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Mínimo do mímo: *mais outros contos de nariz sutil
Mínimo do mímo: *mais outros contos de nariz sutil
Mínimo do mímo: *mais outros contos de nariz sutil
E-book118 páginas1 hora

Mínimo do mímo: *mais outros contos de nariz sutil

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Sobre este e-book

Seleção de contos originais do livro Mínimo Múltiplo Comum (Prêmio Jabuti 1991 na categoria) somados a textos que estavam dispersos em blogs e antologias, sempre com o humor afiado e absurdo que caracterizam a obra da autora.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento9 de mar. de 2022
ISBN9786599117466
Mínimo do mímo: *mais outros contos de nariz sutil
Autor

Rosa Amanda Strausz

Escritora e editora carioca com mais de 30 títulos publicados no Brasil e no exterior entre livros de contos,terror, infantis, juvenis e biografias.

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    Pré-visualização do livro

    Mínimo do mímo - Rosa Amanda Strausz

    © Rosa Amanda Strausz, 2020

    Projeto gráfico e capa

    Traço Design

    Revisão

    Olga de Mello

    Foto de capa

    Tomás Troia

    Selo comemorativo

    Rui de Oliveira

    Conversão Digital

    books2be

    Coordenação editorial

    Rosa Amanda Strausz

    DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP)

    (BENITEZ Catalogação Ass. Editorial, MS, Brasil)

    S892m      Strausz, Rosa Amanda

    1.ed.     Mínimo do mínimo : *mais alguns contos de nariz

    sutil / Rosa Amanda Strausz. – 1.ed. – Rio de Janeiro:

    Ventania Editorial, 2020.

    EPUB

    ISBN: 978-65-991174-6-6

    Contos brasileiros. I. Título.

    CDD B869.3

    11-2020/30        CDU 821.134.3(81)

    Índice para catálogo sistemático:

    1. Contos : Literatura brasileira

    Bibliotecária responsável: Aline Graziele Benitez CRB-1/3129

    Para Victor Giudice,

    In memoriam

    SUMÁRIO

    BILHETE

    Mínimo do mínimo

    APRESENTAÇÃO DA EDIÇÃO DE 1990

    Conto prateado

    Conto preto

    Recriação do mundo

    Tempo

    O banquete

    O esquecimento

    Terceiro plano

    A educação pela seda

    A nefelibata e a nefelomante

    Conto colorido

    Muito romântica

    O voo de borboleta

    A casa completa

    Quase erótico

    A pedra

    Açúcar

    Ainda o verbo

    Senhor bicicleta

    O sol é verde

    Procura-se um vendedor

    Descobertas

    Conto vazio

    Anjos

    Água

    Rotina

    Modernidade

    Um gênio

    Eparrey!

    Jogos

    O telefone

    Em branco

    As visitas

    Deus tem fome

    Carnê de baile

    *

    Alguns contos de nariz sutil

    A um passo

    Aquária

    A última carta

    Entrevista com a mulher invisível

    * * *

    O brasão

    Agora voou

    Basta um segundo

    O silêncio da montanha

    Pipoca

    Éramos assim, absurdas

    Milagres

    A pena

    A pior cozinheira do mundo

    Cabeça

    Salão de beleza

    Um gato chamado Mussorgsky

    A fada dos dentes

    No lugar do comum

    AGRADECIMENTOS

    SOBRE A AUTORA

    BILHETE

    Escrevi os contos que fazem parte do livro Mínimo múltiplo comum, lançado em 1990 pela J.O. Editora, ao longo dos anos 1980. Depois de saírem em jornais e revistas (naquela época, a imprensa publicava contos), acabaram reunidos em livro, que ganhou o Prêmio Jabuti na categoria.

    Tanto tempo passado, quando releio a edição original fico entre feliz e incomodada. Alguns contos ainda me dão prazer. Mas não são todos. Por isso, eliminei alguns e reescrevi outros. A refeitura foi necessária em todas as vezes que li o texto e me perguntei: que diabos eu quis dizer com isso? Às vezes, eu me lembrava. E reescrevi tentando ser mais fiel ao que, à época, não consegui dizer. Afinal não sou obrigada a ter 20 anos pelo resto da vida. Mas nem sempre isso foi possível. Alguns contos foram sumariamente limados.

    Por outro lado, alguns textos estão definitivamente datados mas resolvi mantê-los mesmo assim, ainda que como registros históricos de certos estados de alma ou conjunturas sociais. Posso citar como exemplo Rotina, que faz parte de um mundo que não existe mais. De um tempo em que a opressão era simbolizada pelo cartão de ponto – e não, como hoje, pelo trabalho precarizado. Mas acho que ele serve para lembrar que a saída para os problemas do presente não está, necessariamente, no passado. Por isso o mantive.

    De resto, com exceção de poucos textos, agora percebo o MMC como uma investigação fragmentada sobre o amor tal como eu o via aos vinte e poucos anos. E isso ainda me comove.

    Acrescentei também alguma coisa nova: os textos que publiquei no blog Fábula portátil – cujo espaço dividi com o poeta André Ricardo de Aguiar – e mais alguns perdidos em antologias diversas, roteiros e outras farras textuais. Com relação aos contos do blog, não podia mais usar o título Fábula portátil. O nome, criado pelo André Ricardo, foi usado no livro de contos dele. Para não perder o vínculo com aquele momento, aproveitei o subtítulo – textos de nariz sutil, uma homenagem nada sutil a Campos de Carvalho – e assim intitulei o conjunto dos contos novos.

    No fim das contas, é um apanhado que cobre algumas décadas de HD literário. Como não podia deixar de ser, é meio heterogêneo, um pouco desengonçado, mais diversificado do que recomenda a prudência editorial. Mas gostei imensamente de tê-lo feito para comemorar meus 30 anos de literatura.

    Rosa Amanda Strausz

    mínimo do mínimo

    APRESENTAÇÃO

    DA EDIÇÃO DE 1990

    Mínimo múltiplo comum é um desses raríssimos livros cujo título define com o máximo de exatidão todas as intenções do conteúdo. Ou seja, é mínimo, porque satisfaz a preocupação da autora em desbastar o texto, fazendo com que o produto final, às vezes reduzido a duas linhas, seja o transmissor mais adequado a sua ideia ficcional. É múltiplo, porque, através do mínimo, oferece infinitas significações, tão possíveis quanto surpreendentes. Finalmente – e talvez o mais importante – é comum, porque a grande maioria de suas narrativas começa ou termina com a substantivação de fragmentos desconcertantes, de tão objetivos, que logo deságuam no oceano da grandeza subjetiva. Oswald Wirth, ocultista famoso, dizia que a humanidade comete grandes erros devido à incapacidade de subjetivar os fatos objetivos.

    Já houve quem lesse Rosa Amanda Strausz e resolvesse classificá-la objetivamente de escritora minimalista. Na verdade, trata-se de uma simplificação insuficiente, uma vez que, em Literatura com L maiúsculo, vale mais o depois da leitura do que o durante. De um modo geral, o minimalismo é característica do durante. No caso da música tradicional, a emoção do durante quase anula no depois. Em música minimalista, então, nem se fala. Mas, na ficção de Rosa Amanda Strausz, é justamente no depois que a economia da escrita se expande e nos mergulha no maximalismo de nossas elucubrações, pobres leitores que somos, em lutas matinais com mil dragões, um segundo antes de tomarmos o banho pré-labuta, sob o chuveiro mais prosaico de nossa rotina.

    É assim que nos momentos pós-leitura deste Mínimo múltiplo comum, esbarramos a cada

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