A Princesa e o filho do Sapateiro
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A Princesa e o filho do Sapateiro - Giovanni Santarelli
Capítulo 1 - Castelo do Rei
Vou lhes contar uma história que aconteceu há muito, muito tempo, tempo em que houve alegria, amor, paixão, porém também houve tristeza; mas, onde nasce o amor, a tristeza deixa de existir.
Bom, por onde começo? Ah, sim, vou começar falando sobre um lindo lugar, o castelo do Rei, a vila e seu povo. O castelo do Rei ficava no alto de uma montanha, ele era majestoso, cheio de jardins com lindas flores por toda parte. Dali, podia-se ver também muitos pés de uvas e outras árvores frutíferas. Mais abaixo, em suas redondezas, localizava-se a vila que tinha o nome de Vila Bela, e, mais ao fundo, um imenso lago e cachoeiras que desciam das montanhas.
Tudo e todos daquele reino viviam em perfeita harmonia, inclusive o Rei e seu povo. O Rei Edward era muito bom para seu povo, sempre cordial e bondoso. Ele mandou plantar árvores frutíferas em todo o vilarejo para que nunca faltasse o que comer.
Era um rei festeiro. Sua esposa Lorena era uma mulher encantadora e simples, conhecia todos da Vila Bela, principalmente Geso José, mais conhecido como Zé Sapateiro, amigo de infância do Edward, pois seu pai havia sido sapateiro oficial do antigo Rei, pai de Edward. Sempre que o Rei encomendava um sapato, José ia com seu pai entregar e, enquanto o pai atendia o rei, José ficava brincando com o ainda príncipe Edward. E, assim, nasceu uma linda amizade entre os dois.
Eles cresceram, seus pais faleceram. Edward se tornou Rei e José herdou a profissão de seu pai, tornando-se o sapateiro da vila.
José se casou com uma esposa amorosa, foi feliz durante um bom tempo, mas, por conta de uma doença desconhecida, perdeu sua mulher e ficou viúvo. Uma das suas maiores tristezas era a de não ter tido um filho. Queria muito ser pai, mas não quis se casar de novo por ainda amar muito sua falecida esposa.
Em uma madrugada, José acordou ao escutar, do lado de fora da porta, um barulho parecendo choro de criança. Até confundiu o som com o barulho de seu gato e, ao se levantar da cama para ver o que estava acontecendo, disse:
— Isso são horas, Mingau? Ficou do lado de fora de novo!
Ao abrir a porta, levou um baita susto.
— Meu Deus do céu! O que é isso que está acontecendo?
Era um balaio dentro do qual havia um bebê enrolado em um cobertor e uma carta.
Nela, estava escrito:
Depois de ler a carta, José pegou o cesto com a criança e a levou para dentro. Com os olhos em lágrimas, pegou aquele pequeno bebê no colo e olhou para seu rosto: a criança era uma das coisas mais lindas que ele já havia visto. Ela olhou para ele como se tentasse reconhecer o rosto de quem estava com ela e lhe deu um leve sorriso.
José agradeceu emocionado a Deus e se lembrou de sua esposa.
— Senhor, obrigado por ter ouvido minhas preces e ter me dado a oportunidade de ser pai e salvar esta criança.
Enquanto isso, no castelo do Rei, a Rainha Lorena tinha uma novidade para contar para o marido.
Esperou um momento oportuno para contar ao Rei, na hora do jantar, quando ele estava saboreando uma delícia de sopa.
— Hum, hum...
Raspou a garganta, tentando chamar a atenção do Rei, que, entretido com seu jantar, perguntou:
— Você quer me dizer alguma coisa?
— Sim, eu só queria dizer que... que... que... eu... que...
— Ah, sim, que a sopa