Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Lazarones
Lazarones
Lazarones
E-book90 páginas36 minutos

Lazarones

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Pequenas crônicas poéticas (na falta de termo melhor) escritas por Lino Porto ao longo de sua vida e compiladas no ano de 2022, retratam seu convívio com mendigos e pedintes da vizinhança, comparando-os a pobres poetas: uns são andarilhos reais, de carne e osso, enquanto outros são lazarones de alma, a mendigar em busca de um lugar ao sol poético, contentando-se em sobreviver de migalhas, literárias ou literais. Em comum entre eles, a Liberdade: liberdade de ir e vir, liberdade de registrar em versos o que lhes der na telha. Ou, ao menos, a liberdade de viverem à margem de um Estado cada vez mais opressor. Até quando durará esse único requinte que lhes resta?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento7 de jan. de 2024
Lazarones

Leia mais títulos de Lino Porto

Autores relacionados

Relacionado a Lazarones

Ebooks relacionados

Pobreza e Pessoas em Situação de Rua para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Avaliações de Lazarones

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Lazarones - Lino Porto

    LAZARONES

    – crônicas poéticas, ou nem isso –

    Lino Porto,

    Curitiba, 2022.

    Copyright © 2024 by Lino Porto

    Todos os direitos reservados.

    Proibida toda e qualquer forma de reprodução sem a permissão expressa do autor.

    Apoio: Clube de Autores

    (Clubedeautores.com.br)

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Índices para catálogo sistemático:

    1. Literatura brasileira  B869

    Aline Graziele Benitez - Bibliotecária - CRB-1/3129

    Só os mendigos conseguem contar a sua riqueza.

    (William Shakespeare)

    "A caridade só faz bem a quem a pratica,

    E não a quem a recebe".

    (Oscar Wilde)

    SUMÁRIO

    ESQUECIMENTO ETERNO

    OPULENTA INUTILIDADE

    O PIANISTA FRACASSADO

    A ÚNICA LIBERDADE QUE IMPORTA

    BENDITO

    PELA PRIVATIZAÇÃO DA CARIDADE

    PREDADOR, PILOTO e MÉDICO

    O IGNORANTE CURIOSO

    O ANTE-RACISMO

    O SÁBIO

    AINDA UM PEDINTE

    A BORBOLETA DEFERENTE

    A MAGNA INDIFERENÇA CURITIBANA

    LACONISMO FDP

    POESIA, NÃO ANATOMIA

    ESPLENDIDA INUTILIDADE

    ALIENADOS ALIENANTES

    TRISTEZA PURÍSSIMA

    ROLETA VICIADA

    BIBLIOTECA INÓCUA, MAS NÃO INÍQUA

    ELIXIR DO EXISTIR

    LIBERDADE E AR

    AR E LIBERDADE

    A PATÉTICA

    RICA ESPECIARIA

    ATEÍSMO CONFESSO

    PLETORA?

    CAMUFLAGENS DA ALMA

    UM CURTO BILHETE BASTARIA

    A MEDIOCRIDADE SUBLIME

    SAARA CÓSMICO

    A INDIFERENÇA REAL

    RITMO ASSÍNCRONO

    A SIMPATIA VAZIA E VADIA

    RETRATOS

    O RETRATO

    INFERNOS

    ÓDIOS OPOSTOS, MAS JUSTAPOSTOS

    DIFERENÇA DEFINITIVA

    APROVADOS

    ÉPICOS NATIMORTOS

    CAQUINHOS

    O REI BOBO E SEU BOBO

    SIMBOLISMO TARDIO EM UM PASSADO IDO

    FOMES

    A EXPERIÊNCIA TRAIDORA

    GOUMERTIZAÇÃO FASTIDIOSA

    PARADEIRO

    A CIDADE VIRTUAL E SUA ÚNICA RUA

    FLORISTA IGNORANTE

    DIE DICHTUNG UND DER DICHTER

    A FÉ NO POETA

    QUANDO AINDA HAVIA RUAS CENTRAIS

    HERÓIS SEM POETAS PARA CANTÁ-LOS

    PAIXÃO PELO QUE NÃO SOU

    O OVO NOVO

    REFLEXÕES FLEXÍVEIS

    ANTOLOGIA MNEMÔNICA

    A INDIFERENÇA CRIATIVA

    A ESBÓRNIA DAS REDES SOCIAIS

    O TRABALHO EMPUTECE O HOMEM

    HERANÇA EM TEMPOS SOMBRIOS

    SEMEADURA VÃ

    AQUÉM DO BEM E DO MAL

    COMO DENTRO DE UM FILME

    A VELHA ALBION QUE SE FORA

    PRESENTE DE TROIANO

    APERTEM OS CINTOS...

    REI SEM COROA

    POEMA ESMOLER

    FAMOSO QUEM?

    FAZER O BEM SEM OLHAR A QUEM

    A MALDITA VIDA REAL

    O BARATO SAI CARO

    AQUILO TUDO QUE NÃO FUI

    ARCADAS ATENUANTES

    MENDICÂNCIA VS MENDICIDADE

    ESQUECIMENTO ETERNO

    Todas essas tranqueiras incipientes estavam deitadas em papéis diversos, escritas de qualquer jeito, como vômitos sem critérios, alguns mantidos por anos a fio (até mesmo décadas de sono em gavetas!). Passei para cá e joguei fora aquelas resmas de papel. Agora tenho lixo eletrônico, em vez de físico. Mais fácil de se achar e de organizar. Só que agora é só o corpo (e corpo putrefato, ainda que digital) que restou. A alma estava naqueles papéis puídos pelo tempo. Que Deus os tenha!

    OPULENTA INUTILIDADE

    Percebo agora (2022) quanto tempo de minha vida perdi com trabalho inútil em empresas diversas. Nada daquilo se aproveitou. Talvez até tudo fosse melhor se jamais tivesse sido feito

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1