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Mensagens Curtas 5
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E-book171 páginas2 horas

Mensagens Curtas 5

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Sobre este e-book

Estamos apresentando uma coletânea de mensagens sobre diversos temas bíblicos que escrevemos em várias ocasiões para auxiliar o leitor em suas devoções diárias.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de set. de 2016
Mensagens Curtas 5

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    Mensagens Curtas 5 - Silvio Dutra

    O Motivo Real Para se Gloriar

    Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas;  mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR. (Jeremias 9.23,24)

    Estas palavras do Senhor através do profeta foram  pronunciadas em meio a grandes repreensões contra o pecado e prática da iniquidade na Terra.

    Em que teriam então os homens em que se gloriarem quando o estado de suas almas é ruim e se encontra de forma latente em inimizade contra o Criador?

    De fato, todos os que andam sob o temor do Senhor e em verdadeira comunhão com ele, terão por diversas vezes as suas mentes em suspenso, como que atordoados pelo fato de perceberem quão fracos são e inapropriados para cumprirem os propósitos de Deus.

    Um sentimento de desolação e de inutilidade lhes invade o coração de tal forma que nada pode lhes arrancar disso, senão apenas a manifestação da graça de Deus, dando-lhes força para cumprirem o seu ministério, e quando são assim visitados pelo poder do alto, eles se gloriam não em si mesmos, mas no fato de terem sido alegrados grandemente por Aquele que se tornou para eles a sua própria vida.

    O apóstolo Paulo, melhor do que ninguém experimentou em profundidade este sentimento, e daí ter se expressado nos seguintes termos:

    Rom 15:17 Tenho, pois, motivo de gloriar-me em Cristo Jesus nas coisas concernentes a Deus.

    2Co 11:30 Se tenho de gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza.

    Gál 6:14 Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.

    A Glória do Evangelho

    O que se costuma pensar quando se ouve a palavra evangelho?

    Amar o próximo, cuidar dos necessitados, professar a religião cristã, ter comunhão na igreja, etc.

    O evangelho pode englobar tudo isto e muito mais pensamentos do mesmo tipo, todavia não é nisto que reside a sua grande glória; pois aqui se fala de algumas consequências do efeito produzido pelo evangelho em nós, mas não aquilo que ele é em essência.

    O simples significado etimológico da palavra evangelho não é de muita ajuda para definir a glória a ele inerente, porque o anúncio de boas notícias, ou boas novas, como se traduz esta palavra grega não expressa ainda que notícias são estas, e qual é a sua extensão, profundidade e significado.

    Em que consiste então a glória do evangelho?

    Primeiro e antes de tudo na própria pessoa de Jesus Cristo em sua relação com a obra de salvação dos pecadores, conforme anunciado pelo anjo aos pastores de Belém que lhes disse que trazia a boa-nova de grande alegria (evangelho), e que esta boa-nova se referia ao nascimento do Salvador recém-chegado ao mundo.

    Deus tudo criou para a sua glória, mas que glória pode receber de uma criação que se corrompeu pelo pecado e que foi amaldiçoada? Então, é por meio de Cristo que todas as coisas estão sendo restauradas, de modo que o propósito de Deus relativo à criação seja cumprido. E como isto é feito por meio do evangelho, então pode ser dito que ele é também glorioso; todavia esta glória do evangelho é a glória do Deus bendito, e de Cristo, que são os autores e os consumadores do evangelho.

    Por isso o apóstolo se expressou nos seguintes termos:

    segundo o evangelho da glória do Deus bendito, do qual fui encarregado. (I Tim 1.11).

    nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. (2 Cor 4.4).

    o mistério que estivera oculto dos séculos e das gerações; agora, todavia, se manifestou aos seus santos; aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória;(Col 1.26,27).

    Assim a glória do evangelho é a do próprio Cristo; porque a glória de Cristo pode ser conhecida somente através do evangelho, e não por qualquer outro meio.

    Os cristãos são chamados pelo evangelho a conhecerem a glória que há em Cristo, a quem pertence toda a plenitude da glória, quer em sua pessoa, quer em todos os seus atos relativos à criação.

    para o que também vos chamou mediante o nosso evangelho, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. (II Tes 2.14).

    Assim, as riquezas da glória que Deus quis dar a conhecer aos seus santos são reveladas no evangelho, e por ele aprendemos que toda esta riqueza se encontra na pessoa de Cristo.

    Daí se dizer que é Cristo em nós a esperança da glória.

    O Prazer Espiritual dos Que Servem a Deus

    Que nenhum homem construa sua esperança de ir para o céu em cima de desobediências a Deus. Isto é construir sobre a areia, e a areia não é um bom alicerce. Caso alguém construa sobre um tal alicerce, quando vier a inundação, ou seja, a perseguição, a força disto fará com que a casa caia.

    O sábio construtor faz da prática da Palavra de Deus o alicerce para a edificação da sua alma, e assim ele tem o seu prazer na lei do Senhor, e na Sua lei medita de dia e de noite.

    O verdadeiro santo não tem prazer na lei de Deus por intuição, mas por inspiração do Espírito Santo, que faz com que tenha todo o seu deleite na vontade de Deus expressada na Sua Palavra.

    Embora um filho de Deus, não possa servi-lo com perfeição, todavia ele serve de bom grado, pois sabe que a prática persistente da Palavra o tornará sábio para a salvação que está em Cristo Jesus e que é por meio da fé nele.

    Este prazer santo surge da predominância da graça no coração, quando esta o enche, por contemplarmos a Jesus e nos dispormos a obedecer os seus mandamentos.

    Assim, o cristão não olha para o serviço que presta ao Senhor como um mero dever, mas como um prazer e um privilégio, porque é assim que o Espírito Santo, em testificação com o seu espírito, faz com que ele se sinta.

    O Principal Objetivo em Nossa Vida

    Isto, porém, vos digo, irmãos: o tempo se abrevia; o que resta é que não só os casados sejam como se o não fossem;  mas também os que choram, como se não chorassem; e os que se alegram, como se não se alegrassem; e os que compram, como se nada possuíssem; e os que se utilizam do mundo, como se dele não usassem; porque a aparência deste mundo passa. (I Cor 7.29-31)

    O apóstolo Paulo chama a nossa atenção para o que é principal: Irmãos, o tempo é curto, e, portanto, se ocupem com estas coisas como se vocês não as tivessem porque a aparência deste mundo passa. Esta é a razão pela qual ninguém, senão um verdadeiro cristão pode relacionar-se moderadamente com as coisas deste mundo. Por quê? Porque ninguém, senão um cristão fiel tem um objetivo principal que permeia toda a sua vida; ele busca o céu e a felicidade, porque isto estará com ele mais tarde e para toda a eternidade.

    Por isso a sua fé permeia todos os assuntos: o casamento,  compras, o mundo. E não deve se importar com se entristecer ou se alegrar, porque há um grande e principal objetivo em vista.

    Ele não será negligente na execução dos seus deveres, relativos ao casamento, ao uso do dinheiro, às suas funções neste mundo, procurando sempre, em tudo, fazer o melhor com a ajuda e a direção do Espírito Santo, todavia, sempre terá este sentimento de que o Reino de Deus e a sua justiça, sempre deve ocupar o lugar principal em sua mente, coração e ações.

    Assim, não concentrará o principal de seus esforços em objetivos terrenos e passageiros, mas naqueles que se referem a Deus e às coisas espirituais e eternas, porque é isto o que lhe ordena o seu Senhor.

    Ele sabe que o tempo é curto, e portanto, deve ser moderado em todas as coisas deste mundo.

    O envolver-se em demasia com tudo o que respeita à vida que temos aqui embaixo conquista totalmente as nossas afeições por estas coisas, e não poderemos ter e manter o nosso amor a Deus acima de tudo e de todos, conforme é ordenado por Ele.

    Se temos um afeto desmedido por qualquer coisa desta vida, faremos todo o empenho para não perdê-la, e ficaremos fatalmente imobilizados e desmotivados caso aconteça a perda, o que é de se supor, que aconteça mais cedo ou mais tarde.

    Daí nosso Senhor ter afirmado tão categórica e expressamente: Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo. (Lucas 14.33);  Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preserva-la-á para a vida eterna. (João 12.25);  "Quem ama  seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; (Mat 10.37).

    Deus não consentirá que nosso afeto por Ele esteja em competição com qualquer outra coisa ou pessoa deste mundo.

    Nada e ninguém deve ser motivo para que Ele não seja servido em primeiro lugar por nós. Nem bens terrenos, ou cônjuges, ou filhos, ou carreira, nem nossas tristezas, nem nossas alegrias, enfim, nada é nada.

    De tudo cuidaremos com zelo e amor, mas não deixaremos de tributar a honra, o culto, o serviço que são devidos ao Senhor, antes de tudo o mais. 

    Sem este sentimento e prática de renúncia jamais poderemos servi-lo e amá-lo do modo pelo qual importa fazê-lo.

    E há uma urgência no uso que fazemos de nossa vida aqui embaixo porque a vida é curta, e o tempo do nosso encontro com o Senhor é certo, e ele julgará todas as nossas

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