27 minutos escutados
Como deve ser a nova Lei de Improbidade Administrativa?
Como deve ser a nova Lei de Improbidade Administrativa?
notas:
Duração:
24 minutos
Lançados:
1 de out. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Em vigor desde 1992, a atual Lei de Improbidade é discutida e provoca controvérsia há muito tempo. Estudiosos e advogados identificam falhas na legislação que resultam na punição inadequada de gestores públicos, por erros administrativos de menor gravidade. Com o novo projeto, aprovado em junho pela Câmara dos Deputados e, pelo Senado, na última quarta-feira, essa possibilidade fica restrita. Porém, a mesma proposta aprovada traz consigo inúmeros dispositivos que podem dificultar a punição de gestores públicos - e de políticos com mandato.
O texto foi modificado no Senado, que revisou artigos aprovados pelos deputados que limitavam os prazos para a investigação de suspeitas de atos irregulares. Por isso, será votado novamente pela Câmara. O projeto aprovado determina que o agente só poderá responder por improbidade se for comprovado o dolo, ou seja, a intenção de cometer ações ilícitas. Muitos especialistas sustentam que comprovar a intenção é muito difícil. Porém, o que também chamou a atenção foi a inclusão de outros dispositivos que podem dificultar o combate à corrupção. O texto prevê, por exemplo, que a perda de de função pública só abrange o cargo que o agente exercia na época da irregularidade. Ainda facilita a prescrição dos atos de improbidade e reduz multas. Ao Ponto 1-10-21
No Ao Ponto desta sexta-feira. a repórter Julia Lindner e o presidente da Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais (Anafe), Lademir Gomes da Rocha, explicam quais são os pontos mais importantes e as principais controvérsias da nova Lei de Improbidade. Eles também analisam a chance de a Câmara, que voltará a analisar o tema, fazer novas concessões que agradam políticos investigados.
O texto foi modificado no Senado, que revisou artigos aprovados pelos deputados que limitavam os prazos para a investigação de suspeitas de atos irregulares. Por isso, será votado novamente pela Câmara. O projeto aprovado determina que o agente só poderá responder por improbidade se for comprovado o dolo, ou seja, a intenção de cometer ações ilícitas. Muitos especialistas sustentam que comprovar a intenção é muito difícil. Porém, o que também chamou a atenção foi a inclusão de outros dispositivos que podem dificultar o combate à corrupção. O texto prevê, por exemplo, que a perda de de função pública só abrange o cargo que o agente exercia na época da irregularidade. Ainda facilita a prescrição dos atos de improbidade e reduz multas. Ao Ponto 1-10-21
No Ao Ponto desta sexta-feira. a repórter Julia Lindner e o presidente da Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais (Anafe), Lademir Gomes da Rocha, explicam quais são os pontos mais importantes e as principais controvérsias da nova Lei de Improbidade. Eles também analisam a chance de a Câmara, que voltará a analisar o tema, fazer novas concessões que agradam políticos investigados.
Lançados:
1 de out. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (100)
O que está em jogo no atual conflito entre Israel e o Hamas?: Foguetes sobrevoando a cidade de Tel Aviv e prédios destruídos em Gaza. O cenário observado em Israel esta semana é razão de preocupação dentro e fora do Oriente Médio. Desta vez, além dos bombardeios e do clima de mobilização total entre israelenses e palestinos, que contam mortos e feridos, eclodem disputas também entre árabes e judeus que vivem, lado a lado, nas chamadas cidades mistas, como Lod, na região central do país. Esse é um fator novo, de consequências imprevisíveis. Por isso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, impôs toque de recolher em Lod. De acordo com a imprensa de Israel, esta é a primeira vez em que o estado de emergência é decretado em uma área com grande população árabe desde 1966. Mas o clima de confrontação nas ruas se estende por outras cidades onde, até poucos dias, havia o convívio entre vizinhos. O conflito armado ocorre sete anos após a paralisação das negociações mediadas pelos E de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)