Batalha Naval De Tsushima, 1905
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Batalha Naval De Tsushima, 1905 - André Geraque Kiffer
ANDRÉ GERAQUE KIFFER
Batalha naval de Tsushima,
1905.
Uma Simulação Histórica
Russa.
Edição do Autor Rio de Janeiro
2011
--- Kiffer, André Geraque.
Batalha naval de Tsushima, 1905. Uma Simulação Histórica Russa. André Geraque Kiffer.
Edição do Autor, Rio de Janeiro, 2011. Bibliografia: 350 f. 33 il. 21 cm..
1. História Militar. 2. Arte da Guerra. 3. Ciência da Guerra. 4. Jogos de Guerra. I. Autor. II. Título.
ISBN 978-85-9136-879-2
2
3 AGRADECIMENTOS
À Deus pela saúde.
A minha querida esposa Leila, pelo apoio e
compreensão.
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O homem superior age antes de falar e depois fala de acordo com suas ações.
(Confúcio)
5 RESUMO
Iniciei a construção desta obra no ano de 1995, quando inspirado pela leitura da obra-prima de Arnold Toynbee, Um Estudo da História
, e pelo livro " Future Wars" , de Trevor N. Dupuy, desenvolvi a monografia Uma Visão Prospectiva para o início do século XXI, baseada na História Militar do período 1939-1991, da evolução da arte da guerra no emprego de blindados
, que apresentada em 1999 encontra-se arquivada na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Na seqüência desenvolvi o trabalho profissional Um Estudo da História Militar da Guerra da Coréia
, aprovado e arquivado no Estado-Maior do Exército em 2004, na qual iniciei a esquematização do estudo da história militar apoiado pela ferramenta
jogo de guerra. Em 2005, com a leitura do livro " Wargame Design" editado pela Strategy & Tactics Magazine , consolidei uma Matriz para Um Estudo da História Militar
e iniciei a análise das guerras,
campanhas e batalhas de uma determinada época
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e/ou de uma civilização descritas no Atlas of Military History
, edição 2006, do Instituto Smithsoniano. Em cada livro uma guerra, campanha ou batalha selecionada é estudada, em algum (ns) dos níveis de decisão aplicáveis, ou seja, o Político, o Estratégico, o Estratégico Operacional, o Tático e o Técnico. Com base em um resumo do fato histórico procura-se destacar o (s) fato (s) decisivo (s) causador (es) do resultado negativo antes de jogar a simulação, por meio de um " wargame . Quando o autor entender necessário ao entendimento da simulação, serão feitas referências às regras e ferramentas do jogo de guerra. Como o autor estará jogando e simulando pelos dois lados, para aumentar a credibilidade científica da simulação,
o outro lado da colina" terá suas ações criadas em um jogo de guerra eletrônico, editado de foma semelhante ao cenário do tabuleiro, permitindo, por meio dessa inteligência artificial, aplicar-se a vontade independente do inimigo. Na simulação se
completam todas as possibilidades do propósito do
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estudo, quando o passado da história é analisado com base na teoria do presente e projetado no futuro ou revivido como caso esquemático do e se…
, permitindo extrair conclusões e princípios aplicáveis a outras situações no tempo e no espaço, sem a ilusão de esgotar todas as variantes imagináveis, ou seja, um jogo sem fim, idealizando sempre que quando jogarmos
o lado que historicamente perdeu seguiremos a máxima ANTES A VITÓRIA QUE A DERROTA
e quando jogarmos
o lado do vencedor histórico, A VITÓRIA SEMPRE, MAS COM O MENOR CUSTO POSSÍVEL
. Palavras chave: História Militar. Arte da Guerra.
Ciência da Guerra. Jogos de Guerra.
8 SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 – BATALHA NAVAL DE
TSUSHIMA,1905.....................................................9 CAPÍTULO 2 – ANÁLISE TÁTICA E TÉCNICA RUSSA..................................................................95 CAPÍTULO 3 – SIMULAÇÃO TÁTICA E TÉCNICA.............................................................114
REFERÊNCIAS...................................................346
9 CAPÍTULO 1
BATALHA NAVAL DE TSUSHIMA, 1905
Uma incursão de torpedeiras japoneses contra encouraçados russos em Porto Arthur, a 8 de fevereiro de 1904, marcou a abertura das hostilidades entre a Rússia e o Japão. Assim, a guerra teve início sem prévia notificação diplomática. Quando a notícia da agressão chegou à Europa, havia na realidade mais de quatro meses que o Alto Comando japonês considerava a guerra inevitável.
Tóquio era mantida a par, diariamente, do estado e dos movimentos da Marinha russa, dividida em três esquadras respectivamente, no mar Báltico, no mar Negro e no oceano Pacífico.
Pela primeira vez em sua história o Japão vai
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medir-se com uma potência ocidental. Embora em desvantagem pela incúria política superior, pela mediocridade geral do Alto Comando, pelas ocultas sabotagens revolucionárias, a Marinha russa, cuja história data de Pedro, o Grande, é contudo, pelo menos em tonelagem, a terceira do mundo – depois da inglesa e da francesa.
Primeiramente, é indispensável que a frota japonesa asseste na frota russa, antes da sua concentração, um golpe tal que o transporte do Exército japonês para o continente não venha a ser impedido. Caso contrário, não há vitória possível. Em segundo lugar, essa vantagem deve ser conseguida com um mínimo de perdas. Com efeito, a esquadra russa do Pacífico pode ser apoiada, reforçada ou substituída por navios mandados da Europa. Que adiantará ao Japão ter destruído essa frota, se a sua própria for seriamente enfraquecida, tornada incapaz de sustentar outros combates ?
O transporte do Exército japonês foi realizado sem interferência da Marinha russa, que
permaneceu em Porto Arthur sob a proteção das
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fortificações costeiras. Apenas em Chemulpo, na Coréia, a Esquadra japonesa conseguiu obter um resultado mais definitivo, afundando os dois navios russos aí baseados. Mas as avarias sofridas pelos navios russos baseados em Porto Arthur causaram um domínio marítimo temporário dos japoneses sobre o mar Amarelo.
Para ser definitivo, nessa época, antes da aviação naval, antes da intervenção no xadrez naval dos submarinos de grande raio de ação, existia uma forma superior da vitória naval que era destruir o inimigo num choque decisivo das forças opostas. Certo número – não muito elevado – de batalhas navais clássicas, representam historicamente essa forma simples e perfeita de ação no mar, mediante a qual tudo fica resolvido em poucas horas. É o sonho dos estrategistas.
Os serviços de informações japoneses continuavam a mandar seus relatórios. O ataque da frota a Porto Arthur causara, do lado russo, uma espécie de choque nervoso. A população indígena
abandonava a costa, oficiais e funcionários
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enviavam suas famílias para a Rússia européia. A destruição do cabo telegráfico que ligava Porto Arthur a Tchi-Fu (em frente na costa chinesa), privando a praça de informações gerais sobre a situação no Extremo-Oriente, produzira um efeito moral quase idêntico ao do bombardeio.
A informação mais interessante e a menos agradável provinha de São Petersburgo, segundo a qual firmava-se a certeza de que uma força naval importante seria constituída na Rússia européia e enviada como reforço à Esquadra russa de Porto Arthur. A 30 de abril de 1904 chegou uma notícia que era de se esperar: a frota russa do Báltico acabava de ser oficialmente nomeada Segundo Esquadrão do Pacífico.
Em 10 de agosto de 1904, o Primeiro Esquadrão do Pacífico, sob comando do Almirante Vitheft, recebera ordem de abrir uma passagem para Vladivostok, se possível evitando o combate. Se Vitheft escapasse e se refugiasse em Vladivostok representaria um novo cerco a
empreender, longe das bases japonesas, longe dos
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exércitos já desembarcados. Seria a possibilidade de junção entre os dois esquadrões da Esquadra do Pacífico e muito possivelmente a derrota japonesa na guerra.
A Esquadra japonesa se concentra e tenta bloquear o movimento russo. Depois de uma fase de perseguição, dois obuses bem colocados bastaram para mudar o curso da Batalha do mar Amarelo, talvez a mais determinante, senão a mais decisiva da Guerra Russo-Japonesa.
Golpe de sorte fez com que o primeiro obus atingisse em cheio a ponte de comando da capitânea Cesarevitch, matando o almirante Vitheft e ferindo a maioria dos oficiais do estado-maior. O segundo obus explodiu na cabine de navegação, todos os que aí se encontravam morreram, ficaram feridos ou asfixiados pelos gases. Os aparelhos de navegação e de direção de tiro ficaram inutilizados. Com o Cesarevitch girando desgovernado, a esquadra russa ficou durante um bom momento sem comando. Com a assunção do contra-
almirante Ukhtomsky, este não vê alternativa senão
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retornar à Porto Arthur, uma vez que a esquadra japonesa já iniciava a cercar a russa.
O almirante Kamimura com sua esquadra, após quatro meses de operações contra os cruzadores russos de Vladivostok, acabou logrando uma decisão a 14 de agosto na Batalha do cabo Urussan, ficando livre para as operações de Porto Arthur. Este porto acabou sendo conquistado a partir de terra e as baterias de artilharia do Exército foi que completaram a destruição dos navios russos entre 27 de novembro e 9 de dezembro de 1904.
Fig 1: A viagem.
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Em outubro de 1904 , a Esquadra russa do Báltico, agora renomeada Segundo Esquadrão do Pacífico, estava se preparando para uma longa e difícil viagem para juntar-se ao Primeiro Esquadrão do Pacífico, em Porto Arthur .
As dificuldades a serem enfrentadas pelo contra-almirante Zinovi Petrovitch Rozhdestvenski eram sem precedentes. Navios que utilizavam o carvão como combustível não haviam sido desenhados para percorrerem 18.000 milhas sem o concurso de uma rede de facilidades portuárias ao longo do trajeto. Seus motores, quando forçados a altas velocidades de cruzeiro tendiam a sofrer muitas panes. Suas câmaras de vapor necessitavam limpezas freqüentes, que associadas ao calor dos trópicos tornavam a rotina diária um inferno para os tripulantes russos . Tripulações essas, com pouca experiência, muitas das quais nunca haviam navegado em alto-mar e mais, sentiam que a guerra estava perdida.
Como vimos, quantidade suficiente de carvão
para a longa viagem seria um problema. O carvão
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havia sido declarado contrabando, algo que o governo japonês havia previsto e em conseqüência se preparado antes da guerra. Durante anos compraram e estocaram grandes quantidades do carvão Cardiff , de queima praticamente sem fumaça. Os russos não tiveram a mesma previdência .
A Grã-Bretanha, aliada do Japão, não venderia carvão aos russos. Por outro lado, o Kaiser Guilherme II, ansioso por manter a Rússia em guerra pelo maior prazo possível, concordou em apoiar por meio de uma frota de carvoeiros da Linha Hamburg-Amerika .
Fig 2: Localização geral do estreito de
Tsushima.
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No dia 15 de outubro de 1904, o Segundo Esquadrão do Pacífico iniciou seu percurso desde o mar Báltico até Porto Arthur . Fig 3: O comandante da Esquadra do Pacífico,
almirante Rozhdestvenski.
O estudo será iniciado pela caracterização dos principais aspectos da área de operações envolvida na batalha.
Após um esforço super-humano e uma inédita viagem de 18.000 milhas em volta do mundo desde o Báltico, o agora vice-almirante Rozhdestvenski, em maio de 1905, estava navegando através do mar do sul da China. O Terceiro Esquadrão do
Pacífico, sob o comando do contra-almirante Nikolai
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Nebogatov, havia se reunido ao Segundo Esquadrão (Esquadra do Báltico) neste mês.
Esse reforço enviado por São Petersburgo na verdade era mais um óbice do que um apoio, pois seus navios eram antigos, construídos nos anos 1880, e apenas um deles podia ser classificado como encouraçado. Os demais eram navios para defesa costeira que retardariam a progressão da esquadra .
Com Porto Arthur em mãos japonesas o único porto russo na região era Vladivostok, havendo três rotas possíveis para a esquadra russa seguir, todas através de relativamente apertados estreitos. Os dois primeiros, La Perouse e Tsugaru, estavam localizados no limite norte das ilhas japonesas, significando uma rota ao longo da costa leste do Japão e que iria requerer novo suprimento de carvão no oceano. A terceira alternativa era o estreito de Tsushima, que levaria a esquadra para o centro de gravidade dos mares sob controle da marinha japonesa. Considerando as condições da
sua esquadra após a longa viagem e a necessidade
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de reabastecer de carvão, o quanto antes, Rozhdestvenski fez a única escolha possível, rumando direto por Tsushima para Vladivostok.
Fig 4: O estreito de Tsushima.
Durante a noite de 26 para 27 de maio, a esquadra russa, navegando a 9 nós, finalmente começou a penetrar os estreitos de Tsushima. Com disciplina de luzes, o grosso dos navios passou pela linha de patrulha externa japonesa. Mas infelizmente o navio hospital Orel, várias milhas à retaguarda, estava todo iluminado, segundo as leis marítimas internacionais, e o cruzador auxiliar japonês Shinano Maru , que retornava de seu roteiro
de patrulha, avistou-o, identificou-o e após
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comunicar Fumaça inimiga à vista
, às 0445 horas, rumou às pressas para o norte, perseguindo o grosso da esquadra russa, agora visível .
Abordando, agora, as principais características das nossas forças na batalha.
Fig 5: Arcos de tiro dos sistemas de armas.
Abreviaturas na figura 5: Port Quarter (PQ) – Bombordo À Ré Setor de 90º; Starboard Quarter (SQ) – Estibordo À Ré Setor de 90º; Port Bow (PB) – Bombordo Avante Setor de 90º; Starboard Bow (SB) – Estibordo Avante Setor de 90º; Port (P)
Bombordo Setor de 90º; Starboard (S) – Estibordo
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Setor de 90º; Port Side (PS) – Bombordo; Starboard Side (SS) – Estibordo; Port Wing (PW) – Bombordo Avante Setor de 135º; Starboard Wing (SW) – Estibordo Avante Setor de 135º; Port Aft (PA) – Bombordo À Ré Setor de 135º; Starboard Aft (SA) – Estibordo À Ré Setor de 135º; Forward (F) – Proa Setor de 270º; Aft (A) – Popa Setor de 270º.
Esquadra Russa do Pacífico Primeira Divisão:
Knyaz Suvorov, capitânea do vice-almirante Rozhdestvenski - encouraçado pré-Dreadnought da classe Borodino; entrada em serviço no ano de 1904; tripulação de 858 homens; deslocamento de 13.516 toneladas (ton); propulsão a carvão; velocidade de 18 nós; blindagem do casco 150 mm
e do tombadilho 50 mm; armado com 2 torres ( F/A )
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duplas de canhões 305 mm/40 M1892, 6 torres ( PW/SW/P/S/PA/SA ) duplas de canhões 152 mm/45 Canet M1891, 2 torpedos (proa e popa) 38 cm modelo (linha d’água) w/2 M1898, 2 torpedos (bombordo e estibordo) 38 cm modelo (submerso) w/6 M1898, 20 canhões (em casamatas) 75 mm/50 Canet M1891, 20 canhões 47 mm/44 M1888 e 2 canhões 37 mm/23 M1884.
Fig 6: Encouraçado Knyaz Suvorov.
Imperador Alexandr III, Borodino e Orel - encouraçados pré-Dreadnought da classe Borodino.
Segunda Divisão:
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Oslyabya, capitânea do contra-almirante Felkerzam - encouraçado pré-Dreadnought da classe Peresvyet; entrada em serviço no ano de 1901; tripulação de 771 homens; deslocamento de 12.674 ton; propulsão a carvão; velocidade de 18 nós; blindagem do casco 160 mm e do tombadilho 50 mm; armado com 2 torres ( F/A ) duplas de canhões 254 mm/45 Canet M1892, 1 canhão (proa) 152 mm/45 Canet M1891, 10 canhões (em casamatas) 152 mm/45 Canet M1891, 2 torpedos (bombordo e estibordo) 38 cm modelo (linha d’água) w/4 M1898, 2 torpedos (bombordo e estibordo) 38 cm modelo (submerso) w/6 M1898 e 1 torpedo (proa) 38 cm modelo (linha d’água) w/2 M1898.
Sisoi Veliki - encouraçado pré-Dreadnought da classe Sisoi Veliki; entrada em serviço no ano de 1896; tripulação de 686 homens; deslocamento de 10.400 ton; propulsão a carvão; velocidade de 15 nós; blindagem do casco 180 mm e do tombadilho 50 mm; armado com 2 torres (F/A) duplas de
canhões 305 mm/40 M1892, 6 canhões (em
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casamatas) 152 mm/45 Canet M1891, 4 torpedos (bombordo e estibordo) 38 cm modelo (linha d’água) w/4 M1898, 2 torpedos (proa e popa) 38 cm modelo (linha d’água) w/2 M1898, 12 canhões 47 mm/44 M1888 e 14 canhões 37 mm/23 M1884.
Fig 7: Encouraçados classe Borodino.
Navarin - encouraçado pré-Dreadnought da classe Navarin; entrada em serviço no ano de 1896; tripulação de 622 homens; deslocamento de 10.206 ton; propulsão a carvão; velocidade de 15 nós; blindagem do casco 180 mm e do tombadilho 50 mm; armado com 2 torres ( F/A ) duplas de canhões 305 mm/35 M1885, 8 canhões (em casamatas) 6 polegadas/35 M1877, 4 torpedos (bombordo e
estibordo) 38 cm modelo (linha d’água) w/4 M1898,
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2 torpedos (proa e popa) 38 cm modelo (linha d’água) w/2 M1898, 14 canhões 47 mm/44 M1888 e 12 canhões 37 mm/23 M1884.
Almirante Nakhimov - encouraçado pré- Dreadnought da classe Almirante Nakhimov; entrada em serviço no ano de 1887; tripulação de 570 homens; deslocamento de 8.524 ton; propulsão a carvão; velocidade de 17 nós; blindagem do casco 130 mm e do tombadilho 40 mm; armado com 4 torres ( F/P/S/A ) duplas de canhões 203 mm/35 M1884, 10 canhões (em casamatas) 152 mm/35 M1884, 2 torpedos (bombordo