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Daniel
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E-book86 páginas1 hora

Daniel

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Sobre este e-book

O profeta Daniel foi levado para o cativeiro em Babilônia quando Nabucodonosor levou para lá na primeira leva de cativos, os príncipes e nobres de Judá. Ele foi contemporâneo do profeta Ezequiel, que servia ao Senhor junto ao povo, em Babilônia, enquanto Daniel se encontrava junto ao rei em sua corte.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento28 de dez. de 2015
Daniel

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    Daniel - Silvio Dutra

    Introdução

    O livro do profeta Daniel contém a revelação que lhe foi dada por Deus, especialmente por meio de interpretação de sonhos e visões, para manter acesa em Israel a esperança messiânica, pela constatação do poder e do controle total de Deus sobre a história das nações.

    Assim, enquanto estivessem no cativeiro em Babilônia podiam estar certos de que o Senhor tornaria a lhes trazer de volta para a sua própria terra na Palestina, de modo que pudessem guardar os Seus mandamentos e manter toda a Sua vontade até que Cristo se manifestasse como o Ungido prometido ao profeta, e que restauraria a sorte de Israel.

    Babilônia não permaneceria para sempre como império mundial, pois conforme fora revelado a Daniel, ela seria subjugada pela Pérsia, e esta também, por sua vez, pelos macedônios, dos quais, dos remanescentes do império de Alexandre, viriam também a ser subjugados pelos romanos.

    Por fim, se levantaria sobre a terra a reino mundial do Messias, mas não antes de serem cumpridas todas as etapas estabelecidas no plano eterno de Deus.

    Daniel 1

    Daniel 1.1 No ano terceiro do reinado de Jeoiaquim, rei de Judá, veio Nabucodonozor, rei de Babilônia, a Jerusalém, e a sitiou.

    Daniel 1.2 E o Senhor lhe entregou nas mãos a Jeoiaquim, rei de Judá, e uma parte dos vasos da casa de Deus; e ele os levou para a terra de Sinar, para a casa do seu deus; e os pôs na casa do tesouro do seu deus.

    Daniel 1.3 Então disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos que trouxesse alguns dos filhos de Israel, dentre a linhagem real e dos nobres,

    Daniel 1.4 jovens em quem não houvesse defeito algum, de bela aparência, dotados de sabedoria, inteligência e instrução, e que tivessem capacidade para assistirem no palácio do rei; e que lhes ensinasse as letras e a língua dos caldeus.

    Daniel 1.5 E o rei lhes determinou a porção diária das iguarias do rei, e do vinho que ele bebia, e que assim fossem alimentados por três anos; para que no fim destes pudessem estar diante do rei.

    Daniel 1.6 Ora, entre eles se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias.

    Daniel 1.7 Mas o chefe dos eunucos lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel, o de Beltessazar; a Hananias, o de Sadraque; a Misael, o de Mesaque; e a Azarias, o de Abednego.

    Daniel 1.8 Daniel, porém, propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar.

    Daniel 1.9 Ora, Deus fez com que Daniel achasse graça e misericórdia diante do chefe dos eunucos.

    Daniel 1.10 E disse o chefe dos eunucos a Daniel: Tenho medo do meu senhor, o rei, que determinou a vossa comida e a vossa bebida; pois veria ele os vossos rostos mais abatidos do que os dos outros jovens da vossa idade? Assim poríeis em perigo a minha cabeça para com o rei.

    Daniel 1.11 Então disse Daniel ao despenseiro a quem o chefe dos eunucos havia posto sobre Daniel, Hananias, Misael e Azarias:

    Daniel 1.12 Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias; e que se nos deem legumes a comer e água a beber.

    Daniel 1.13 Então se examine na tua presença o nosso semblante e o dos jovens que comem das iguarias reais; e conforme vires procederás para com os teus servos.

    Daniel 1.14 Assim ele lhes atendeu o pedido, e os experimentou dez dias.

    Daniel 1.15 E, ao fim dos dez dias, apareceram os seus semblantes melhores, e eles estavam mais gordos do que todos os jovens que comiam das iguarias reais.

    Daniel 1.16 Pelo que o despenseiro lhes tirou as iguarias e o vinho que deviam beber, e lhes dava legumes.

    Daniel 1.17 Ora, quanto a estes quatro jovens, Deus lhes deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras e em toda a sabedoria; e Daniel era entendido em todas as visões e todos os sonhos.

    Daniel 1.18 E ao fim dos dias, depois dos quais o rei tinha ordenado que fossem apresentados, o chefe dos eunucos os apresentou diante de Nabucodonozor.

    Daniel 1.19 Então o rei conversou com eles; e entre todos eles não foram achados outros tais como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; por isso ficaram assistindo diante do rei.

    Daniel 1.20 E em toda matéria de sabedoria e discernimento, a respeito da qual lhes perguntou o rei, este os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia em todo o seu reino.

    Daniel 1.21 Assim Daniel continuou até o primeiro ano do rei Ciro.

    Este capítulo nos fornece um relato da primeira incursão que Nabucodonosor, rei de Babilônia, fez logo no primeiro ano de seu reinado, sobre Judá e Jerusalém, no terceiro ano do reinado de Joaquim, e seu sucesso nessa expedição. Ele sitiou Jerusalém, prendeu o rei, e deixou Jeoiaquim para reinar como seu vassalo, sendo que cerca de oito anos depois, este veio a se rebelar para a sua própria ruína.

    Deus havia elegido Israel para revelar ao mundo a Sua vontade e glória, e ao invés disso os israelitas estavam fazendo exatamente o oposto por meio da sua idolatria e iniquidade. Então lhes sobreveio este juízo da parte do Senhor para que vindicasse neles a Sua santidade, revelando que nada tinha a ver com aquele modo de proceder deles.

    Eles necessitavam ser purificados para que Deus continuasse se revelando através deles, e isto seria feito por meio daquele juízo de serem expulsos de sua própria terra.

    Daniel seria portanto, para eles, um paradigma do caráter que deve ser achado nos servos de Deus, e para o mesmo propósito foi-lhes dado o profeta Ezequiel, que foi contemporâneo de Daniel.

    Este capítulo nos dá conta de qual foi o comportamento de Daniel e de seus três companheiros, que renunciaram às regalias e excessos da corte para permanecerem vivendo de modo justo e santo.

    Não é sem motivo que foi feito o registro do tipo de companhia íntima que privava Daniel – homens sábios e tementes a Deus tal como ele, e isto nos é recomendado também como

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