A Contribuição De Iluminação Pública Nos Condomínios Edilícios
De Elias Alves
()
Sobre este e-book
Leia mais títulos de Elias Alves
Assédio Moral Na Administração Pública Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEntendimentos Selecionados Do Stj - 2010/2012 Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Relacionado a A Contribuição De Iluminação Pública Nos Condomínios Edilícios
Ebooks relacionados
Temas de Direito Tributário e Empresarial: Volume 2 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAnálise da constitucionalidade e aplicação da norma que proíbe a distribuição de lucro Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEmpregado Público Nota: 0 de 5 estrelas0 notasElementos de Direito Tributário: contribuições especiais Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Direito Administrativo Sancionador E A Lei De Improbidade Administrativa: Nota: 0 de 5 estrelas0 notasContribuição Social Sobre A Folha De Salários Nota: 0 de 5 estrelas0 notas"Direito ao ponto": noções da parte geral do Código Civil 2002 para Concursos Públicos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasReflexos Jurídicos da Desvinculação de Receitas na Destinação dos Tributos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Importância Da Reforma Tributária Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Administração Pública E O Imposto Sobre A Renda E Proventos De Qualquer Natureza Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEstudos, Pareceres E Artigos De Administração Pública Referenciados Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDireito Financeiro e Tributário Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAnálise da base de cálculo do ITR Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNulidades Tributárias Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO novo direito bancário civil e processual civil constitucional: teoria e prática Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDireito Tributário Esquematizado Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDireito Civil Para Concurso-módulo V Nota: 0 de 5 estrelas0 notasImunidade Tributária Nota: 0 de 5 estrelas0 notasIss Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBases Da Compensação Tributária No Âmbito Federal Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAnálise Fiscal Para Iniciantes Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCláusula penal: A pena privada nas relações negociais Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSúmulas Vinculantes No Direito Tributário Nota: 0 de 5 estrelas0 notasManual de direito na era digital - Fiscal Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTemas de Direito Tributário e Empresarial: Volume 5 Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Direito para você
Falsificação de Documentos em Processos Eletrônicos Nota: 5 de 5 estrelas5/5Manual de Gramática Aplicada ao Direito: aspectos práticos da norma culta da língua portuguesa Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAnalise Grafotécnica Para Iniciantes Nota: 5 de 5 estrelas5/5Introdução ao Estudo do Direito Nota: 4 de 5 estrelas4/5Contratos de prestação de serviços e mitigação de riscos Nota: 5 de 5 estrelas5/5COMUNICAÇÃO JURÍDICA: Linguagem, Argumentação e Gênero Discursivo Nota: 5 de 5 estrelas5/5Simplifica Direito: O Direito sem as partes chatas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBizu Do Direito Administrativo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRegistro de imóveis Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDireito constitucional Nota: 5 de 5 estrelas5/5Direito Previdenciário em Resumo, 2 Ed. Nota: 5 de 5 estrelas5/5Manual de Direito das Famílias Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCurso de direito financeiro e orçamentário Nota: 0 de 5 estrelas0 notasComo passar OAB 2ª fase: Prática civil Nota: 5 de 5 estrelas5/5Dicionário de Hermenêutica Nota: 4 de 5 estrelas4/5Português Para Concurso Nota: 0 de 5 estrelas0 notasComo passar em concursos CESPE: direito constitucional: 339 questões de direito constitucional Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDireito Tributário Objetivo e Descomplicado Nota: 0 de 5 estrelas0 notasManual de direito administrativo: Concursos públicos e Exame da OAB Nota: 0 de 5 estrelas0 notasInvestigação Criminal: Ensaios sobre a arte de investigar crimes Nota: 5 de 5 estrelas5/5Caminho Da Aprovação – Técnico Do Inss Em 90 Dias Nota: 0 de 5 estrelas0 notas350 Dicas de direito tributário Nota: 5 de 5 estrelas5/5Manual de Direito Previdenciário de acordo com a Reforma da Previdência Nota: 0 de 5 estrelas0 notasConsolidação das leis do trabalho: CLT e normas correlatas Nota: 5 de 5 estrelas5/5Direito previdenciário em resumo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLawfare: uma introdução Nota: 5 de 5 estrelas5/5Teoria do Pensamento Jurídico: Jusnaturalismo e Juspositivismo Nota: 5 de 5 estrelas5/5Inventários E Partilhas, Arrolamentos E Testamentos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasComo passar em concursos CESPE: informática: 195 questões comentadas de informática Nota: 3 de 5 estrelas3/5
Categorias relacionadas
Avaliações de A Contribuição De Iluminação Pública Nos Condomínios Edilícios
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
A Contribuição De Iluminação Pública Nos Condomínios Edilícios - Elias Alves
ELIAS ALVES
Especialista em Direto Tributário, Direito do Trabalho e Direito
Administrativo.
A CONTRIBUIÇÃO D
E ILUMINAÇÃO PÚBLICA NOS
CONDOMÍNIOS EDILÍCI
OS
۩
Capa e Diagramação: RS criações Ltda.
© 2016
Todos direitos desta obra estão reservados ao autor.
Esta obra está registrada na Biblioteca Nacional.
Alves, Elias.
A Contribuição de Iluminação Pública nos Condomínios Edilícios.
Editora: Clube dos Autores, 2016.
102p; 14 x 21 cm
1. Direito Tributário. Tributos. Cosip. Condomínios Edilícios.
Copyright:
É terminantemente proibida a reprodução total ou parcial desta obra eletrônica, por
qualquer meio ou processo, sem a expressa autorização do autor. A violação dos
direitos autorais caracteriza crime descrito n
a legislação penal ou autoral, sem prejuízo
das sanções civis cabíveis.
NOTA DO AUTOR
Desde que foi criada a contribuição de iluminação
pública (COSIP) sempre foi motivo de controvérsias tanto na
doutrina quanto na jurisprudência. Diante disso, resolvemos
analisar, de forma objetiva, o conceito, a sujeição passiva e
ativa, o fator gerador, a base de cálculo, as alíquotas e a
natureza jurídica da COSIP. Para tanto, nosso estudo inicia
pelo art. 149-A da Constituição Federal e leis municipais,
analisado-as sob a ótica da regra-matriz tributária, observando
sempre as lições da doutrina e da jurisprudência. Após,
adentramos na análise do condomínio edilício, previsto nos
artigos 1.332 e seguintes do Código Civil Brasileiro. Por último,
discorremos sobre a sujeição passiva e a possibilidade do bis in
idem nos condomínios edilícios.
SUMÁRIO
1 Introdução.........................................................................
12
2 A contribuição de iluminação pública................................
14
2.1 A regra-matriz tributária da COSIP................................
14
2.2 Hipótese tributária da COSIP – antecedentes...............
20
2.2.1 critério material............................................................
20
2.2.2 critério temporal...........................................................
24
2.2.3 critério espacial...........................................................
25
2.3 consequente da norma e as relações jurídicas
tributárias..............................................................................
26
2.3.1 critério pessoal............................................................
27
2.3.2 critério quantitativo......................................................
31
3. Da competência e constitucionalidade da COSIP............
36
4. Da natureza jurídica da COSIP........................................
42
5 Dos condomínios edilícios.................................................
57
5.1 do conceito e da natureza jurídica dos condomínios
57
edilícios................................................................................
5.2 elementos constitutivos e estrutura interna dos
61
condomínios edilícios. .........................................................
6 A COSIP nos condomínios edilícios..................................
64
6.1 da sujeição passiva nos condomínios edilícios..............
64
6.2 da possibilidade de bis in idem nos condomínios
75
edilícios................................................................................
7. Coletâneas da jurisprudência sobre a COSIP..................
83
Referências.........................................................................
110
12
INTRODUÇÃO
O tema que abordaremos neste livro tem grande
importância no ordenamento tributário brasileiro, visto que a
contribuição de iluminação pública (COSIP) nasceu num clima
controverso e no apagar das luzes do ano legislativo de 2002.
Nessa seara, a COSIP surgiu como uma solução mágica para
custear a iluminação pública, ausente de comandos
constitucionais, delegando aos municípios brasileiros a missão
de instituir e regulamentar a COSIP sem que houvesse
parâmetros basilares que limitassem o legislador municipal e
sua ânsia arrecadatória.
Diante desse cenário, pesquisamos na doutrina, nas
normas municipais e jurisprudências, as definições, as
características e as controvérsias da COSIP envolvendo
essencialmente, a sujeição passiva dos condomínios edilícios,
objetivando evidenciar ilegalidades e incongruências existentes.
Com
essas
pesquisas,
mostraremos
os
principais
entendimentos e conclusões dos doutrinadores e juristas, razão
pela qual a eles sempre nos remeteremos, no intuito
fundamentar juridicamente esta obra.
13
Assim, iniciaremos tratando do conceito, da regra-
matriz tributária e da natureza jurídica da COSIP. Em seguida,
abordaremos os sujeitos ativos e passivos da relação tributária,
com enfoque na doutrina civilista que estuda a natureza jurídica
dos condomínios edilícios. Por último, discutiremos a
possibilidade de ocorrência de bis in idem da COSIP nos
condomínios edilícios, fato que causando grandes debates e
controvérsias nos tribunais pátrios.
14
2 A CONTRIBUIÇÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA
Antes de iniciar o estudo da Contribuição de
Iluminação Pública, também conhecida por COSIP ou CIP,
julgamos importante estudar a regra-matriz tributária e a
natureza
jurídica
do
tributo
em
análise,
objetivando
fundamentar, do ponto de vista técnico e jurídico, a COSIP.
Assim, iremos identificar os elementos intrínsecos da regra-
matriz tributária e após, adentraremos no estudo dos
condomínios edilícios.
2.1 A REGRA-MATRIZ TRIBUTÁRIA DA COSIP.
O estudo preliminar de qualquer tributo se inicia
com a esquematização da regra-matriz de incidência que tem
como finalidade identificar e conhecer com profundidade a
espécie, a essência e o alcance dos tributos por meio de suas
normas. O professor Barros (2003, p. 346) destaca bem a
importância de tal estudo:
A esquematização formal da regra-matriz de
incidência
tem-se
mostrado
um
utilíssimo
instrumento científico, de extraordinária fertilidade
15
e riqueza para a identificação e conhecimento
aprofundado da unidade irredutível que define a
fenomenologia básica da imposição tributária. Seu
emprego, sobre ser fácil, é extremamente
operativo e prático, permitindo, quase que de
forma imediata, penetrarmos na secreta intimidade
da
essência
normativa,
devassando-a
e
analisando-a de maneira minuciosa. Em seguida,
experimentando
o
binômio
base
de
cálculo/hipótese de incidência, colhido no texto
constitucional para marcar a tipologia dos tributos,
saberemos dizer, com rigor e presteza, da espécie
e da subespécie da figura tributária que
investigamos.
Acrescentamos, ainda, por oportuna, a lição do
referido doutrinador (2005, p. 243) quanto à regra-matriz de
incidência e os elementos que a compõe:
Os modernos cientistas do Direito Tributário têm
insistido na circunstância de que, tanto no descritor
(hipótese) quanto no prescritor (conseqüência)
existem
referências
a
critérios,
aspectos,
elementos ou dados identificativos. Na hipótese
(descritor), haveremos de encontrar um critério
material
(comportamento
de
uma
pessoa),
condicionado no tempo (critério temporal) e no
espaço (critério espacial). Já na conseqüência
(prescritor), depararemos com um critério pessoal
(sujeito ativo e sujeito passivo) e um critério
quantitativo (base de cálculo e alíquota). A
conjunção desses dados indicativos nos oferece a
possibilidade de exibir, na sua plenitude, o núcleo
lógico-estrutural da norma-padrão de incidência
tributária.
16
Desta forma, pode-se concluir que a regra-matriz de
incidência de um tributo é extraída a partir de uma hipótese
tributária (antecedente), onde haveremos de encontrar um
critério material, condicionado num determinado tempo e
espaço, coligada a uma relação jurídica que se compõe de
critério pessoal e quantitativo (conseqüente).
No que se refere