Às Índias!
()
Sobre este e-book
Em respeito ao menor hábito de leitura resultante da televisão, da internet e das variadas opções de lazer dos dias atuais, em vez dos 8.816 versos nas 1.102 estrofes de Os Lusíadas, Às Índias! tem apenas 552 versos em 69 estrofes. Isso significa que, no curto tempo de uma leitura rítmica, o leitor terá um leve panorama do que era a globalização dos séculos XV e XVI.
Relacionado a Às Índias!
Ebooks relacionados
Vasco da Gama Livro de Leitura para familias e escolas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCoração Orange Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNoites de insomnia, offerecidas a quem não póde dormir. Nº2 (de 12) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Capitão Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDuat: Terra dos Mortos 2 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs aventuras de Hans Staden Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Fortaleza de Gallucio Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Ponte dos Gigantes: Miniconto Nota: 0 de 5 estrelas0 notasFranceses no Brasil: Cartas e relatos, 1817-1828. Jacques Arago, Jean-Baptiste Douville e Victor Jacquemont Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDiário De Marinhagem Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCulatra, uma ilha com gente dentro Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Casa De Constantino Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDescobrimento das Filippinas pelo navegador portuguez Fernão de Magalhães Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNaufragados Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Navio Branco Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs mil mortes de césar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Barulho Das Coisas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA ilha maldita Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDe Pedro A Pedro Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO coração das trevas Nota: 4 de 5 estrelas4/5As Aventuras De Alberto E Lincon No Sertão Nordestino Ii Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEfabulações De Aprendiz Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs Lusíadas de Luís Vaz de Camões Contados às Crianças e Lembrados ao Povo Nota: 4 de 5 estrelas4/5Léguas da descoberta Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs trabalhadores do mar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMeninos de Netuno Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMatias Sandorf Nota: 0 de 5 estrelas0 notasViagens na Minha Terra Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs Sete Amuletos: Os Crizurs Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRegente Fiúza Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Poesia para você
Pra Você Que Sente Demais Nota: 4 de 5 estrelas4/5Eu tenho sérios poemas mentais Nota: 5 de 5 estrelas5/5Tudo que já nadei: Ressaca, quebra-mar e marolinhas Nota: 5 de 5 estrelas5/5Se você me entende, por favor me explica Nota: 5 de 5 estrelas5/5Alguma poesia Nota: 4 de 5 estrelas4/5o que o sol faz com as flores Nota: 4 de 5 estrelas4/5meu corpo minha casa Nota: 5 de 5 estrelas5/5Tudo Nela Brilha E Queima Nota: 4 de 5 estrelas4/5Todas as flores que não te enviei Nota: 5 de 5 estrelas5/5Sonetos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSede de me beber inteira: Poemas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Poesias para me sentir viva Nota: 4 de 5 estrelas4/5O Profeta Nota: 5 de 5 estrelas5/5Desculpe o exagero, mas não sei sentir pouco Nota: 5 de 5 estrelas5/5Marília De Dirceu Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs palavras voam Nota: 5 de 5 estrelas5/5Reunião de poesia: 150 poemas selecionados Nota: 4 de 5 estrelas4/5Para não desistir do amor Nota: 5 de 5 estrelas5/5Antologia Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5Jamais peço desculpas por me derramar Nota: 4 de 5 estrelas4/5Bukowski essencial: poesia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Melhores Poemas Cecília Meireles (Pocket) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasWALT WHITMAN - Poemas Escolhidos Nota: 3 de 5 estrelas3/5Coisas que guardei pra mim Nota: 4 de 5 estrelas4/5Laços Nota: 5 de 5 estrelas5/5Os Lusíadas (Anotado): Edição Especial de 450 Anos de Publicação Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAristóteles: Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Odisseia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTodas as dores de que me libertei. E sobrevivi. Nota: 4 de 5 estrelas4/5
Categorias relacionadas
Avaliações de Às Índias!
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Às Índias! - Bruno Abramo de Ramos
Às Índias!
I
O éolo não soprou, diz o relato,
naquele oito de março de mil e quinhentos.
Cabral, então, clamou, com fino tato:
Daqui partimos só com muitos ventos!
E o Velho do Restelo, calejado,
na rocha de onde via o movimento,
ao neto disse: "Ai desta cidade,
que a vida arrisca em busca de vaidade!"
II
E o neto: "Os iludidos embarcados
nem são os que desfrutarão das benesses
dos mares ora dantes navegados,
no fim ficarão longe dos prazeres
com os quais, mesmo assim, sonham, coitados,
pois são só os que cuidam dos afazeres."
E o idoso: Tanto sabes desse engodo!
És tu quem dizes isso o tempo todo!
III
E abraça o neto o avô, remoendo
a alternativa outra que restava
a Portugal, a qual nada mais sendo:
só continuar a vida que levava.
Mas, venturoso, o rei, Manuel, correndo,
pelos de sangue indômito falava;
os nobres convenceu da grande empresa,
e ao povo deu o pão-circo ânsia acesa.
IV
Sim, porque marujo da armada
já é da redondeza conhecido,
o tio, o primo, o irmão da namorada,