Deus o Filho – Jesus Cristo – 1:5

    (5  E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos libertou dos nossos pecados,)

    PRIMOGÊNITO DOS MORTOS (πρωτότοκος τῶν νεκρῶν = PROTOTOKOS TON NEKRON). Jesus é o primogênito dos mortos, porque ele foi o primeiro a ressuscitar e viver para sempre.

    LIBERTOU (λύσαντι = lousanti). Variante Textual: A palavra «libertou» figura nos mss P(18), Aleph, AC, 1611, no It(h), no Si(ph,h) e no Ara. Isso concorda com o simbolismo de Isa. 40:2, de acordo com a Septuaginta, adaptando-se melhor com a idéia expressa no presente capítulo, que fala sobre a liberdade e o poder de reinar, uma vez que temos sido libertos da servidão ao pecado. Mas a palavra «lavou» aparece nos mss P, 046 e na maioria dos mss minúsculos posteriores, principalmente da tradição bizantina. Quanto à data, essa variante é muito posterior, aparecendo em manuscritos inferiores do presente livro.(1)

    (6  E nos fez reino e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém.)

    SACERDOTES (ἱερεῖς = Iereis). Jesus nos fez sacerdotes, quem recebe Jesus, recebe este ofício e serviço, mas as Testemunhas de Jeová dizem que somente 14.000 fazem parte do sacerdócio cristão. No capítulo IV do livro: Clímax ou Revelação, diz; A morte sacrificial de Cristo trouxe a benção aos cristãos ungidos. Mas as TJs estão erradas, leia João 1.12.

    REINO (βασιλείαν  = basileian).Variante Textual: A palavra reino figura nos mss P(18), Aleph, AC. O vocábulo «reis» é usado nos mss P, 1 e na maioria dos manuscritos minúsculos posteriores da tradição bizantina. Ê evidente que a forma «reino» é a forma superior, a qual foi modificada por escribas posteriores com o intuito de fazê-la concordar, em gênero, caso e numero com a palavra seguinte, «sacerdotes». Foi uma tentativa para melhorar o grego deste livro, o qoe freqüentemente é uma das razões por detrás das modificações textuais dos manuscritos posteriores do livro de Apocalipse. Escribas subseqüentes «endireitaram» o livro tanto quanto puderam, no tocante à gramática e aos usos do grego.

    7 Ἰδοὺ ἔρχεται ετὰ τῶν νεφελῶν, καὶ ὄψεται αὐτὸν πᾶς ὀφθαλὸς καὶ οἵτινες αὐτὸν ἐξεκέντησαν, καὶ κόψονται ἐπ αὐτὸν πᾶσαι αἱ φυλαὶ τῆς γῆς. ναί, ἀήν.

    (7  Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.)

    TODO OLHO (πᾶς ὀφθαλὸς = PAS OFTHALOS). Todo olho o verá. Jesus veio para sofrer, depois virá para levar sua noiva (Igreja) secretamente, e só na 3ª fase, virá visivelmente para estabelecer o reino diante de todos.

    8 Ἐγώ εἰι τὸ Ἄλφα καὶ τὸ Ὦ, λέγει κύριος ὁ θεός, ὁ ὢν καὶ ὁ ἦν καὶ ὁ ἐρχόενος, ὁ παντοκράτωρ.

    (8  Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.)

    O ALFA E O ÔMEGA (Ἄλφα καὶ τὸ Ὦ  = alfa kai to ômega). Variante Textual: À palavra «Ômega», os mss Aleph(l), 1, 2344, ó It(gig,61) e a Vg adicionam as palavras «(o) começo e (o) fim». Vários manuscritos minúsculos trazem o artigo antes de ambas essas palavras. Mas os mss P(18), ACP omitem essas palavras. Não fazem parte, realmente, do texto original; antes, foram tomadas por empréstimo de Apo. 21:6, onde são autênticas. Seja como for, são explicações do que significa a expressão «o Alfa e o Omega».(1)

    DOMINADOR DO MUNDO (παντοκράτωρ = PANTOKRATON). Dominador do mundo ou Todo-Poderoso. Quem está usando este título é Jesus (Apoc 1.17; 2.8; 21.6; 22.13) e no Antigo Testamento era usado na septuaginta para traduzir o nome SENHOR DOS EXÉRCITOS. Desta maneira fica claro a divindade de Cristo.

    9 Ἐγὼ Ἰωάννης, ὁ ἀδελφὸς ὑῶν καὶ συγκοινωνὸς ἐν τῇ θλίψει καὶ βασιλείᾳ καὶ ὑποονῇ ἐν Ἰησοῦ, ἐγενόην ἐν τῇ νήσῳ τῇ καλουένῃ Πάτῳ διὰ τὸν λόγον τοῦ θεοῦ καὶ τὴν αρτυρίαν Ἰησοῦ.

    (9  Eu, João, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo.)

    PACIÊNCIA (ὑποονῇ = hipoone). Variantes Textuais: Há variantes quanto aos títulos de Cristo neste versículo. As palavras «paciência de Jesus Cristo» aparecem nos mss Aleph (terceira mão), I e nos manuscritos minúsculos posteriores, como também no latim n; mas «paciência de Cristo Jesus» é a forma que aparece nos mss 046, no Si (alguns manuscritos), no Ara e nos escritos de vários dos pais da igreja. O Etí diz: «paciência do Senhor Jesus». Os mss A e 25 dizem simplesmente «paciência de Cristo». A forma correta, entretanto, é «paciência ae Jesus», conforme se vê nos mss Aleph, 1 CP, 38, no Cop e nos escritos de Orígenes. Apesar disso não representar provas esmagadoras, são provas «sólidas», tendo a seu favor o fato que essa forma é a que mais provavelmente explica as alterações dali resultantes. O simples e humilde «Jesus», mui naturalmente, teria sido modificado para «Cristo», ou para «Jesus Cristo», ou por «Senhor Jesus», por parte de escribas.(1)

    PATMOS (Πάτµῳ = Patmo). Hipólito, que viveu no primeiro período da igreja diz o seguinte no seu livro sobre os doze apóstolos: João foi desterrado por Domiciano, o rei, para a ilha de Patmos.

    10 ἐγενόην ἐν πνεύατι ἐν τῇ κυριακῇ ἡέρᾳ, καὶ ἤκουσα ὀπίσω ου φωνὴν εγάλην ὡς σάλπιγγος

    (10  Eu fui arrebatado no Espírito no

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