Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Pequeno almanaque de cultura barroco-mestiça
Pequeno almanaque de cultura barroco-mestiça
Pequeno almanaque de cultura barroco-mestiça
E-book123 páginas56 minutos

Pequeno almanaque de cultura barroco-mestiça

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Esse almanaque parte da ideia e da prática de que a multiplicidade de formas e repertórios conexos, desdobrada pela interação entre natureza, corpos e cultura, sob a espécie do lúdico, do rítmico e do erótico, na América Latina e no Caribe, modifica os modos de conhecimento. Todos os termos das tecnologias e ciências importadas devem ser traduzidos e readaptados para essa superabundância de ligações entre paisagens e linguagens.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento24 de jan. de 2022
ISBN9786587387703
Pequeno almanaque de cultura barroco-mestiça

Relacionado a Pequeno almanaque de cultura barroco-mestiça

Ebooks relacionados

Arte para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Avaliações de Pequeno almanaque de cultura barroco-mestiça

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Pequeno almanaque de cultura barroco-mestiça - EDUC – Editora da PUC-SP

    Capa do livro

    PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

    Reitora

    Maria Amalia Pie Abib Andery

    Editora da PUC-SP

    Direção:

    Thiago Pacheco Ferreira

    Conselho Editorial

    Maria Amalia Pie Abib Andery (Presidente)

    Carla Teresa Martins Romar

    Ivo Assad Ibri

    José Agnaldo Gomes

    José Rodolpho Perazzolo

    Lucia Maria Machado Bógus

    Maria Elizabeth Bianconcini Trindade Morato Pinto de Almeida

    Rosa Maria Marques

    Saddo Ag Almouloud

    Thiago Pacheco Ferreira (Diretor da Educ)

    Rua Monte Alegre, 984 - Sala S16

    CEP 05014-901 - São Paulo - SP

    Tel./Fax: (11) 3670-8085 e 3670-8558

    E-mail: educ@pucsp.br - Site: www.pucsp.br/educ

    A

    Fontispício

    Grupo Comunicação e Cultura: Barroco, Oralidades e Mestiçagem

    Organização e Edição

    Amálio Pinheiro e Luís Fernando Pereira

    Revisão

    Luíza Spínola

    Capa, Projeto Gráfico e Diagramação

    João Lucas Nogueira

    Arte da Página de Abertura

    Karina Sousa

    EDUC - Editora da PUC-SP

    Direção

    Thiago Pacheco Ferreira

    Produção Editorial

    Sonia Montone

    Editoração Eletrônica

    Waldir Alves

    Gabriel Moraes

    Administração e Vendas

    Ronaldo Decicino

    Produção do e-book

    Waldir Alves

    Revisão técnica do e-book

    Gabriel Moraes

    © 2022 Foi feito o depósito legal.

    Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Reitora Nadir Gouvêa Kfouri / PUC-SP

    Pequeno almanaque de cultura barroco-mestiça / orgs.

        Amálio Pinheiro, Luís Fernando Pereira. - São Paulo: EDUC, 2022.

        v. II

        Bibliografia

        1. Recurso on-line: ePub

        ISBN 978-65-87387-70-3

    Disponível para ler em: todas as mídias eletrônicas.

    Acesso restrito: http://pucsp.br/educ

    Grupo de Pesquisa Comunicação e Cultura: Barroco, Oralidades e Mestiçagem

    Apoio financeiro Pipeq.

    Disponível no formato impresso: Pequeno almanaque de cultura barroco-mestiça / orgs. Amálio Pinheiro, Luís Fernando Pereira. - São Paulo: EDUC, 2022. ISBN 978-65-87387-41-3

    1. Cultura - Modelo semiótico. 2. Comunicação e cultura - América Latina. 3. Miscigenação - América Latina. 4. Antropologia. 5. Semântica (Filosofia). 6. Mestiçagem - América Latina. I. Pinheiro, Amálio. II. Pereira, Luís Fernando. III. Título.

    CDD 306.4022

    Bibliotecária: Carmen Prates Valls – CRB 8A./556

    Imagem de aberturaE

    ste Almanaque deve ser visto como um arquipélago mestiço em contínua rotação, vaivém e ziguezague. Parte da ideia e da prática de que a multiplicidade de formas e repertórios conexos, desdobrada pela interação entre natureza, corpos e cultura, sob a espécie do lúdico, do rítmico e do erótico, na América Latina e no Caribe, modifica os modos de conhecimento. Todos os termos das tecnologias e ciências importadas devem ser traduzidos e readaptados para essa superabundância de ligações entre paisagens e linguagens. A mestiçagem barroquizante é um processo de inclusões contínuas de coisa a coisa, entrelaçadas em filigrana, e deixando à mostra a musculatura da composição e as nervuras dos materiais.

    Instauram-se saberes com múltiplos pontos de vista a partir de marchetarias e bordaduras em camadas, nas línguas, nas artes e na criação cotidiana, desde os utensílios de cozinha até às grandes catedrais. A atenção dos sentidos volta-se para as múltiplas pertenças do assimétrico e do miniatural dentro dos ambientes e das relações entre as vozes da natureza, dos corpos e da produção textual.

    Em vez das lógicas binárias, uma dança do simultâneo e uma política da alegria.

    Amálio Pinheiro

    Inventário

    Alpendre e Duende Iauaretê

    João Lucas Nogueira

    Ambiente

    Solange Alboreda

    Animais

    Micheliny Verunschk

    Bairro

    Vito Antico Wirgues

    Bunda, Gesto e Paisagem

    Isabel Rebelo Roque

    Caderno

    Ariane Azambuja Salgado

    Caixa

    Audrei Aparecida Franco de Carvalho

    Colônia-Coral e Fronteira

    Luís Fernando Pereira

    Cordel

    Antonio Iraildo Alves de Brito

    Fluxo

    Giuliana Angelini

    Folia

    Karina Sousa

    Frutas

    Amálio Pinheiro

    Natureza

    Mila Goudet

    Nheengatu

    Orlando García

    Provérbio

    Abreu Paxe

    Também

    Maria Fernanda de Mello Lopes

    Tradução

    Mara Lafourcade Rayel

    Voz

    Luiza Spínola

    p

    bonde

    O transatlântico mesclado

    Dlendlena e esguicha luz

    Postretutas e famias sacolejam

    Oswald de Andrade

    Imagem de abertura de AlpendreAL

    -pendre é borda. Marco poroso da transição. Fronteira permeável entre o interno e o externo. Não divide pois não separa. Une dentro e fora enquanto pórtico coberto. Cobre simplesmente, como manjedoura (Adalberto Alves, 2013) que protege encontros. Para o funcionalismo da modernidade, é apenas membrana para bloqueio térmico. O alpendre se sacrificaria expondo-se ao sol para garantir o conforto-útero. Engano. As casas já eram excelentemente climatizadas com suas alvenarias de fortificação com argamassa de cal (Maria do Carmo Bezerra, 2012).

    Perdem os tecnicistas funcionais o melhor do alpendre: as trocas, os possíveis, a transição, o interlúdio. Pouso para as jornadas nômades. Percursos comuns para quem carrega o castanho mourisco nos alforjes da pele, para quem pisa protegendo o calcanhar com as alpercatas barrocas da civilização em desalinho com a história. Lugar de histórias sob a luz das violas em cantoria com a lua. Lua que quando minguante torna-se modelo para as redes de alpendres, pendurada nos armadores do céu. Toda rede que se preza, inclusive, tem varanda rendada,

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1