78 Rotações
De Cema Mendes
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78 Rotações - Cema Mendes
Por um viaduto em uma quarta-feira
Remover sem alarde
O coração plastificado
Entre um dia e outro
Detendo a queda
Nos viadutos
Ensurdecidos e úmidos.
Traduzir sem medo
As batidas metálicas
Do compasso interior
Estrangular sem dor
O carrasco cotidiano
E engolir junto a espadas
O fogo-fátuo
Da realidade que corrói lenta
A vida no seu curso imutável.
Setembro
O mês se escoa
Bueiros e canos
Imperceptíveis.
Venta nos entremeios do dia
E procuro nas roupas azuis
A serenidade etérea desta hora.
Nesta hora,
Em que vejo o vazio
Das coisas
Se acentuando
Onde o frio das aparências se gasta.
Assombro
Se calam
As vozes,
É porque o silêncio
Faz parte de um
Acordo maior.
Aquele em que os ventos
Assombram e as palavras
Não dizem nada.
Inverno
Viver o incondicional
Cotidiano
Das dores
Já não refaz
A palidez
Dos meus ossos,
Neste inverno feroz
De noites escuras
E ventos tristes.
Secreto
Vertigens do dia
Esbarram em ilusões perdidas.
Profanos os sóis tonteiam as emoções
Que restam na memória.
No deserto das palavras secas
Multiplicamos as dores
Desfazemos os laços
E escurecemos o amor.
Sustentamos durezas
E amargos movimentos incertos.
Entre muros escuros
Fugimos ausentes e obstinados
Orgulhosos do orgulho
Irredutivelmente humanos.
Depois desse dia
Eu quero existir
Fiel ou não
Às dores de um inverno
Neutro
Sem frio na alma
Ou rascunhos no