Gatos de Altamira
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Sobre este e-book
"Gatos de Altamira" faz parte de uma coletânea de contos de terror, uma série denominada "millennium". Em seu primeiro volume, a homenagem vai para o mestre do terror H.P. Lovecraft.
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"Gatos de Altamira" uma clara alusão ao original "Gatos de Ulthar" (de Lovecraft) Na cidade de Altamira, município do Estado do Pará, uma comitiva de mercantes chegaram para fazer o seu comércio. E lá se depararam com uma comunidade reclusa e admiradora de gatunos. Era uma relação de certo modo misteriosa, para não mencionar apreensiva. Havia uma tensão no ar que não deixava dúvidas: o temor era real.
Luke Negreiros
Autor independente, pós-graduado em literatura e artes aplicadas, foi professor universitário de redação e vencedor do III Concurso Cultural de Microcontos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - Campus Araraquara. Nascido e criado no interior de São Paulo por quase toda sua vida, cresceu sob forte influência da ficção científica e quando adulto, seguiu cultivando o desejo genuíno em escrever suas próprias histórias.
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Gatos de Altamira - Luke Negreiros
GATOS DE ALTAMIRA
1ª Edição
Luke Negreiros
Copyright © 2018 por NGBN Editora - Toth. Todos os direitos reservados. Essa é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com pessoas vivas, mortas ou mortas-vivas, empresas, locais ou eventos são puramente ficcionais e puramente coincidentes. A reprodução total ou parcial dessa publicação, sem a autorização expressa e por escrito do autor, é restrito e proibitivo.
PhotoCover by Hannah Troupe
@ Enzo. Claro!
Prefácio
Fica claro, a essa altura, o meu apreço pelos textos de H.P. Lovecraft. E é verdade: seus contos possuem as passagens que melhor descreveram o que seria o verdadeiro significado da palavra terror.
Com respeito aos contemporâneos e ainda sim, reconhecendo o valor de um Stephen King ou Clive Barker… mas foram nos textos de H.P. Lovecraft que eu passava pelas experiências mais vívidas de um terror absurdo, é verdade, porém expressivo. E ninguém menos para demostrar o meu intuito em escrever as mais nítidas imagens mentais do que ele: H.P. Lovecraft.
Foi assim que comecei a escrever o conto Gatos de Altamira
— uma clara alusão ao original Gatos de Ulthar
(de Lovecraft). E Foi na cidade de Altamira, município do Estado do Pará, que uma comitiva de mercantes chegaram para fazer o seu comércio. E lá se depararam com uma comunidade reclusa e admiradora de gatunos. Era uma relação de certo modo misteriosa, para não mencionar apreensiva. Havia uma tensão no ar que não deixava dúvidas: o temor era real. Porém, essa inquietude não era compartilhada por aqueles mercantes! Eles eram os aventureiros, o outsider
que não opera nas mesmas regras da comunidade que se embrenhavam. Essa arrogância e desrespeito só podia convergir numa única consequência: o pagamento pelos mesmos erros já cometidos antes, há muitos anos na cidade que originou a maldição!
Um adendo julgo necessário no que diz respeito a condução do texto. Em alguns momentos, eu utilizo uma mudança drástica na métrica livre, tal como na adoção de um ritmo poético desenvolvido em prosa. Em determinado momento, executo uma alternância de frases curtas, com excessivas paradas seguido de frases fluidas e contínuas; o mesmo recurso utilizado em fluxos de consciências; um texto sem amarras, pontuações ou quebras subordinadas e obedientes ao rigor gramatical.
O propósito é único: a mudança rítmica provocada por uma alteração respiratória. E consequente alteração cardíaca.
Com essa liberdade sintática, procurei transmitir, de um lado, uma tensão crescente de um perigo iminente, e do outro, uma adrenalina desenfreada em direção a uma ladeira abissal.
Gatos de Altamira
faz parte de uma coletânea de contos de terror, uma série denominado millennium
. Em seu primeiro volume, homenageio o mestre do terror H.P. Lovecraft, que exerceu forte influência nos textos. Os contos estão disponíveis em formato digital (epub, mobi e pdf) e já podem ser conferidos em seus respectivos links. São eles: Ritze, Guardiões de Dagon, O livro e Tao.
Finalizando uma obra desse gênero, eu olho para trás, admirando o pavimento sólido e sedimentar que nossas fundações são construídas, tal como o desbravamento de novos caminhos pela arte do mistério, do insólito e do terror primordial que assola a energia etérea composta dos mesmos princípios que forjam a alma humana.
Boa leitura!
I
Meu nome é Atai e sou filho