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Meninos vikings
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E-book268 páginas3 horas

Meninos vikings

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Sobre este e-book

Sentado com a irmã em um rochedo baixo, os pés na água, Yaspard observava o movimento dos barcos entre as Ilhas de Shetland, refúgio dos vikings um século antes. Como devia ser cheia de aventura a vida de um viking! Yaspard decidiu chamar os amigos e fingir que estavam fazendo uma expedição pelas ilhas, afinal, ali o barco era a principal ferramenta de trabalho, mas também o brinquedo. Porém, ele não imaginava que a herança viking poderia ser aparte mais sinistra da brincadeira!
IdiomaPortuguês
EditoraPrincipis
Data de lançamento16 de fev. de 2022
ISBN9786555526639
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    Pré-visualização do livro

    Meninos vikings - Jessie Margaret Edmondston Saxby

    O chamado para a tarefa que ele tinha que cumprir.

    – Como eu queria ter vivido há centenas de anos, na época em que os vikings eram vivos… Deve ter sido incrível!

    Quem falava era um garoto das Ilhas de Shetland, de 15 anos, para sua irmã mais nova, de 11. Eles estavam sentados em um rochedo baixo na costa e balançavam os pés acima da água límpida e clara que fluía a uma pequena distância dos seus dedos. Olhavam para a ampla faixa de oceano à sua frente, salpicado por ilhas de formatos fantásticos transpassadas por várias embarcações. Era uma agradável tarde de verão e os barcos de pesca voltavam do longínquo pesqueiro haaf¹ carregados de espólios. Não era preciso muita imaginação para transformar aquela cena na dos tempos antigos, concretizando os pensamentos de Yaspard Adiesen, quando as ilhotas nativas eram frequentadas por vikings, cujas embarcações estavam sempre deslizando por aquelas águas transportando os espólios de muitas batalhas tempestuosas.

    – É… – o menino continuou. – Aqueles dias deviam ser muito divertidos, as lutas, as navegações e a descoberta de lugares novos, um monte de aventuras de todos os tipos. Ó, devia ser maravilhoso!

    – Acho que era mesmo – Signy respondeu. – Mas as pessoas desses velhos tempos não tinham nenhuma das coisas legais que temos agora, sabe, como os livros e… e todo o resto!

    Pfff! Eles tinham os escaldos para cantar as histórias deles, que são muito mais legais que os seus livros bolorentos.

    – É, pode ser! – a menina respondeu. Ela amava demais os livros, mas adorava o irmão e aceitava tudo o que ele dizia, concordando ou não.

    – Não tem pode ser sobre isso, Signy – ele retrucou com certa rispidez. – É um fato e ponto! Shetland deve ter sido muito mais divertida naquela época do que é agora. Tudo é tão monótono e trivial: a correspondência chega uma vez por semana, há sermão todos os domingos, os alfandegários circulando por aí, cartolas e bules de chá! Blé! – Para se acalmar, Yaspard pegou um seixo e o atirou na água fazendo-o quicar e foi reconfortado um pouco mais pelas próximas palavras de Signy.

    – As cartolas são muito feias mesmo, principalmente quando presas com cordões, como o tio Brüs usa, e os sermões de uma hora são cansativos, é verdade. E as pessoas da alfândega e a patrulha marinha são horríveis, embora os barcos a vela sejam muito bonitos e é legal ver os oficiais de uniforme. Mas receber cartas é muito bom, Yaspard, e tomar chá é gostoso. O que a Mama Kirsty e a tia Osla fariam sem o chá? – e Signy riu, erguendo os olhos para o rosto do irmão.

    Ele não era irracional e admitiu que uma xícara de chá e a bolsa semanal do correio de fato traziam algum conforto. Até concordou que a chalupa que cuidava dos assuntos da Vossa Majestade era uma ótima embarcaçãozinha e que a sé e o culto dominical eram importantes e vantajosos. Contudo, depois de admitir isso, ele disse:

    – Mas por que não podemos ter tudo isso e sermos vikings? Por que não vivemos como heróis? Por que não navegamos pelos mares, lutamos, descobrimos e trazemos coisas para casa, e não usamos adornos pitorescos, além de frequentar a igreja e tomar chá?

    – Oras, mas as pessoas fazem isso – Signy respondeu. – Tem gente saindo para explorar e se metendo nas mais terríveis enrascadas o tempo inteiro. E você não está sempre dizendo que os britânicos são os verdadeiros descendentes dos nórdicos, provando isso pelo fato de não pararem de mandar cada vez mais navios e trazendo para casa cada vez mais riquezas? Quanto às guerras… Ó, céus! A Batalha de Waterloo acabou não faz muito tempo, e os jornais vivem dizendo que precisaremos lutar contra os russos muito em breve, sabia? Sempre tem um monte de luta, se é que são elas que fazem os vikings.

    – Ó, que besteira! Meninas não entendem… – Yaspard resmungou. Ficaram bastante tempo em silêncio, que foi quebrado quando o rapaz bateu uma palma e gritou: – Já sei! Tive uma ideia! Uma ideia genial! É isso! – ele se ergueu de um pulo e jogou seus cabelos cacheados castanho-claros para trás, parecia um jovem Apolo resplandecendo vida e entusiasmo.

    – Você sempre fica tão bonito quando tem uma ideia, Yaspard! – falou a devota irmã mais nova olhando admirada para o belo rapaz, que era o herói de todos os seus sonhos.

    Ele riu. Estava acostumado com a reverência dela; para falar a verdade, achava que aquilo era um direito dele.

    – Deixe a minha beleza para lá por enquanto e venha comigo, pois já vou colocar minha ideia em prática. Não sei como nunca pensei nisso antes.

    – Ah, espere só mais um pouquinho, germano – a garota pediu. Quando o persuadia ou elogiava, ela sempre usava esse termo para se referir a ele, com quem tinha a relação que mais apreciava. Os dois eram órfãos, e o irmão era o amigo mais próximo e querido de Signy. Ele nunca resistia àquelas palavras e àquele tom de voz doce, e respondeu:

    – Por que você quer ficar aqui?

    – Estou vendo o Loki pescar, está muito divertido. Quero saber quando ele ficará satisfeito. Está fazendo isso há horas.

    Loki era o cormorão de estimação deles, e Yaspard o tinha ensinado a buscar comida sozinho no fiorde. O pássaro afetuoso, embora aceitasse tal licença, nunca deixava de retornar a Boden quando a fome era satisfeita, e sempre voltava sem pestanejar quando o mestre o chamava.

    Yaspard ficou olhando para a ave por um minuto enquanto ela mergulhava, dando uma volta repentina e saindo na dianteira em busca de algum escamudo distraído. Havia cardumes de pequenos badejos no fiorde, e Loki não tinha dificuldades para encher o papo volumoso. Seu método de pesca era realmente cômico, mas Yaspard não estava tão interessado no assunto quanto Signy, e seus olhos logo se desviaram de volta para as ilhas e os barcos.

    Circundando o promontório, um esquife veloz chamou a sua atenção, e a sagacidade com que se movia era tal que só podia estar sendo guiado por mãos habilidosas. Quando a embarcação se aproximou, solevantando de leve nas ondas, Yaspard disse:

    – É a Laulie. Esses rapazes de Lunda são marinheiros incríveis! Estão sempre por aí, divertindo-se nas águas. Agora eles estão indo para a Ilha de Havnholme, e acho que devem ficar a noite inteira por lá. Ai, essas brigas e rixas familiares chatas! Eu queria estar com eles.

    – Devem ser meninos bacanas – Signy concordou. – É mesmo muito triste você não poder fazer amizade com eles. Não entendo por que as querelas dos nossos avós e a rabugice do tio Brüs impedem que você faça amizade com os únicos rapazes da nossa laia em Boden.

    – É um inconveniente terrível. Mas deixa para lá! Vou usar as rixas da família a meu favor nos meus planos, pode ter certeza! Pronto, Signy. Olha lá o Loki indo embora com cinco dúzias de escamudos no papo. Agora podemos ir também.

    O cormorão estava satisfeito. Começou a bater as asas na superfície do mar até conseguir se estabilizar e levantar voo. Em seguida, flutuou acima de suas cabeças e seguiu em frente em direção à casa de Ha’, em Boden.

    Yaspard pegou Signy nos braços e foi para casa cantando:

    Como plana o feroz cormorão

    Asas grandes abertas, em vão,

    Atrás de uma rocha na solidão

    Com sua presa na mão;

    Vou a grande vela içar

    Seguir de volta, de volta pro mar

    O furacão eu vou superar

    Pra bela donzela levar!

    Ao terminar esses versos, ele colocou a irmã no chão.

    – Pronto! – exclamou. – Eis uma pequena pista sobre os meus planos.

    – Quais são seus planos, Yaspard?

    Mas Yaspard sorriu e balançou a cabeça.

    – Não posso contar ainda. Não terminei de bolar tudo, mas você ficará sabendo aos poucos e vai me ajudar também, Mootie². Só não esqueça que é um segredo. Você não pode contar para ninguém.

    – Eu nunca conto os seus segredos – Signy respondeu com um sutil tom de reprovação na voz. E o irmão respondeu prontamente:

    – É verdade, você nunca me dedura. Embora às vezes deixe escapar algumas coisas sem querer. Mas você continua sendo parceira, Signy; tão boa quanto um garoto. Às vezes eu queria que você fosse um garoto. Mas aí você iria me importunar. Os meninos caçulas sempre importunam os irmãos mais velhos, mas você não me importuna nunca!

    Ela apertou a mão dele com força, muito feliz enquanto caminhavam juntos, Yaspard assobiando a canção "The Hardy Norseman".

    Depois de executar alguns compassos, ele disse:

    – Vou para o outro lado do fiorde, e você não deve ficar chateada por não ir comigo. Quero ter uma longa conversa com os meninos Harrison. Mas, se você estiver no noost³ quando eu voltar, eu a levo para velejar um pouco.

    – Estarei lá, germano – Signy respondeu. Ela sempre estava quando Yaspard pedia ou solicitava.

    Andaram ao longo da costa até chegarem a um cais bastante modesto no qual um pequeno barco estava pronto para ser utilizado. A casa deles não ficava a muitas jardas da praia, situada em uma área verde alta e inclinada praticamente cercada pelas águas do fiorde de Boden.

    Yaspard pulou para dentro do barco, içou a vela, deu um empurrão e logo se afastou rapidamente na água, no ponto mais amplo daquele fiorde sinuoso e pitoresco.

    Signy observou-o por um instante. Ela queria ter ficado lá por mais tempo, mas um cachorro grande e agitado latia do lado de fora da casa, nitidamente excitado por causa de alguma coisa.

    – O que foi, Pirata? O que aconteceu? – a garota perguntou quando o cão correu até ela. Como resposta, Pirata abocanhou sua saia com delicadeza e mostrou que queria que ela fosse para dentro, de forma tão clara como se tivesse se expressado num refinado inglês.

    Então Signy entrou, pois não lhe restava mais nada a fazer.


    ¹ Modalidade de pesca realizada em alto-mar. (N.A.)

    ² Pequenina. (N.A.)

    ³ Abrigo para embarcações. (N.A.)

    Ah, tantas memórias de como você me tratava.

    Ao chegar à outra costa, Yaspard encontrou-se com dois meninos, um da sua idade e outro de uns 13 anos. Eram Laurence e Gilbert Harrison, filhos do factótum do Sr. Adiesen, normalmente chamados de Lowrie e Gibbie.

    Boden era uma pequena ilha com apenas três casas, a saber Ha’, a casa do caseiro, e Trullyabister, uma residência bastante antiga quase em ruínas. Todas as casas de Shetland tinham nome, assim como todas as colinas e todos os fiordes, rochedos e ilhas, portanto, Ha’ era chamada de Moolapund, e a casa dos Harrison era Noostigard. Para ir à igreja, os habitantes eram obrigados a atravessar em direção à ilha vizinha, e a maioria fazia isso com bastante regularidade. Os suprimentos eram trazidos duas vezes por ano da cidade de Lerwick e raramente se esgotavam, uma vez que a senhorita Adiesen era uma dona de casa perspicaz, e James Harrison, um administrador notável; ademais, o Laird⁴ era um pouco excêntrico e bastante avesso às pessoas de fora de Boden e, portanto, não gostava que o esgotamento das provisões se tornasse uma desculpa para expedições frequentes às ilhas maiores.

    A vida isolada de Boden tinha certo charme para um cientista como o Sr. Adiesen e para uma criatura calada e doméstica como sua irmã, cuja felicidade fora arrancada já nos seus primeiros anos de vida e que não desejava nada além de se esconder em Moolapund e dedicar a vida aos cuidados dos filhos do seu falecido irmão gêmeo.

    Boden era uma morada agradável para os Harrison, uma grande família de fazendeiros simples que se satisfaziam com a companhia uns dos outros e não cultivavam ambições terrenas. Para Gaun Neeven, que vivia sozinho com um criado estúpido na velha casa Trullyabister, era um esconderijo satisfatório do mundo. Era um paraíso para a pequena Signy, cuja natureza imaginativa e romântica encontrava deleite infinito nas belezas da ilha, nas miríades de aves marinhas e no enorme oceano circundante, na liberdade e na poesia da vida em tal ambiente. Contudo, para um rapaz forte como Yaspard, cheio de vitalidade e ansioso por aventuras e pela companhia de amigos, aquele lugar não poderia ser menos empolgante, o que incitava o anseio por travessuras que domina qualquer menino enérgico com bastante tempo livre e que não foi abençoado por guardiães sábios.

    – Entrem no barco, rapazes – Yaspard disse conforme aproximava seu esquife do noost. Os irmãos embarcaram sem pestanejar.

    – Vim até aqui contar para vocês sobre o plano magnífico que tenho na cabeça – nosso herói começou a falar, indo direto ao assunto. – Eu serei um viking!

    Se ele tivesse anunciado que pretendia se tornar czar dos russos, aqueles meninos considerariam a afirmação bastante óbvia. Eles só arregalaram os olhos e perguntaram:

    – E…?

    Yaspard esperava alguma surpresa e ficou um pouco desconcertado pela forma como seus planos alarmantes foram recebidos.

    – Já contei um monte de coisa sobre os vikings para vocês – ele disse. – Vocês sabem o que estou querendo dizer, não é?

    – Eles não eram piratas? – Gibbie perguntou.

    – Não. Quero dizer, são chamados assim agora, mas era diferente quando estavam vivos. Não havia outra forma de descobrir novas terras e conseguir uma porção de riquezas, de se tornar um grande homem e fazer todo o tipo de coisas grandiosas, a menos que se tornassem vikings. Era o único jeito.

    – Mas eles matavam pessoas, e roubavam, e escravizavam gente. Todo o mundo ficava com medo quando um navio viking aparecia – falou Lowrie, que era um pouco reflexivo para sua idade e sua classe.

    – Eles fizeram isso, mas não podiam evitar. Além do mais, todo mundo tentava fazer a mesma coisa. Para falar a verdade, as pessoas não continuam iguais? Não continuam brigando, e de um jeito ainda pior? Porque os vikings só lutavam homem a homem, mas, agora, a nação que inventar a máquina de tiros mais mortífera consegue dizimar exércitos de homens a milhas de distância. Quanto aos roubos, metade dos negócios do mundo não passa de uma espécie de furto civilizado do bolso de alguém, um feito de algum homem. E sobre a escravidão… Bá! Há uma quantidade suficiente de estados na Grã-Bretanha e a patrulha de recrutamento é capaz de matar o homem que quiser. Mas o que isso importa? Não serei um viking malvado, vocês não precisam ficar com medo. Será só pelas aventuras, pela glória, pela ousadia e pela diversão, podem acreditar.

    – Está bem. Pode contar conosco para o que precisar – os Harrison responderam.

    Depois disso, Yaspard contou alguns detalhes do seu plano e explicou algumas partes especiais para as quais contava com a cooperação deles. Logo os dois estavam tão enamorados pelo projeto quanto ele, ansiosos para iniciar aquela carreira que prometia tantas oportunidades de ousadas aventuras. O tempo passou enquanto confabulavam, e o crepúsculo da noite de verão em Shetland (aquele poético lusco-fusco) recaiu sobre Boden antes de os rapazes se separarem.

    – Amanhã cedo passo aqui de novo – Yaspard informou conforme se afastava da costa. – Deixem algumas armaduras prontas para quando eu chegar.

    A brisa leve que o empurrara até Noostigard tinha cessado, então não adiantava mais usar a vela; contudo, um par de remos e suas mãos musculosas foram capazes de deslocar a pequena embarcação Osprey para o cais, onde Signy estava esperando.

    – Demorei mais do que eu esperava, Mootie – ele gritou. – Acho que agora já é muito tarde para sair com você.

    – Não faz mal – ela respondeu. – Eu não queria mesmo ir. Teve um alvoroço tão grande lá em casa, uma chateação horrorosa. Eu já ri e já chorei, nem sei mais o que fazer sobre isso agora.

    – Uma chateação? – Yaspard exclamou. – Dai-nos forças, como Mama Kirsty diz. Que bom que a monotonia deu um tempo. Qual foi o motivo disso tudo, Signy?

    – Uma carta.

    – Uma carta? Só isso?

    – Só? – a garota exclamou. – Você não diria que a carta foi um pequeno quando descobrir o que ela causou. A bolsa do correio chegou esta tarde quando estávamos sentados na ponta da rocha à beira-mar sem pensar em nada. O tio recebeu uma carta do jovem Laird de Lunda que o deixou furioso. Você sabe o que acontece quando tio Brüs fica bravo.

    – Eu sei. Que bom que não acontece com frequência, pobre homem! E aí? O que mais?

    – Ele teve um surto de fúria e fez tia Osla chorar. Depois começou uns experimentos com aquela nova máquina química e quase explodiu a casa. As janelas da Toca dele se espatifaram, você não tem ideia da bagunça que ficou lá dentro: é vidro quebrado, livros, álcool desnaturado, amostras, tudo.

    – Viva! – Yaspard gritou, interrompendo a breve narração de Signy. – Não me conte mais nada. Vamos lá ver.

    Ele amarrou o barco, pegou a mão da irmã e correu colina acima em direção à casa.

    Era, de fato, um cenário de devastação no laboratório de estudo do cientista. Parecia que um vulcão tinha entrado em erupção ali: estantes de livros viradas, mesas e cadeiras de

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