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Hebreus 6
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E-book436 páginas7 horas

Hebreus 6

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Sobre este e-book

O mais extenso e profundo comentário sobre o sexto capítulo de Hebreus, em que se percebe nitidamente que o propósito do autor da epístola não foi o de discorrer sobre a possiblidade da perda de salvação por crentes genuínos, mas de exortar ao prosseguimento rumo à perfeição espiritual apegando-se à plena certeza da esperança que há em Jesus Cristo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento24 de fev. de 2018
Hebreus 6

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    Hebreus 6 - Silvio Dutra

    Introdução pelo Tradutor:

    Como no dizer do apóstolo Pedro, nenhuma Escritura é de particular interpretação, devemos ter o cuidado de observar este princípio geral sempre que nos dedicarmos a interpretar textos considerados de difícil entendimento, de modo a não fazer inferências que venhamos a torcer ou mesmo a negar outras partes da revelação que sejam claramente e facilmente interpretadas quanto à fixação da doutrina que elas contêm.

    Especialmente, os versos 4 a 7 deste sexto capítulo de Hebreus, devem receber redobrada atenção em sua interpretação, para que não se julgue precipitadamente que o assunto em tela se refere a uma possível perda de salvação por crentes genuínos que foram justificados e regenerados (nascidos de novo), como alguns costumam fazer ao se dedicarem à interpretação da citada passagem bíblica.

    Convém destacar que neste mesmo sexto capítulo de Hebreus, afirma-se a segurança eterna da nossa salvação por Jesus Cristo, pela imutabilidade do propósito de Deus, da sua promessa e juramento, fundados na imutabilidade da sua própria pessoa divina, na fixação do seu conselho eterno quanto a que teria um povo formado pela união com Jesus Cristo, que jamais se separaria dele.

    É com esta verdade central em vista, que permeia toda a Bíblia, quanto à aliança da graça, que opera por meio da fé, e não por obras, quanto à nossa eleição, justificação e regeneração, e pela qual também são garantidas a nossa própria santificação e glorificação, para a plena aceitação por Deus na condição de filhos amados, sendo as boas obras tão somente a consequência e evidência desta plenitude de aceitação que é segundo a graça livre de Deus, e tão somente mediante a fé.

    Evidentemente, o autor de Hebreus não poderia estar se referindo a verdadeiros crentes justificados e regenerados por meio da fé em Jesus Cristo, quando afirma a impossibilidade de renovação dos que caíram (convém saber a que tipo de queda e de renovação se referia, e isto será feito ao longo deste livro), uma vez que isto contrariaria a verdade da segurança eterna da salvação de crentes genuínos conforme expressada em tantas passagens bíblicas. Dessa forma, suas palavras não podem ser entendidas sequer sob a forma de alerta a crentes genuínos quanto à possibilidade de uma queda final com perda da sua salvação, mas, como vinha fazendo ao longo de toda a epístola um alerta sobre a necessidade de uma fé salvadora e genuína para a entrada no descanso de Deus, e conforme continuaria a afirmar tal necessidade de fé até o fim da epístola, é sem sombra de dúvida um alerta à necessidade da confirmação de uma real eleição por parte daqueles que afirmavam ser professantes da fé cristã, e que no entanto não apresentavam sinais e frutos evidentes da sua genuína salvação.

    Até hoje, e desde a Igreja Primitiva, não poucos fazem uma profissão do evangelho, se tornam participantes de muitas manifestações de uma religiosidade externa nominal, sem que no entanto, tenham experimentado uma verdadeira regeneração do Espírito Santo. Apoiando-se em exterioridades religiosas, não chegam a serem participantes da aliança da graça pela qual suas naturezas seriam transformadas. Esta participação da graça salvadora e transformadora é a principal parte das coisas melhores e relativas à salvação a que o autor de Hebreus se refere. Os apóstatas por ele citados neste início do sexto capítulo são os mesmos citados pelo apóstolo Pedro quando diz que o cão voltou ao seu vômito e a porca lavada ao lamaçal. Eles nunca foram genuínas ovelhas de Cristo, senão cães e porcos que acabaram por revelar em seu afastamento da comunhão dos santos, que não tiveram de fato suas naturezas renovadas e transformadas. São os mesmos citados pelo apóstolo João como sendo os que abandonam a comunhão dos santos porque nunca foram de fato um deles. Então, este é um alerta à igreja, não somente por parte do autor de Hebreus, quanto ao fato de que pessoas como Judas, Himeneu e Fileto, Demas e muitos outros, transitam entre os crentes, com dons sobrenaturais do Espírito Santo, e operando muitos sinais em nome de Cristo, sem que no entanto, nunca tenham nascido de novo do Espírito Santo, e assim, não foram participantes da salvação verdadeira. Quando a hipocrisia deles é manifestada a todos, eles ficam de fato sem condição de permanecerem enganando como vinham fazendo até então, e é nisto que consiste a impossibilidade de renovarem a profissão de fé que haviam feito inicialmente, pois uma vez desmascarados, não serão mais aceitos pela Igreja. Isto é totalmente diferente de crentes genuínos que se desviam por causa de cederem ao pecado, e que podem voltar a serem restaurados por meio da confissão e do arrependimento, conforme a norma de Cristo, para a reconciliação à comunhão daqueles que haviam se afastado dela. A queda dos apóstatas apontada pelo autor de Hebreus é de outra natureza, a saber, da profissão que haviam feito, retornando ao velho modo impiedoso de vida, uma vez tendo caído a máscara religiosa que usavam até então. Estes apóstatas estiveram sob a ministração da palavra do evangelho, mas a graça que acompanhava a pregação e que caía como chuva abençoada de Deus sobre a igreja, nunca penetrou seus corações, e assim, permaneceram em sua antiga condição de infertilidade e dureza, ficando ainda sujeitos à maldição de Deus, e não à Sua bênção.

    Assim, ao analisarmos o texto de Hebreus 6.4-7, devemos ter diante de nós, como pano de fundo, uma visão geral de toda a epístola, sobretudo quanto ao seu tema central, que é justamente o da afirmação da salvação pela aliança da graça contida na nova aliança inaugurada no sangue de Jesus, e não pela aliança da lei ou das obras. São variadas as passagens nesta epístola que revelam a necessidade exclusiva da fé para se entrar no descanso de Deus, ou seja, para aceitação e comunhão com ele, como afirmado especialmente nos capítulos 3 e 4; da confiança plena no sacrifício e sacerdócio de Jesus para sermos salvos, e não nos sacerdotes e sacrifícios que tipificavam o de Cristo, na lei.

    É afirmado que estamos perfeitos em Cristo, para sempre, quanto ao propósito de Deus de nos perdoar e salvar eternamente, e que as correções e disciplina a que somos submetidos para a nossa santificação são os atos de um pai amoroso, e não a rejeição de bastardos, que a propósito, por este motivo, não são disciplinados.

    É a fé que foca somente em Jesus, aquela fé salvadora que conduz à conversão real, e não fé em Moisés, anjos, nos próprios meios de graça, como a oração, o jejum, a meditação da Palavra, e muito menos nos utensílios e serviços sagrados do templo do Velho Testamento, que nos salva.

    Somos exortados a nos aproximarmos do Monte Sião, onde Jesus morreu por nós, e não do Monte Sinai, para encontrarmos a entrada no descanso eterno de Deus, e isto faremos se focarmos a nossa fé somente em nosso Senhor Jesus Cristo, e em ninguém, e em nada mais.

    Como a salvação é eterna e aponta para aquela perfeição espiritual plena que os crentes terão em Jesus Cristo no porvir, então nada é mais lógico e necessário que se espere deles que façam progresso rumo a esta perfeição espiritual, aumentando cada vez mais em graus de santificação. Foi para atender a este propósito divino, que foi fixado antes mesmo da fundação do mundo, que foram salvos por Jesus Cristo, de modo que permanecer nos rudimentos elementares da fé, sem fazer progresso espiritual em santidade, é caminhar na contramão daquilo que Deus projetou para todos os seus filhos.

    Aqueles que permanecerem em sua impiedade, e que não se converterem a Cristo, serão condenados eternamente, porque em si mesmos frustram todos os elevados propósitos que Deus estabeleceu para serem alcançados pela humanidade. E se a falta da devida consideração a este propósito leva os ímpios a um sofrimento eterno que jamais cessará, quanto deveriam todos os crentes dar a devida consideração e se empenharem para serem achados em santo procedimento e piedade, buscando em tudo, viverem para o inteiro agrado de Deus, uma vez que já não serão mais condenados eternamente por terem a Cristo como Fiador da sua salvação, e que não somente os livrou da culpa do pecado em Sua morte na cruz, como também lhes dotou com a Sua própria justiça, que lhes foi imputada na justificação, e que está sendo implantada pelo Espírito Santo no trabalho de regeneração e santificação.  É proposto por Deus a todos os seus filhos que cresçam até a plena maturidade à semelhança de nosso Senhor Jesus Cristo. Disto decorre que a nossa salvação deve ser desenvolvida com temor e tremor diante de Deus, que é um fogo consumidor para o pecado em todas as suas formas. O fato de esta salvação ser segura e eterna não deve portanto, ser jamais um motivo para nos tornarmos negligentes, descansando naquilo que já temos alcançado, pois os que assim procedem ficam sujeitos a correções dolorosas da parte de Deus, pois não se proveu de filhos para que estes vivam de forma negligente e fazendo concessões ao pecado.

    A epístola é uma advertência tanto para crentes genuínos quanto para crentes nominais, nas igrejas, a não serem negligentes com a graça que está somente em Jesus Cristo, pois quando isto acontece incorre-se automaticamente no desagrado de Deus que tem dado toda a honra, glória e poder a seu Filho Unigênito, de modo que aquele que não honrar o Filho não honrará o Pai. Justos aos olhos de Deus são apenas aqueles que vivem pela fé, de modo que todos aqueles que recuam deste modo de vida, não podem de modo algum agradá-lo, e Sua alma não tem prazer neles.

    Quando se abandona o primeiro amor, que consiste na plena aceitação e comunhão com o próprio Cristo, o resultado é o que se vê nos capítulos 2 e 3 do livro de Apocalipse, nas cartas dirigidas pelo Senhor às sete igrejas, onde há sérias repreensões da Sua parte contra aqueles que estavam vivendo de modo desordenado e sem fazer progresso na piedade e na santificação. Havia inclusive crentes verdadeiros que estavam como que morrendo espiritualmente em Sardes (ainda que sem perderem a salvação); aqueles que haviam ficado cegos, pobres, nus e miseráveis, espiritualmente, como os de Laodiceia, que não estavam usando as vestes brancas de Jesus, o colírio e o ouro da graça para verem e serem enriquecidos pela santificação que está somente nEle, e estes e outros que foram chamados ao arrependimento e retorno às primeiras obras, de forma a viverem de modo digno da sua vocação.

    Quando os crentes edificam suas vidas de modo irregular sobre o fundamento em que se encontram, que é o próprio Cristo, eles usam materiais perecíveis como restolho, feno e madeira, que não resistem ao fogo da provação de Deus, de maneira que ainda que sejam salvos, apesar de terem suas obras reprovadas, o são como que pelo fogo, e sofrendo danos, pois tendo sido feitos filhos de Deus, por meio da fé em Cristo, jamais perderão esta condição, embora sejam distinguidos de forma negativa por conta de seu viver infiel.

    Assim, não foi o propósito do autor de Hebreus, apenas alertar contra a existência de apóstatas que são hipócritas que transitam nas igrejas e que jamais foram justificados e regenerados pela graça de Deus, mas também, alertar os crentes genuínos quanto à necessidade de prosseguir crescendo na graça e no conhecimento de Jesus, assim como fomos salvos por Ele, mediante a mesma graça, no início de nossa carreira cristã.

    ¹ Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus,

    ² E da doutrina dos batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno.

    ³ E isto faremos, se Deus o permitir.

    ⁴ Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo,

    ⁵ E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro,

    ⁶ E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.

    ⁷ Porque a terra que embebe a chuva, que muitas vezes cai sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus;

    ⁸ Mas a que produz espinhos e abrolhos, é reprovada, e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada.

    ⁹ Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e coisas que acompanham a salvação, ainda que assim falamos.

    ¹⁰ Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do trabalho do amor que para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes aos santos; e ainda servis.

    ¹¹ Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança;

    ¹² Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas.

    ¹³ Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo,

    ¹⁴ Dizendo: Certamente, abençoando te abençoarei, e multiplicando te multiplicarei.

    ¹⁵ E assim, esperando com paciência, alcançou a promessa.

    ¹⁶ Porque os homens certamente juram por alguém superior a eles, e o juramento para confirmação é, para eles, o fim de toda a contenda.

    ¹⁷ Por isso, querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do seu conselho aos herdeiros da promessa, se interpôs com juramento;

    ¹⁸ Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta;

    ¹⁹ A qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até ao interior do véu,

    ²⁰ Onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.

    Este capítulo inteiro é uma continuação da digressão que o apóstolo ocasionalmente entrou no versículo 11 do capítulo anterior: Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação; porquanto vos fizestes negligentes para ouvir.

    Para a consideração da grandeza do mistério e da dificuldade da doutrina que ele projetou para instruir estes Hebreus e seu temor de sua incapacidade ou falta de preparação (pelo menos de alguns) para recebê-lo de acordo com a sua edificação, ele abre um novo discurso, cheio de razões e argumentos para movê-los a um atendimento diligente.

    E isso que ele faz, como nas últimas palavras deste capítulo para retornar, por uma conexão artificial de seu discurso, com o que ele afirmou no versículo 10 daquilo que precede: Chamado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.

    Existem quatro partes gerais deste capítulo: - 1. A proposição do que ele pretendia fazer, ou o discurso a respeito; com uma oposição a respeito do que foi por ele omitido, versículos 1-3. 2. Uma excitação dos hebreus para a singular diligência em atender às mais perfeitas doutrinas do cristianismo e fazer um progresso no conhecimento de Cristo. E isso ele faz da consideração da grandeza do pecado e da inevitabilidade da destruição dos apóstatas.

    Porque este tipo de pessoas comumente surge dentre os quais, tendo recebido a verdade e fizeram uma profissão, não diligentemente se esforçam para um progresso em direção à perfeição, de acordo com seu dever, versículos 4-8. 3. Um alerta da gravidade desta ameaça em relação à sua aplicação a estes hebreus. Pois ele expressa a sua esperança de que não lhes pertencesse, ou que os pecados condenados não se encontrassem neles, nem o castigo ameaçado caísse sobre eles. Mas o aviso em si contido na ameaça era, como ele mostra, bom, saudável e sazonal. E desta  sua esperança e juízo sobre os hebreus, ele expressa os seus fundamentos, tirados da justiça de Deus, e da sua própria fé e amor; que ele ora para perseverassem, versículos 9-12. 4. Um encorajamento para fé e perseverança, é apresentado do exemplo de Abraão, que primeiro recebeu as promessas; da própria natureza das promessas e da confirmação pelo juramento de Deus, com a ajuda que podemos ter pela nossa esperança em Cristo, versículos 13-20; cujo último discurso ele emitiu no assunto principal que ele pretendia insistir, para o qual ele agora volta novamente, tendo se desviado necessariamente para estas exortações e discursos da primeira proposta dele no versículo 11 do capítulo anterior.

    Na primeira parte do capítulo, composta pelos três primeiros versículos, há três coisas consideráveis: - 1. Uma proposição geral da resolução do apóstolo para prosseguir para as doutrinas mais perfeitas do evangelho, como também da passagem dos primeiros princípios do cristianismo, verso 1. 2. Uma amplificação desta proposição, por uma enumeração das doutrinas que, segundo ele, se encontravam passando pelo manuseio dos versículos 1 e 2. 3. A renovação de sua resolução para prosseguir na sua proposição , com uma submissão à vontade e ao bom prazer de Deus quanto à execução de seu propósito; na expressão do qual o estado atual destes hebreus o havia chamado peculiarmente, versículo 3.

    VERSOS 1 e 2.

    Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, (Heb 6.1).

    Deixando: como se o apóstolo postasse essas coisas de lado apenas para o presente, com uma resolução para retomá-las novamente nesta epístola; mas nem a palavra significa tal coisa, nem o faz assim.

    Os princípios (rudimentos) da doutrina de Cristo. O início da palavra de Cristo. A palavra ou aquilo que diz respeito aos princípios da doutrina de Cristo. Vamos levantar-nos. Vamos prosseguir.

    Vamos até a perfeição.

    Portanto, deixando a doutrina do princípio de Cristo, continuemos até a perfeição.

    Por isso. Esta partícula introdutória do discurso manifesta que há uma dependência no que se segue ao que foi discursado antes. O que se segue pode ser uma inferência disso, ou ser o efeito de uma resolução ocasionada por ele. Portanto, ou seja, esse dever se seguirá então. E essa conexão é apreendida de diversas maneiras, por conta da ambiguidade da expressão em o número plural e a primeira pessoa. Nós vamos seguir. Pois, nesse tipo de expressão, há uma comunicação retórica; e o apóstolo se identifica com os hebreus em si mesmos quanto à sua obra, ou se junta com eles quanto ao seu dever. Pois, se as palavras forem tomadas na primeira maneira, declaram sua resolução no ensino; se no último, seu dever em aprender. Em primeiro lugar, e se tomarmos as palavras no primeiro caminho, como expressando a resolução do apóstolo quanto ao seu próprio trabalho, a inferência parece ter uma dependência imediata do verso 11 do capítulo anterior, passando pelo discurso dos seguintes versos como uma digressão, para ser como se fosse incluído entre parênteses: De quem temos muitas coisas a dizer, e difíceis de ser pronunciado, vendo que você está sendo negligente ao ouvir: Eu devo portanto, para a sua instrução futura, deixar os princípios da doutrina de Cristo, e continuar com os mistérios, ou a sabedoria, mais sublimes, dos quais falamos, que são perfeitos. Pois, embora ele os tivesse culpado por sua dureza e atraso ao saber, ele não os declara, pelo menos não todos eles, serem tão incapazes desses mistérios, de modo que não devesse comunicá-los a eles. Em segundo lugar, se, no último caso, o apóstolo se juntar aos hebreus, e é o seu dever que se destina, a saber, que nem sempre devem se basear nos primeiros princípios ou lições do cristianismo, mas avançar para a perfeição, (para o amadurecimento espiritual, para uma compreensão prática do significado pleno da vida cristã, tendo suas faculdades exercitadas para discernir tanto o bem quanto o mal, estando prontos para toda boa, conhecendo e praticando a conduta cristã em verdadeira santificação – nota do tradutor), então, - 1. Esta ilação parece ter respeito ao tempo em que, em primeiro lugar, estes hebreus gozavam sob os meios de crescimento no conhecimento de Cristo; na conta de que ele afirma que poderia ser justamente esperado em relação a eles que deveriam ser professores dos outros. Portanto, diz ele, ou na consideração disso, é justo e correto que você deve seguir em direção à perfeição, o que eles fariam, ele expressa suas esperanças a respeito deles, no versículo 9. 2. Ele também se refere àquela negligência e preguiça, e atraso para aprender, que ele havia reprovado neles. Como se tivesse dito: Vendo, portanto, que você até agora tem sido tão descuidado na melhoria dos meios que tem desfrutado, - o que não foi uma pequena falha ou mal em você, mas o que foi muito prejudicial para você, - agora, finalmente, agite-se para o seu dever, e caminhe para a perfeição. Não precisamos determinar essa conexão, de modo a excluir qualquer intenção; sim, que pode ter feito o apóstolo, com respeito ao discurso precedente e considerando nisso a condição presente dos hebreus, como também a necessidade de instruí-los no mistério do sacerdócio de Cristo, sem o conhecimento do qual eles não poderiam ser libertados dos seu apego ao sacerdócio e às cerimônias de Aarônicas, que ainda estavam em uso entre eles, - visava assim desde então tanto ao seu próprio dever quanto o dele; que deveria seguir com a instrução adicional, e que eles deveriam se mover para aprender e serem beneficiados com isto. Era dever de seu ofício e cuidado com eles, e isso para sua vantagem e edificação, e para trazê-los de maneira devida, a fundarem sua fé em Cristo e na graça do evangelho e não mais no cumprimento do judaísmo, naquilo que era incompatível com a natureza e o desígnio do evangelho. (Jesus não era uma anexo ao Velho Testamento, mas a razão mesma de tudo o que ali se ensinava por tipologia, figura e sombra – nota do tradutor). E é evidente que, antes da redação desta epístola, eles não estavam suficientemente convencidos de que havia um fim absoluto para todas as instituições mosaicas; pois, apesar da profissão do evangelho, eles ainda achavam que era seu dever cumprir a observação delas. Mas agora o apóstolo projeta suas instruções nesse mistério que particularmente evoca sua inconsistência com a fé em nosso Senhor Jesus Cristo e obediência a ele. Então diz: deixando, descartando, descarregando ou deixando ir, omitindo, não mais seguindo, passando. E é usado com respeito à fala de coisas que já foram mencionadas. Mas a significação da palavra é limitada à presente ocasião; para considerar as coisas aqui faladas absolutamente, e elas nunca devem ser deixadas, nem por professores ou ouvintes. Há uma necessidade de que os professores muitas vezes insistam nos rudimentos ou primeiros princípios da religião; e isso não só com respeito àqueles que continuamente devem ser treinados no conhecimento desde a sua infância, ou para que possam ser recém-convertidos, mas também são ocasionalmente inculcados nas mentes daqueles que têm feito um progresso mais amplo no conhecimento. E este curso achamos nosso apóstolo ter dirigido em todas as suas epístolas. Também não há ouvintes para deixar esses princípios como para esquecê-los, ou para não usá-los. Deixe de lado uma consideração constante a eles em seu devido lugar, e nenhum progresso pode ser feito no conhecimento, nada mais do que um edifício pode ser realizado quando a base é tirada. Mas o respeito é de ambos os lados até a ocasião presente. Não nos detenhamos sempre no ensinamento e na aprendizagem dessas coisas, mas omitindo" por um período de tempo, como coisas com que você está bem familiarizado com isso, avancemos para o que é necessário para a maturidade.

    Observação I. É dever dos ministros do evangelho cuidar, não só que a doutrina que eles pregam seja verdadeira, mas também que ela seja sazonal com respeito ao estado e condição de seus ouvintes. Isto não consiste em uma pequena parte daquela sabedoria que é exigida na dispensação da palavra. É uma palavra falada na época apropriada que é bela e útil, Provérbios 25:11; sim, tudo é lindo em seu próprio tempo, e não mais, Eclesiastes 3:11. E duas coisas são especialmente consideradas por aquele que ordenaria sua doutrina corretamente, para que suas palavras pudessem ser adequadas, e encontradas sazonais:

    1. A condição de seus ouvintes, quanto ao seu conhecimento e capacidade atuais. Suponha que sejam pessoas, como o apóstolo fala, de plena idade, como podem receber e digerir alimento sólido, que já alcançaram um bom conhecimento dos mistérios do evangelho. Na pregação da palavra, se os homens, por falta de capacidade de fazer o contrário, ou falta de sabedoria para saber quando deveriam fazer de outra forma, devem tratar constantemente com os primeiros princípios, ou coisas comuns e óbvias, não será apenas inútil para a sua edificação, mas também os cansa da própria ordenança. E não haverá um melhor efeito do outro lado, onde os ouvintes são principalmente fracos, e os mistérios mais avançados da verdade são insistidos, sem uma acomodação prudente de assuntos adequados à sua capacidade. É, portanto, o dever dos administradores na casa de Deus de dar a cada um na sua casa a sua porção adequada. Este é o conselho abençoado que nosso apóstolo dá a Timóteo, 2 Timóteo 2:15: Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. Isto é o que permite que um ministro se manifeste como um trabalhador que não precisa se envergonhar. Se, como, quando os animais oferecidos em sacrifício foram cortadas em pedaços, o sacerdote de acordo com a lei dispôs as suas partes, no altar, a si mesmo, e aos que os trouxeram, para que cada um na divisão tivesse a sua parte adequada e legal; então ele dá uma parte devida e adequada a seus ouvintes, ele é um trabalhador aprovado. Outros lançam tudo em confusão e desordem; que redundará em sua própria vergonha. Agora, enquanto que em todas as igrejas, audiências ou congregações, há uma grande variedade de ouvintes, com respeito às suas atuações, conhecimentos e capacidades atuais, de modo que é impossível que alguém supra, ou com muita frequência, possa acomodar seu assunto e instruções para todos; era muito desejável que houvesse, como havia na igreja primitiva, uma distribuição feita de ouvintes em várias ordens ou fileiras, conforme a idade ou os meios de conhecimento os ordenem, para que a edificação de todos possa ser claramente prevista. Assim seria, se fosse o trabalho de alguns separadamente instruir aqueles que ainda precisam ser ensinados nos primeiros princípios dos oráculos de Deus e dos outros a construir para a perfeição daqueles que já fizeram algum progresso no conhecimento do evangelho; ou o mesmo trabalho pode ser feito pelas mesmas pessoas em várias ocasiões. Nem qualquer coisa obstrui, senão que aqueles que são fortes podem ser ocasionalmente presentes às instruções dos fracos, e o último nos ensinamentos dos primeiros, tanto para sua grande vantagem. Mas, até que isso possa ser alcançado, é dever e sabedoria de um ministro aplicar-se, na doutrina que ele pregou e na maneira de sua entrega, ao estado mais geral de seus ouvintes, como por ele é apreendido ou conhecido. E como será um problema para aquele que considera seu dever seguir adiante na declaração dos mistérios do evangelho, temer que muitos permaneçam atrás, como incapazes de receber e digerir a comida que ele providenciou; por isso deve ser uma vergonha para aqueles que não podem fazer provisão, senão de coisas banais e comuns, quando muitos, talvez, entre seus ouvintes são capazes de se alimentar de uma provisão melhor ou mais sólida. Ainda, - 2. As circunstâncias do tempo presente devem ser devidamente consideradas por aqueles que pregariam uma doutrina que poderia ser sazonal para seus ouvintes; e que estes são muitos, não deve aqui ser particularmente insistido. Mas aqueles especialmente de tentações públicas conhecidas, de erros e heresias predominantes, de oposição especial e ódio a verdades importantes, devem sempre ser considerados; pois eu poderia facilmente manifestar que o apóstolo em suas epístolas tem continuamente um respeito especial a todos eles. Tampouco foi uma devida consideração mais necessária do que nos dias em que vivemos. E outras coisas podem ser adicionadas de natureza semelhante a este propósito.

    Observação II. Algumas doutrinas importantes da verdade podem, na pregação do evangelho, ser omitidas por uma temporada, mas nenhuma jamais deve ser esquecida ou negligenciada. Então, assim trata o apóstolo o assunto neste lugar. Nós dizemos, os princípios da doutrina de Cristo. Temo ser um pouco impróprio; porque os princípios da doutrina de Cristo indefinidamente devem incluir todos, pelo menos os mais principais. A palavra, isto é, a palavra pregada. Como usado em 1 Coríntios 1:18. E o nome Cristo não é tomado aqui pessoalmente, nem de forma eficiente, como se de Cristo fosse de que Cristo seja o autor, nem objetivamente em relação a Cristo; mas é tomado metonimicamente para a doutrina do evangelho e a profissão dessa religião que foi ensinada por ele. Para que a palavra de Cristo não seja mais senão a doutrina do evangelho como pregado e ensinado. O texto contém uma limitação desta doutrina com respeito a algumas partes dela; isto é, aquelas a que os homens geralmente e normalmente foram instruídos pela primeira vez, e que, por sua própria natureza, era necessário que fosse assim. Eles são aqui chamados de a palavra dos princípios de Cristo. E o que essas doutrinas são, o apóstolo declara particularmente no final deste versículo, e no próximo, onde devemos investigar. Eles são os mesmos com os primeiros princípios dos oráculos de Deus, dos quais foi feita menção antes. Tendo declarado o que para o presente omitiria e passaria, embora houvesse alguma aparência de uma necessidade em contrário, o apóstolo expressa o que era seu desígnio atual em geral, e qual era o fim que ele pretendia. Agora, isto não era, para ser retardado pela repetição ou reincorporação das coisas que ele omitiria, mas para que eles pudessem (ele ensinando, e eles aprendendo) ir para a perfeição. E duas coisas devem ser consideradas: - 1. O fim pretendido; 2. A maneira de pressionar para o fim. O fim é a perfeição, isto é, o conhecimento das doutrinas misteriosas e sublimes do evangelho como aqueles que foram completamente iniciados e minuciosamente instruídos eram participantes. Disso ele diz, em 1 Coríntios 2: 6; - Falamos sabedoria entre os perfeitos, ou declaramos os mistérios profundos do evangelho, a sabedoria de Deus em um mistério, para os que são capazes deles. É, então, uma perfeição que o apóstolo visa; mas, por exemplo, vem sob uma dupla limitação: - 1. Da natureza da própria coisa. É apenas uma perfeição intelectual, uma perfeição da mente no conhecimento, que se destina. E isso pode ser onde não há uma perfeição moral, graciosa e sem pecado. Sim, os homens podem ter uma grande luz em suas mentes, enquanto suas vontades e afeições são muito depravadas e suas vidas não reformadas. 2. É uma perfeição comparativa e não absoluta. Uma perfeição absoluta, na compreensão da perfeição total de Deus em Cristo, que não é por nós alcançável nesta vida. O apóstolo nega isso em relação a si mesmo, Filipenses 3:12. Mas tal grau e medida que Deus tem prazer em comunicar aos crentes no uso comum dos meios, é o que se destina. Veja Efésios 4: 12,13. Tome, portanto, a perfeição aqui orientada objetivamente, e são os mais sublimes mistérios do evangelho que ela expressa; tomá-lo subjetivamente, é uma percepção tão clara deles, especialmente daqueles que dizem respeito à pessoa e aos ofícios de Cristo, e particularmente ao seu sacerdócio, como os crentes crescidos geralmente alcançam. A maneira de chegar a este fim, ele expressa por ferwmeta (avancemos). E nesta palavra é mencionada a comunicação retórica. Pois ele atribui isso a si mesmo com os que só pertenciam a eles; ou aquilo que pertence a ele; ou o que lhes pertencia a ambos, mas de uma maneira diferente, isto é, a ele ensinando a eles aprendendo. Vamos continuar. A palavra é enfática, insinuando tal tipo de progresso como um navio faz quando está sendo impulsionado pelo vento em suas velas. Vamos continuar, isto é, com o máximo de nossas mentes e afeições, com os maiores esforços de toda a nossa alma. Nós dormimos o tempo suficiente no porto; deixe-nos agora içar nossas velas e lançar-nos para o mar alto. E, portanto, podemos aprender, isso,

    Observação III. É um dever necessário dos dispensadores do evangelho excitar seus ouvintes, por todas as considerações urgentes, para fazer um progresso no conhecimento da verdade. Assim, lidamos com o nosso apóstolo com estes hebreus. Ele não os manteria sempre na varanda, mas entraria no santuário, e contemplaria as glórias escondidas da casa de Deus. Em algum lugar ele se queixa daqueles que estão sempre aprendendo que estão, no caminho, sob os meios disso; mas, no entanto, por causa de sua negligência e descuido na aplicação de suas mentes a eles, nunca avançam, 2 Timóteo 3: 7, para um conhecimento claro da verdade. E no mesmo espírito queixou-se dos coríntios por sua falta de proficiência em coisas espirituais, de modo que ele foi forçado a lidar com eles demorando ainda nos rudimentos da religião, 1 Coríntios 3: 1,2. Em todas as suas epístolas, ele está continuamente, por assim dizer, pressionando isso nas igrejas, para que eles trabalhem para crescer em graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, e que eles poderiam fazê-lo, era a questão principal de suas orações por eles, Efésios 3: 14-19, 1: 1 5-19; Colossenses 2: 1,2. E são estranhos para seu espírito e exemplo, aqueles que são descuidados nessa questão, especialmente quanto a persuadir e até mesmo obrigar os outros a serem assim. Portanto, este dever é necessário para dispensadores do evangelho em contas diversas: 1. Porque seus ouvintes necessitavam grandemente do exercício disto. Eles são capazes de ser preguiçosos e cansados; muitos começam a correr bem, mas estão rapidamente prontos para desmaiar. Não há nenhuma estimativa das ocasiões, que são muitas e variadas. Concupiscência da carne; autoconfiança de ter alcançado o que é suficiente, talvez mais do que outros; curiosidade e comichão nos ouvidos, atendendo a novidades; não se agradando daquela santidade e fecundidade da vida que um aumento de conhecimento abertamente tende a; desperdício, por um lado, ou à avareza, por outro; qualquer corrupção predominante de mente ou afeições; a dificuldade de se chegar ao conhecimento da verdade de maneira devida, fazendo com que o preguiçoso clame: Há um leão nas ruas; com outras coisas inumeráveis, que estão prontas e capazes de retardar, impedir e desencorajar os homens em seu progresso. E se não há como excitar, avise e exorte-os; para descobrir a variedade dos pretextos pelos quais os homens nesta matéria se enganam; expondo as armadilhas e os perigos em que aqui se lançam; para lembrá-los da excelência das coisas do evangelho e do conhecimento delas, que são propostas diante deles; pode ser senão que, por esses meios, sua condição espiritual não será prejudicada, senão suas almas estão arruinadas. Sim, às vezes os homens são tão cativados sob o poder dessas tentações e seduções, e são fornecidos com tais súplicas na desvantagem de sua própria preguiça e negligência, pois devem ser tratados com sabedoria e delicadeza em admoestações a respeito deles, para que não sejam provocados ou desencorajados. Daí o nosso apóstolo tendo tratado eficazmente esses hebreus sobre essas coisas, encerra seu discurso com aquela expressão abençoada de amor e condescendência em relação a eles, Hebreus 13:22: Rogo-vos, porém, irmãos, que suporteis estas palavras de exortação, pois vos escrevi em poucas palavras. Então, assente com isso, como aquele que, no entanto, pode ser contrário às suas inclinações presentes, continua a ter um amor terno às suas almas e não tem outro fim senão sua vantagem espiritual. Nem isso deve diminuir aqui empreendimentos de ministros fiéis, mas apenas dar-lhes mais uma oportunidade de mover e exercer a sua prudência e diligência. 2. As vantagens que os professores têm por um progresso no conhecimento das coisas espirituais, tornam o dever necessário levá-las e encaminhá-las para aqueles, que são obrigados em todas as coisas a cuidar do bem de suas almas. E essas vantagens também se apresentam em tanta variedade, que não podem ser aqui relatadas. A menção pode ser feita de algumas poucas em uma forma de exemplo; como, (1.) Aqui, de uma maneira eficaz, depende a segurança dos homens da sedução em heresias, erros ruidosos e nocivos. De que tipo são aqueles que vemos seduzidos todos os dias? Não são pessoas que ignoram rudemente a própria natureza da religião cristã e os primeiros princípios disso, que nem sempre estabelecem um alicerce firme, ou realizam uma superação ordenada sobre isso em sabedoria e obediência, como o tipo de homens que enchem as assembleias dos Quakers? O fundamento de Deus está seguro em todo o tempo, - Deus conhece quem é dele; e ele irá preservar seus eleitos para tornar sua sedução totalmente impossível. Mas, de maneira comum, será muito difícil em tal momento, - quando os sedutores abundam, doutrinas falsas são divulgadas, em que há tantos lobos no exterior com roupas de ovelha, e uma oposição tão grande que é feita à verdade do evangelho, - para que qualquer pessoa se mantenha firme e inabalável até o fim, se as suas mentes não forem fortificados com um conhecimento sólido e fundamentado dos mistérios do evangelho. É o ensinamento do Espírito, a unção do Santo, pelo qual conhecemos todas as verdades necessárias, que devem nos preservar em tal época, 1 João 2:27. (2.) Proporcional ao nosso crescimento no conhecimento será o nosso aumento de santidade e obediência. Se isso, em algum momento, cair de outra forma, é dos pecados e da perversidade das pessoas em quem está; na natureza das próprias coisas, eles dependem um do outro. Veja Efésios 4: 21-24; Romanos 12: 2. Que a ignorância é a mãe da devoção, é uma máxima que veio do inferno para buscar as almas dos homens, e trouxe multidões com ela; onde seja respeitada. Agora, a razão pela qual o aprimoramento do conhecimento tende para a melhoria da santidade e da obediência, porque a fé atua em Cristo apenas nas coisas que conhecemos, pelo qual a força espiritual é derivada para nós, e nós somos habilitados para elas. (3.) A utilidade na igreja, para as nossas famílias, e entre todos os homens, depende disso. Isso não precisa de

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