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Crucificar O Ego Para Viver
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Crucificar O Ego Para Viver
E-book120 páginas3 horas

Crucificar O Ego Para Viver

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Sobre este e-book

Nós lemos as seguintes palavras no texto de Lucas 14.25-27: “25 Ora, iam com ele grandes multidões; e, voltando-se, disse-lhes: 26 Se alguém vier a mim, e não aborrecer a pai e mãe, a mulher e filhos, a irmãos e irmãs, e ainda também à própria vida, não pode ser meu discípulo. 27 Quem não leva a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo.” Nosso livro discorre sobre o significado delas e sua implicação e seu impacto em nossas vidas.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento17 de dez. de 2015
Crucificar O Ego Para Viver

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    Pré-visualização do livro

    Crucificar O Ego Para Viver - Silvio Dutra

    Introdução

    Watchman Nee costumava dizer que a primeira e principal lição que deveria ser ensinada aos novos convertidos era aquela que foi tão enfatizada por nosso Senhor Jesus Cristo em seu ministério terreno, de que deveríamos nos negar a nós mesmos, tomar a cruz diariamente e segui-lo para que pudéssemos ser de fato seus discípulos.

    Como há muita falta da devida compreensão do significado desta ordenança, resolvemos tratar do assunto neste livro, fundamentando nossas palavras no ensino bíblico e na forma como esta verdade declarada por nosso Senhor se aplica e se ajusta à realidade prática da vida.

    Com tal propósito em vista reunimos alguns dos vários artigos que escrevemos sobre este assunto e esperamos que eles sejam de alguma valia para os amados leitores.

    Renúncias Necessárias

    Nós lemos no texto de Lucas 14.25-35 o seguinte:

    "25 Ora, iam com ele grandes multidões; e, voltando-se, disse-lhes:

    26 Se alguém vier a mim, e não aborrecer a pai e mãe, a mulher e filhos, a irmãos e irmãs, e ainda também à própria vida, não pode ser meu discípulo.

    27 Quem não leva a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo.

    28 Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a calcular as despesas, para ver se tem com que a acabar?

    29 Para não acontecer que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele,

    30 dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar.

    31 Ou qual é o rei que, indo entrar em guerra contra outro rei, não se senta primeiro a consultar se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?

    32 No caso contrário, enquanto o outro ainda está longe, manda embaixadores, e pede condições de paz.

    33 Assim, pois, todo aquele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, não pode ser meu discípulo.

    34 Bom é o sal; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor?

    35 Não presta nem para terra, nem para adubo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça."

    A obediência e serviço a Cristo são na verdade uma sequência de renúncias feitas por amor a Ele, e para que a Palavra de Deus se cumpra em nossas vidas.

    Por exemplo, há necessidade que os pais renunciem a seus filhos, e os filhos a seus pais, para que o propósito de Deus relativo ao casamento se consolide, pelo ato de deixar o homem pai e mãe, se unir à sua mulher, para que não sejam mais dois, mas uma só carne aos olhos do Senhor.

    Todavia, há uma renúncia suprema que se impõe ao próprio casal, de maneira que deverão aprender a renunciar-se mutuamente, para que o amor e serviço a Cristo, venham em primeiro lugar em suas vidas.

    Por isso, nosso Senhor enunciou claramente às multidões que O seguiam, as condições necessárias para o discipulado, porque ninguém poderá ser Seu discípulo se não renunciar a tudo quanto possui.

    Quem quiser ser discípulo de Cristo terá que aprender a renunciar a tudo que lhe seja muito querido, e até à Sua própria vontade.

    Ninguém poderá guardar a palavra de perseverança do Senhor, que consiste em não negar o Seu nome e os Seus mandamentos, sejam quais forem as circunstâncias, caso não se tenha um sincero amor a Cristo que seja superior a tudo o mais que ame neste mundo, incluindo a sua própria vida.

    Isto porque nas situações práticas da vida, o serviço ao Senhor exigirá renúncias da parte de Seus discípulos.

    Eles terão que sacrificar os interesses de outras pessoas e até os seus próprios interesses, para que possam, não raras vezes, se dedicarem ao serviço do Senhor.

    Para melhor esclarecer o caráter da renúncia que se exige dos discípulos, nosso Senhor comparou tal renúncia como aquela que se faz necessária aos que se empenham numa guerra.

    Eles terão que reunir recursos para a batalha e terão que deixar todas as demais coisas que eles amam para que possam se dedicar aos combates que terão que empreender na guerra em que estiverem empenhados.

    Para o mesmo propósito usou a ilustração de quem edifica uma torre.

    Ele não poderá concluir a construção caso não calcule o custo dos materiais e caso não se dedique totalmente ao projeto da torre que pretende construir.

    Isto lhe tomará tempo e dinheiro e não poderá estar mais dedicando a totalidade do seu tempo a outras atividades e interesses.

    O afeto natural pelas pessoas que amamos terá que ceder lugar muitas vezes ao afeto espiritual, que decorre do amor celestial divino, para o atendimento daqueles aos quais devemos servir pela vontade do Senhor, toda vez que tais afetos colidirem.

    Servir ao Senhor é então comparado aos sacrifícios e renúncias  que se exigem daqueles que se empenham numa guerra ou num projeto de construção.

    Quando o nosso afeto natural pelos nossos pais entrar em competição com o nosso dever evidente para com Cristo, nós temos que dar prova do nosso amor ao Senhor, cumprindo o que se exige de nós, conforme revelado na Sua Palavra, mesmo quando isto signifique contrariar aqueles que amamos, ou então que tal implique um grande sacrifício a ser feito por nós.

    Cristo deve ter a preferência em todas as coisas, se quisermos fazer a Sua vontade, e sermos agentes da sua  bênção para muitas pessoas que necessitam do seu amor.

    Quantos interesses de amigos terão que ser deixados para trás para que possamos fazer a vontade de Deus, em relação a algum serviço prático que Ele nos tenha ordenado.

    Não raras vezes, Deus colocará o nosso amor por Ele à prova, fazendo com que tenhamos a oportunidade de demonstrar na prática a nossa dependência dEle, e fidelidade a Ele e à Sua Palavra, em meio às tribulações que nos alcançam em forma de enfermidades, carências, perseguições, etc.

    Se não estivermos dispostos a fazer a renúncia total que Cristo exige de nós, é certo que o inferno se rirá, e muitas pessoas também rirão de modo escarnecedor por termos começado um relacionamento com o Senhor, e não termos permanecido de modo constante na realização e consumação do nosso amor a Ele, por Lhe termos voltado as nossas costas.

    Assim, todo verdadeiro cristão deve ter  uma posição firme e definida contra todo tipo de apostasia e corrupção de mente e de espírito, porque tal apostasia e corrupção lhe tornarão inútil para os propósitos de Deus, e ele virá por fim a ser como o sal que perdendo o seu sabor, para nada mais presta senão para ser lançado fora para ser pisado pelos homens, como disse Jesus.

    A Amputação Que É Necessária Para Entrar no Céu

    "E, se tua mão te faz tropeçar, corta-a; pois é melhor entrares maneta na vida do

    que, tendo as duas mãos, ires para o inferno, para o fogo inextinguível onde

    não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga.

    E, se teu pé te faz tropeçar, corta-o; é melhor entrares na vida aleijado do que, tendo os dois pés, seres lançado no inferno onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga.

    E, se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o; é melhor entrares no reino de Deus com um só dos teus olhos do que, tendo os dois seres lançado no inferno, onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga." (Marcos 9.43-48)

    Com este ensino, nosso Senhor Jesus Cristo enfatizou a vital importância da salvação da alma, pela demonstração que caso fosse necessário para obtê-la, deveríamos amputar partes importantes do nosso corpo físico, que por suposição, fossem a causa de nos manterem aprisionados ao pecado.

    É evidente que Ele não está recomendando uma prática de mutilações literais, porque nos é ordenado também por Deus o cuidado com a preservação do nosso corpo físico.

    Mas, para ilustrar que em não raros casos, a salvação será obtida por renúncias a práticas pecaminosas, que serão dolorosas para nós, e muitas vezes, que até mesmo colocarão em risco a nossa integridade física – quantos não foram e que têm ainda sido martirizados por conta da fé que abraçaram, ainda que não tivessem tropeçado, dando causa a isto - todavia, sofreram com paciência e voluntariamente o martírio sabendo que havia uma vida muito melhor e eterna lhes aguardando, a qual, na verdade, já estavam experimentando desde que se converteram a Cristo.

    O ensino de nosso Senhor alude à mortificação do pecado, que deve ser feita por todos os cristãos. Este é um dever que deverão operar para a sua santificação, pelo corte de

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