Beijoquin
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Beijoquin - Maria Ledir Dall Asta
2020
PORTO ALEGRE
LA%c3%87ADOR.jpg75806.png© by Maria Ledir Dall Asta
Direitos autorais reservados
Editoração eletrônica e Capa: Willian Castro (a partir de imagens free disponíveis na internet)
Revisão: João Vitor Berg
Arquivo digitado e corrigido pela autora, com revisão final da mesma,
autorizando a impressão da obra
Editor: Rossyr Berny
Contato com a autora: ledadallas@hotmail.com
Para conhecer mais autores da Alcance acesse:
www.editoraalcance.com.br
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
75843.pngD144b Dall Asta, Maria Ledir.
Beijoquin / Maria Ledir Dall Asta. – Porto Alegre:
Alcance, 2020.
1. Literatura Infantil. I. Título.
CDD 028.5
75845.pngBibliotecária responsável: Daniela S. Christ CRB 10/2362
75847.pngAgradecimentos
Visto que a união sempre será fundamental para a superação dos obstáculos que dificultam a realização de qualquer que seja a meta proposta, e que a execução deste meu projeto Beijoquin não fugiu à regra, reconheço que foram grandes e valiosas as ajudas que recebi durante o processo de elaboração, vindas mormente de Deus, que além de me capacitar, despertou o gosto pela escrita e deu-me a inspiração desta linda história de gratidão; e vindas também através do maravilhoso apoio recebido de tantos queridos familiares e amigos.
Assim sendo, com o coração cheio de gratidão e esperando que a lição de amor de Beijoquin toque todos os corações, dedico este livro a Deus, e à minha família e amigos que, com múltiplas energias positivas, cada um a seu modo, contribuíram para a produção desta obra literária.
CAPÍTULO I
1.jpgEm um reino muito próspero que havia numa região hoje desconhecida do Velho Mundo, era início de verão, e havia um clima agradável tomando conta da bela propriedade que, pela proximidade com a mata fechada, nunca chegava a sofrer com o calor escaldante, próprio da estação, que já estava começando a se fazer sentir por todo aquele vasto território tropical. Apesar daquela tarde ser do tipo super ensolarada, era uma das mais perfeitas, uma delícia, pois havia uma leve e refrescante brisa soprando da mata por sobre as copas das árvores do pomar, que, de tão suave, as flores do jardim, ali ao lado, sequer chegavam a se despentear com ela.
Porém, alheio à maravilhosa brisa que a tudo envolvia, um jovem casal de passarinhos não conseguia curtir aquela calmaria, pois os dois estavam muito atarefados cuidando da sua primeira e ruidosa ninhada. Não tinham tempo para nada, pois o momento era complicado mesmo: no alto de um velho abacateiro, dentro de um reforçado ninho, dois filhotinhos famintos e barulhentos gritavam continuamente, chamando por eles, que, embora muito esforçados, não venciam trazer comidinha para aqueles dois gulosos e impacientes. E esta função de revezamento durou o dia todo, do clarear ao anoitecer, quando a dupla de esfomeadinhos finalmente se aquietou e dormiu. Mas o pior é que esta maratona era diária, pois estavam nesta luta desde que os ovinhos descascaram, há alguns dias. Por isso, assim que os filhotinhos sossegavam no anoitecer, o papai e a mamãe, de tão exaustos, também caíam logo no sono, muito cansados de tanto bater suas asas durante o dia, descendo e subindo até o ninho, para darem conta da sua tarefa de alimentar bem seus dois pequerruchos.
Todavia, naquela noite, mesmo depois que os filhotinhos se aquietaram, a mamãe não conseguia acalmar-se, pois estava muito intrigada com o barulho do que parecia ser um vento mais forte do que o normal. Aí, como ela estava agitando-se muito, o papai acabou acordando e, ao perceber o motivo de sua aflição, também ficou preocupado, embora para acalmá-la ficasse dizendo que não precisava ter medo, que era um vento à toa, que não ia ser tão forte e que logo tudo ia passar. Mas a situação continuou piorando. O céu foi ficando carrancudo e sem nenhuma estrela, roncando ao longe, e a ventania aumentou demais em poucos minutos. Então, a mamãe, muito aflita, abriu bem as suas asas e aconchegou-se aos seus filhotinhos, abraçando os pequeninos para protegê-los com o seu corpo, enquanto o papai, também com as suas asas bem abertas, que iam de um lado ao outro do ninho, pressionava as paredes para fora, numa tentativa de manter sua frágil casinha no lugar. Contudo, apesar do enorme esforço que os dois estivessem fazendo, não demorou muito, e o pior aconteceu: uma rajada de vento mais forte quebrou o galho onde o ninho deles estava apoiado, jogando-o longe, na direção do jardim ao lado. Tudo foi muito rápido. O papai e a mamãe passarinho não tiveram como evitar a tragédia, pois sequer viram em que direção o vento lançou o seu precioso ninho. Isto porque, no primeiro impacto, os dois se desequilibraram e caíram fora da casinha, que, assim como o galho quebrado, saíra rodopiando no ar, sendo arremessada para longe, levando junto os dois filhotinhos. Num instante, a súbita ventania mudou para sempre a vida daquela família de passarinhos – vítimas indefesas da força implacável da natureza. A violência do vento foi mesmo assustadora, pois passou como um tufão pelo pomar, deixando um rastro de destruição, embora nem